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FASCITE PLANTAR E ESPORÃO DE CALCÂNEO FISIOTERAPIA MARIA EDUARDA BUENO MARTINS FASCITE PLANTAR E ESPORÃO DE CALCANEO 2 INTRODUÇÃO A fascite plantar é a causa mais comum de dor na região plantar do calcanhar. Durante o caminhar, ocorre uma compressão na planta do pé e uma força de tração é produzida ao longo da fáscia, e quando esse movimento é aplicado sucessivamente e com alta intensidade, ocorre a degeneração progressiva da fáscia plantar junto à porção medial da tuberosidade calcanear. O motivo exato de desenvolvimento dessa sindrome ainda é desconhecido, mas autores consideram que a causa da dor esteja relacionada com o coxim gorduroso do calcanhar, que é responsavél pela absorção de choques durente a fase de apoio da macha. Por volta dos 40 anos, o coxim gorduroso começa a se degenerar, perdendo colágeno, elasticidade e hidratação, gererando a diminuição da sua espessura, o que resulta na perca da capacidade de absorver impactos e proteger a tuberosidade plantar do calcâneo. Os sintomas incluem dor, de início insidiosa e localizada na fase medial do calcanhar. Pela manhã, a dor piora devido a retração da fáscia no periodo do sono, o que torna doloroso os primeiros passos do dia. Eventualmente o paciente pode apresentar, edema leve e eritemia. Esses sintomas podem persistir por meses acompanhados por remissão espontanêa. Inúmeros fatores de risco podem contribuir para o desenvolvimento desta síndrome, tais como obesidade, ocupações que requerem prolongados estresse local, traumas, anatomia, sapatos inadequados, anormalidades estruturais, dorsiflexão do tornozelo reduzida, entre outros. O tratamento fisioterapeutico tem como objetivo suprimir a dor, melhorar a condição da marcha na fase de apoio e restaurar a função motora da fáscia plantar. FASCITE PLANTAR E ESPORÃO DE CALCANEO 3 Entre as tecnicas fisioterapeuticas mais utilizadas para o tratamento da fascite plantar e esporão de calcâneo destacamos as que mais apresentaram relevância no presente estudo: Crochetagem: se distingue das outras técnicas por promover uma ação mecânica na área inflamada da fáscia. Causando uma hiperemia profunda, que melhora a oxigenação tecidual, o que acelera a reabilitação da fáscia. Ultrassom: o ultrassom empregado para a fascite plantar ainda divide muitas opiniões e restam muitas incertezas em relação à sua efetividade. Para alguns autores possui resultados satisfatórios, já para outros não acrescentam ganhos funcionais relevantes. Contudo, o ultrassom possui bons resultados para a redução do quadro álgico. Ondas de choque: a terapia por ondas de choque tem surgido como uma opção segura de tratamento e pode melhorar significativamente a dor em indivíduos portadores de fascite plantar. Elas reduzem a dor e melhora a funcionalidade do paciente. Liberação Miofascial: a liberação miofascial é uma técnica que atua com mobilizações manuais da fáscia, que são executadas para aumentar a amplitude de movimento, aliviar a dor e restaurar a quantidade e a qualidade normal dos movimentos. O uso da liberação miofascial como terapia tem objetivo aumentar amplitude de movimento, aliviar dor e relaxamento de tecidos tensos. A liberação miofascial é uma técnica adequada para restaurar o movimento do sistema conjuntivo e é um método de tratamento da fascite plantar, que acomete as fáscias e estruturas ao seu redor, ou seja, o sistema global. O uso da liberação miofascial como terapêutica permite o retorno às funções normais e é a mais indicada. FASCITE PLANTAR E ESPORÃO DE CALCANEO 4 CONCLUI-SE QUE EXISTEM DIVERSAS TECNICAS QUE PODEM SER UTILIZADAS NO TRATAMENTO DA FASCITE PLANTAR E ESPORÃO DE CALCÂNEO, PORÉM NÃO HÁ NA LITERATURA CONCORDÃNCIA EM RELAÇÃO A MELHOR OPÇÃO.
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