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TRANSPORTE- PNATE

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CURSO FORMAÇÃO PELA ESCOLA PROGRAMAS DE TRANSPORTE DO ESCOLAR – PTE 
 
 
 
 
 
LORENA DE OLIVEIRA DE ALMEIDA 
 
 
 A PREOCUPAÇÃO COM A POLÍTICA DO TRANSPORTE ESCOLAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO NOVO DO SUL- ES 
2021 
 
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Curso Formação Pela Escola 
 
Programas De Transporte Do Escolar – PTE 
 
MAPTE36940: Rio Novo do Sul- ES 
 
 Cursista: Lorena de Oliveira de Almeida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO
A Constituição Federal de 1988 disponibiliza sobre a educação elevando-a a categoria de princípio e de pilar para o desenvolvimento da sociedade brasileira, apontando, como objetivo essencial, o pleno desenvolvimento do indivíduo, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Destaca-se, entre os princípios apontados para o desenvolvimento do ensino, a promoção de ações que assegurem a igualdade de condições para o acesso e a permanência à escola. No artigo 208 e inciso VII encontram-se as obrigações do Estado, no que se refere ao oferecimento do ensino público. Ou seja, garantias asseguradas aos educandos, que tem como finalidade o efetivo exercício do direito à educação, e uma dessas garantias é o transporte escolar. 
Sabe-se que o contexto social brasileiro é permeado pela desigualdade e pela falta de oportunidades ao exercício de muitos dos direitos fundamentais do cidadão. Muitas vezes o aluno, principalmente o mais carente, possui inúmeras dificuldades para manter-se na escola, tais como alimentação, transporte, vestuário e material didático para uso do dia a dia. Por essas razões, o oferecimento do ensino público gratuito, muitas vezes, não é suficiente para permitir o acesso desse aluno na escola ou mesmo para assegurar a sua permanência no ensino. 
Nesses termos, a preocupação com a política do transporte do escolar é um dos grandes desafios do FNDE em conhecer as reais condições do transporte do escolar nos estados e municípios brasileiros. Essa preocupação com a qualidade de tal serviço ofertado no país levou a autarquia a promover, ao longo dos últimos anos, estudos para conhecer melhor essa realidade, a fim de repensar seus programas do transporte do escolar, para que os serviços oferecidos sejam cada vez mais efetivos, seguros e de qualidade. 
No entanto, de acordo com a pesquisa realizada, foi observado que a preocupação com a política do transporte do escolar em nosso município precisa ser repensada quanto ao ensino público de qualidade, pois existe a necessidade da ampliação da frota do transporte escolar, do melhoramento de caminhos e acesso a comunidades dos alunos – tanto as próximas quanto as distantes– e outras tomadas de decisões em relação ao Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar – PNATE. 
 
 
ANÁLISE DOS DADOS
 
Para o apoio da atividade em questão, teve-se como pesquisados, alunos, professores, comunidades, tutores e a gestora municipal de educação. Foi detectados através dos dados da pesquisa e dos depoimentos, problemas como a ampliação da frota do transporte escolar, o melhoramento de caminhos e acesso às comunidades dos alunos – tanto as próximas quanto as distantes – e outras tomadas de decisões que cabem às pessoas envolvidas direta ou indiretamente com o PNATE 
 
 Em primeiro lugar, de acordo com a gestora municipal de educação, o município só dispõe de 03 (três) veículos para o transporte escolar, sendo que 02 (dois) desses são alugados; em segundo lugar a quantidade de alunos que necessitam dessa condução para o acesso às unidades de ensino é bem maior do que a prevista pelas autarquias municipais, e em terceiro, o acesso a esses alunos, na maioria dos casos, dependem também do melhoramento de caminhos e acesso para se chegar àquelas comunidades. 
Simplificando, nas comunidades circunvizinhas à sede do município –afastadas da BR316aproximadamente 6 km – comumente podem ser observados, a olho “nu”, alunos indo e vindo das suas comunidades à escola pé, com sol quente ou no lamaçal, enquanto os que habitam as comunidades situadas às margens da BR recebem tratamento diferenciado. 
 
Como nosso município é de grande extensão territorial, fica difícil falar dos alunos que moram nas comunidades longínquas da sede, e que necessitam muitas vezes de outros municípios mais próximos para a permanência na escola. Segundo a gestora municipal de educação, este não é um caso isolado, e que o município já traça metas para a superação do problema. Ainda, na opinião da gestora, o município precisa ampliar a sua frota quanto ao PNATE. Ou seja, muito tem se feito, mas precisa ser feito mais para que os serviços oferecidos sejam cada vez mais efetivos, seguros e de qualidade. 
PROPOSTA DE SOLUÇÃO
 
A compra de mais veículos para o transporte do escolar seria uma das saídas para os problemas mais emergentes, mas para isso teria que haver melhoramento de caminhos e acesso bem pavimentados – para segurar inverno e verão – às comunidades, principalmente as circunvizinhas à sede do município. 
Portanto, para o melhoramento de caminhos e acesso, nossa proposta seria a utilização dos recursos do PNATE, das Associações dos Pequenos Agricultores e Produtores Rurais dessas comunidades (se ativadas), assim como também das parcerias do nosso município entre os municípios próximos àquelas comunidades mais distantes. 
 
 
REFERÊNCIA
BRASIL. Ministério da Educação. Programas de Transporte do Escolar – 3.ed., atual. – Brasília : MEC, FNDE, 2010. 
http://jus.com.br/revista/texto/9239/transporte-escolar-a-obrigacao-do-poder-publicomunicipal-no-desenvolvimento-do-programa#ixzz1xxyojlN4 Acessado em 16/06/2012.

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