VIOLÊNCIA CONTRA MULHER

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VIOLÊNCIA CONTRA MULHER: LEI MARIA DA PENHA 
 
A Lei n° 11.340/06, cuja denominação é Maria da Penha. Trata-se de um tema 
que ainda apresenta muitas discussões e polêmicas, e por isto, no presente trabalho será 
abordada a situação de agressões contra a mulher no âmbito familiar e doméstico, 
porém será dada ênfase na forma em que o Estado e a Lei Maria da Penha estão agindo 
para sanar, controlar ou inibir este problema tão complexo e delicado. 
A lei n° 11.340/06 foi criada para proteger e ajudar vítimas de violência 
doméstica, visando resguardar os direitos dessas vítimas, pois devido a desigualdade de 
gênero em decorrência do histórico social machista e também por submissão ao agressor 
são frequentemente violados, e normalmente os agressores são seus próprios parceiros. 
No Brasil a violência doméstica teve destaque com a criação da Lei n° 
11.340/06, cuja lei tem o nome da mulher que buscou por muitos anos seus direitos por 
sofrer quase 20 anos com a violência doméstica que resultou em graves sequelas 
causadas pelo seu marido. 
A violência doméstica não está focada apenas em agressões físicas, mas também 
psicológica, sexual, patrimonial, moral, e por isso a saúde pública juntamente com o 
Estado veem criando meias e alternativas para atender estas vítimas e sanar com o 
problema, priorizando a organização da informatização para que elas possam saber onde 
solicitar ajuda. 
A ação do Estado em conjunto com a saúde pública visa ajudar o máximo de 
vítimas, pois é assustador saber, que mesmo com a lei 11.340/06 as agressões 
domésticas ainda continuam, pois se acredita que o medo do agressor ou de ser 
humilhada ainda prevalece. 
Com isso criaram-se as medidas protetivas de urgência para as vítimas que ainda 
sofriam após denúncias, que por vezes sofriam com torturas, resultando inclusive ao 
óbito. 
Diante desses problemas, será apresentada a forma que a Lei Maria da Penha 
pode proteger suas vítimas, sua aplicabilidade e eficácia ao caso, e ainda as medidas 
protetivas de urgências quando existe a necessidade da aplicá-las em decorrência da 
segurança das vítimas. 
A problemática da pesquisa baseia-se na eficácia pratica da aplicação da Lei 
Maria da Penha como instrumento de punição nos casos de violência doméstica contra 
as mulheres. 
 
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A Lei de n° 11.340/06 – Lei Maria da Penha trata-se de uma legislação especial, 
cujo intuito é criar ferramentas ou formas prevenir e ou coibir a violência doméstica e 
ou familiar contra a mulher. 
Vale mencionar, que a legislação baseia-se na Convenção Interamericana para 
punir, prevenir e erradicar qualquer tipo de violência contra a mulher, sendo elas a 
Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as 
Mulheres (CEDAW, ONU, de 1979), Constituição Federal (Brasil, 1988) e a 
Convenção de Belém de Pará, OEA, 1994. 
Neste contexto, pode afirmar que, a Lei Maria da Penha, trata-se de uma 
legislação, cujo paradigma é o reconhecimento da violência e violação dos direitos 
humanos contra as mulheres. 
Sendo assim, apesar de já ter 13 anos ainda é muito polêmico por natureza, visto 
que a sociedade possui fortes raízes machistas, cuja comprovação pode ser encontrada 
no histórico da própria sociedade, onde se encontra agressões e violações contra as 
mulheres desde os tempos bíblicos, cujas restrições baseavam-se nas limitações à 
liberdade da exposição ao próprio corpo ou ainda a proibição de frequentar a sociedade 
sem a presença de uma figura masculina ao lado.