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definição e desenvolvimento do granuloma periapical

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EVOLUÇÃO DA CARIE 
• progressão da perda mineral 
→ acontece durante o 
processo de carie, faz com 
que a cavidade ela aumente, 
aprofunde; 
• Quando chega a dentina, tem 
as bactérias entrando em 
contato com os receptores 
toll- 2 e 4 presentes na 
superfícies do 
prolongamentos dos 
odontoblastos; 
• Enquanto as bactérias vão 
desmineralizando a dentina e 
a carie vai avançando; 
• Quanto mais próximo da 
polpa dentaria maior o 
prolongamento de 
odontoblastos e mais largos 
serão os túbulos dentinarios; 
• Quanto mais profunda a 
carie mais intenso vai ser o 
processo inflamatório 
estimulado; 
• Destruição da parede do 
túbulo; 
• As citocinas pro- 
inflamatórias causam 
vasodilação e dor → e com 
um tempo essa produção de 
citocinas vai aumentando 
tanto que junto com as 
toxinas bacterianas e juntos 
com a ácidos que vão passar 
por dentro dos túbulos 
dentinarios vai sendo 
estabelecido o dano tecidual 
na polpa dentaria; 
 
 
PULPITE 
• Quando um estímulo externo 
atinge um nível nocivo, ocorre 
degranulação dos 
mastócitos, diminuição do 
fluxo de nutrientes e dano 
celular. 
• São liberados diversos 
mediadores inflamatórios (p. 
ex., histamina, bradicinina, 
neurocinina, neuropeptídeos 
e prostaglandinas) 
• Estes mediadores causam 
vasodilatação, aumento do 
fluxo sanguíneo e 
extravasamento vascular com 
edema; 
• Nos tecidos normais, o 
aumento do fluxo sanguíneo 
promove a cicatrização pela 
remoção dos mediadores 
inflamatórios e normalmente 
ocorre a tumefação dos 
tecidos lesionados. 
• Em lesões cariosas, quando 
bactérias atingem a dentina 
terciária, então a barreira de 
defesa foi atravessada, 
causando um grau de pulpite 
severa e uma chance mínima 
de recuperação da polpa. 
 Quatro tipos principais de 
estímulos nocivos são causas 
frequentes da inflamação 
pulpar 
o Dano mecânico. As fontes 
mecânicas de dano incluem 
os acidentes traumáticos, 
danos iatrogênicos 
decorrentes de 
procedimentos 
odontológicos, atrição, 
abrasão e alterações 
barométricas; 
 
o Lesão térmica. Estímulos 
térmicos acentuados podem 
ser transmitidos por 
restaurações metálicas de 
grande extensão não 
isoladas ou podem ocorrer 
durante procedimentos 
odontológicos, tais como o 
preparo de cavidades, 
polimentos e reações 
DEFINIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO GRANULOMA PERIAPICAL E DO CISTO PERIAPICAL Definição e desenvolvimento do granuloma periapical e do cisto periapical 
químicas exotérmicas dos 
materiais dentários; 
 
o Irritação química. Danos 
químicos podem surgir da 
erosão ou pelo uso 
inadequado de materiais 
odontológicos ácidos. 
 
o Efeitos bacterianos. As 
bactérias podem causar 
danos à polpa por toxinas ou 
pelo contato direto através 
de cáries ou pelo transporte 
via vascular; 
 
CLASSIFICAÇÃO DA PULPITE 
• Aguda ou crônica; 
• Localizada ou generalizada; 
• Infectada ou estéril; 
PULPITE REVERSÍVEL 
• denota um grau de 
inflamação pulpar no qual o 
tecido é capaz de retornar a 
um estado normal de saúde 
se os estímulos nocivos forem 
retirados; 
• moderada; 
• curta duração; 
• estimulo; 
• Quando expostos a 
temperaturas extremas, os 
dentes com pulpite reversível 
apresentam dor súbita de 
intensidade leve a moderada 
(pulpalgia) de curta duração; 
• Ainda que o calor possa 
desencadear a dor, o dente 
afetado apresenta uma 
resposta maior aos estímulos 
frios (p. ex., gelo, bebidas e ar 
frio). O contato com 
alimentos doces ou ácidos e 
com refrigerantes também 
pode causar dor; 
• A dor não ocorre na 
ausência de estímulos e 
regride dentro de alguns 
segundos após a remoção 
dos mesmos. 
Caracteristicamente, o dente 
responde ao teste pulpar 
elétrico em níveis mais baixos 
de corrente do que em um 
dente de controle 
apropriado; 
• A mobilidade e a 
sensibilidade à percussão 
estão ausentes; 
• Provocada → necessita de 
estimulo externo ( frio, calor, 
doce, sondagem) 
• Momentânea→ desaparece 
rapidamente com a remoção 
do estimulo. 
• porque se eu tirar a carie e 
fazer o capeamento e a 
restauração do dente, essa 
pulpite tem condições de se 
reverter, a polpa volta a ter o 
ser estado normal; 
PULPITE IRREVERSÍVEL 
• Os pacientes com pulpite 
irreversível nos estágios 
iniciais em geral apresentam 
uma dor aguda e acentuada 
ao estímulo térmico e a dor 
continua após o estímulo ter 
sido removido; 
• que ela sofre muito dano, ela 
evolui tanto, por mais que 
seja retirado o fator causal, 
por mais que seja feito o 
capeamento, essa polpa não 
vai mais regenerar; 
• O frio é especialmente 
desagradável, ainda que o 
calor ou o doce, além dos 
alimentos ácidos, também 
possam provocar dor; 
• Além disso, a dor pode ser 
espontânea ou contínua e 
pode ser exacerbada quando 
o indivíduo se deita. O dente 
responde ao teste pulpar 
elétrico em níveis mais baixos 
de corrente; 
• Nos estágios iniciais da 
pulpite irreversível, a dor 
pode ser facilmente 
relacionada ao dente 
afetado; entretanto, com o 
aumento do desconforto, o 
paciente torna-se incapaz de 
identificar o dente acometido 
no quadrante em questão. 
• Nos estágios avançados da 
pulpite irreversível, a dor 
aumenta em intensidade, 
sendo relatada como uma 
pressão pulsátil, que pode 
deixar os pacientes 
acordados durante a noite. 
Neste momento, o calor 
aumenta a dor; entretanto, o 
frio promove o seu alívio. O 
dente responde ao teste 
pulpar elétrico em níveis mais 
altos de corrente ou não 
responde a ele. 
• A mobilidade e a 
sensibilidade à percussão 
estão geralmente ausentes, 
pois a inflamação 
significativa ainda não se 
estendeu para a região 
apical. Se ocorrer a 
drenagem pulpar (p. ex., 
fratura da coroa, formação 
de fístula), então os sintomas 
poderão desaparecer – 
retornando se a drenagem 
cessar; 
▪ Espontânea→ não necessita de 
estimulo externo primário, 
sugerindo tecido pulpar injuriado 
ou necrosado; 
▪ Continua → persiste por minutos, 
horas depois que o estimulo é 
removido; 
▪ Intermitente→ dor espontânea de 
curta duração; 
 ▪ Pulsátil → pode refletir a 
pulsação arterial devido a áreas de 
pressão intrapulpar aumentada; 
 ▪ Reflexa→ evento comum; 
▪ Em decúbito→ comum, pois o 
aumento de pressão sanguínea 
cefálica causa também aumento de 
pressão intrapulpar; 
PULPITE CRÔNICA 
HIPERPLÁSICA 
• é um padrão único de 
inflamação pulpar. 
• Esta condição ocorre em 
crianças e adultos jovens que 
apresentam grande 
exposição da polpa, nas 
quais muitas vezes toda a 
dentina do teto da câmara 
pulpar está ausente; 
• Os dentes mais envolvidos 
são os molares decíduos ou 
permanentes, que possuem 
câmaras pulpares amplas 
nesta faixa etária. 
• O ápice pode estar aberto, 
reduzindo a chance de 
necrose pulpar secundária à 
compressão venosa. O dente 
é assintomático, exceto pela 
possível sensação de pressão 
quando colocado em função 
mastigatória; 
CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
• Pulpite reversível : 
o a polpa geralmente 
demonstra hiperemia, 
edema e algumas 
células inflamatórias 
subjacentes à região 
dos túbulos 
dentinários afetados; 
o Pode ser observada 
dentina terciária na 
parede dentinária 
adjacente e, 
ocasionalmente, são 
encontradas células 
inflamatórias agudas 
dispersas; 
 
• Pulpite irreversível 
o demonstra congestão 
das vênulas, o que 
resulta em necrose 
focal. Essa zona 
necrótica contém 
leucócitos 
polimorfonucleares e 
histiócitos; 
o O tecido pulpar 
circundante 
geralmente exibe 
fibrose e um infiltrado 
misto de plasmócitos, 
linfócitos e histiócitos; 
 
• Pulpite crônica hiperplásica 
o apresenta um capuz 
de tecido de 
granulação inflamado 
subagudo, que 
preenche 
completamente o 
espaço que a câmara 
pulpar ocupava, e 
histopatologicamente 
se assemelha ao 
granuloma piogênico; 
ABSCESSO PERIAPICAL 
• acumulo de células 
inflamatórias agudas no 
ápice de um dente não vital; 
• reações inflamatórias 
agudas; 
• subdividem os abscessos 
periapicais nos tipos agudos 
e crônicos. Entretanto, estas 
denominações são 
inadequadas, pois os dois 
tiposrepresentam reações 
inflamatórias agudas; 
• abscesso fênix : é um 
abscesso crônico que 
ressurgiu de novo. 
CARACTERÍSTICAS CLINICAS 
• sintomáticos; 
• Material Purulento 
acumulado no alvéolo; 
• Tumefação dos tecidos moles; 
• Dente acometido não 
responde ao frio ou ao teste 
pulpar elétrico; 
SINAIS E SINTOMAS 
• Podem estar presentes 
cefaleia, mal-estar, febre e 
calafrios. 
CARACTERÍSTICAS 
RADIOGRÁFICAS 
• Radiolucidez mal definida no 
ápice do dente; 
• Espessamento do ligamento 
periodontal apical; 
• Os abscessos fênix 
apresentam o perfil da lesão 
crônica original, com ou sem 
perda óssea mal definida 
associada. 
OSTEOMIELITE 
• A secreção purulenta, através 
dos espaços medulares, pode 
se afastar da área apical; 
• é um processo inflamatório 
agudo ou crônico nos 
espaços medulares ou nas 
superfícies corticais do osso 
que se estende além do sítio 
inicial de envolvimento; 
• Se atingir os espaços 
medulares ou nas superfícies 
corticais do osso; 
CELULITE 
• pode perfurar a cortical e se 
difundir através dos tecidos 
moles sobrejacentes; 
• Se um abscesso não é capaz 
de drenar através da 
superfície cutânea ou para o 
interior da cavidade oral, ele 
pode disseminar difusamente 
através dos planos fasciais 
dos tecidos moles. Esta 
disseminação aguda e 
edemaciada de um processo 
inflamatório agudo é 
denominada celulite; 
• Embora vários padrões de 
celulite possam ser 
observados pela 
disseminação de infecções 
dentárias, duas formas 
especialmente perigosas 
merecem uma discussão 
adicional: (1) a angina de 
Ludwig e (2) a trombose do 
seio cavernoso. 
• Abscesso se espalhar através 
dos planos fasciais do tecido 
mole; 
Angina de Ludwig 
• →o pus se localiza no 
pescoço; relacionada com 
dentes inferiores; 
• refere-se à celulite da região 
submandibular; 
• Em torno de 70% dos casos, a 
angina de Ludwig se 
desenvolve da disseminação 
de uma infecção aguda 
proveniente de um molar 
inferior; 
• é uma celulite agressiva que 
se dissemina rapidamente e 
que acomete os espaços 
sublingual, submandibular e 
submentoniano; 
 
 
trombose do seio cavernoso 
• apresenta-se como um 
aumento edemaciado 
periorbitário, com 
envolvimento das pálpebras e 
da conjuntiva; 
• Nos casos que envolvem o 
espaço canino, a tumefação 
também está 
caracteristicamente presente 
ao longo da margem lateral 
do nariz e pode se estender 
para a região medial do olho 
e da região periorbitária; 
• dentes superiores, 
principalmente caninos e pre- 
molares superiores drenam 
para o espaço orbital e ai vão 
para o espaço sistema 
nervoso central , e lá causa a 
trombose; anticoagulantes; 
• é geralmente causada pela 
disseminação de bactérias de 
infecções da face e órbita 
(incluindo a pele do nariz), 
órbita ou seio nasal. 
 
PARÚLIDE (FURÚNCULO 
GENGIVAL) 
• Na abertura intraoral do 
trato da fístula, encontra-se, 
muitas vezes, uma massa de 
tecido de granulação 
inflamado subagudo; 
• Ocasionalmente, o dente não 
vital associado à parúlide 
pode ser difícil de ser 
determinado e a inserção de 
um cone de guta-percha no 
interior do trajeto durante o 
exame radiográfico pode 
auxiliar na detecção do dente 
envolvido; 
 
FISTULA CUTÂNEA 
• Os abscessos dentários 
também podem canalizar-se 
através da pele sobrejacente 
e drenar por uma fístula 
cutânea; 
 
CARACTERÍSTICA 
HISTOPATOLÓGICA 
• biópsia de abscessos puros 
são incomuns, pois o material 
está em forma líquida. 
• Os abscessos consistem em 
um mar de leucócitos 
polimorfonucleares, muitas 
vezes permeados por um 
exsudato inflamatório, restos 
celulares, material necrótico, 
colônias bacterianas ou 
histiócitos; 
• Os abscessos fênix podem 
manter um componente de 
tecido mole; apresentam-se 
como granulomas ou cistos 
periapicais inflamados 
subagudos entremeados por 
áreas de formação de 
abscessos significativas; 
TRATAMENTO 
• drenagem e na eliminação do 
foco de infecção; tratamento 
endodôntico, Dentes que não 
são podem ser restaurados = 
Exodontia; 
• Aqueles abscessos 
associados à presença de um 
trato fistuloso evidente 
podem ser assintomáticos; 
todavia, devem ser tratados. 
Nos abscessos periapicais 
localizados, os sinais e 
sintomas diminuem 
significativamente dentro de 
48 horas do início da 
drenagem apropriada; 
• Quando o abscesso causa 
expansão clínica do osso ou 
do tecido mole adjacentes ao 
ápice do dente afetado, a 
drenagem incisional da 
tumefação deve ser 
considerada, pois esta 
técnica parece estar 
associada a uma resolução 
mais rápida do processo 
inflamatório quando 
comparada à drenagem via 
canal radicular; 
• o tratamento com AINEs 
geralmente é apropriado no 
pré-operatório, no pós-
operatório imediato e para o 
controle subsequente da dor; 
• A cobertura com antibióticos 
deve ser reservada aos 
pacientes sistemicamente 
comprometidos e aos 
pacientes com celulite 
significativa ou evidências 
clínicas de disseminação (p. 
ex., febre, linfadenopatia, 
mal-estar). 
• Geralmente, o trato fistuloso 
cicatriza espontaneamente 
após a extração ou o 
tratamento endodôntico do 
dente afetado. 
• Nas parúlides que persistem, 
acredita-se que haja material 
infeccioso suficiente ao longo 
do trajeto fistuloso capaz de 
manter o tecido de 
granulação superficial, sendo 
necessária, para a sua 
resolução, a remoção 
cirúrgica com curetagem do 
trato. 
GRANULOMA PERIAPICAL 
• refere-se a uma massa de 
tecido de granulação crônica 
ou agudamente inflamado no 
ápice de um dente 
desvitalizado; 
• inflamação no Peri ápice de 
um dente não vital; 
• podem ser desenvolver como 
lesão periapical inicial; 
• podem surgir após um 
abcesso periapical; 
• possível formação de cisto 
periapical, possibilidade de 
transformação em cistos 
periapicais, uma piora da 
infecção pulpar pode levar 
ao reaparecimento da 
inflamação, no 
desenvolvimento de sintomas 
e o possível aumento de 
tamanho da área radiolúcida 
associada; 
• As alterações inflamatórias 
secundárias agudas que 
acometem os granulomas 
periapicais foram 
denominadas abscesso fênix, 
nome dado baseado no 
pássaro mitológico que 
morria e renascia de suas 
próprias cinzas; 
• Nos estágios iniciais de 
infecção, há a predominância 
de neutrófilos e alterações 
radiográficas não estão 
presentes; esta fase da 
doença inflamatória 
periapical é denominada 
periodontite apical aguda. As 
células inflamatórias 
envolvidas são 
primariamente os neutrófilos 
e as prostaglandinas 
liberadas, as quais ativam os 
osteoclastos para reabsorver 
o osso circundante, 
promovendo uma área 
radiolúcida periapical 
detectável; 
CARACTERÍSTICAS CLINICAS 
• A fase inicial da doença 
inflamatória periapical – a 
periodontite periapical 
aguda – provoca uma dor 
pulsátil não localizada 
constante; 
• Fase Aguda: Gera dor 
latejante constante; 
• Fase Crônica: Sintomas 
associados diminuem; 
• O dente associado responde 
negativamente ao teste de 
vitalidade ou revela um 
resultado positivo retardado; 
• A maioria dos granulomas 
periapicais são 
assintomáticos; 
CARACTERÍSTICAS 
RADIOGRÁFICAS 
• Radiolucidez no ápice do 
dente; 
• Pequenas lesões; 
• Lesão pode ser circunscrita 
ou mal definida; 
• Podendo demonstrar ou não 
uma borda rapiopaca; 
• Não é possível realizar 
diagnóstico radiográfico 
diferencial entre cisto e 
granuloma; 
• O exame histopatológico é 
capaz de dar um diagnóstico 
com segurança. 
CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
• Os granulomas periapicais 
consistem em tecido de 
granulação, circundado por 
uma cápsula de tecido 
conjuntivo fibroso; 
• . O tecido de granulação é 
composto por um infiltrado 
de linfócitos denso variável, 
que é muitas vezes permeado 
por neutrófilos, plasmócitos, 
histiócitos e, menos 
frequentemente, mastócitos e 
eosinófilos; 
• Coleções de cristais de 
colesterol com células 
gigantes multinucleadas 
associadas e áreas de 
extravasamento de hemácias 
com pigmentação por 
hemossiderina podem estar 
presentes;• Apesar de a fonte do 
colesterol não ser clara, esse 
material é muitas vezes 
observado em áreas de 
inflamação a longo prazo e 
pode ser acumulado 
proveniente da morte de 
células inflamatórias, da 
desintegração de hemácias 
ou da degeneração de cistos 
epiteliais. O colesterol atrai 
macrófagos e células 
gigantes de corpos 
estranhos, os quais são 
incapazes de degradar o 
material, mas liberam 
mediadores inflamatórios e 
de reabsorção óssea; 
• Quando um elevado número 
de plasmócitos está presente, 
glóbulos eosinofílicos de 
gamaglobulina dispersos 
(corpúsculos de Russel) 
podem ser observados. 
TRATAMENTO E PROGNOSTICO 
• As lesões inflamatórias 
periapicais resultam da 
presença de micro-
organismos ou de seus 
produtos tóxicos no canal 
radicular, nos tecidos apicais 
ou em ambos; 
• O sucesso do tratamento 
depende da redução e do 
controle destes organismos; 
• o objetivo da endodontia é 
reduzir a carga microbiana a 
um nível insuficiente para 
que a inflamação periapical 
seja mantida. Se o dente 
puder ser preservado, então 
o tratamento endodôntico 
pode ser realizado. 
• Os dentes sem 
possibilidades restauradoras 
devem ser extraídos, seguido 
pela curetagem de todo o 
tecido mole apical; 
• Nos casos sintomáticos, o uso 
de anti-inflamatórios não 
esteroidais (AINEs) é benéfico; 
o uso de antibióticos 
sistêmicos não é 
recomendado, a menos que 
estejam presentes tumefação 
associada ou alterações 
sistêmicas. 
CISTO PERIAPICAL 
• Uma cavidade patológica que 
possui conteúdo fluido, 
semifluido ou gasoso, e que 
não foi criada pelo acumulo 
de pus; 
• Parede de tecido conjuntivo 
fibroso; 
• Revestido por epitélio com um 
lúmen, contendo liquido e 
restos celulares; 
• Teoricamente, à medida que 
o epitélio se descama para o 
interior do lúmen, aumenta o 
conteúdo proteico. Ocorre a 
entrada de fluido no lúmen, 
na tentativa de equilibrar a 
pressão osmótica, 
promovendo um crescimento 
lento. A maioria dos cistos 
periapicais cresce 
lentamente e não atinge um 
tamanho grande; 
SURGIMENTO 
• O epitélio na região do ápice 
de um dente desvitalizado 
presumivelmente pode ser 
estimulado pela inflamação 
para formar um cisto 
verdadeiramente revestido 
por epitélio ou cisto 
periapical; 
• A fonte epitelial é formada 
pelos restos epiteliais de 
Malassez, mas também pode 
estar relacionada ao epitélio 
crevicular, ao revestimento 
sinusal ou ao revestimento 
epitelial dos tratos fistulosos. 
• A resposta inflamatória 
parece aumentar a produção 
do fator de crescimento de 
ceratinócitos pelo estroma 
das células periodontais, 
levando ao aumento da 
proliferação de epitélio 
normalmente quiescente na 
região; 
• Formando um Cisto 
Periapical; 
• Crescimento por Pressão 
Osmótica; 
ETIOPATOGENESE 
• Inflamação crônica ( 
granuloma apical) 
• Liberação de citocinas anti-
inflamatorias; 
• Capacidade de estimular o 
crescimento e reparo do 
epitélio; 
• Reativação dos restos 
epiteliais de Mallassez; 
• Desenvolvimento do cisto 
radicular; 
 
CARACTERÍSTICAS CLINICAS 
• Em geral, os pacientes com 
cistos periapicais não 
apresentam sintomas, a 
menos que exista uma 
exacerbação inflamatória 
aguda; 
• Teoricamente, à medida que 
o epitélio se descama para o 
interior do lúmen, aumenta o 
conteúdo proteico. Ocorre a 
entrada de fluido no lúmen, 
na tentativa de equilibrar a 
pressão osmótica, 
promovendo um crescimento 
lento. 
• A maioria dos cistos 
periapicais cresce 
lentamente e não atinge um 
tamanho grande; 
• Além disso, se o cisto atingir 
um tamanho grande, podem 
ser observadas tumefação e 
sensibilidade leve. Com o 
crescimento do cisto, podem 
ocorrer mobilidade e 
deslocamento dos dentes 
adjacentes; 
• O dente de origem não 
responde ao teste pulpar 
térmico e elétrico; 
• O desenvolvimento cístico é 
comum; a frequência relatada 
varia de 7% a 54% das 
imagens radiolúcidas 
periapicais; 
CARACTERÍSTICAS 
RADIOGRÁFICAS 
• Padrão radiográfico é 
idêntico ao do granuloma 
periapical; 
• Radiolucidez arredondada no 
ápice do dente; 
• Perda de continuidade da 
lâmina dura; 
• Pode ser associada com 
deslocamento dentários; 
• Área circunscrita radiolucida 
na região periapical; 
• Não é possível realizar 
diagnóstico radiográfico 
diferencial entre cisto e 
granuloma; 
• O exame histopatológico é 
capaz de dar um diagnóstico 
com segurança. 
CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
• O cisto é revestido por 
epitélio escamoso 
estratificado, o qual pode 
apresentar exocitose, 
espongiose ou hiperplasia; 
• O lúmen do cisto pode ser 
preenchido por fluido e 
restos celulares. 
• Algumas vezes, o 
revestimento epitelial pode 
apresentar calcificações 
lineares ou em forma de arco, 
conhecidas como 
corpúsculos de Rushton; 
• Calcificações distróficas, 
cristais de colesterol com 
células gigantes 
multinucleadas, hemácias e 
áreas de pigmentação por 
hemossiderina podem estar 
presentes no lúmen, na 
cápsula ou em ambos; 
• Quando um elevado número 
de plasmócitos está presente, 
glóbulos eosinofílicos de 
gamaglobulina dispersos 
(corpúsculos de Russel) 
podem ser observados. 
• Infiltrado Inflamatório 
(neutrófilos, plasmócitos, 
histiócitos) 
• A cápsula do cisto consiste 
em tecido conjuntivo fibroso 
denso; 
• Ocasionalmente, as cápsulas 
dos cistos inflamatórios 
podem conter corpos hialinos 
(pulse granuloma, angiopatia 
hialina de células gigantes) 
dispersos. Esses corpos se 
apresentam como pequenas 
poças circunscritas de 
material eosinofílico que 
exibe uma periferia ondulada 
de colágeno condensado 
muitas vezes circundado por 
linfócitos e células gigantes 
multinucleadas; 
TRATAMENTO E PROGNOSTICO 
• O cisto periapical é tratado 
da mesma maneira que o 
granuloma periapical. 
Quando as características 
clínicas e radiográficas 
apontam para uma lesão 
inflamatória periapical, a 
extração ou o tratamento 
endodôntico conservador 
não cirúrgico deve ser 
realizado; 
• Apesar de alguns autores 
acreditarem que lesões 
císticas extensas não podem 
ser tratadas por tratamento 
endodôntico convencional, 
clínicos experientes 
utilizaram com sucesso o 
tratamento endodôntico não 
cirúrgico para regiões 
extensas de doença 
inflamatória periapical que 
alcançavam até 2,0 cm de 
diâmetro; 
• Lesões maiores associadas a 
dentes com possibilidade de 
restauração têm sido 
tratadas com sucesso por 
meio de tratamento 
endodôntico conservador 
quando combinado à biópsia 
e marsupialização, 
descompressão ou 
fenestração;

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