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4 1 Cuidados de Enfermagem a Pacientes com Complicações Cardiovasculares - Parte 1

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM 
COMPLICAÇÕES CARDIOVASCULARES
EDEMA AGUDO DE PULMÃO
• Definição:
→Consiste no extravasamento de fluidos dos vasos
sanguíneos, para o tecido pulmonar, dificultando a
hematose.
→Tal extravasamento ocorre por elevação da pressão
dentro dos vasos do pulmão ou por aumento da
permeabilidade dos vasos devido algumas
patologias.
EDEMA AGUDO DE PULMÃO
• Etiologia:
→ Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
→ Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)
→Crise Hipertensiva
→Doenças de válvulas do coração
→ Insuficiência Renal
→ Infecções
EDEMA AGUDO DE PULMÃO
• Quadro Clínico:
→Dispnéia intensa (ortopneia, taquipnéia)
→Ansiedade, Sudorese
→Cansaço, Intolerância aos esforços
→Tosse com expectoração rosada (sangue)
→Má perfusão periférica e cianose
EDEMA AGUDO DE PULMÃO
• Tratamento:
→ Identificar e remover causas precipitantes
→Monitorar sinais de má perfusão: palidez, sudorese
→ Melhorar troca gasosa:
- Ofertar oxigênioterapia: VMNI → CPAP
✓ Evita colabamento dos alvéolos e auxilia contratilidade cardíaca.
- Elevar a cabeceira do leito
EDEMA AGUDO DE PULMÃO
• Tratamento:
→Monitorar edema:
- Administrar terapia farmacológica:
✓ Furosemida: venodilatador e depletor de volume
✓ Morfina: Redutor de pré e pós carga e FC e reduz a dispnéia.
✓ Nitratos: venodilatador.
- Monitorar balanço hídrico
- Membros inferiores para baixo (sentado)
DOR TORÁCICA - ANGINA
• Definição:
→Dor ou desconforto torácico decorrente de um
desequilíbrio entre a oferta e demanda de oxigênio
para o miocárdio, levando ao acúmulo de
metabólitos e à acidose local.
DOR TORÁCICA - ANGINA
• Classificação quanto ao tipo:
→ Angina Estável: Padrão regular. A dor vai embora após repouso ou uso
da medicação. Causado por estenose fixa da artéria devido ateroma.
→ Angina Instável: Ataque cardíaco. Não alivia com repouso ou
medicamentos. Causada por trombo de plaqueta, fibrina e ateroma.
→ Angina Variante: Ocorre no repouso, em geral entre meia noite e cedo
da manhã. Causada por espasmos em artéria afetada por doença
ateromatosa
→ Infarto Agudo: É a necrose de uma parte do músculo cardíaco causada
pela obstrução da irrigação cardíaca.
DOR TORÁCICA - ANGINA
• Classificação quanto a gravidade:
→Classe I: Angina aos grandes esforços.
→Classe II: Angina aos médios esforços (andar rápido,
subir rampas ou 2 lances de escada).
→Classe III: Angina aos pequenos esforços (andar 1
quarteirão ou subir 1 lance de escada)
→Classe IV: Angina aos mínimos esforços.
Incapacidade Física.
DOR TORÁCICA - ANGINA
• Fatores de Risco:
→Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus
→Dislipidemia e Obesidade
→Tabagismo e Etilismo
→ Idade avançada
→Cardiopatias prévias
→ História familiar de cardiopatias
DOR TORÁCICA - ANGINA
• Quadro Clínico:
→Dor precordial opressiva ou queimação
→Dor irradiada para MMSS, mandíbula, dorso, ombros
→Ansiedade e Desconforto respiratório
→Sudorese fria
→Hipotensão arterial, Tontura ou vertigem
→Náuseas e epigastralgia
DOR TORÁCICA - ANGINA
• Exames Diagnósticos:
→Exames Laboratoriais:
- CK-MB: Presente no tecido cardíaco, caracteriza-se por ser um
marcador bioquímico para a detecção de lesões no miocárdio. As
concentrações começam a se elevar 4 horas após o início da dor
precordial, atinge pico com 24h, retornando ao normal em 48h.
- CPK: Presente em vários órgãos, inclusive no coração, caracteriza-
se por ser um marcador bioquímico para a detecção de lesões no
miocárdio, entretanto, isoladamente não costuma ser específico.
DOR TORÁCICA - ANGINA
• Exames Diagnósticos:
- Troponina: Presente no tecido cardíaco e esquelético, apresenta
diferenciações bioquímicas que permitem caracterizá-las, sendo um
marcador de sensibilidade absoluta para a detecção do IAM. Eleva-se
no sangue, simultaneamente a CK-MB, entre 4 a 8 horas após início
dos sintomas, atinge pico entre 14-36h e permanece elevado por 3 a
7 dias, retornando a níveis basais após 10 a 14 dias.
→Eletrocardiograma (ECG)
→Cineangiocoronariografia (Cateterismo cardíaco-CATE)
DOR TORÁCICA - ANGINA
• Tratamento:
→Clínico:
- Mudança de estilo de vida
- Administração de Nitratos, beta-bloquedores, bloqueadores dos
canais de calcio, antiagregantes plaquetários.
→Cirúrgicos:
- Angioplastia
DISSECÇÃO AÓRTICA
Definição:
→Condição clínica em que a
camada interna (“intima”)
sofre um dano separando-
se da camada média. O
sangue passa a fluir entre
as camadas criando um
canal chamado de
dissecção.
DISSECÇÃO AÓRTICA
• Definição:
→A gravidade do quadro se dá pelo risco de ruptura da
camada adventícia e pela diminuição do fluxo
sanguíneo aos demais órgãos.
DISSECÇÃO AÓRTICA
DISSECÇÃO AÓRTICA
• Classificação de Stanford:
→Tipo A: Envolve aorta ascendente
→Tipo B: Envolve aorta descendente ou aorta abdominal
• Classificação de Debakey:
→Tipo I: Envolve toda a aorta.
→Tipo II: Envolve a aorta ascendente somente
→Tipo III: Envolve a aorta ascendente e o arco aórtico.
DISSECÇÃO AÓRTICA
• Fatores de Risco:
→ Idade de 60 a 80 anos
→Hipertensão Arterial descontrolada
→Aterosclerose
→Aneurisma de aorta
→Vasculites
DISSECÇÃO AÓRTICA
• Quadro Clínico:
→Dor torácica súbita, intensa (pontada ou rasgada).
- Tipo “A”: dor na região anterior do tórax
- Tipo “B”: dor na região posterior do tórax ou abdominal
→Tontura e Síncope
→Náuseas e Vômitos
→Sudorese e Desregulação da pressão arterial
→Dispnéia e dor em MMII
DISSECÇÃO AÓRTICA
• Exames Diagnósticos:
→Exames de Imagem:
- Tomografia Computadorizada (CT)
- Ecocardiograma
- Ressonância magnética (RNM)
DISSECÇÃO AÓRTICA
• Tratamento:
→Tipo “A”:
- Emergência cirúrgica: substituição da parte da aorta lesada por
uma prótese (tubo sintético).
- A mortalidade da cirurgia de reparo da dissecção tipo “A” é
elevada, mas sem a cirurgia a mortalidade é ainda maior, de 1 a
2% por hora desde o início dos sintomas.
DISSECÇÃO AÓRTICA
• Tratamento:
→Tipo “B”:
- Monitorização e controle da FC e PA (UTI)
- Tratamento medicamentoso
✓ Beta-bloqueadores: reduzem a frequência cardíaca
✓ Nitroprussiato de sódio: controle da pressão arterial
✓ Analgésicos: alívio da dor
- Nos casos de complicações envolvendo órgãos vitais, indica-se o
tratamento endovascular (colocação de stent no local da lesão).
ELETROFISIOLOGIA
• Atividade Elétrica Cardíaca:
→A atividade elétrica cardíaca tem seu estímulo
originado no Nó SA. Deste propaga-se pelos átrios,
através do feixe de Bachman, e pelas vias
intermodais, até chegar ao Nó AV. Neste, sofrerá um
retardo permitindo a contração atrial e término do
enchimento ventricular.
ELETROFISIOLOGIA
Atividade Elétrica Cardíaca:
ELETROFISIOLOGIA
• Atividade Elétrica Cardíaca:
→ Após ventrículos cheios, o impulso elétrico é
transmitido para os ventrículos, através do Feixe de His,
que os conduzirá até as Fibras de Purkinge para que os
ventrículos se despolarizem, estimulando a contração
ventricular. Após a contração ventricular ocorre a
repolarização dos ventrículos e consequente
relaxamento ventricular.
ELETROFISIOLOGIA
ELETROCARDIOGRAFIA
• Definição:
→Registro gráfico da atividade elétrica produzida no
coração através de eletrodos fixos à pele, transmitindo
energia através de cabos, que transformam o impulso
mecânico em elétrico, permitindo a visualização do
traçado cardíaco em um aparelho.
ELETROCARDIOGRAFIA
ELETROCARDIOGRAFIA
• Monitor Multiparamétrico - Como Monitorizar?
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjpguqRqPvVAhVJh1QKHeVABTMQjRwIBw&url=http://www.dormed.com.br/p/7354/monitor-multiparametrico-com-tela-104-ecgspo2resptemppni-umec10---mindray&psig=AFQjCNHn3GFda0RL9ctNDu09mxGfq_CKsw&ust=1504057267854671
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiBwLvkqPvVAhXkrFQKHZAJCkcQjRwIBw&url=http://www.deltalife.com.br/monitor-multiparametrico-touch-screen.html&psig=AFQjCNH2p9wlIkCENlHBbQerYEQBC-AfNQ&ust=1504057425350303ELETROCARDIOGRAFIA
• Monitor Multiparamétrico - Como Monitorizar?
• 3 CABOS:
-R (Right)→ direito
-L (Left) → esquerdo
-C (Central) → centro (precordial)
• 5 CABOS:
- RA (Right Arm)→ Braço direito
- RL (Right Leg)→ Perna direita
- LA (Left Arm)→ Braço esquerdo
- LL (Left Leg)→ Perna esquerda
- C (Central) → centro (precordial)
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma - Definição:
→É o registro gráfico dos estímulos elétricos que se
originam durante a atividade cardíaca, realizado
através do eletrocardiógrafo.
→O ECG-padrão é composto por 12 derivações, sendo 6
periféricas (DI, DII, DIII, aVF, aVL, aVR) e 6 precordiais
(V1, V2, V3, V4, V5 e V6)
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma - Definição:
→As derivações periféricas são obtidas por meio da
colocação de 3 eletrodos: 1 MSD, 1 MSE e 1 na MIE
(fio terra)
→As derivações precordiais são obtidas através de
eletrodos fixados no tórax do paciente.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma - Como Realizar?
→Derivações Periféricas:
: MSD
: MID
: MSE
: MIE
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma - Como Realizar?
→ Derivações Centrais:
: 4º EIC, borda esternal direita
:4ºEIC, borda esternal esquerda
: Linha média entre V2 e V4
: 5º EIC, linha hemiclavicular
: 5º EIC, linha axilar anterior
: 5º EIC, linha axilar média
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma - Derivação X Eletrodo
DERIVAÇÃO POSICIONAMENTO DS ELETRODOS
DI MSD e MSE
DII MSD e MIE
DIII MSE e MIE
aVR MSD
aVL MSE
aVF MIE
V1 4º EIC, Borda esternal direita
V2 4º EIC, Borda esternal esquerda
V3 5º EIC, Ponto médio entre V2 e V4
V4 5º EIC, Linha hemiclavicular esquerda
V5 5º EIC, Linha axilar anterior
V6 5º EIC, Linha axilar média
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma - Derivação X Área Cardíaca
→ As derivações demostram os estímulos elétricos em
cada ciclo cardíaco e cada derivação representa,
topograficamente, determinada parede do coração:
PAREDE DERIVAÇÃO
LATERAL DI, aVL, V5 e V6
INFERIOR DII, DIII, e aVF
SEPTAL V1 e V2
ANTERIOR V3 e V4
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma (ECG) – Compreendendo o traçado
0,2s
0
,1
m
V
V
O
LTA
G
E
M
TEMPO
• O papel de registro de ECG é
quadriculado e dividido em
quadrados pequenos de 1mm2.
• A cada 5 quadrados pequenos de
1mm2, forma-se 1 quadrado
maior, tanto na vertical, quanto
na horizontal, sendo estes
marcados por linhas mais fortes.
1
,0
 m
V
0,04s
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma (ECG) – Imagem
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma (ECG) – Imagem
ELETROCARDIOGRAFIA
ELETROCARDIOGRAFIA
ELETROCARDIOGRAFIA
ELETROCARDIOGRAFIA
ELETROCARDIOGRAFIA
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma (ECG) – Leitura do traçado: 8 passos
→1º passo: Determinar o ritmo:
- Para determinar o ritmo atrial meça os intervalos P-P e compare em
vários ciclos. Se intervalos similares o ritmo é regular; se intervalos
variáveis o ritmo é irregular.
- Para determinar o ritmo ventricular meça os intervalos R-R e compare
em vários ciclos. Se intervalos similares o ritmo é regular; se intervalos
variáveis o ritmo é irregular.
ELETROCARDIOGRAFIA
Intervalo PP
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma (ECG) – Leitura do traçado: 8 passos
→2º passo: Determinar a frequência
OBS: faça duas linhas no ECG.
A primeira linha deve ficar perto do lado
esquerdo do papel
A segunda linha deve ficar exatamente 30
quadrados grandes após a primeira linha. 30
quadrados grandes no ECG representam exatamente
6 segundos!
ELETROCARDIOGRAFIA
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma (ECG) – Leitura do traçado: 8 passos
→2º passo: Determinar a frequência
▪ Obtenha um traçado de 6 segundos e conte o número de ondas “P”,
depois multiplique por 10 e obtenha a frequência atrial.
▪ Obtenha um traçado de 6 segundos e conte o número de ondas “R”,
depois multiplique por 10 e obtenha a frequência ventricular.
▪ Obtenha um traçado de 6 segundos e conte o número de complexos
QRS entre as duas linhas. Lembre-se que o complexo QRS é o pico
mais elevado dos segmentos e que ele representa um batimento
cardíaco. Calcule a quantidade total de complexos QRS entre as duas
linhas e anote este número.
ELETROCARDIOGRAFIA
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma (ECG) – Leitura do traçado: 8 passos
→2º passo: Determinar a frequência
▪ Multiplique sua resposta por 10.
Como 6 segundos x 10 = 60 segundos, ao multiplicar sua resposta por 10,
você encontrará o número de batimentos cardíacos ocorridos em um
minuto.
Por exemplo:
8 batidas no período de 6 segundos
Frequência cardíaca será = 8 x 10 = 80 BPM.
ELETROCARDIOGRAFIA
ELETROCARDIOGRAFIA
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma (ECG) – Leitura do traçado: 8 passos
→3º passo: Avaliar onda “P” : representa a despolarização atrial
- Observe se existe onda “P” antes do complexo “QRS” e se possuem
configurações, tamanhos e formas normais.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma (ECG) – Leitura do traçado: 8 passos
→3º passo: Avaliar onda “P”
- Observe se existe onda “P” antes do complexo “QRS” e se possuem
configurações, tamanhos e formas normais.
Amplitude normal 
de 2 a 3 mm de 
altura e duração 
de 0,06 a 0,12s.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma (ECG) – Leitura do traçado: 8 passos
→4º passo: Medir intervalo “PR”: (representa a condução AV,
inicio da despolarização atrial até começo da despolarização
ventricular)
- Conte os quadrados pequenos entre o início da onda “P” e o início do
complexo “QRS” e multiplique a quantidade de quadrados por 0,04
seg.
ELETROCARDIOGRAFIA
Intervalo PP
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma (ECG) – Leitura do traçado: 8 passos
→5º passo: Determinar duração do “QRS”: representa a
despolarização ventricular
- Conte os quadrados pequenos entre o início e o final do complexo
“QRS” e multiplique a quantidade de quadrados por 0,04 seg
ELETROCARDIOGRAFIA
Intervalo PP
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma (ECG) – Leitura do traçado: 8 passos
→ 6º passo: Observar ondas “T”: representa a repolarização ventricular
- Observe se existe onda “T” após complexo “QRS” e se possuem
configurações, tamanhos e formas normais.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma (ECG) – Leitura do traçado: 8 passos
→ 6º passo: Observar ondas “T”
- Observe se existe onda “T” após complexo “QRS” e se possuem
configurações, tamanhos e formas normais.
- Amplitude de 0,5mm nas derivações I, II, III
- Amplitude de até 10mm nas derivações de V1 a V6
- Deflexão positiva: I, II e V3 a V6,
- Deflexão negativa:aVR, variável nas demais.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma (ECG) – Leitura do traçado: 8 passos
→7º passo: Medir intervalo “QT”: mede a despolarização e
repolarização dos ventrículos
- Conte os quadrados pequenos entre o início do complexo “QRS” e o
final da onda “T” e multiplique a quantidade de quadrados por 0,04 seg
ELETROCARDIOGRAFIA
Intervalo PP
(Mede a despolarização e repolarização dos 
ventrículos)
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma (ECG) – Leitura do traçado: 8 passos
→8º passo: Verificar a presença de batimentos ectópicos e outras
anormalidades.
Ex. Supra de segmento ST
Segmento ST
Com Supra de ST
ELETROCARDIOGRAFIA
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma (ECG) – Leitura do traçado: 8 passos
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma (ECG) – Compreendendo o traçado
TRAÇADO INTERPRETAÇÃO NORMAL
ONDA “P”
(representa a despolarização 
atrial)
- Amplitude normal de 2 a 3 mm de altura e duração de 0,06 a 0,12s.
- Deflexão positiva: I, II, aVF, e V2 a V6, pode sofrer variações nas derivações
III e aVL
- Deflexão negativa: aVR e bifásica e variável na V1
INTERVALO P-R
(representa a condução AV, 
inicio da despolarização atrial 
até começo da despolarização 
ventricular)
- Intervalo de tempo que vai do início da onda “P” a início da onda “R”.
- Duração máxima de 0,12 a 0,20s.
COMPLEXO QRS
(representa a despolarização
ventricular)
- Amplitude normal de 5 a 30 mm de altura e duração de 0,06 a 0,10s.
- Deflexão positiva: I, II, III aVL, aVF, e V4a V6,
- Deflexão negativa: aVR e V1 a V3.
ONDA “T”
(representa a repolarização
ventricular)
- Amplitude de 0,5mm nas derivações I, II, III
- Amplitude de até 10mm nas derivações de V1 a V6
- Deflexão positiva: I, II e V3 a V6,
- Deflexão negativa: aVR, variável nas demais.
ELETROCARDIOGRAFIA
• Eletrocardiograma (ECG) – Compreendendo o traçado
TRAÇADO INTERPRETAÇÃO NORMAL
SEGMENTO S-T
(período de inatividade elétrica 
depois do miocárdio estar 
despolarizado)
- Amplitude normal pode variar de 0,5 a 1mm.
- Localiza-se desde a onda “S” até o início da onda “P”.
- Geralmente a deflexão não é nem positiva, nem negativa.
ONDA “U”
(representa a recuperação das 
fibras de condução de purkinje
ou ventriculares)
- Segue a onda “T” originada pelos potenciais tardios do início da diástole.
- Deflexão positiva
INTERVALO Q-T
(Mede a despolarização e 
repolarização dos ventrículos)
- Duração pode variar de 0,36 a 0,48s, dependendo da idade, sexo e FC.
- Localiza-se desde o início do complexo QRS até o final da onda “T”.
ELETROCARDIOGRAFIA
https://www.youtube.com/watch?v=jFjksCP6_lk
https://www.youtube.com/watch?v=jFjksCP6_lk
Obrigado!

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