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Disciplina: Direito Processual Civil II 1. O que significa embargos? Recurso usado quando se pretende questionar sentença definida. 2. Em que constitui a execução forçada? Processo pelo qual o credor buscar o cumprimento de um título judicial ou extrajudicial. 3. Conceitue embargos à execução: Ação autônoma que possui natureza constitutiva, do qual o objetivo é a desconstituição ou depuração do título que lastreia o processo executivo ou simplesmente a desconstituição do ato expropriatório. 4. O que significa embargabilidade da execução? Refere-se aos títulos executivos extrajudiciais que sempre será embargados pois este, em razão do princípio abstração, se desvincula do negócio jurídico que o originou. Diferente dos títulos judiciais, que a regra é não embargabilidade, tendo em visto que não há uma execução e sim um cumprimento de sentença. 5. Quais são os gêneros de títulos executivos passivos de embargabilidade? Todos os títulos executivos extrajudicial e o judiciais quando não há o cumprimento de sentença. 6. Diferença entre cumprimento sentença de e execução? Cumprimento: quando o devedor cumpre a sentença determinada pelo juiz. Já a execução é quando o devedor não cumpre a sentença então o credor ingressar com a ação de execução para ter a realização do que foi decidido. 7. Qual ação cabível contra sentença que decide embargos? Fundamente. Apelação. Art. 1.009 parágrafo 3 CPC. 8. Qual recurso cabível contra decisão que resolve impugnação sem extingui- la? Agravo de instrumento, art. 1.015 CPC. 9. O que significa legitimidade ativa? É uma atribuição do sujeito do processo que pode opor embargo. 10. Quem possui legitimidade ativa para propor embargos à execução? O executado. 11. Qual é o prazo para propositura dos embargos à execução? Fundamente. 15 ( quinze) dias, art. 231 CPC. 12. O que significa juízo competente? É a competência dos juízes para julgar nos limites que a jurisdição define. 13. Qual o juiz competente para julgar embargos à execução? Mesmo juízo que está julgado do processo de execução. 14. Na execução por carta precatória, se os embargos versarem sobre vícios e defeito referente a penhora, a avaliação ou alienação, qual juiz competente para apreciar os referidos embargos. Justifique. Será de competência do juízo deprecado ( competente para os atos executivo), conforme art. 914, parágrafo único e súmula 46 STJ. 15. Quais as matérias arguíveis nos embargos à execução? Justifique. São a inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação; penhora incorreta ou avaliação errônea; excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; retenção por benfeitorias necessárias ou úteis, nos casos de execução para entrega de coisa certa; incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução; e qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento. Conforme previsto no artigo 917 CPC. 16. Em quais hipótese o juiz rejeitará liminarmente os embargos? Fundamente. Quando intempestivos; nos casos de indeferimento da petição inicial e de improcedência liminar do pedido; e manifestamente protelatórios. Art. 918 CPC. 17. É cabível a decretação de revelia e aplicações dos seus efeitos suspensivos de embargos à execução? Justifique. Não, pois o exequente não é citado para se defender, em razão da presunção de certeza do título. 18. Quais são os atos processuais que não estão sujeitos a concessão dos efeitos suspensivos dos embargos? Fundamente. Em abrigos de executado não têm efeitos suspensivos, art. 919 CPC. 19. Em quais hipótese deverá o juiz designar audiência de instrução e julgamento nos embargos à execução? Quando não ocorrer o julgamento antecipado ou extinção sem resolução do mérito, além de houver necessidade de produção de provas além das que já estão nos autos. 20. Qual o recurso cabível contra ato processual que julga ou rejeitar liminarmente? Fundamente. Apelação, art. 323 e 818 CPC. 21. Discorra sobre o parcelamento do objeto de execução. Reconhecendo o crédito o exequente e comprovando o deposito de 30% do valor em execução, inclusive custas e honorários de advogado, poderá o executado requerer o pagamento do restante em até seis parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros de 1% ao mês. 22. Conceitue exceção e objeção de pré-executividade. Meio de defesa independente da oposição de e embargos. 23. Discorra sobre exceção e objeção de pré-executividade. É um meio que o executado dispõe para impugnar os limites da execução, a validade do título ou do próprio processo executivo, além da validade do ato expropriatório com base em fatos superveniente. É admitida em qualquer fase processual, ates da sua extinção da execução. A decisão judicial que rejeita a exceção é considerada decisão interlocutória sujeita a agravo.
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