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BENEFÍCIOS DA GINÁSTICA LABORAL NA SAÚDE DO TRABALHADOR
José Ribamar Araújo Silva
Prof. Orientador: Rafael Thallisson Mendes dos Santos
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Educação Física para Licenciados em Educação Física – Trabalho de Graduação 27/10/20
RESUMO
A presente pesquisa visa discutir acerca dos benefícios que a ginastica laboral pode acarretar aos trabalhadores que as executam. Sendo assim, o objetivo maior do presente artigo é apresentar os benefícios de se traçar um plano de tratamento de ginástica laboral para os trabalhadores. Constatou-se que a melhor maneira de adquirir saúde é por meio da prática de exercícios físicos bem como evita inúmeras doenças, no espaço de trabalho, esse hábito, além disso origina benefícios e melhora a qualidade de vida, pequenos exercícios periódicos do cotidiano auxiliam a impedir doenças silenciosas. Notou- se que uma das responsáveis pela redução do afastamento dos trabalhadores por acidentes, lesões e doenças do trabalho é a ginastica laboral e os exercícios físicos efetivados durante a hora do expediente ajudam a aprimorar a saúde dos servidores e fogem de lesões por esforços repetitivos e doenças ocupacionais. A ginástica laboral é um mecanismo que favorece a prevenção que evita que essas doenças ocorram, e pode ser usada combinadamente com outros tipos de técnica destinadas a minimizar o efeito maléfico de certas condições de trabalho, em termos de postura. Assim sendo, pôde-se observar que, os exercícios físicos possibilitam o aumento da circulação sanguínea na estrutura muscular e aperfeiçoam a oxigenação dos músculos e tendões, além de ajudar na parte fisiológica e psíquica. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, que é desenvolvida a partir de dados já elaborados, constituídos de livros, artigos científicos, teses, dissertações, artigos eletrônicos, entre outros. 
Palavras-chave: Ginástica laboral. Saúde. Trabalhador. 
1 INTRODUÇÃO
 
 O Brasil gasta aproximadamente 10 bilhões por ano com indenizações e tratamento decorrentes de acidentes de trabalho. Entre os fatores que contribuem para essas ocorrências estão o excesso de trabalho e a elevada rotatividade de funcionários que podem gerar também um percentual elevado de altos custos com planos de saúde e assistência médica, um percentual relevante de funcionários sedentários e indispostos para o trabalho e altos índices de afastamento por doenças ocupacionais, tanto a lesão por esforço competitivo como as doenças musculares relacionadas ao trabalho. 
Toda empresa que deseja crescimento deve buscar construir ambientes de trabalho saudáveis e com um bom relacionamento interpessoal e esses benefícios podem ser obtidos com a adoção de uma cultura de prevenção através de programas de qualidade de vida, dentre os quais a ginástica laboral. A ginástica laboral são exercícios que são feitos durante o período de trabalho, eles podem ser feitos até quatro vezes durante o período da jornada de trabalho; ela consiste em alguns alongamentos tanto para os membros superiores quanto para os membros inferiores, também para a região do pescoço. 
Trata-se de uma atividade preventiva a problemas laborais e que vai incentivar o funcionário para um estilo de vida mais ativo e mais saudável, muitos, equivocadamente acreditam que essa atividade impacta negativamente na produção do trabalhador; mas na verdade o que ocorre é o contrário. A ginástica laboral minimiza os impactos negativos, oriundos do sedentarismo do trabalhador e aumenta o seu desempenho na empresa. 
Diante disso, tem-se a seguinte pergunta norteadora: quais são os benefícios obtidos pelo praticante de ginástica laboral e para a organização?
Norteado por este assunto, o objetivo geral da pesquisa é apresentar os benefícios obtidos pelos trabalhadores que praticam ginástica laboral durante sua jornada de trabalho. 
Para a realização desse artigo, foi utilizada como metodologia, a pesquisa bibliográfica, alicerçada em livros, artigos científicos, dissertações, artigos eletrônicos, entre outros, que tratam da temática abordada, sendo assim proporcionando ao pesquisador uma ampla cobertura de fenômenos. Dessa forma pode –se dizer que esta pesquisa se caracteriza como uma síntese geral a cerca das principais pesquisas já realizadas, que são consideradas como importantes já que podem proporcionar informações passadas, atuais e relevantes pertinentes com o tema em questão.
2 HISTÓRICO DA GINÁSTICA LABORAL
 
A ginástica de pausa, assim como era chamada em torno dos anos 1920 na Europa, surgiu nas indústrias de países como a Colônia e a Rússia, quando essas se consolidavam. Na década de 60 chegou ao Japão onde teve bastante ênfase pós advento da segunda guerra mundial, e a consolidação da obrigatoriedade da GLC (Ginástica Laboral Compensatória). Depois desse momento, em 1928 apareceu à ginástica preparatória no Japão com o intuito de diminuir o grau de estresse dos servidores dos correios, objetivando agenciar qualidade de vida ampliação de produtividade para as instituições empresariais (RIMOLI, 2006).
No Brasil, a semente brotou em 1973 numa instituição escolar FEEVALE (Federação de Estabelecimento de Ensino Superior em Novo Hamburgo), em companhia com o serviço social da indústria - SESI que instituiu o projeto da ginástica compensatória (VIEIRA, 2010); com uma sugestão de exercícios fundamentados em apreciações biomecânicas. Posteriormente a diversas experiências, iniciou a ser retomada na década de 1980, que surgiu com força máxima na década de 90. Ainda no Brasil, em 14 de agosto de 2007 alunos, professores e coordenadores da pós-graduação UniFMU uniram esforços para criar a ABGL (Associação Brasileira de Ginástica Laboral). 
Segundo a Lei nº 4578, de 27 de dezembro de 2012 ficou afirmado que a ginástica laboral constituísse uma atividade indispensável em todas as corporações empresariais que trabalhassem com funções que levasse o funcionário a fazer movimentos sucessivo.
	
2.1 DEFINIÇÃO 
A ginástica laboral é uma atividade física destinada especialmente aos funcionários durante o expediente de trabalho. Ela funciona através de intervenções entre 10 e 15 minutos podendo ser em pequenos grupos de pessoas, realizando técnicas de alongamento, respiração, perspectiva corporal e até mesmo a conscientização e a reeducação postural, de maneira que possa promover saúde e a qualidade de vida desses trabalhadores. Para Lima (2007), pode-se definir a Ginástica Laboral como um conjunto de ações previamente organizadas e planejadas. Por meio do projeto profissional exercido durante o cotidiano de trabalho, com a finalidade de compensar a composição músculo esquelética que mais passam por procedimento fatigantes e mobiliza aquelas que não são tão aproveitadas.
Dentre as modalidades da ginástica laboral, tem-se exercícios de cunho terapêuticos, que são compensatórios, ou seja, tem a finalidade de atingir os músculos sobrecarregados pelas atividades de trabalho. A conservação de costumes no período da jornada de trabalho associada a alguns movimentos repetitivos pré-dispõe a tensões musculares. Dessa forma, a (GL) Ginástica Laboral pode ser considerada um programa de treinamentos de característica físicas, norteado e ensinado por Profissionais da área de Educação Física, cumpridos no próprio espaço de trabalho, no decurso do horário de expediente, segundo as precisões das atividades concretizadas por cada cargo (CREF9/PR, 2014).
2.2 CLASSIFICAÇÃO
O grande valor da ginástica laboral é a capacidade de se adaptar à realidade e a tarefa dos trabalhadores, e é por isso que a ginástica laboral possui pelo menos três classificações, são as três classificações mais usadas. 
A primeira classificação é a ginástica preparatória, essa modalidade da ginástica laboral é efetivada no começo da jornada de trabalho e indicada para trabalhadores que tem na sua jornada de trabalho, que desenvolve na sua tarefa, um elevado esforço físico. Portanto, a principal característica da ginástica preparatória são exercícios de mobilização articular, aquecimento,exercícios de estimulação metabólica, a fim de como o próprio nome diz, preparar o trabalhador para que ele na sua jornada de trabalho tenha o seu corpo preparado para desenvolver as suas tarefas, e assim, prevenindo lesões, aumentando a capacidade de concentração e melhorando a capacidade produtiva desse trabalhador, a partir do seu bem-estar físico. Esta compõe de um conjunto de ações preventivas contra acidentes de trabalho, adequando o trabalhador em seu local de trabalho. As atividades são concretizadas antes da jornada de trabalho, com o intuito de organizar os funcionários para seus trabalhos confortando a musculatura esquelética necessária, propiciando um maior cômodo no começo do trabalho (LIMA, 2003, apud CARVALHO e MESQUITA, 2006).
A segunda classificação é a ginástica compensatória, que tem como principal função compensar posturas inadequadas, mantidos por períodos prolongados durante a jornada de trabalho; o profissional que conduz o processo adentra o ambiente de trabalho e propõe aos trabalhadores exercícios de alongamento, de correção postural, de integração, de forma que compense aquele trabalho que está sendo realizado e o trabalhador interrompendo a sua jornada de trabalho, ele possa realizar a ginástica laboral e retornar de forma que a sua capacidade produtiva esteja aumentada, e ele possa conseguir realizar suas tarefas de forma efetiva até o término da jornada de trabalho. Esta precaver vícios na postura da excursão atividades da vida cotidiana e das atividades da vida prática. Bem como cortar a monotonia do trabalho, aproveita-se para recompensar determinadas composições sobrecarregadas (LIMA, 2003, apud CARVALHO e MESQUITA, 2006).
A terceira classificação é a ginástica de relaxamento, ela é recomendada para trabalhadores que tem, sobretudo na sua jornada de trabalho, uma exigência psicológica por parte da tarefa, por parte da empresa oferece as mesmas propriedades que a ginástica laboral compensatória, porém, as atividades acontecem sempre ao término de cada dia de trabalho e com ênfase em exercícios de relaxamento, é sistematizada em alongamento e relaxamento dos músculos, com o fim de oxigenar as composições musculares incluídas nas atividades do cotidiano (MENDES e LEITE, 2004, apud CARVALHO e MESQUITA, 2006).
3 BENEFÍCIOS DA GINÁSTICA LABORAL
Tensão, estresse, dores nas articulações e nas costas são alguns males que podem ser evitados com a ginástica laboral. É uma prática de exercícios físicos efetivados no espaço de trabalho, com o finalidade de melhorar a saúde e evitar lesões nos funcionários por esforço repetitivo e algumas doenças ocupacionais. 
As benesses da ginástica laboral podem ser categorizados como fisiológicos, onde melhora a circulação sanguínea, melhora a mobilidade, flexibilidade do corpo e diminui as inflamações e traumas, além de melhorar a postura e a adaptação ao posto de trabalho. 
Ela também traz benefícios psicológicos que favorecem a mudança da rotina e reforça a auto estima do colaborador; os benefícios sociais também são bastantes importantes, pois desperta o surgimento de nova liderança na prática dessa atividade; geralmente as empresas médias e grandes tem o psicólogo no quadro de funcionários, e quando há essas atividades, dinâmicas em grupo, o psicólogo sempre está avaliando as pessoas que possuem o perfil de liderança. 
Também promove a integração social, naquele momento, os trabalhadores se juntam com funcionários de outros setores e fazem o momento de união, ajudando assim, na fluidez das atividades ao longo do dia.
3.1 ERGONOMIA NO TRABALHO
 
Um dos assuntos extremamente importante na vida do trabalho é a ergonomia. A ergonomia é uma ciência que estuda a questão das leis e normas relacionadas ao trabalho; quando citada a ergonomia a primeira coisa que as pessoas pensam é na questão de computadores, cadeiras, mas a questão da ergonomia é muito mais complexa porque ela envolve além da parte física, a questão da parte mental também, e por isso se torna uma ciência tão complexa. (MONTÁLVÃO, 2008)
A Ergonomia é uma instrumento relevante que colabora para conservar a saúde e força dos trabalhadores, uma vez que, de modo totalitário, pode-se afirmar que ela objetiva a adaptação dos afazeres as pessoas a fim de aprimorar os sistemas produtivos e eficácia do ser humano por meio da interconexão humano-máquina-ambiente (SOUZA, 2005).
Dessa forma, a ergonomia visa aprimorar as condições pontuais do trabalho humano, junto com a higiene e segurança do trabalho e que o atendimento as condições ergonômicos permite elevar ao máximo o conforto, a satisfação e bem estar, afiançando a segurança dos trabalhadores, diminuindo constrangimentos, perdas humanas, otimizando os trabalhos, o aproveitamento da tarefas e a produtividade da união humano-máquina.
 
4 A QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO 
	
Ambiente competitivo de muitas demandas, pressões e responsabilidades impactam na saúde física e psíquica dos trabalhadores e nos resultados alcançados. O trabalho é um dos elementos de produção, mas do aspectos etimológico, o termo “trabalho” tem alicerce em significados que expressam sofrimento e constrangimento. Para o autor Fialho e Santos (1997, p. 31), a expressão trabalho vem do latim popular tripalium, que denota um aparelho proposto à tortura. De forma análoga, o verbo trabalhar vem do latim vulgar tripaliare, que designava torturar com o tripalium.
Nota-se que a garantia de qualidade de vida no espaço de trabalho não é mais apenas uma inquietação com a saúde e segurança do trabalhador, se tornou também uma estratégia empresarial, vai além de programas de saúde ocupacional ou prevenção de riscos ambientais; é garantir uma maior eficácia e produtividade para a empresa em harmonia com o atendimento das necessidades básicas e aspirações do trabalhador. Sendo assim, qualidade de vida no trabalho é, portanto, a prática de um trabalho que não proporciona riscos e ameaças a saúde física e mental do ser humano, que proporciona possibilidades a uma atmosfera democrática e justa onde o indivíduo possa apresentar suas ideias e influenciar em deliberações perante a sua profissão para melhoramento e sucesso na sua organização (SALIM, 2003).
Na atualidade, a QVT tem sido empregada como identificador dos experimentos humanos no local de trabalho e do alcance de satisfação dos seres humanos que exercem o trabalho:
Em relação a isso, pode-se afirmar que a qualidade de vida no trabalho permite uma melhor convivência entre os servidores e a instituição a qual prestam serviço. Visto que, apresentar um apropriado ambiente de trabalho que agencie o bem-estar e que atenda o contribuinte pode afiançar um ambiente de confiança entre os membros. Dessa forma, as instituições empresariais que investem em QVT apresentam preocupação com as pessoas e assim alcançam aumentar seus frutos e conseguir uma empresa competidora e diferente.
Isso nos leva a afirmar que a qualidade de vida no espaço de trabalho virou estratégia empresarial para uma série de motivos; primeiro porque as empresas começaram a competir de uma forma diferente dentro do mercado; então, empresas que antes competiam com base apenas na produtividade, passaram a ter que prestar atenção na qualidade, e não dá para poder melhorar a qualidade apenas de cima para baixo dentro das organizações, é preciso que as pessoas que trabalham na organização se preocupem com a identificação e essa provoca a evolução da qualidade. Faz parte da QTV a inquietação com os estimas das pessoas e valores ambientais, deixados de lado pela sociedade em benefício das inovações tecnológicas, o desenvolvimento econômico de cada dia e a produtividade (FLECK et al., 1999).
A empresa precisa ter empregados qualificados e para os empregados ficarem dentro da empresa, estão à procura de uma carreira, estão à procura de inúmeras outras coisas que os detém dentro da organização. Em geral, as instituições empresariais são um sistema social composto por pessoas reais com maneiras, emoções e condutas concretos, bem como um sistema técnico com capital, materiaise os fatores de produção a eles relacionados. Faz- se essencial para todos sistemas de características sociais e técnicas é um atmosfera social bem determinada na qual os trabalhadores convivam, efetuem seus trabalhos e se relacionem uma com as demais indivíduos (ALBRECHT, 1999). 
As organizações começaram a perceber que em um cenário minimamente estável economicamente, o empregado que se sente mal dentro da organização, pode se dá ao luxo de ir procurar outra empresa. Dessa forma, a barreira máxima da QVT é investir o reconhecimento do compromisso das pessoas com as empresas e automaticamente na ampliação dos seus desempenhos e assim ocasionar melhor condições de vida (CAÑETE, 2002).
5 MATERIAL E MÉTODOS
A metodologia utilizada para o desenvolvimento deste estudo está inserida na busca por materiais literários, como livros, revistas, teses e dissertações, cujo conteúdo foi propício ao desenvolvimento da teoria e da análise do trabalho.
 Para alcançar os objetivos propostos nesta pesquisa, foi realizada uma leitura exploratória no primeiro momento para conhecimento da bibliografia específica acerca do tema em questão. Dessa forma, foi realizada uma pesquisa de caráter qualitativo que utiliza uma visão subjetiva.
A pesquisa bibliográfica objetiva explicar um problema através de referências teóricas, buscando-se analisar e conhecer as contribuições científicas ou culturais do passado, que influenciam um determinado tema, assunto ou problema. 
Recorreu-se inicialmente à busca de orientação através dos conceitos acerca do tema em questão, objetivando facilitar sua compreensão e desenvolvimento. Essa pesquisa, obviamente, conduzida por autores do tema e área relacionada foi realizada da seguinte maneira: a princípio foi feito um levantamento bibliográfico com as fontes de pesquisas levantadas como os livros, revistas e trabalhos acadêmicos, entre outros. Depois foram feitos fichamentos e resumos para registrar as informações obtidas. Logo após foi realizada uma análise teórica, culminando em uma abordagem analítica, compondo a conclusão da pesquisa.
A leitura exploratória e interpretativa favoreceu a construção dos argumentos por progressão ou por oposição. 
A principal vantagem da pesquisa bibliográfica encontra-se no fato de viabilizar ao pesquisador a cobertura de uma ampla gama de fenômenos, bem maior do que a que seria possível pesquisar diretamente. 
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Observou- se que a ginástica laboral refere-se de um conjunto de exercícios físicos cometidos no próprio lugar de trabalho com a finalidade de assegurar ao funcionário, ou uma equipe de funcionários, adequadas condições físicas e intelectuais para que possam executar seu trabalho diário com aproveitamento máximo.
Sendo assim, sugere- se que a prática da ginastica laboral deva ser dirigida ou supervisionada por um profissional específico da área, especialista, isto é, profissional de Educação Física ou um Fisioterapeuta.
Pode- se citar entre os benefícios que a ginástica laboral proporciona à saúde do servidor, o melhoramento da condição física bem como psicológica  também beneficia a relação entre os trabalhadores , visto que em muitas vezes é praticada em grupo, pode corrige vícios posturais do cotidiano do trabalho; aumenta a disposição do empregado, diminui patologias e casos de Ler/Dort (Lesões por Esforços Repetitivos / Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) e atenua o estado de estresse e tensão total.
Dessa forma, os benefício das instituições empresariais que usam a prática de ginastica laboral são: principalmente a redução da quantidade de acidentes de trabalho; diminuição nas despesas com trabalhos médicos; reduz o número de ausências de servidores por causa de doenças e consequentemente amplia a produção da instituição e a satisfação do funcionário.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A ginástica laboral é uma atividade desenvolvida originalmente no Japão. É uma prática que deve ser realizada no próprio ambiente de trabalho, ela vai trazer benefícios de percepção corporal, equilíbrio, flexibilidade e vai prevenir lesões. A ginástica é elaborada especialmente para aquele tipo de atividade que o trabalhador realiza.
Além desse aspecto físico de prevenção das lesões musculares, ela tem um aspecto de integração social, ela melhora o clima organizacional a partir do momento que você reúne os colegas para fazer uma atividade física, é quase que uma confraternização. Esse aspecto é muito importante, porque atualmente a grande soma de lesões relacionadas ao trabalho não são mais as lesões osteomusculares, mas sim, as doenças psicossomáticas.
Detectou-se então que, durante a elaboração do estudo, foram apresentados estudos que demonstram resultados positivos e significativos com a ginástica laboral, onde foi percebida a sua contribuição em alçar o grau de disposição para a efetivação trabalho, abrandar o índice de afastamentos, acrescentar na conexão com os trabalhadores e precaver, assim garantido melhoramento na qualidade de vida, redução do estresse, o que, por conseguinte, resultará em uma melhor produtividade no exercício do trabalho.
Uma das fundamentais benfeitorias da GL é o de gerar a transformação na maneira de vida dos seres humanos, provocando o interesse pela exercício constante de atividades físicas, mesmo externamente a empresa. Sendo assim, os implicações avaliadas assinalam para as vantagens concedidas e adquiridas pela prática de ginástica laboral. Nesta conjuntura, a Ginástica Laboral mostra-se como uma área de prática de fundamental estimação, pois atua como uma medida preventiva e também terapêutica, contribuindo para se obter da redução dos números de doenças ocupacionais na atmosfera de trabalho, oferecendo a saúde do trabalhador e, como fruto desta, ocasionando enormes benefícios para as empresas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBRECHT, Karl. O Gerente e o estresse. São Paulo: Atlas, 1999
CAÑETE, I. Humanização: desafio da empresa moderna. A ginástica laboral como caminho. Porto Alegre. 3. ed. Artes e ofícios, 2002.
CARVALHO, A. J. F. P.; ALEXANDRE, N. M. C. Sintomas osteomusculares em professores do ensino fundamental. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos, v. 10, n.1, p.35-41, ago. 2006. 
CARVALHO, M. R.; MESQUITA, M. R. Os benefícios da ginástica laboral realizado pelo terapeuta ocupacional no local de trabalho. 53 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia). Universidade Católica de Goiás. Goiânia, 2006.
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 1999.
CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA . Guia oficial para o empresário: como contratar Programas de Ginástica Laboral com segurança, legalidade e resultados. Curitiba: CREF-R9, 201?
FLECK, M.P.A.; et al. Desenvolvimento da Versão em Português do Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida da OMS (WHOQOL-100. Rev. Bras. Psiquiatr, v. 21, p. 19-28, 1999.
FIALHO, Francisco; SANTOS, Neri dos. Manual de análise ergonômica do trabalho. 2. ed. Curitiba: Gênesis, 1997.
FIGUEIREDO, F; MONTÁLVÃO, C. Ginástica Laboral e Ergonomia. Rio de Janeiro, 2ª edição, Sprint, 2008.
LIMA, V. Ginástica laboral: atividade física no ambiente de trabalho. 3 ed. São Paulo: Phorte, 2007.
RIMOLI, B. C. Ginástica laboral: uma aliada na melhoria da vida dos bancários dentro e fora do trabalho. 2006. 55f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Educação Física) – Faculdades Integradas Fafibe de Bebedouro, São Paulo, 2006.
SALIM, Celso Amorim. Doenças do trabalho: exclusão, segregação e relações de gênero. São Paulo Perspec., mar 2003, vol.17, no.1, p.11-24.
SOUZA, N. I. Organização Saudável: Pressupostos Ergonômicos. 2005. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) UFSC, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
VIEIRA, S. R. L. Ginástica laboral: abordagem funcional do profissional de educação física. Escola de Educação Física, Fisioterapia, e Terapia Ocupacional. 2010. 30 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia), Universidade Federal de Minas Gerais, Minas Gerais, 2010.

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