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Diptera Nematocera Brachycera Muscomorpha Tabanomorpha Muscidae Calliphoridae Cuterebidae Oestridae* Gasterophilidae* Infra-ordem Famílias Ordem Sub-ordem Tabanidae (mutucas) CLASSE INSECTA * Sem registro no Estado do Pará ORDEM DIPTERA Sub-ordem Cyclorrhapha Infraordemu Muscomorpha Famílias: Muscidae Calliphoridae Cuterebridae Gasterophilidae Oestridae Sarcophagidae LARVAS PRODUTORAS DE MIÍASES Famílias Gasterophilidae e Oestridae: Sem registro no Estado do Pará FAMÍLIA CALLIPHORIDAE • Gêneros: Cochliomyia e Chrisomya FAMÍLIA CUTEREBRIDAE • Gênero: Dermatobia • Espécie: D. hominis MIÍASE PRIMÁRIA (Larvas Biontofagas) Cochliomyia hominivorax Dermatobia hominis Cochliomyia hominivorax Cochliomyia hominivorax MIÍASE Parasita na fase larvar produzindo MIÍASE PRIMÁRIA DO TIPO MULTILARVAR nos animais, inclusive no homem. http://www.panama-guide.com/mediagallery/mediaobjects/tn/9/9_screwworm_fly.jpg http://www.panama-guide.com/mediagallery/mediaobjects/tn/9/9_screwworm_fly.jpg http://www.engormix.com/S_member_login.asp http://www.engormix.com/S_member_login.asp myie = moscas ase = doença São produzidas pelas larvas de dípteros ciclorrafos 1. adulto; 2. fêmea atraída pelos odores emanados da lesão para fazer a postura; 3. larvas em desenvolvimento na lesão com os estigmas respiratórios dirigidos para a superfície da lesão (destaque); 4. destaque para os ganchos orais (destaque) da larva de 3º estágio 1. ovos 2. larvas 3. pupa 4. adulto BIOLOGIA 1 4 3 2 F A T O R E S P R E D IS P O N E N T E S CASTRAÇÃO DESCORNA imersão completa do cordão umbilical com tintura de iodo 7 a 10% por 2 minutos. Esse procedimento deverá ser repetido 2 vezes ao dia até a sua completa cicatrização. (Cramer-Ribeiro et al., 2003) MACHO ESTERILIZADO COM RAIO GAMA CRUZAMENTO LIBERAÇÃO DE MACHOS ESTERILIZADOS EM LABORATÓRIO FÊMEA FÉRTIL MÉTODO DE ERRADICAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS Dermatobia hominis Mosca Berneira BERNE Miíase Forunculosa FAMÍLIA CUTEREBRIDAE (Dermatobia hominis) Dermatobia hominis Os adultos não se alimentam (aparelho bucal atrofiado) Suas larvas desenvolvem-se no tecido cutâneo do hospedeiro, determinando uma miíase primária do tipo nodular, conhecida no Brasil como "berne" Inúmeras espécies de dípteros foram catalogadas como vetores dos ovos da D. hominis, pertencentes às famílias Culicidae, Simulidae, Anthomyiidae, Muscidae, Tabanidae, Fanniidae, Sarcophagidae e Calliphoridae. Dermatobia hominis Photograph by: Francisco M. Marty, M.D. and Kristen R. Whiteside, B.S., Brigham and Women's Hospital, Boston, MA L1 L2 L3 L3 MIÍASE FORUNCULOSA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA Do sul do México ao norte da Argentina e Chile com alta densidade nos estados brasileiros da Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Goiás e Minas Gerais (Maia & Guimarães, 1985). Moscas vetoras de ovos de da Mosa Berneira VETORES DOS OVOS Guimarães, Papavero 1999. CICLO EVOLUTIVO HOSPEDEIROS É um díptero cujas larvas são parasitos obrigatórios, tendo os bovinos como principais hospedeiros, podendo também parasitar o homem e outros animais domésticos como caninos, suínos, caprinos, ovinos, felinos e raramente eqüinos. ESTADO DO PARÁ LESÕES NODULARES CAUSADAS PELA LARVA DA MOSCA-DO-BERNE MESES DO EXPERIMENTO CARGA PARASITÁRIA TOTAL MÉDIA AGOSTO/2004 42 2,33 SETEMBRO/2004 26 1,44 OUTUBRO 2004 07 0,39 NOVEMBRO/2004 09 0.50 DEZEMBRO/2004 05 0,28 JANEIRO/2005 08 0,44 FEVEREIRO/2005 10 0,56 MARÇO/2005 07 0,39 ABRIL/2005 09 0,50 MAIO/2005 14 0,78 JUNHO/2005 13 0,72 TOTAL DE NÓDULOS 286 - Tabela 1. Carga parasitária total e média de nódulos cutâneos de Dermatobia hominis observados em ambos os lados corporais de 18 vacas bovinas do município de Rio Maria-Pa, no período de julho de 2004 a junho de 2005. 0,0 66,43 10,13 17,5 1,75 4,2 Tabela 4. Percentuais de nódulos cutâneos de Dermatobia hominis registrados, bilateralmente, em 18 vacas bovinas do município de Rio Maria-Pa, no período de julho de 2004 a junho de 2005, de acordo com as regiões corporais. SOUZA; BENIGNO (2007) MIÍASE SECUNDÁRIA (Larvas Necrófagas) Chrisomya spp. Phaenicia spp. Lucilia spp. Chrisomya spp. Entomologia Forense • utilização do cadáver: substrato alimentação postura de ovos e larvas encontro com o outro sexo. • Entomologia como ferramenta para revelar o modo e a localização da morte do indivíduo, bem como, estimar o tempo de morte (intervalo post mortem - IPM). Lucilia sp. grande capacidade olfativa Primeiros insetos a localizarem a carcaça Mário Luis Pessôa Guedes http://micropics.org.uk/Calliphoridae/Lucilia/bufinivora/bufonivora/lucilia bufonivora.jpg http://micropics.org.uk/Calliphoridae/Lucilia/bufinivora/bufonivora/lucilia bufonivora.jpg BIOTA DE INSETOS EM CADÁVER MOSCAS CICLORRAFOS COLEÓPTROS recente inchado deteriorado seco Estágios de Decomposição Terapia larval • Homem de 60 anos com feridas graves e dificuldade de cicatrização por causa de diabetes (A). • Tratado com antibióticos e sem melhoras significativas. • 2 semanas de terapia larval – melhora significativa (B). • Após 3 meses cicatrização realizada (C). (A) (C)(B) Utilização: http://www.ucihs.uci.edu/som/pathology/sherman/cases.htm http://www.ucihs.uci.edu/som/pathology/sherman/cases.htm http://www.ucihs.uci.edu/som/pathology/sherman/cases.htm http://www.ucihs.uci.edu/som/pathology/sherman/cases.htm http://www.ucihs.uci.edu/som/pathology/sherman/cases.htm http://www.ucihs.uci.edu/som/pathology/sherman/cases.htm
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