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As diverticulopatias são doenças que vão acometer o cólon, dentro desse grupo estão a diverticulose, e a diverticulite (consequência da diverticulose) e ainda existe o CA de cólon, que existe uma grande associação dessas doenças com o CA. Os divertículos são bolsas que vão estar presente de dentro para fora do cólon, são considerados os divertículos. Pode acometer qualquer região do cólon, mas acomete mais no sigmoide, no final do cólon, por ser uma região que vai se estreitando. O grupo de maior risco são os idosos, pois além do estilo de vida, aspectos fisiológicos do envelhecimento contribuem para esse quadro. Maior risco em idosos com mais de 80 anos. É uma doença cuja a causa principal será o padrão alimentar, quem segue as dietas ocidentais, dieta rica em gorduras, e baixa em fibras, tem o fator de risco para o desenvolvimento dessas doenças. Mas existe outras causas, por exemplo a constipação crônica, decorrente da dieta ou não, pois nem toda constipação decorre da falta de fibra, decorre também da falta de atividade física e até mesmo de alguma doença que o indivíduo tenha. O uso habitual de laxante também é fator de risco, o baixo consumo de líquido, a determinação genética, a inatividade física, algumas pessoas que apresentam a estrutura anatômica do cólon defeituosa, que não permite que o trânsito das fezes seja tranquilo e também uma baixa inervação excitatória do cólon. Essas causas vão ter em comum o fato do indivíduo ter fezes acumulada no intestino grosso, esse exerço de fezes aumenta a pressão dentro do cólon e nos pontos em que a pressão é maior, acontece a formação das bolsas. Vão também ter em comum, uma insuficiência do tônus muscular. EXISTE DOIS TIPOS DE DIVERTICULOSE: ➢ DIVERTICULOSE HIPERTÔNICA E A HIPOTÔNICA: ▪ Diverticulose hipertônica: Vai acometer geralmente indivíduos que tenham em torno de 50 anos, e que são constipados refratário (já fizeram terapias para tratar, no entanto não obtiveram resultado). Vai ter como local desses divertículos o cólon sigmoide. Resumido: ocorre, pois, esse indivíduo em geral vai ter um bolo fecal rígido, esse bolo fecal rígido ele aumenta a pressão dentro do cólon, o cólon vai precisar de uma força CUIDADO NUTRICIONAL NA DIVERTICULOSE NO IDOSO de contração maior para conseguir expelir esse bolo fecal, e então os pontos onde essa pressão é maior vão se transformar em bolsas ou herniações. A causa é a insuficiência em formar o bolo fecal em tamanho e maciez adequada. ▪ Diverticulose hipotônica: Ela pode acontecer em qualquer lugar do intestino grosso, e ela vai acometer prioritariamente os idosos, pois a causa é a hipotônica, ou seja, a baixa tonicidade, a baixa força de contração da musculatura do intestino grosso, diferente da hipertônica onde não existe esse problema, o problema é o indivíduo não consumir fibras em quantidade adequada ou água que dê para formar o bolo fecal com um volume grande e macio. Já nesse caso, na hipotônica, o indivíduo pode até ter uma dieta rica em fibra e em água, entretanto ele acumula fatores que fazem com que o tônus muscular do intestino grosso seja restrito. Por exemplo o envelhecimento das células do SN, o fato desse idoso ser muito inativo, ser um idoso acamado... RESUMINDO.... A causa da hipertônica é a dificuldade em formar um bolo fecal em volume e maciez adequada, em decorrência do baixo consumo de fibras ou de água; A causa da hipotônica é, como ele é hipotônica a causa é: o baixo tônus muscular, a baixa contração da musculatura do intestino grosso. Apresentam em comum os dois tipos na maioria das vezes são assintomáticos, e quando esses sintomas existem, e em 15 a 20% dos casos se manifestam como cólicas abdominais, e de 5 a 25% o indivíduo apresenta a diverticulite, que vai acontecer por conta da contaminação bacteriana nas cavidades, cada buraco terá fezes acumulada, que podem gerar dirveticulite ser houver infecção bacteriana. A diverticulite pode ser complicada e não complicada. A diverticulite não complicada é aquela que evoluí somente com a inflamação e os sintomas que são associados a inflamação como a febre baixa, os leucócitos aumentados, e nada mais do que isso. Já a diverticulite complicada é aquele que o individuou evoluí com hemorragia, com perfuração da parede do cólon, que vai gerar extravasamento do conteúdo do cólon para fora do intestino gerando a inflamação mais grave, que é a inflamação do peritônio, que muito comumente evoluí para uma sepse. Outra característica da diverticulite complica é a obstrução intestinal, dependendo do tamanho que o divertículo inflamado ganhou. Então quando se chega a essa complicação o tratamento não é só medicamentoso, passa a ser cirúrgico que seria a retirada dos divertículos e a retirada do sigmoide todo ou em parte dele. Na diverticulite sem complicação o tratamento se dá pelo uso de antibióticos para tratar ou prevenir infecções, o uso de anti-inflamatórios, analgésico para tratar a dor, e se utiliza também não só por via dietética o uso de pró-biótico e pré-biótico por via medicamentosa, as cápsulas. O tratamento dietético vai variar se o indivíduo apresenta só diverticulose e se apresenta só diverticulite, qual o grau de inflamação desse divertículo e que complicações ele apresenta. ▪ NO INDIVÍDUO QUE APRESENTA DIVERTICULOSE OBJETIVOS DO TRATAMENTO Aumentar o calibre e volume das fezes; Reduzir a pressão dentro do cólon e reduzir as contrações colônicas (que são as causas das dores); Evitar a evolução para uma diverticulite. ▪ OBJETIVO DO TRATAMENTO DO INDIVÍDUO COM DIVERTICULITE Até iniciar o tratamento medicamentoso repouso intestinal completo, pois o excesso de uso desse cólon que está com inflamação aguda pode causar perfuração do cólon; Evitar por um certo tempo partículas de alimentos, para evitar contaminação desses divertículos ou a contaminação; Prevenir para que não acontece abcessos (pus) para não ocorrer a peritonite, entre outras complicações. ▪ CONDUTA NUTRICIONAL Na diverticulose, se não houve evolução para diverticulite o tratamento é uma dieta rica em fibra, associado ao consumo de água. Porém como uma dieta rica em fibras tem seus efeitos adversos, o aumento da quantidade de fibra deve ser gradual para se consiga atingir uma quantidade diária de pelo menos 25- 35g/dia ou leva-se em consideração outras recomendações de dieta rica em fibra. Mas o foco é aumentar gradualmente até que se atinja uma dieta rica em fibras. O objetivo das fibras é: aumentar o volume e a maciez das fezes, diminuir o esforço para eliminar as fezes, diminuir a pressão dentro do cólon para evitar a formação de novos divertículos ou perfuração dos divertículos que já existem. Deve-se ficar atento, pois já que o indivíduo terá que fazer o uso dessa dieta rica em fibras a vida toda, a dieta deve está toda adequada em relação a oferta de microsnutrientes, pois a ingestão de fibras vai diminuir a absorção de vários minerais. A dieta vai ter cereais integrais, e na porção deve ter pelo menos 5g de fibra para ser considerado rico em fibra. Deve ter frutas cozidas ou secas e os vegetais de forma geral consumidos de preferência com casca e os que podem ser consumidos crus, consumir cru. Geralmente orienta-se evitar o uso de pipocas, nozes (por conta dos riscos de perfuração dos divertículos), aumentar o consumo de líquidos, outra orientação importante para quem tem diverticulose e tem muita cólica é uma dieta hipo lipídica, pois costuma diminuir a dor, a dieta baixa em gordura não é uma regra, mas para quem apresenta cólicas, pode ajudar a reduzir esses sintomas adversos. Outra conduta é a pratica de atividade física. No caso da diverticulite quando o paciente chega no hospital com os sintomas, não fara dieta nenhuma, dieta zero. A dieta só terá início quando o tratamento médico começar, e essa primeiradieta seria a liquida restrita, e dentro de umas 8h tenta-se a possibilidade de evolução para uma líquida completa ou deixa-se para o segundo dia. A primeira liquida completa deve ser sem resíduo (sacarose, cafeína, fibras) essa dieta deve isenta de sacarose ou ter uma baixa quantidade de outros adoçantes que sejam derivados da frutose. Para quem tem diverticulite a dieta branda é a meta, ela se inicia quando houver sinais de que a dor está sessando e a inflamação regredindo. De início pobre em fibras (por conta dos efeitos adversos que podem gerar distensão e dor). Dieta pobre em gordura. Pode ser que nem a liquida restrita ele aguente, então ele deverá alimentar-se via nutrição enteral elementar, onde o indivíduo não faz esforço nenhum. E em casos bem mais graves pode ser que nem a dieta enteral o paciente tolere, então ele vai para a parenteral. Outras condutas importantes... A mastigação, orienta-lo a mastigar o máximo que ele puder; Evitar alimentos gases formadores; Evitar alimentos ricos em açúcares; Orientar o uso de prebióticos; Evitar o uso de laxantes.
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