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SISTEMA DIGESTÓRIO PDF

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@vidadefisio_study Página 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@vidadefisio_study Página 2 
 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
Introdução 
 O trato digestório e os órgãos anexos constituem o 
sistema digestório. 
 O trato digestório é um tubo oco que se estende da 
cavidade bucal ao ânus, sendo também chamado de 
canal alimentar ou trato gastrintestinal. 
 As estruturas do trato digestório incluem: boca, 
faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, 
intestino grosso, reto e ânus. 
 Os órgãos digestórios acessórios são os dentes, a 
língua, as glândulas salivares, o fígado, vesícula biliar e 
o pâncreas. 
 O trato gastro intestinal é um tubo longo e sinuoso 
de 10 a 12 metros de comprimento desde a 
extremidade cefálica (cavidade oral) até a caudal 
(ânus). 
 
 
 
 
FUNÇÕES 
1. Destina-se ao aproveitamento pelo organismo, de 
substâncias estranhas ditas alimentares, que 
asseguram a manutenção de seus processos 
vitais. 
2. Transformação mecânica e química das 
macromoléculas alimentares ingeridas (proteínas, 
carboidratos, etc.) em moléculas de tamanhos e 
formas adequadas para serem absorvidas pelo 
intestino. 
3. Transporte de alimentos digeridos, água e sais 
minerais da luz intestinal para os capilares 
sanguíneos da mucosa do intestino. 
4. Eliminação de resíduos alimentares não digeridos 
e não absorvidos juntamente com restos de 
células descamadas da parte do trato gastro 
intestinal e substâncias secretadas na luz do 
intestino. 
BOCA 
 
 
A cavidade bucal é dividida em duas porções: 
A. Vestíbulo da boca; 
B. Cavidade bucal propriamente dita 
A primeira porção é um espaço limitado por um lado 
pelos lábios e bochechas e por outro lado pelas 
gengivas e dentes, constituindo o restante a cavidade 
bucal propriamente dita. 
@vidadefisio_study Página 3 
 
Palato 
 O teto da cavidade bucal está constituído pelo 
palato e neste reconhecemos o palato duro, anterior, 
ósseo, e o palato mole, posterior, muscular. O palato 
separa a cavidade nasal da cavidade bucal. 
 Do palato mole, no plano mediano, projeta-se uma 
saliência cônica, a úvula e, lateralmente, duas pregas 
denominadas arco palato glosso (a mais anterior) e o 
arco palatofaríngeo (a mais posterior), produzidas por 
músculos que recebem os mesmos nomes dos arcos. 
 
FUNÇÕES 
 A cavidade da boca é onde o alimento é ingerido e 
preparado para a digestão no estômago e intestino 
delgado. O alimento é mastigado pelos dentes, e a 
saliva, proveniente das glândulas salivares, e várias 
outras estruturas, como o palato duro e mole que 
formam o teto da cavidade bucal que facilita a 
formação de um bolo alimentar controlável. 
DENTES 
 
São estruturas rijas, esbranquiçadas, implantadas em 
cavidades da maxila e da mandíbula, denominadas 
alvéolos dentários. 
No homem adulto, há 32 dentes, sendo: 8 incisivos; 4 
caninos; 8 pré-molares; e 12 molares. 
 
FUNÇÕES 
 Os dentes são estruturas cônicas, duras, fixadas 
nos alvéolos da mandíbula e maxila que são 
usados na mastigação e na assistência à fala. 
LÍNGUA 
 
FUNÇÃO 
 A língua é o principal órgão do sentido do gosto e 
um importante órgão da fala, além de auxiliar na 
mastigação e deglutição dos alimentos. 
 Localiza-se no soalho da boca, dentro da curva do 
corpo da mandíbula. 
FARINGE 
 
 A faringe é um tubo que se estende da boca até o 
esôfago. 
Na deglutição o palato mole eleva-se impedindo que o 
alimento passe para a nasofaringe e penetre na 
cavidade nasal. Ao mesmo tempo, a epiglote fecha a 
laringe, evitando que o alimento penetre no trato 
respiratório. 
 
 
@vidadefisio_study Página 4 
 
FUNÇÕES 
 É responsável pela passagem do alimento da boca 
para o esôfago 
 A faringe pode ainda ser dividida em três partes: 
nasal (nasofaringe), oral (orofaringe) e laringea 
(laringofaringe). 
 A faringe comunica-se com as vias nasal, 
respiratória e digestória. 
ESÔFAGO 
 
 O esôfago é um tubo fibro-músculo mucoso que se 
estende entre a faringe e o estômago. Pode-se 
distinguir três porções no esôfago: Cervical; Torácica 
(a maior delas); e Abdominal. 
 No tórax, o esôfago situa-se ventralmente à coluna 
vertebral e dorsalmente a traquéia, estando próximo 
da aorta. Para atingir o abdome ele atravessa o 
músculo diafragma e, quase imediatamente, 
desemboca no estômago. 
 A luz do esôfago, aumenta durante a passagem do 
bolo alimentar, o qual é impulsionado por contrações 
da musculatura de sua parede. Estes movimentos, que 
são próprios de todo restante do canal alimentar, são 
denominados peristálticos, e à capacidade de realizá-
los dá-se o nome de peristaltismo. 
 
 
FUNÇÕES 
 A presença de alimento no interior do esôfago 
estimula a atividade peristáltica, e faz com que o 
alimento mova-se para o estômago. 
 Seu funcionamento é controlado pelo sistema 
nervoso autônomo, simpático e parassimpático. 
 Transporta alimentos da faringe para o estomago 
através de movimentos peristálticos. 
 
ESTÔMAGO 
 
 
LOCALIZAÇÃO 
 O estômago está situado no abdome, logo abaixo do 
diafragma, anteriormente ao pâncreas, 
superiormente ao duodeno e a esquerda do fígado. É 
parcialmente coberto pelas costelas. O estômago está 
localizado no quadrante superior esquerdo do 
abdome, entre o fígado e o baço. 
 O estômago é o segmento mais dilatado do tubo 
digestório, em virtude dos alimentos permanecerem 
nele por algum tempo, necessita ser um reservatório 
entre o esôfago e o intestino delgado. 
 
 
@vidadefisio_study Página 5 
 
 A forma e a posição do estômago variam de acordo 
com a idade, tipo constitucional, tipo de alimentação, 
posição do indivíduo e o estado fisiológico do órgão. 
 As duas margens do estômago são denominadas 
curvaturas maior à esquerda e a menor à direita. 
 A mucosa do estômago apresenta numerosas 
pregas de direção predominantemente longitudinal 
que desaparecem com a distensão do órgão. 
 O estômago é continuado pelo intestino delgado e 
este pelo intestino grosso; essas denominações são 
devidas ao calibre que apresenta. 
DIVISÃO 
Divide-se em 3 partes: Cárdia; Fundo; Corpo; Região 
pilórica. 
 
FUNÇÕES 
 Digestão do alimento. 
 Secreção do suco gástrico, que inclui digestórias e 
ácido hidroclorídrico como substâncias mais 
importantes. 
 Possui controle autonômico 
 Secreção de hormônio gástrico. 
 Regulação do padrão no qual o alimento é 
parcialmente digerido e entregue ao intestino 
delgado. 
 Absorção de pequenas quantidades de água e 
substâncias dissolvidas. 
 Na região pilórica esta o esfíncter pilórico que 
desempenha função de impedir o refluxo do 
duodeno em direção ao estomago. 
 
 
INTESTINO DELGADO 
 
 
 O intestino delgado é o órgão mais importante da 
digestão. É nesse tubo, de aproximadamente 7 
metros, que se processam as mais relevantes fases da 
decomposição dos alimentos e da absorção de 
substâncias úteis 
 Subdivide-se em três seguimentos: 
 Duodeno: Possui um formato de C, No duodeno 
desembocam o ducto colédoco (que traz a bile) e 
o pancreático (que traz a secreção pancreática). 
 Jejuno: constitui a porção móvel do intestino 
delgado, apresenta numerosas alças intestinais e 
esta preso à parede posterior do abdome por uma 
prega peritoneal ampla, o mesentério. 
A mucosa do intestino delgado apresenta 
inúmeras pregas circulares que se salientam na 
luz intestinal e aumentas a superfície interna da 
víscera. No interior deste órgão é possível notar as 
microvilosidades, pequenas estruturas com 
capilares sanguíneos no seu interior que tem a 
função de absorver os nutrientes; o transito do 
quimo no jejuno é rápido, já no íleo é mais lento. 
 Íleo: Possui maior absorção de agua@vidadefisio_study Página 6 
 
FUNÇÕES 
 A principal parte da digestão ocorre no intestino 
delgado, que se estende do piloro até a junção 
ileocecal, que se reúne com o intestino grosso. 
 O intestino delgado é um órgão indispensável. Os 
principais eventos da digestão e absorção 
ocorrem no intestino delgado, portanto sua 
estrutura é especialmente adaptada para essa 
função. 
 Sua extensão fornece grande área de superfície 
para a digestão e absorção. 
 O intestino delgado mede cerca de 7 metros de 
comprimento, podendo variar entre 5 e 8 metros 
(o comprimento de intestino delgado e grosso em 
conjunto após a morte é de 9 metros). 
 
INTESTINO GROSSO 
 
 É o local de absorção de água, tanto a ingerida 
quanto a das secreções digestivas. Uma pessoa bebe 
cerca de 1,5 litros de líquidos por dia, que se une a 8 
ou 9 litros de água das secreções. 
 Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam 
muco, que lubrificam as fezes, facilitando seu trânsito 
e eliminação pelo ânus. Mede cerca de 1,5 m de 
comprimento e divide-se em: 
 Ceco – Primeira e mais dilatada das porções, 
conecta-se com o íleo através da válvula ileocecal. 
No ceco está localizado o apêndice vermiforme. 
 Colo ascendente – Estende-se do ceco até a 
flexura direita do colo, próxima ao fígado. 
 Colo transverso – Estende-se da flexura direita do 
colo, atravessa o abdome para o lado esquerdo e 
termina próximo ao baço, na flexura esquerda do 
colo. 
 Colo descendente – Esta porção encontra-se do 
lado esquerdo da cavidade abdominal e estende-
se até o meio desta cavidade. 
 Colo sigmóide – em forma da letra “S” o colo 
sigmóide é a parte do intestino grosso onde ficam 
depositadas as fezes. 
 Reto – pequena parte final do intestino grosso 
onde se encontra as pregas transversas do reto. 
 Canal anal – ultima parte do intestino delgado, no 
final do reto e no canal anal encontramos o m. 
esfíncter do ânus. 
FUNÇÕES 
 Absorção de água e de certos eletrólitos; 
 Síntese de determinadas vitaminas pelas bactérias 
intestinais; 
 Armazenagem temporária dos resíduos (fezes); 
 Eliminação de resíduos do corpo (defecação) 
 O intestino grosso não possui vilosidades nem 
secreta sucos digestivos, normalmente só absorve 
água, em quantidade bastante considerável. 
Como o intestino grosso absorve muita água, o 
conteúdo intestinal se condensa até formar 
detritos inúteis, que são evacuados. 
PERITÔNIO 
 
 O peritônio é a mais extensa membrana serosa do 
corpo. A parte que reveste a parede abdominal é 
denominada peritônio parietal e a que se reflete 
sobre as vísceras constitui o peritônio visceral. O 
espaço entre os folhetos parietal e visceral do 
peritônio é denominada cavidade peritoneal. 
 Determinadas vísceras abdominais são 
completamente envolvidas por peritônio e 
suspensas na parede por uma delgada lâmina fina 
de tecido conjuntivo revestida pela serosa, 
contendo os vasos sanguíneos. A estas pregas é 
dado o nome geral de mesentério. 
@vidadefisio_study Página 7 
 
ORGÃOS ANEXOS 
Glândulas Salivares 
São responsáveis pela secreção da saliva e apesar de 
numerosas, só nos interessam as chamadas extra 
parietais, que compreendem 3 pares de glândulas. 
 
1. Glândula parótida: está situada lateralmente a 
face e anteriormente ao pavilhão auditivo 
externo. Seu canal excretor, o ducto parotídeo, 
abre-se no vestíbulo da boca, ao nível do segundo 
molar superior. 
2. Glândula submandibular: localiza-se 
anteriormente à parte mais inferior da parótida, 
protegida pelo corpo da mandíbula. 
3. Glândula sublingual: é a menor das três, 
situando-se lateral e inferiormente à língua, sob a 
mucosa que reveste o assoalho da boca. 
Sua secreção é lançada na cavidade bucal, sob a 
porção mais anterior da língua, por canais que 
desembocam independentemente por uma série 
de orifícios no assoalho da cavidade da boca. O 
ducto submandibular abre-se no assoalho da 
boca, abaixo da língua, próximo ao plano sagital 
mediano. 
FÍGADO 
 
 
 
LOCALIZAÇÃO 
 O fígado é a maior glândula do organismo, e é 
também a mais volumosa víscera abdominal. 
 Sua localização é na região superior do abdômen, 
logo abaixo do diafragma, ficando mais a direita, isto 
é, normalmente 2/3 de seu volume estão a direita da 
linha mediana e 1/3 à esquerda. 
 Pesa cerca de 1.500g e responde por 
aproximadamente 1/40 do peso do corpo adulto. 
FUNÇÕES 
 O fígado é um órgão vital, sendo essencial o 
funcionamento de pelo menos 1/3 dele - além da bile 
que é indispensával na digestão das gorduras - ele 
desempenha o importante papel de armazenador de 
glicose e, em menor escala, de ferro, cobre e 
vitaminas. 
 A função digestiva do fígado é produzir a bile, uma 
secreção verde amarelada, para passar para o 
duodeno. A bile é produzida no fígado e armazenada 
na vesícula biliar, que a libera quando gorduras 
entram no duodeno. A bile emulsiona a gordura e a 
distribui para a parte distal do intestino para a 
digestão e absorção. 
 
 Metabolismo dos carboidratos; 
 Metabolismo dos lipídios; 
 Metabolismo das proteínas; 
 Processamento de fármacos e hormônios; 
 Excreção da bilirrubina; 
 Excreção de sais biliares; 
 Armazenagem; 
 Fagocitose; 
 Ativação da vitamina D. 
Vesícula Biliar 
 
 
@vidadefisio_study Página 8 
 
 
 Este saco em forma de pêra funciona 
primariamente como um reservatório para a bile que 
foi sintetizada ao nível dos hepatócitos. Ao ingerir 
uma refeição, a presença de gorduras e proteínas nos 
intestinos estimula a liberação de colecistocinina, que 
atua ao nível do corpo e pescoço da vesícula biliar e 
ductos císticos e extra-hepáticos. Este hormônio 
peptídico provoca contração simultânea do corpo da 
vesícula biliar e relaxamento do colo da vesícula biliar. 
 Uma vez que a pressão dentro da árvore biliar 
atinge 10 mmH2O de bile, há relaxamento do 
esfíncter de Oddi. Assim, a bile pode ser liberada 
tanto da vesícula biliar quanto diretamente do fígado 
através da árvore biliar. No entanto, durante os 
estados de jejum, a ausência de colecistocinina resulta 
na contração do esfíncter de Oddi. O aumento da 
pressão na árvore biliar resulta no desvio da bile para 
a vesícula biliar, onde é armazenada e concentrada. 
 A membrana endotelial da vesícula biliar é 
equipada com numerosos canais iônicos que 
ativamente absorvem os íons sódio, cloreto e 
bicarbonato. As moléculas de água seguem 
subsequentemente o gradiente osmótico gerado pelo 
deslocamento ionico, resultando na concentração da 
bile. Finalmente, a vesícula biliar também produz 
cerca de 15 a 20 ml de de muco ao longo de cada dia. 
 O ducto hepático comum e os ductos pancreáticos 
unem-se para formar o ducto hepatopancreático. 
Estende-se na parede duodenal ao nível da 
submucosa como a ampola de Vater (papila duodenal 
principal). muco ao longo de cada dia. 
 
 
 
 
 PÂNCREAS 
 
LOCALIZAÇÃO 
 O pâncreas produz através de uma secreção 
exócrina o suco pancreático que entra no duodeno 
através dos ductos pancreáticos, uma secreção 
endócrina produz glucagon e insulina que entram no 
sangue. 
 O pâncreas é uma glândula de secreção mista, além 
da produção do suco pancreático. Produz diariamente 
1200 – 1500ml de suco pancreático. 
 É achatado no sentido ântero-posterior, ele 
apresenta uma face anterior e outra posterior, com 
uma borda superior e inferior e sua localização é 
posterior ao estômago. 
FUNÇÕES 
 Dissolver carboidrato (amilase pancreática); 
 Dissolver proteínas (tripsina, quimotripsina, 
carboxipeptidase e elastáse); 
 Dissolver triglicerídios nos adultos (lípase 
pancreática); 
 Dissolver ácido nucléicos (ribonuclease e 
desoxirribonuclease). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@vidadefisio_study Página 9 
 
 
 Os dentes e a língua preparam o alimento para a 
digestão,por meio da mastigação, os dentes reduzem 
os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os a 
saliva, o que irá facilitar a futura ação das enzimas. 
 A língua movimenta o alimento empurrando-o em 
direção a garganta, para que seja engolido. Na 
superfície da língua existem dezenas de papilas 
gustativas, cujas células sensoriais percebem os 
quatro sabores primários: doce, azedo, salgado e 
amargo. A presença de alimento na boca, como sua 
visão e cheiro, estimula as glândulas salivares a 
secretar saliva, que contém a enzima amilase salivar 
ou ptialina, além de sais e outras substâncias. 
Saliva e Peristaltismo 
 A amilase salivar digere o amido e outros 
polissacarídeos (como o glicogênio), reduzindo-os em 
moléculas de maltose (dissacarídeo). Os sais, na 
saliva, neutralizam substâncias ácidas e mantêm, na 
boca, um pH levemente ácido (6, 7), ideal para a ação 
da ptialina. O alimento, que se transforma em bolo 
alimentar, é empurrado pela língua para o fundo da 
faringe, sendo encaminhado para o esôfago, 
impulsionado pelas ondas peristálticas, levando entre 
5 e 10 segundos para percorrer o esôfago. 
 Através do peristaltismo, você pode ficar de cabeça 
para baixo e, mesmo assim, seu alimento chegará ao 
intestino. Entra em ação um mecanismo para fechar a 
laringe, evitando que o alimento penetre nas vias 
respiratórias. Quando a cárdia (anel muscular, 
esfíncter) se relaxa, permite a passagem do alimento 
para o interior do estômago. 
Estômago e Suco gástrico 
 No estômago, o alimento é misturado com a 
secreção estomacal, o suco gástrico (solução rica em 
ácido clorídrico e em enzimas). A pepsina decompõe 
as proteínas em peptídeos pequenos. A renina, 
produzida em grande quantidade no estômago de 
recémnascidos, separa o leite em frações líquidas e 
sólidas. Apesar de estarem protegidas por uma densa 
camada de muco, as células da mucosa estomacal são 
continuamente lesadas e mortas pela ação do suco 
gástrico. 
 
 
Por isso, a mucosa está sempre sendo regenerada. 
Estima-se que nossa superfície estomacal seja 
totalmente reconstituída a cada três dias. O 
estômago produz cerca de três litros de suco gástrico 
por dia. 
 O alimento pode permanecer no estômago por até 
quatro horas ou mais e se mistura ao suco gástrico 
auxiliado pelas contrações da musculatura estomacal. 
O bolo alimentar transforma-se em uma massa 
acidificada e semilíquida, o quimo. Passando por um 
esfíncter muscular (o piloro), o quimo vai sendo aos 
poucos, liberado no intestino delgado, onde ocorre a 
parte mais importante da digestão. 
Hormônios 
 Durante a digestão, são produzidos certos 
hormônios essenciais ao processo digestivo. No 
estômago, ocorre a formação de gastrina, hormônio 
cuja função é estimular a produção de ácido 
clorídrico. Já no intestino, ocorre a produção de três 
hormônios essenciais ao processo digestivo. 
 A secretina atua sobre o pâncreas, estimulando a 
liberação de bicarbonato, enquanto que o hormônio 
colecistoquinina estimula a liberação de bile pela 
vesícula biliar e a liberação de enzimas pelo pâncreas. 
Por fim, o hormônio enterogastrona atua sobre o 
estômago, inibindo o peristaltismo estomacal. 
Intestino delgado, Suco pancreático e Bile 
 O intestino delgado é um tubo com pouco mais de 6 
m de comprimento por 4cm de diâmetro e pode ser 
dividido em três regiões: duodeno (cerca de 25 cm), 
jejuno (cerca de 5 m) e íleo (cerca de 1,5 cm). A 
digestão do quimo ocorre predominantemente no 
duodeno e nas primeiras porções do jejuno. 
 No duodeno atua também o suco pancreático, 
produzido pelo pâncreas, que contêm diversas 
enzimas digestivas. Outra secreção que atua no 
duodeno é a bile, produzida no fígado e armazenada 
na vesícula biliar. O pH da bile oscila entre 8,0 e 8,5. 
Os sais biliares têm ação detergente, emulsificando ou 
emulsionando as gorduras (fragmentando suas gotas 
em milhares de microgotículas). 
 
 Fisiologia do Sistema Digestório 
@vidadefisio_study Página 10 
 
 O suco pancreático, produzido pelo pâncreas, 
contém água, enzimas e grandes quantidades de 
bicarbonato de sódio. O pH do suco pancreático oscila 
entre 8,5 e 9. Sua secreção digestiva é responsável 
pela hidrólise da maioria das moléculas de alimento, 
como carboidratos, proteínas, gorduras e ácidos 
nucléicos. 
 A mucosa do intestino delgado secreta o suco 
entérico, solução rica em enzimas e de pH 
aproximadamente neutro. No sucoentérico há 
enzimas que dão seqüência à hidrólise das proteínas. 
No intestino, as contrações rítmicas e os movimentos 
peristálticos das paredes musculares, movimentam o 
quimo, ao mesmo tempo em que este é atacado pela 
bile, enzimas e outras secreções, sendo transformado 
em quilo. 
Absorção de nutrientes no intestino delgado 
 O álcool etílico, alguns sais e a água podem ser 
absorvidos diretamente no estômago. A maioria dos 
nutrientes é absorvida pela mucosa do intestino 
delgado, de onde passam para a corrente sanguínea. 
Aminoácidos e açúcares atravessam as células do 
revestimento intestinal e passam para o sangue, que 
se encarrega de distribuílos a todas as células do 
corpo. 
 O glicerol e os ácidos graxos resultantes da digestão 
de lipídios são absorvidos pelas células intestinais, 
onde são convertidos em lipídios e agrupados, 
formando pequenos grãos, que são secretados nos 
vasos linfáticos das vilosidades intestinais, atingindo a 
corrente sanguínea. Depois de uma refeição rica em 
gorduras, o sangue fica com aparência leitosa, devido 
ao grande número de gotículas de lipídios. 
 Após uma refeição rica em açúcares, a glicose em 
excesso presente no sangue é absorvida pelas células 
hepáticas e transformada em glicogênio e sendo 
convertida em glicose novamente assim que a taxa de 
glicose no sangue cai. 
Intestino grosso 
É o local de absorção de água, tanto a ingerida quanto 
a das secreções digestivas. Uma pessoa bebe cerca de 
1,5 litros de líquidos por dia, que se une a 8 ou 9 litros 
de água das secreções. 
 Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam 
muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e 
eliminação pelo ânus. Numerosas bactérias vivem em 
mutualismo no intestino grosso. Seu trabalho consiste 
em dissolver os restos alimentícios não assimiláveis, 
reforçar o movimento intestinal e proteger o 
organismo contra bactérias estranhas, geradoras de 
enfermidades. 
 As fibras vegetais, principalmente a celulose, não 
são digeridas nem absorvidas, contribuindo com 
porcentagem significativa da massa fecal. Como retêm 
água, sua presença torna as fezes macias e fáceis de 
serem eliminadas. O intestino grosso não possui 
vilosidades nem secreta sucos digestivos, 
normalmente só absorve água, em quantidade 
bastante consideráveis. 
 Como o intestino grosso absorve muita água, o 
conteúdo intestinal se condensa até formar detritos 
inúteis. A distensão provocada pela presença de fezes 
estimula terminações nervosas do reto, permitindo a 
expulsão de fezes, processo denominado defecação.

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