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Termogênese Adaptativa e Perda de Peso

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TERMOGÊNESE ADAPTATIVA
A termogênese adaptativa é descrita como um conjunto de
adaptações metabólicas e fisiológicas que ocorrem no corpo diante
da perda de peso sustentada (redução > 10%), resultando na
modificação do gasto de energia do indivíduo. Normalmente, só
acontece em indivíduos que tenham reduzido pelo menos 10% do
peso, por outro lado, necessário ressaltar que não é tão fácil entrar
em termogênese, isso porque há mecanismos de ajustes fisiológicos
do corpo.
NUTRICAMP EXPERIENCE
↓ GASTO
ENERGÉTICO DE
24H
↓ EIXO
HIPOTÁLAMO -
HIPÓFISE -
GONADAS
↓ SISTEMA
NERVOSO
SIMPÁTICO
↓ GASTO
ENERGÉTICO DE
REPOUSO
↓ T3, T4 E TSH
↓ LEPTINA
A primeira alteração descrita com a rápida perda de gordura
corporal é a queda nas concentrações de leptina, hormônio que atua
no hipotálamo sinalizando o controle do gasto calórico e saciedade,
sendo observado portanto queda do gasto energético de 24h e
gasto de repouso. A leptina tem uma forte relação com o GnRH, logo
a queda de suas concentrações pode resultar em reduções
significativas de LH, FSH e, consequentemente, testosterona e
estradiol.
Além disso, é observado a redução da atuação do sistema nervoso
simpático, levando a resistência à ação de hormônios beta
adrenérgicos, além do impacto na redução de T3 e T4. O sistema
nervoso parassimpático tem sua atividade aumentada neste estado,
sendo responsável por aumento da fome, eficiência do trabalho
muscular (em 20%) e aumento do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal.
↑ SISTEMA
NERVOSO
PARASSIMPÁTICO
↑ 20% NA
EFICIENCIA DO
TRABALHO
MUSCULAR
↑ EIXO HPA
↑ FOME
A redução do tecido adiposo leva a queda secreção de leptina e
consequente redução do alfa-MSH hipotalâmico, gerando
repercussões metabólicas negativas, como por exemplo a redução
na ativação do sistema nervoso simpático, prejudicando o processo
de termogênese. 
A redução da produção de hormônios sexuais, como o estradiol,
também leva a redução da termogênese no tecido adiposo. 
A queda de leptina também atua na redução de TRH, o que leva a
redução no estímulo de secreção de T3 e T4, que são de
fundamental importância no metabolismo, desempenhando um
papel proeminente na regulação da energia, com a determinação de
aproximadamente 30% do GER.
O aumento na secreção de cortisol leva a supressão do eixo
hipotálamo-hipófise-tireóide, resultando em queda de T3 e T4, e com
passar do tempo, TSH.
T3
T4
TRH
TSH
D1,D2 T4
T3
CORTISOL
Na periferia, o T4 é convertido em T3r através das deiodinases do
tipo 1 e tipo 3, e convertido normalmente, em alta disponibilidade
energética, a T3. Em situação de baixa quantidade de caloria, o
cortisol alto leva a inibição das deiodinases do tipo 1 e tipo 2, e
estímulo da tipo 3, favorecendo as altas concentrações de T3r.
O aumento do cortisol reduz a secreção pulsátil de GnRH, o que leva
a redução de LH e FSH e dos hormônios sexuais. O estradiol, na
mulher, tem inúmeras ações do ponto de vista imunológico,
termogênese de tecido adiposo marrom e redução da adipogênese
de tecido adiposo branco, bem como a ação na diminuição da
expressão de enzimas desramificadoras, o que leva ao menor uso de
proteína como fonte de energia durante o exercício submáximo.
O estradiol modula a POMC, tendo forte impacto no comportamento
alimentar, principalmente na motivação e alteração na expressão de
dopamina no núcleo accumbens, observado-se portanto aumento
nos riscos de compulsão alimentar durante o efeito platô.
Antigamente acreditava-se que o estrogênio, principalmente o
estradiol, só tinha receptores nucleares, o que estimulava o aumento
das UCPs e a vida dos PPARs, reduzindo a transcrição de genes
relacionados a lipogênese. 
γ
AMPc
PKA
p38MAPK
α β
ADENILATO
CICLASE
Gs ATP
PPARy
UCP
HSL
REDUÇÃO DA
TRANSCRIÇÃO DE
GENES (LIPOGÊNESE)
GOTÍCULA
LIPIDÍCA
ESTROGÊNIO
Hoje sabe-se que o estrogênio pode se ligar a receptores de
membrana, ativando a adenilato ciclase, estimulando o aumento de
PKA (via AMPc) e consequente estímulo da LHS, levando a lipólise.
Os hormônios tireoideanos têm ação direta e indireta na
termogênese. O T4, ao ser convertido em T3, inibe a fosfodiesterase
(enzima responsável por inibir o AMPc), por outro lado, ao atuar no
núcleo celular aumenta a síntese de proteínas desacopladoras.
De maneira indireta, o T3 estimula o SNS a liberar adrenalina, que se
liga aos receptores beta adrenérgicos e ativa a PKA.
DIETA MUITO BAIXA EM CALORIASDIETA BAIXA EM CALORIAS
O SNS também é estimulado pela leptina e pelo estradiol, hormônios
que também são afetados pelo efeito platô.
23% de gordura (32g)
28% proteína (90g)
48% de carboidrato (150g)
INVESTIGAR O EFEITO DA TAXA DE PERDA DE
PESO, COM A RECUPERAÇÃO DO PESO EM
INDIVÍDUOS COM SOBREPESO E OBESIDADE.
DIETA MUITO 
BAIXA EM CALORIAS
500 KCAL/DIA POR 
5 SEMANAS
14% de gordura (8g)
43% de proteína (52g)
43% de carboidrato (52g
57 INDIVÍDUOS
(IMC: 28- 35KG/M²)
DIETA BAIXA
 EM CALORIAS
1250 KCAL/DIA POR 
12 SEMANAS
12 SEMANAS LCD
5 SEMANAS VLCD 4 SEMANAS 9 SEMANAS
PERDA DE PESO MANUTENÇÃO
DO PESO
ACOMPANHAMENTO
INTERVENÇÃO DIETÉTICA
Foi observado que indivíduos que realizaram ingestão de baixa
quantidade de calorias, por menos tempo, perderam mais massa
livre de gordura, o que se correlacionou 9 meses depois com mais
tendência ao ganho de peso.
Isso mostra que a rápida redução de peso leva a dificuldade de
manutenção do peso perdido. A perda de peso é geralmente
dividida em fases:
 Fase de choque - Fase onde normalmente o gasto de energia é
muito superior a ingestão calórica, levando a grande queda do peso
corporal.
 Fase de adaptação - Processo de adaptação, onde o corpo se
ajusta aumentando a fome, reduzindo hormônios tireoidianos e
sexuais, bem como redução do gasto energético.
 Fase de resistência - Fase onde é instalado o efeito platô, em
situações onde o delta calórico continuar sendo muito negativo.
A diminuição da termogênese está associada a resistência de perda
de peso adicional e a uma maior predisposição ao reganho de peso.
Em relação a isso, alguns fatores podem ajudar a driblar a
termogênese adaptativa, como por exemplo:
 Aumentar o consumo de proteínas - O consumo de proteínas eleva
o efeito térmico do alimento e aumento da saciedade, efeito
observado mesmo em proteínas de rápida cinética de absorção.
 Aumentar o consumo de fibras - Pensando em saúde intestinal e
saciedade, o consumo de fibras é importante
 Pausas intervaladas na restrição - Visa a manutenção do peso
 Fazer treinamento de força - Leva ao aumento de massa magra

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