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CDZ_PORT_AULA_09

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CONJUNÇÃO 
Definição 
 
É a classe de palavra invariável que liga duas orações entre si, estabelecendo um vínculo de coordenação ou de 
subordinação. 
 
Exemplos: 
* Os funcionários informaram ao chefe que a máquina não estava funcionando bem. 
* O governo aumentou a taxa de juros e diminuiu o acesso ao crédito consignado. 
 
Classificação 
A principal classificação das conjunções leva em conta o significado da conjunção e a possibilidade de ela estabe-
lecer "coordenação" ou "subordinação". Por este critério, as conjunções são classificadas em: 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNÇÕES 
Coordenativas 
 
 As conjunções coordenativas são aquelas que ligam orações que apresentam a mesma função na frase. De 
acordo com a relação que expressam, as conjunções coordenativas são classificadas em: 
 
1. ADITIVAS  Chamadas também de "copulativas" ou "aproximativas", as conjunções aditivas ligam duas ora-
ções, aproximando-as numa relação de soma, de adição. 
 
E, NEM, TAMBÉM, BEM ASSIM, BEM COMO, NÃO SÓ... MAS (TAMBÉM), NÃO SÓ... BEM COMO, QUE (=E). 
 
2. ADVERSATIVAS  São as conjunções que unem pensamentos ou ideias contrárias, opostas. 
A principal conjunção adversativa na língua portuguesa é o "MAS". Apresentam também força adversativa os se-
guintes conectores: 
 
PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, ENTRETANTO, NO ENTANTO, SENÃO, QUE (=MAS), AINDA ASSIM 
 
3. ALTERNATIVAS OU DISJUNTIVAS  São conjunções que ligam ideias e pensamentos que se alternam ou 
que se excluem. 
 
OU, OU... OU, SEJA... SEJA, QUER...QUER, NEM... NEM, ORA... ORA, SEJA... SEJA. 
 
4. CONCLUSIVAS OU ILATIVAS  São as conjunções que introduzem orações, em um período coordenado, as 
quais expressam uma conclusão, uma ilação em relação à primeira oração. 
 
LOGO, PORTANTO, POR ISSO, POIS (posposto ao verbo), ENTÃO, ASSIM, POR CONSEQUÊNCIA, CONSE-
QUENTEMENTE, CONSEGUINTEMENTE. 
 
5. EXPLICATIVAS  São conjunções que explanam na segunda oração o sentido da primeira oração ou uma 
explicação para a primeira. 
 
QUE, PORQUE, POIS (anteposto ao verbo), PORQUANTO. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNÇÕES 
Subordinativas 
 
 As conjunções subordinativas (também chamadas de "circunstanciais") ligam orações que exercem uma fun-
ção sintática em relação a uma outra oração denominada de "principal ou subordinante". São dez as conjunções 
subordinativas: 
 
1. CAUSAIS  São conjunções que subordinam ideias em que se exprime a causa, o motivo, a razão de ser da 
ideia principal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUE, PORQUE, PORQUANTO, COMO (no início da oração = JÁ QUE), SE ( = JÁ QUE), DESDE QUE, POIS 
QUE, VISTO QUE, VISTO COMO, UMA VEZ QUE, COMO QUER QUE, DE MODO QUE 
 
2. CONCESSIVAS  São conjunções que subordinam ideias em que se exprime uma ação contrária, oposta à 
ideia principal. 
 
QUE, EMBORA, CONQUANTO, AINDA QUE, POSTO QUE, BEM QUE, SE BEM QUE, QUANDO MESMO, POR 
MAIS QUE, POR MENOS QUE, POR POUCO QUE, MESMO QUE, EM QUE PESE, APESAR DE QUE. 
 
3. CONFORMATIVAS  São conjunções que subordinam ideias em que se exprime a conformidade de um pen-
samento com o da ideia principal. 
 
COMO, CONFORME, CONSOANTE, SEGUNDO. 
 
4. CONSECUTIVAS  São conjunções que subordinam ideias em que se exprime o efeito, a consequência, o 
resultado do pensamento expresso na ideia principal. 
 
QUE (precedido de "TÃO, TAL, TANTO, TAMANHO), SEM QUE, DE MODO QUE, DE SORTE QUE, DE FORMA 
QUE, DE MANEIRA QUE. 
 
5. CONDICIONAIS  São conjunções que subordinam ideias que exprimem a condição, a hipótese, a probabili-
dade para a ideia principal do período. 
 
SE, CASO, CONTANTO QUE, SEM QUE, A NÃO SER QUE, SALVO SE, EXCETO SE, A MENOS QUE. 
 
6. COMPARATIVAS  São conjunções que estabelecem uma relação de comparação, de analogia com a ideia 
principal do período. 
 
COMO, ASSIM COMO, TAL E QUAL, TAL QUAL, MAIS QUE OU DO QUE, MENOS QUE OU DO QUE, TANTO 
QUANTO, FEITO (= COMO). 
 
7. FINAIS  São conjunções que estabelecem uma relação de fim (finalidade) com a ideia principal do período. 
 
QUE (= PARA QUE), PORQUE (= PARA QUE), PARA QUE, A FIM DE QUE. 
 
8. PROPORCIONAIS  São as conjunções que estabelecem uma relação de proporcionalidade em relação ao 
fato contido na oração subordinante. 
 
À MEDIDA QUE, À PROPORÇÃO QUE, AO PASSO QUE, QUANTO MAIS ... MAIS, QUANTO MAIS... MENOS, 
QUANTO MENOS... MAIS, QUANTO MENOS... MENOS. 
 
9. TEMPORAIS  São conjunções que estabelecem o momento, o tempo da realização do fato contido na oração 
subordinante (principal). 
 
ENQUANTO, DESDE QUE, LOGO QUE, ASSIM QUE, MAL (=LOGO QUE), ANTES QUE, QUANDO. 
 
10. INTEGRANTES  São as conjunções que introduzem as orações substantivas, isto é, as orações que exer-
cem para a oração principal uma das seguintes funções: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nomi-
nal, aposto e predicativo. 
 
QUE, SE 
 
Conjunções correlatas  são aquelas que se encontram bipartidas entre uma oração e outra. 
Exemplos: 
 
não só… mas também… 
não só… mas ainda... 
não só… senão também... 
 
 
 
 
 
 
 
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não só… senão que... 
não só… bem como… 
 
PREPOSIÇÃO 
Definição 
 
É a categoria gramatical invariável que tem por função ligar entre si duas palavras, subordinando uma à outra, 
para introduzir determinadas circunstâncias ou indicar posse, referência, origem, atribuição, causa, efeito etc. 
 
Portanto, a preposição é a palavra invariável de caráter essencialmente relacional. 
 
PREPOSIÇÃO 
 
Observe: 
 
* Amanhã iremos à casa de Maria. 
* A criança se encontra com febre. 
Valores das preposições: 
 
* Ele sempre fala muito sobre política. 
* Ele morreu de fome. 
* Ele veio de Caruaru. 
* Todos se inclinaram para a frente. 
* Sairemos hoje com Maria. 
 
PREPOSIÇÃO 
Classificação das preposições 
 
 No português, as preposições são classificadas em "essenciais" (palavras que só desempenham o papel estri-
tamente de preposição) e "acidentais" (palavras de outra classe gramatical que eventualmente se usam como 
preposições). 
 
Classificação das preposições 
 
A) São essenciais: 
 
 a de perante 
 ante desde por 
 após em sem 
 até entre sob 
 com para sobre 
 contra trás 
 
B) São acidentais: 
 
conforme (= de acordo com) 
consoante (= de acordo com) 
segundo (= de acordo com) 
como (= na qualidade de) 
durante salvo 
fora, afora exceto 
mediante (= por meio de) 
Menos tirante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PREPOSIÇÃO 
Locuções prepositivas 
 
 Em muitos casos, a função prepositiva é exercida por um conjunto de vocábulos que é finalizado por uma pre-
posição. Neste caso, está-se diante das chamadas "locuções prepositivas". Geralmente tais locuções apresentam 
como núcleo um substantivo ou um advérbio. 
 
Locuções prepositivas 
Exemplos: 
 
abaixo de acerca de acima de 
a fim de além de à maneira de 
antes de até a ao lado de 
ao invés de ao redor de a par de 
apesar de a respeito de diante de 
 
Combinações e contrações das preposições 
 
 Num período, pode uma preposição unir-se à outra palavra, passando a constituir com ela um só vocábulo. 
Nessa ligação, se a preposição permanece com todos os seus fonemas, diz-se que há "combinação"; se houver 
perda de fonema para algum dos componentes, diz-se que há "contração". 
 
 
PREPOSIÇÃO 
Combinações e contrações das preposições 
 
* Ele foi um daqueles que sempre lutou pela pátria. 
* Ele deixou todos os bens para os filhos. 
 
INTRODUÇÃO À SINTAXE 
Conceitos essenciais 
 
1. Frase: é todo enunciado lingüístico capaz de estabelecer um processo de comunicação, ou seja, é todo enunci-
ado que possui sentido completo. 
 
INTRODUÇÃO À SINTAXE 
Conceitos essenciais 
 
Exemplos:* Meu Deus, ajude-me! 
* O presidente da empresa viajará amanhã para São Paulo. 
 
Conceitos essenciais 
 
 Quanto ao sentido que expressam, as frases podem ser: 
 
A) Declarativas ou expositivas (apresentam uma declaração, um juízo de valor) 
B) Interrogativas (apresentam uma indagação, uma pergunta, um questionamento) 
C) Imperativas (apresentam uma ordem, um mandamento, uma exortação) 
D) Exclamativas (apresenta uma admiração, uma repulsa, uma surpresa) 
E) Optativas (apresentam um desejo, uma aspiração) 
 
2. Oração: é toda estrutura lingüística centrada em um verbo ou uma locução verbal. Podemos afirmar ser toda 
estrutura que se biparte em sujeito e predicado, e, excepcionalmente, só em predicado, quando a declaração se 
encerra em si mesma sem referência particular a nenhum ser. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Conceitos essenciais 
 
3. Período: é a frase formada por uma ou mais orações. Classifica-se, portanto, em: 
 
A) Simples: formado por uma única oração, denominada de oração absoluta. Haverá, por isso, um único verbo ou 
uma única locução verbal. 
B) Composto: formado por mais de uma oração. 
 
INTRODUÇÃO À SINTAXE 
Estudo do período simples – sintaxe da oração 
 
Hierarquia dos termos 
 
I - Termos essenciais da oração: 
 
SUJEITO 
PREDICADO 
 
Estudo do período simples – sintaxe da oração 
Hierarquia dos termos 
 
II – Termos integrantes da oração: 
 
OBJETO DIRETO 
OBJETO INDIRETO 
COMPLEMENTO NOMINAL 
AGENTE DA PASSIVA 
 
III – Termos acessórios da oração: 
 
ADJUNTO ADNOMINAL 
ADJUNTO ADVERBIAL 
APOSTO 
 
INTRODUÇÃO À SINTAXE 
Estudo dos termos essenciais 
 
SUJEITO 
 
Definição: 
 
É o termo sobre o qual se faz alguma declaração. 
É o termo sobre o qual o enunciado verbal recai. 
 
INTRODUÇÃO À SINTAXE 
SUJEITO 
 
Classificação (clássica): 
 
A) Simples  um só núcleo 
B) Composto  mais de um núcleo 
C) Oculto, elíptico ou desinencial  presente da desinência verbal 
D) Indeterminado 
E) Oração sem sujeito 
 
Características do sujeito: 
 
A) Por ser um termo regente, não se deixa reger por preposição. 
 
 
 
 
 
 
 
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Logo... 
 
Um termo regido por preposição não exercerá a função de núcleo de um sujeito. 
 
ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO 
IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO 
 
Exemplos: 
 
1. O enfoque nas soluções únicas dos problemas que enfrentamos empobrece, quase sempre, a qualidade mes-
ma do raciocínio. 
2. Nas palavras dos piores contraventores ............................. (existir) insolentes alusões à moralidade. 
3. Aqueles de quem não .......................... (advir) qualquer reação contra os desonestos acabam estimulando a 
corrupção. 
4. ........................ (estar) nos traços da cultura brasileira, que são também estratégias de sobrevivência, uma forte 
inspiração para um ensino que ensine. 
5. São muitas as pessoas a quem ........................ (poder) convencer uma proposta ampla, honesta e revolucioná-
ria para o nosso ensino. 
6. O despertar para a dialética e para as relações contrastantes ....................... (abrir) um caminho mais conse-
quente para a reflexão e para a prática.

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