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2ª semana do desenvolvimento

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Embriologia Clínica – Moore: Capítulo 3 
Maria Luíza Lacerda – 20/03/21 
 
• Formação do disco embrionário 
enquanto o blastocisto é implantado 
o Formado pelo epiblasto e 
pelo hipoblasto 
o Origina as camadas 
germinativas 
• Formação das estruturas 
extraembrionárias = cavidade 
amniótica, âmnio, vesícula umbilical, 
pedículo e saco coriônico 
 
 
• Entre 6 e 10 dias após a ovulação e 
a fecundação 
• Conforme o blastocisto se implanta, 
mais o trofoblasto se diferencia: 
o Citotrofoblasto (interno) = 
mitoticamente ativo 
o Sinciciotrofoblasto (externo) 
= erosivo e se expande 
rapidamente pelo tecido 
conjuntivo endometrial; produz 
hCG (mantém a atividade 
hormonal do corpo lúteo no 
ovário; corpo lúteo = secreta 
estrogênio e progesterona 
para manter a gestação) 
o Células sinciotrofoblásticas 
deslocam as células 
endometriais, que sofrem 
apoptose 
• Sincronização entre o blastocisto 
invasor e um endométrio receptivo 
(microvilosidades, integrinas, 
citocinas, hCG, progesterona etc.) 
• Acúmulo de glicogênio e lipídios 
pelas células ao redor da 
implantação → formato poliédrico 
o Células deciduais = se 
degeneram e servem de 
nutrientes para o embrião 
 
• Surgimento da cavidade amniótica 
no embrioblasto 
• Amnioblastos se separam do 
epiblasto e formam o âmnio (reveste 
a cavidade amniótica) 
• Mudanças morfológicas do 
embrioblasto → formação do disco 
embrionário (placa bilaminar de 
células achatadas) 
o Epiblasto = camada espessa 
composta de células 
cilíndricas voltadas para a 
cavidade amniótica; 
continuidade com o âmnio 
o Hipoblasto = composto de 
pequenas células cuboides; 
forma o teto da cavidade 
exocelômica; hipoblasto + 
membrana exocelômica = 
revestem a vesícula umbilical 
primitiva → disco entre a 
cavidade e a vesícula 
• Mesoderma extraembrionário = 
camada de tecido conjuntivo 
produzido pelas células do 
endoderma da vesícula; envolve o 
âmnio e a vesícula 
• Surgimento de lacunas no 
sinciciotrofoblasto = preenchidas 
pelo embriotrofo (fluido de sangue 
materno e restos celulares; chega ao 
disco por difusão e nutre o embrião) 
• Circulação uteroplacentária 
primitiva = capilares endometriais 
rompidos (sangue materno) + lacunas 
(rede lacunar) 
o Sangue arterial (+O2) passa 
para as lacunas pelas 
artérias endometriais 
espiraladas 
o Sangue venoso (-O2) sai das 
lacunas pelas veias 
endometriais 
• 10 dias = embrião totalmente 
implantado no endométrio 
• No início, há uma falha no epitélio 
endometrial fechada por um tampão, 
que no 12° dia já está regenerado 
(sinalização AMPc e progesterona) 
• Reação decidual = células do 
endométrio incham pelo acúmulo de 
glicogênio e lipídios; nutrição e 
“proteção” do embrião 
• 12 dias = fusão das lacunas 
sinciciotrofoblásticas → rede lacunar 
(primórdios dos espaços intervilosos 
da placenta) → aparência 
esponjosa 
• Capilares endometriais se dilatam → 
sinusoides maternos (vasos terminais) 
• Formação dos vasos sob influência 
do estrogênio e progesterona 
• Erosão dos sinusoides = sangue flui 
livremente pela rede lacunar 
• Mesoderma extraembrionário 
aumenta + surgimento de espaços 
celômicos extraembrionários, que 
se fundem e formam o celoma → 
envolve o âmnio e a vesícula, exceto 
no córion (membrana fetal externa) e 
no pedículo de conexão 
• Diminuição da vesícula primitiva e 
formação da vesícula umbilical 
secundária (células do hipoblasto) 
→ não contém vitelo 
 
• Surgimento das vilosidades 
coriônicas primárias = formam 
colunas com revestimentos sinciciais 
• Mesoderma somático 
extraembrionário subjacente induz 
o crescimento de extensões celulares 
para dentro do sinciciotrofoblasto → 
formação das vilosidades coriônicas 
primárias (1º estágio de das 
vilosidades da placenta) 
• Celoma extraembrionário (primórdio 
da cavidade coriônica) divide o 
mesoderma em: 
o Mesoderma somático 
extraembrionário = reveste o 
trofoblasto e cobre o âmnio 
o Mesoderma esplâncnico 
extraembrionário = envolve a 
vesícula umbilical 
• Córion = mesoderma somático + 2 
camadas do trofoblasto; membrana 
fetal externa que forma a parede do 
saco coriônico 
• Ultrassonografia transvaginal = 
mede o diâmetro do saco coriônico 
• 14 dias = células hipoblásticas 
cilíndricas e formam a placa pré-
cordal (indica o local da boca) 
 
 
• Geralmente no endométrio da região 
superior do corpo do útero, na 
parede posterior 
• Detectada por ultrassom e 
radioimunoensaio = sensíveis a hCG 
 
 
 
 Gestações ectópicas = blastocistos 
se implantam fora do útero 
 Geralmente ocorrem nas tubas 
uterinas (ampola e istmo) → principal 
causa de mortes maternas no 
primeiro trimestre 
 
 
 
FIGURA 3-10 Locais de implantação do blastocisto. 
O local usual na parede posterior do útero está 
indicado por um X. A ordem aproximada de 
frequência de implantações ectópicas está 
indicada alfabeticamente (A, mais comum; H, menos 
comum). A-F, gestações tubárias; G, gestação 
abdominal; H, gestação ovariana. As gestações 
tubárias são o tipo mais comum de gestação 
ectópica. Embora apropriadamente incluída como 
um local de gravidez uterina, a gravidez no colo é 
frequentemente considerada uma gravidez 
ectópica.

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