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Qualidade proteica.
Métodos de avaliação da qualidade de proteína 
· Em nutrição, não é suficiente ter grandes teores de ptns. É importante saber a qualidade da ptn;
· Uma mistura proteica de boa qualidade ou de alto valor biológico é aquela que fornece boa digestibilidade, quantidades adequadas de aminoácidos essenciais e de N total;
· A ptn deve ser avaliada pelos aspectos qualitativos e quantitativos. 
· No brasil, a principal fonte proteica da alimentação é derivada da ingestão de arroz e feijão.
· Esta mistura tem adequado teor nitrogenado, supre os AAs essenciais e tem digestibilidade ao redor de 80%. 
· Esta qualidade pode ser medida com maior ou menor procissão. Para isto, existem índices;
· Compreendem determinação do valor nutritivo por meio de análises químicas da composição aminoacídica, métodos bioquímicos e biológicos.
Métodos químicos
· Permite avaliação rápida do valor nutricional proteico por meio do estabelecimento do cômputo (escore) químico;
· Baseia-se na determinação dos conteúdos de AAE de uma ptn e a comparação dele com o padrão de AAE de uma ptn de referência ideal. 
Equação do cômputo químico (C.Q)
· A cada AAE de uma ptn de teste se dá um score químico, o qual é definido como: 
 mg de aa/grama de ptn testada X100
mg do mesmo aa/g da ptn de referência
· O AAE que mostra o menor escore é o AA mais limitante de PTN teste;
· O escore químico desse AA limitante fornece o escore químico da proteína teste. 
Vantagens 
· É simples;
· Permite a determinação dos efeitos complementares da ptns dobre a dieta;
· Permite o desenvolvimento de dietas proteicas de alta qualidade, misturando-se várias ptns adequadas a diversos programas de alimentação. 
Desvantagens 
· Considera que todas as proteínas de teste são completas ou igualmente digeríveis e que todos os AAE essenciais são absorvidos por completo;
· Não distingue os AA entre D e L – AA, sendo que somente os L – AA podem ser usados pelos animais, o que superestima o valor nutricional; (configuração espacial)
· Correlação melhora quando os escores químicos são corrigidos, considerando-se a digestibilidade da ptn. 
Métodos bioquímicos ou enzimáticos.
· Teste de digestibilidade in vitro
· Pode ser estimada usando-se enzimas proteolíticos que agem normalmente na digestão, imitando, inclusive, as condições de pH, características do estômago e do intestino, onde a digestão das PTNs se processa;
· Ex. pepsina, pancreatina, quimiotripsina. 
Métodos biológicos 
· Baseia-se na resposta do organismo à ingestão de uma ptn em estudo, ou seja à quantidade de N da ptn ingerida que é retido no organismos; 
· As ptns de AVB são as que praticamente todo o N é retido (são mais bem digeridas), como as ptns de origem animal (carnes, ovos, leite, queijo e iogurte);
· As de origem vegetal são de BVB, pois não há aproveitamento completo do N (pouco AAE). 
· São caros e consomem muito tempo. Ex 
· PER – Razão de eficiência proteica ou quociente de eficiência proteica. 
· É uma avaliação do ganho de peso (em g) em função da quantidade (em g) de proteína ingerida. Ex:
Ofertar soja para um rato recém nascido até seu crescimento; construir a curva de crescimento do animal; relacionar o ganho de peso do animal com o consumo de proteína. 
Comparando com proteína de referencia. 
PER = ganho de peso (g)
 QTDD de ptn consumida (g)
· Faz-se uma curva de crescimento e determina-se o PER. 
· OBS: para estes experimentos, utiliza-se a caseína como ptn padrão. Quanto mais próximo ao PER da caseína, melhor. 
· Digestibilidade (D):
· É a forma de verificar como a proteína é digerida pelo organismo;
D = N ingerido – (N fecal total – N fecal endógeno) X 100
 N ingerido 
· O N fecal endógeno (perda metabólica nas fezes) é obtido de grupo de ratos alimentados com dieta aproteica (livre de N);
· Desvantagem: não fornece informações sobre quanto N absorvido é realmente retido, utilizado.
· PDCAAS (digestibilidade da proteína corrigida pelo escore de AAs)
· Método oficial (OMS e FDA) para avaliação da qualidade da ptn nos seres humanos;
· Representa o escore de AAS após a correção para digestibilidade; 
· Calcula-se o PDCAAS multiplicando-se o escore mais baixo do AAE pela digestibilidade da proteína 
· Valores >/= 1,0 indicam que a ptn é de boa qualidade, contendo os AAS essenciais capazes de suprir as necessidades para a dieta em humanos. 
· Valor Biológico (V.B)
· O fato da ptn ter sido absorvida, não significa que foi utilizada (o utilizado é que ficou retido); 
· Este índice relata exatamente o que será utilizado; 
· A ptn que é utilizada com maior eficiência será melhor retida e, consequentemente, de melhor qualidade. 
· Relaciona a quantidade de proteína que é efetivamente utilizada pelo organismo 
· V.B = > N retido 
· N retido = N ing – N fezes – N urina 
· N.P.U. utilização líquida da proteína 
 líquida: descontando-se as perdas. Portanto considera-se a utilização da preoteína depois de descontadas as perdas 
· Considera-se tbm a digestibilidade da proteína 
· N.P.U = VB X D

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