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Seção 6 
SUA PETIÇÃO 
DIREITO DO 
TRABALHO 
 
 2 
 
 
 
 
 
 
Bem-vindo à Seção 6! Na seção anterior, houve a desconsideração da personalidade jurídica da 
Construtora Viver Bem Ltda. e, consequentemente, a formalização da penhora sobre imóvel 
localizado na Rua Capote Valente, nº 20, apartamento 101, bairro Pinheiros, São Paulo/SP, de 
propriedade do sócio Célio Ribas. 
A penhora motivou a interposição de Embargos à Execução pelo referido sócio, sob fundamento de 
que se tratava de seu único bem, isto é, de família, razão pela qual não poderia ser objeto de penhora, 
nos termos dos arts. 1º e 5º, da Lei nº 8.009/90 e do art. 6º da CRFB/88. 
A 100ª Vara do Trabalho de São Paulo/SP deu vista dos Embargos à Execução para as demais 
partes do processo, ou seja, para a Construtora Viver Bem Ltda. e para o reclamante Pedro Castilho, 
consagrando o contraditório e a ampla defesa (inciso LV do art. 5º da CRFB/88). 
Posteriormente, em 21 de setembro de 2020, o juízo proferiu a seguinte sentença: 
PODER JUDICIÁRIO 
JUSTIÇA DO TRABALHO 
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO 
100ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO/SP 
RITO ORDINÁRIO 
PROCESSO N. 
EMBARGANTE: CÉLIO RIBAS 
EMBARGADOS: PEDRO CASTILHO e CONSTRUTORA VIVER BEM LTDA. 
 
 
SENTENÇA 
1- RELATÓRIO 
 
O Embargante aduz que houve a desconsideração de personalidade jurídica da empresa Construtora 
Viver Bem Ltda. e, consequentemente, a penhora de imóvel que é utilizado para fins de sua moradia 
e de sua família. 
 
 
Seção 6 
DIREITO DO TRABALHO 
Sua causa! 
 
 3 
Além disso, afirma que é o único de sua propriedade. Para comprovar este fato, junta aos autos 
certidões de todos os cartórios de imóveis da cidade de São Paulo e suas declarações de Imposto 
de Renda. 
 
Foram apresentadas contraminutas aos Embargos à Execução. 
 
Este é o relatório. 
 
 
2- FUNDAMENTAÇÃO 
 
2.1- IMPENHORABILIDADADE 
 
Conforme descrito no relatório, o Embargante juntou aos autos certidões de todos os cartórios de 
imóveis da cidade de São Paulo, que comprovam que o apartamento localizado na Rua Capote 
Valente, nº 20, apartamento 101, bairro Pinheiros, São Paulo/SP, é o único de sua propriedade. 
Provou também este fato por meio da juntada de suas declarações de Imposto de Renda. 
 
Outro requisito acerca da impenhorabilidade do bem em questão também foi cumprido, isto é, o 
Embargante provou que reside no imóvel, o que foi feito pela juntada das contas de energia, 
condomínio, telefonia e cartão de crédito. 
 
A Lei nº 8.009/90 dispõe sobre a impenhorabilidade do bem de família. Invoca-se o disposto nos arts. 
1º e 5º do referido diploma legal, que consagram a impenhorabilidade de imóvel de propriedade do 
devedor em que nele resida. 
 
A alegação do Executado Pedro Castilho, no sentido de que o bem em questão não pode ser tido 
como impenhorável por ausência de registro neste sentido no cartório imobiliário, não prospera. 
 
O intuito do art. 6º da CRFB/88 e da Lei nº 8.009/90 é a garantia da dignidade do devedor, ou seja, 
se provar que é o imóvel em que reside, ele pode ser tido como bem de família, não passível de 
penhora. 
 
Neste sentido, é pacífica a jurisprudência do Colendo TST: 
 
I - RECURSO ORDINÁRIO. AÇÃO RESCISÓRIA. PENHORA SOBRE IMÓVEL. BEM 
DE FAMÍLIA. LEI Nº 8.009/1990. VIOLAÇÃO LITERAL DE LEI. CONFIGURAÇÃO. A 
 
 4 
proteção da Lei nº 8.009/1990 decorre do direito social à moradia, previsto no artigo 
6º da Constituição Federal, sendo oponível em qualquer fase do processo de 
execução. Na decisão rescindenda, o Juízo da Vara do Trabalho manteve a penhora 
sobre bem imóvel, ao fundamento de que o proprietário não demonstrou que o bem 
constrito era o único de sua propriedade, ressaltando, ainda, que não restaram 
observados os requisitos do artigo 1.711 do Código Civil. Todavia, é inequívoca a 
distinção do bem de família decorrente de previsão na Lei nº 8.009/1990, 
independente de estipulação pelo proprietário e respectivo registro no Cartório 
Imobiliário, do bem de família voluntário, previsto no Código Civil, em que a 
entidade familiar destina parte do seu patrimônio para tal fim. Por sua vez, a 
referida Lei nº 8.009/1990 só condiciona a proteção legal ao fato de o imóvel ser 
usado como moradia permanente da entidade familiar, sendo contra legen a 
exigência de prova sobre a inexistência de outros bens imóveis de propriedade do 
devedor. Precedentes da Subseção. Recurso ordinário conhecido e provido (TST-
RO-1113000-33.2010.5.02.0000, SDI-II, Relator Ministro Emmanoel Pereira, DEJT 
24.10.2014). (grifo nosso) 
 
Diante do exposto, dou provimento aos Embargos à Execução, declarando a desconstituição da 
penhora incidente sobre o apartamento localizado na Rua Capote Valente, nº 20, apartamento 101, 
bairro Pinheiros, São Paulo/SP, devendo a secretaria do juízo expedir ofício para o cartório respectivo 
para que cancele qualquer averbação relativa à penhora anteriormente formalizada nestes autos. 
 
 
3 - DISPOSITIVO 
 
Pelo exposto, dou provimento aos Embargos à Execução, nos termos da fundamentação supra. 
 
Custas pelos Embargados nos termos da lei. 
 
 
São Paulo, 21 de setembro de 2020. 
 
Juiz do Trabalho 
 
Agora é com você! 
Pedro Castilho não quer apresentar Agravo de Petição desta decisão, haja vista que entende que 
suas chances de reversão do julgado são ínfimas. 
Houve, então, o pedido de penhora dos bens do outro sócio, Sr. Josué Fagundes. Desta feita, ela 
recaiu sobre um galpão localizado no município de Bragança Paulista/SP, mais precisamente na Av. 
das Américas, nº 5.000. Tendo em vista que o bem se encontra sob a jurisdição de outra Vara do 
 
 5 
Trabalho, o denominado juízo deprecado (1ª Vara do Trabalho de Bragança Paulista/SP) foi quem 
cumpriu a carta precatória expedida pela 100ª Vara do Trabalho de São Paulo. 
 
Destaca-se que o bem em questão foi descoberto por Pedro Castilho, tendo ele requerido a sua 
penhora nos autos da Execução em curso perante a 100ª Vara do Trabalho de São Paulo. 
 
Ocorre que você não foi procurado por Josué Fagundes, mas pelo amigo do sócio da Construtora 
Viver Bem Ltda., Sr. Leonel Bandeira. Isto porque ele adquiriu o imóvel em questão no dia 15 de 
janeiro de 2018, como comprova a escritura de compra e venda que ele lhe entrega. Ele lhe explica 
que a escritura não foi levada a registro no cartório imobiliário, haja vista que estava sem condições 
financeiras de pagar os tributos e demais custos para a devida transferência do bem para o seu 
nome. Informa também que o galpão está em sua posse e que nele está instalada, desde a aquisição 
do imóvel, a sua fábrica de tecelagem. 
 
Como prova de que a fábrica se encontra em funcionamento no local, ele lhe entrega comprovantes 
de pagamento de energia e água, além do contrato social da empresa. Por fim, apresenta os registros 
de empregados da fábrica, cujas contratações se deram em fevereiro de 2018 e ainda perduram. 
Ele está desesperado e lhe pede que se esforce para encontrar um caminho jurídico sólido. 
 
Analise a situação proposta e elabore a peça processual adequada para a defesa dos interesses do 
Sr. Leonel Bandeira. 
 
 
 
Para a correta elaboração da peça processual, é fundamental se inteirar dos principais temas de 
Direito Processual do Trabalho e de Direito Material do Trabalho relativos ao caso apresentado. 
 
1) PEÇA PROCESSUAL 
 
Como narrado anteriormente, houve a penhora de galpão do Sr. Leonel Bandeira, que não faz parte 
da relação processual, sendo, portanto, caracterizado como terceiro, estranho à lide. 
 
Neste contexto, deve-se esclarecer que o remédio legal à peça processual a ser elaborada não está 
previsto na CLT. Por isso, leia o Código de Processo Civil, mais precisamente seus arts. 674 até 681. 
 
Fundamentando! 
 
 6 
O art. 674 do CPC descreve quem é legitimado ativo para propor esta ação judicial. Veja seu caput: 
 
Art. 674. Quem, não sendo parte noprocesso, sofrer constrição ou ameaça de 
constrição sobre bens que possua ou sobre os quais tenha direito incompatível com 
o ato constritivo, poderá requerer seu desfazimento ou sua inibição por meio de 
embargos de terceiro. (BRASIL, 2015, [s.p.]) 
 
Eles podem ser ajuizados a qualquer tempo na fase de conhecimento, enquanto não se operar o 
trânsito em julgado. Já na fase de execução, conforme o art. 675 do CPC, o prazo é de até 5 (cinco) 
dias “depois da adjudicação, da alienação por iniciativa particular ou da arrematação, mas sempre 
antes da assinatura da respectiva carta” (BRASIL, 2015, [s.p.]). 
 
O galpão em questão não foi alienado em virtude da reclamação trabalhista movida por Pedro 
Castilho, tendo sido somente objeto de penhora, concretizada pela 1ª Vara do Trabalho de Bragança 
Paulista/SP. 
 
A peça a ser elaborada deve observar o disposto no art. 840 da CLT, assim como no art. 677 do CPC. 
 
 
2) JUÍZO COMPETENTE 
 
Uma grande dúvida que pode ser estabelecida diz respeito ao juízo que é competente para processar 
e julgar a peça que será elaborada por você. 
 
Como se sabe, a Execução tramita na 100ª Vara do Trabalho de São Paulo/SP, juízo este que expediu 
carta precatória para fins de penhora e avaliação do galpão localizado na cidade de Bragança 
Paulista/SP. 
 
Dessa forma, a peça processual que será elaborada por você será apresentada perante a 100ª Vara 
do Trabalho de São Paulo/SP (juízo deprecante) ou 1ª Vara do Trabalho de Bragança Paulista/SP 
(juízo deprecado). 
 
 
 
 
 
 
 
O juízo deprecante é aquele em que tramita o processo e expede a carta 
precatória para a prática de ato processual em local que não possui 
jurisdição. 
O juízo deprecado é justamente o que recebe a carta precatória e pratica o 
ato processual. 
PONTO DE ATENÇÃO 
 
 7 
Para elucidar a questão, leia a Súmula nº 419, do TST, cuja redação é a seguinte: 
 
COMPETÊNCIA. EMBARGOS DE TERCEIRO. EXECUÇÃO POR CARTA 
PRECATÓRIA. JUÍZO DEPRECADO. (alterada em decorrência do CPC de 2015) - 
Res. 212/2016, DEJT divulgado em 20, 21 e 22.09.2016 
Na execução por carta precatória, os embargos de terceiro serão oferecidos no juízo 
deprecado, salvo se indicado pelo juízo deprecante o bem constrito ou se já devolvida 
a carta (art. 676, parágrafo único, do CPC de 2015). (BRASIL, 2016, [s.p.]) 
 
 
3) LITISCONSÓRCIO PASSIVO 
 
O Sr. Leonel Bandeira, sem sombra de dúvidas, estará presente no polo ativo da peça processual a 
ser elaborada. Entretanto, quem figurará no polo passivo? 
 
O Sr. Pedro Castilho tem sua esfera de interesses atingida pelo desfecho do julgamento da referida 
peça processual, na medida em que o ato a ser praticado objetiva desconstituir a penhora que incide 
sobre bem que é suficiente para saldar seu crédito. 
 
A dúvida, portanto, reside na necessidade de a Construtora Viver Bem Ltda. fazer parte ou não do 
polo passivo. Conforme entendimento do TST, seu ingresso somente é obrigatório na hipótese de o 
bem penhorado ter sido por ela indicado. A leitura da ementa do acórdão publicado pelo Tribunal 
Superior do Trabalho, nos autos nº 1586-98.2012.5.02.0025, ilustra exatamente o exposto: 
 
(...) EMBARGOS DE TERCEIRO. ALEGAÇÃO DE QUE SE TRATA DE 
LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO. FALTA DE CITAÇÃO DO 
EXECUTADO. Nos embargos de terceiro, o exequente sempre deverá figurar no 
polo passivo, pois os atos de constrição se fazem em seu interesse. O 
executado estará necessariamente no polo passivo de embargos de terceiro 
apenas quando ele próprio indicar o bem à penhora, o que não é o caso dos 
autos, em que o bem foi indicado à penhora pelo exequente. Há possibilidade 
de o executado interessado ingressar na lide como assistente, se assim 
postulado nos termos da lei processual. Doutrina e jurisprudência que 
corroboram tal entendimento. (...) (AIRR-1586-98.2012.5.02.0025, 6ª Turma, 
Relatora Ministra Kátia Magalhães Arruda, DEJT 02/03/2018). (grifo nosso)1 
 
Consulte também o art. 114 do CPC. 
 
De posse de tais informações, analise se a Construtora Viver Bem Ltda. deve ou não estar presente 
no polo passivo da peça processual que será por você elaborada. 
 
 
1 O acesso à íntegra do julgado pode ser feito no seguinte endereço eletrônico: https://jurisprudencia-
backend.tst.jus.br/rest/documentos/2370dbd3e30d25e6f9ae02d7781c07a1. Acesso em: 6 jan. 2021. 
 
https://jurisprudencia-backend.tst.jus.br/rest/documentos/2370dbd3e30d25e6f9ae02d7781c07a1
https://jurisprudencia-backend.tst.jus.br/rest/documentos/2370dbd3e30d25e6f9ae02d7781c07a1
 
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4) PENHORA 
 
No caso sob exame, a penhora recaiu sobre o galpão, cujo registro no cartório imobiliário demonstra 
que o proprietário é o Sr. Josué Fagundes, sócio da Construtora Viver Bem Ltda. 
 
Todavia, seu cliente no momento, Sr. Leonel Bandeira, apresentou-lhe a escritura de compra e venda, 
a qual comprova que o galpão foi por ele adquirido em 15 de janeiro de 2018. 
 
A aquisição anterior à propositura da reclamação trabalhista é suficiente para que o adquirente seja 
considerado como de boa-fé, para não caracterizar fraude? 
 
A ausência de registro da escritura no cartório imobiliário faz com que o Sr. Josué Fagundes não 
tenha meios de comprovar que é o proprietário legítimo do galpão? 
 
O art. 1.245 do Código Civil dispõe que a propriedade somente é transferida “mediante o registro do 
título translativo no Registro de Imóveis” (BRASIL, 2002, [s.p.]). Por outro lado, não se pode perder 
de vista que o mesmo Código Civil consagra a boa-fé. 
 
Além disso, nos termos do § 1º do art. 674 do CPC, os Embargos de Terceiro podem ser 
apresentados pelo possuidor. 
 
Sobre o tema, é fundamental a leitura do acórdão publicado em 26 de abril de 2019 pela Subseção 
II Especializada em Dissídios Individuais do TST, nos autos nº 542-78.2017.5.08.00002. 
 
Por fim, não se esqueça da leitura da Súmula nº 84, do STJ, que assim dispõe: “É admissível a 
oposição de embargos de terceiro fundados em alegação de posse advinda do compromisso de 
compra e venda de imóvel, ainda que desprovido do registro” (BRASIL, 1993, [s.p.]). 
 
 
5) HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 
 
Inicialmente, você deve verificar se a peça processual a ser elaborada será protocolada nos autos 
da Execução ou se irá se tratar de ação autônoma. 
 
2 Disponível em: https://jurisprudencia-
backend.tst.jus.br/rest/documentos/a1968a8a326522c05131cd0f182c8a44. Acesso em: 6 jan. 2021. 
 
https://jurisprudencia-backend.tst.jus.br/rest/documentos/a1968a8a326522c05131cd0f182c8a44
https://jurisprudencia-backend.tst.jus.br/rest/documentos/a1968a8a326522c05131cd0f182c8a44
 
 9 
Admitindo-se a segunda possibilidade, serão devidos honorários advocatícios ao seu término? Caso 
positivo, ambos os litisconsortes poderão ser condenados ao seu pagamento? 
 
As respostas podem ser encontradas no art. 791-A da CLT, assim como na Súmula nº 303 do STJ, 
que se aplica à situação sob exame: “Em embargos de terceiro, quem deu causa à constrição 
indevida deve arcar com os honorários advocatícios” (BRASIL, 2004, p. 3). 
 
Sugere-se, ainda, a leitura do acórdão do TST, publicado em 10 de maio de 2019, nos autos AIRR-
10359-98.2018.5.03.0024.3 
 
 
6) JUSTIÇA GRATUITA 
 
A Lei nº 13.467/17, conhecida como Reforma Trabalhista, sistematizou a gratuidade judiciária na 
seara trabalhista. Assim, mais uma vez sugere-se a leitura do art. 790 da CLT, especialmente seus 
§§ 3º e 4º. 
 
Você, aluno, deve analisar a situação concreta e avaliar o cabimento do requerimento dos benefícios 
da justiça gratuita em sua peça processual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 Disponível em: https://jurisprudencia-
backend.tst.jus.br/rest/documentos/950dd59e2e479b0a23a15c26e9998bed. Acesso em: 6 jan. 2021. 
 
https://jurisprudencia-backend.tst.jus.br/rest/documentos/950dd59e2e479b0a23a15c26e9998bed
https://jurisprudencia-backend.tst.jus.br/rest/documentos/950dd59e2e479b0a23a15c26e9998bed
 
 10 
Quadro 6.1 | Quadro sinótico dalegislação e jurisprudência consolidada aplicável (Referidos e não referidos 
nas explicações anteriores) 
Assunto CRFB/88 CLT CPC/2015 Código 
Civil 
TST Outros 
Peça 
processual 
- Art. 769; Art. 
840. 
Art. 674; 
Art. 675; 
Art. 676; 
Art. 677; 
Art. 678; 
Art. 679; 
Art. 680; 
Art. 681. 
- - 
 
- 
Competência Art. 114. - - - Súmula nº 
419. 
 
Litisconsórcio 
passivo 
necessário 
- - Art. 114. - Acórdão 
nº 1586-
98.2012.5.
02.0025. 
- 
Penhora - - Art. 674. Art. 1.245. Acórdão 
nº 542-
78.2017.5.
08.0000. 
Súmula nº 
84, do STJ. 
Gratuidade 
judiciária 
- Art. 790; 
Art. 790-A. 
Art. 99, 
caput. 
- - - 
Honorários 
advocatícios 
- Art. 791-A. - - Acórdão 
AIRR-
10359-
98.2018.5.
03.0024. 
Súmula nº 
303, do STJ. 
Fonte: elaborado pelo autor. 
 
 
 
Vamos lá! 
Agora você deve iniciar a elaboração de sua peça processual, identificando corretamente o juízo 
competente. Para tanto, apresente um tópico relativo a esta questão. 
Não se esqueça de realizar um tópico para explicitar quem deve figurar no polo passivo. 
No mérito, deve-se combater a penhora que recaiu sobre o galpão que foi vendido pelo Sr. Josué 
Fagundes ao Sr. Leonel Bandeira. 
Vamos peticionar? 
 
Vamos peticionar! 
 
 11 
Referências 
 
BRASIL. Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. 
Brasília, DF: Presidência da República, [2021]. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm. Acesso em: 5 jan. 2021. 
 
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: 
Presidência da República, [2021]. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 5 jan. 2021. 
 
BRASIL. Lei nº 8.009, de 29 de março de 1990. Dispõe sobre a impenhorabilidade do bem de 
família. Brasília, DF: Presidência da República, [2021]. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8009.htm. Acesso em: 5 jan. 2021. 
 
BRASIL. Supremo Tribunal de Justiça. Súmula nº 84. É admissível a oposição de embargos de 
terceiro fundados em alegação de posse advinda do compromisso de compra e venda de imóvel, 
ainda que desprovido do registro. Brasília, DF: STJ, 1993. Disponível em: 
https://www.stj.jus.br/docs_internet/revista/eletronica/stj-revista-sumulas-2009_6_capSumula84.pdf. 
Acesso em: 6 jan. 2021. 
 
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Brasília, DF: Presidência 
da República, [2021]. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm. Acesso em: 6 jan. 2021. 
 
BRASIL. Supremo Tribunal de Justiça. Súmula nº 303. Em embargos de terceiro, quem deu causa 
à constrição indevida deve arcar com os honorários advocatícios. Brasília, DF: STJ, 2004. Disponível 
em: https://www.stj.jus.br/docs_internet/revista/eletronica/stj-revista-sumulas-
2011_24_capSumula303.pdf. Acesso em: 6 jan. 2021. 
 
BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Brasília, DF: Presidência 
da República, [2021]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em: 5 jan. 2021. 
 
BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Súmula nº 419. Competência. Embargos de terceiro. 
Execução por carta precatória. Juízo deprecado. Brasília, DF: TST, 2016. Disponível em: 
https://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_401_450.html#SUM-419. 
Acesso em: 6 jan. 2021. 
 
BRASIL. Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017. Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), 
aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e as Leis n º 6.019, de 3 de janeiro de 
1974, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 8.212, de 24 de julho de 1991, a fim de adequar a legislação 
às novas relações de trabalho. Brasília, DF: Presidência da República, [2021]. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13467.htm. Acesso em: 6 jan. 2021. 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8009.htm
https://www.stj.jus.br/docs_internet/revista/eletronica/stj-revista-sumulas-2009_6_capSumula84.pdf
https://www.stj.jus.br/docs_internet/revista/eletronica/stj-revista-sumulas-2011_24_capSumula303.pdf
https://www.stj.jus.br/docs_internet/revista/eletronica/stj-revista-sumulas-2011_24_capSumula303.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm
https://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_401_450.html#SUM-419
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13467.htm

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