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BRUNA ISRAEL – AULA 1 LEGISLAÇÃO ADUANEIRA AULA 1 “ UNIDADE I » Jurisdição Aduaneira » Zona Primária e Zona Secundária » Controle e Procedimentos aduaneiros » Infrações » Aduana - Contrabando e Descaminho. »PERFIL DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA»TÓPICO 1 2 A CONCEPÇÃO DO DIREITO ADUANEIRO 03 Tópico 1Unid. 1 Como exemplifica Carlucci (2001, p. 19), “quando da chegada de uma mercadoria estrangeira no porto, aeroporto ou ponto de fronteira, se aplicam normas sobre transporte, seguros, tributárias, administrativas de controle, cambiais, infracionais (penais e administrativas), de direito internacional público (tratados internacionais), trabalhistas, de direito financeiro, processuais etc.” 2 A CONCEPÇÃO DO DIREITO ADUANEIRO 04 Tópico 1Unid. 1 2 A CONCEPÇÃO DO DIREITO ADUANEIRO 05 Tópico 1Unid. 1 A função normativa do Estado é encontrada em três áreas de abrangência, sendo estas: ● Regime administrativo: disciplina que as mercadorias podem ingressar ou sair do país e traça os procedimentos que deverão ser adotados para implementar quaisquer operações de comércio exterior. ● Regime cambial: cuida dos aspectos atinentes à liquidação financeira dos fluxos comerciais de ingresso (por pagamento) ou saída (por recebimento). ● Regime administrativo-fiscal: “atende à política de extrafiscalidade, inserida num contexto de política econômica, pela taxação ou desoneração fiscal aplicadas sobre ingressos e saídas de mercadorias do país, e ainda, na normatização das rotinas de ingresso e saída de veículos e pessoas do país” 2 A CONCEPÇÃO DO DIREITO ADUANEIRO 05 Tópico 1Unid. 1 O objeto do direito aduaneiro está vinculado às relações jurídicas que se constituem a partir das relações de comércio internacional, quando bens, pessoas ou ainda veículos, saem da jurisdição do território aduaneiro. 2 A CONCEPÇÃO DO DIREITO ADUANEIRO 05 Tópico 1Unid. 1 A especificidade do direito aduaneiro tem suas origens em alguns fatores, sendo eles: 1. Origem consuetudinária: os usos comerciais, internos ou externos exigiram e condicionaram as normas, dando feições próprias ao direito aduaneiro. 2. Técnica específica: a necessidade da classificação alfandegária de mercadorias, dos conceitos jurídicos e econômicos precisos, como valor, preço, notas de tarifas etc. 3. Acelerado dinamismo: evolução da técnica de transporte e comunicações, a incidência dos convênios e outros atos internacionais, o incremento dos blocos econômicos e organismos internacionais etc. 2 A CONCEPÇÃO DO DIREITO ADUANEIRO 05 Tópico 1Unid. 1 4. Importância do fator econômico e o contencioso aduaneiro: com ritos próprios para processos específicos. 5. Influência preponderante dos tratados: uma grande variedade preponderando os acordos e convenções internacionais. 3 A LEI BRASILEIRA E O DIREITO ADUANEIRO 06 Tópico 1Unid. 1 Diversidade de órgãos intervenientes: Ministério da Fazenda (SRF e BACEN) a) Operações cambiais. - Fiscalização dirigida ao fim arrecadatório. b) Controle do fluxo de mercadorias c) importação e exportação. d) Expressividade da barreira não tarifária (burocracia, excesso de papéis, excesso de controles formais, laudos técnicos etc.). e) Controle de valor aduaneiro das mercadorias. f) Repressão ao contrabando e descaminho e repressão ao tráfico ilícito de drogas na zona primária. 3 A LEI BRASILEIRA E O DIREITO ADUANEIRO 06 Tópico 1Unid. 1 ● Ministério da Indústria e do Comércio e Ministério do Turismo - Licenciamento de importações e exportações. - Investigação de dumping e subsídios. - Processo de redução de alíquotas do imposto de importação. - Controle do preço de mercadorias importadas e exportadas. 3 A LEI BRASILEIRA E O DIREITO ADUANEIRO 06 Tópico 1Unid. 1 ● Ministério da Justiça - Fiscalização de tripulantes de embarcações e aeronaves. - Fiscalização de passageiros (imigração). - Repressão ao contrabando e descaminho. - Repressão ao tráfico de drogas. ● Ministérios Militares - Fiscalização da importação de armas e munições. - Fiscalização de produtos controlados. 3 A LEI BRASILEIRA E O DIREITO ADUANEIRO 06 Tópico 1Unid. 1 ● Ministérios da Agricultura e da Saúde. - Controle da importação de medicamentos, vegetais, sementes, agrotóxicos, animais etc. b) A existência de uma superposição de serviços, uma normatização abundante, a necessidade de quadro funcional especializado e um regulamento aduaneiro ainda voltado quase que em sua integralidade para a satisfação tributária. 3 A LEI BRASILEIRA E O DIREITO ADUANEIRO 07 Tópico 1Unid. 1 4 O PAPEL DA ADUANA NO CONTEXTO NORMATIVO 08 Tópico 1Unid. 1 Sosa (1995, p. 51) afirma que “é incumbência da aduana verificar se foram observados, pelos particulares e pelo próprio Estado, na pessoa dos entes públicos, os procedimentos de admissão aduaneira, o que implica em verificar se foram atendidos todos os preceitos legais vigentes, especialmente os referentes às normas administrativas propriamente ditas e, subsidiariamente, aqueles relativos ao câmbio”. 5 O PODER ADUANEIRO COMO MEIO DE COAÇÃO LEGAL 08 Tópico 1Unid. 1 Sosa (1995, p. 52) exemplifica este poder aduaneiro na capacidade que a aduana tem de direcionar o fluxo de transporte em um determinado sentido. Não está no livre-arbítrio do comandante de uma embarcação escolher porto para descarregar ou carregar mercadorias, senão onde se localize uma aduana. Tampouco pode uma aeronave em voo internacional escolher, ao bel-prazer do piloto, aeroporto à sua conveniência exclusiva. Salvo casos fortuitos devidamente regulados em lei, os veículos devem ingressar em território nacional somente em locais onde se situem repartições alfandegárias. 6 O CONCEITO DE JURISDIÇÃO ADUANEIRA 08 Tópico 1Unid. 1 “A jurisdição aduaneira é conhecida na concepção de: poder conferido à Alfândega para que, nos limites do território jurisdicional, aplique a lei aduaneira, ou, mais propriamente dito, o direito aduaneiro” (SOSA, 1995, p. 55). 7 A INTERIORIZAÇÃO ADUANEIRA 09 Tópico 1Unid. 1 A política de interiorização provém da necessidade de agilidade, buscando reduzir os tempos de desembaraço e de entrada das mercadorias em circulação econômica. Os importadores e exportadores têm todo interesse em contar com aduanas as mais próximas possíveis dos centros produtivos, buscando otimizar e acelerar as saídas dos produtos. 8 CONCEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO 10 Tópico 1Unid. 1 O direito internacional público, nas palavras de Varella (2011, p. 21), “é o conjunto de regras e princípios que regulam a sociedade internacional. A sociedade internacional é composta por Estados, organizações internacionais e, mais recentemente, se aceita em diferentes níveis a participação de entes com algumas características estatais, a exemplo de movimentos de libertação, sistemas regionais de integração, além de outros atores, como indivíduos, empresas e organizações não governamentais”. 8 CONCEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO 10 Tópico 1Unid. 1 O direito internacional possui características específicas, elencadas por Varella (2011, p. 25): a) A inexistência de subordinação dos sujeitos de direito a um Estado. b) b) A inexistência de uma norma constitucional acima das demais normas. c) c) A inexistência de atos jurídicos unilaterais obrigatórios, oponíveis a toda sociedade internacional. 8 CONCEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO 10 Tópico 1Unid. 1 na ótica de Varella (2011, p. 25): a) Igualdade soberana. b) Autonomia, não ingerência nos assuntos internos dos outros estados. c) Interdição do recurso à força e solução pacífica de controvérsias. d) Respeito aos direitos humanos. e) Cooperação internacional. 8 CONCEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO 11 Tópico 1Unid. 1 Segundo Rechsteiner (2011, p. 22-23): São situações nas quais ressalta o fato de possuírem uma conexão internacional, sendo este elemento comum. Ou porque as pessoas envolvidas têm nacionalidade estrangeira ou o domicílioou a sede de uma ou de ambas as partes do negócio jurídico está situado no exterior. Ou ainda um outro fato: um bem está localizado ou um direito é adquirido além-fronteiras, são situações onde o direito internacional privado é aplicável. 8 CONCEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO 12 Tópico 1Unid. 1 »O CONTROLE DOS PROCEDIMENTOS ADUANEIROS»TÓPICO 2 2 CONCEITO DE ENTRADA ADUANEIRA 15 Tópico 2Unid. 1 Sosa (1995, p. 109) descreve entrada aduaneira como “ingresso de veículo, mercadorias ou pessoas num dado território sob jurisdição da alfândega, sendo condição implícita de que estas procedam do exterior”. 2.2.1 Entrada aduaneira de veículos 15 Tópico 2Unid. 1 Os veículos estão identificados em razão de sua natureza e de como se locomovem, sendo, portanto, aquaviários, terrestres e aéreos. Os aquaviários ainda podem ser marítimos, lacustres e fluviais. Os terrestres podem ser rodoviários e ferroviários. 2.2.1 Entrada aduaneira de veículos 16 Tópico 2Unid. 1 1. Os veículos marítimos, ao aportarem, são recebidos pela autoridade aduaneira. 2. Nos veículos aéreos, o procedimento é semelhante. Nos veículos terrestres, praticamente inexistem formalidades. 3. Podem ocorrer, na ocasião da entrada do veículo, vistorias que são chamadas de busca aduaneira, que estão enquadradas nas atividades preventivo-repressivas da Alfândega. Estas vistorias têm por objetivo abordar embarcações dentro dos limites jurisdicionais para vistoriálas, antes mesmo que aportem, mas são situações excepcionais 2.2.1 Entrada aduaneira de veículos 16 Tópico 2Unid. 1 Os veículos estão identificados em razão de sua natureza e de como se locomovem, sendo, portanto, aquaviários, terrestres e aéreos. Os aquaviários ainda podem ser marítimos, lacustres e fluviais. Os terrestres podem ser rodoviários e ferroviários. 2.2.2 Entrada aduaneira de mercadorias 16 Tópico 2Unid. 1 Segundo Sosa (1995), as mercadorias ingressam no país definitivamente quando são absorvidas pelo aparelho reprodutivo e entram em circulação econômica. Caso das matérias-primas, insumos, produtos intermediários ou produtos acabados. Ou ainda os ingressos podem ser temporários, na condição de retornarem ao exterior. 2.2.2 Entrada aduaneira de mercadorias 16 Tópico 2Unid. 1 Bens dentre outros que podem ser submetidos ao regime de admissão temporária, destinados: • A feiras, exposições, congressos e outros eventos científicos, técnicos, comerciais ou industriais. l A eventos de caráter cultural e esportivo. • A promoção comercial, inclusive amostras sem destinação comercial e mostruários de representantes comerciais. • Ao exercício temporário de atividade profissional de não residente. l Ao uso de viajante não residente, quando integrantes de sua bagagem. 2.2.2 Entrada aduaneira de mercadorias 17 Tópico 2Unid. 1 • Bens trazidos durante visita de dignitários estrangeiros. • Bens reutilizáveis para acondicionamento e manuseio de outros bens importados ou a exportar. • Bens a serem submetidos a ensaios, testes, conserto, reparo ou restauração. • Bens a serem utilizados com finalidade econômica no Brasil (empregados na prestação de serviços ou na produção de outros bens). 2.2.2 Entrada aduaneira de pessoas 18 Tópico 2Unid. 1 • Segundo Sosa (1995), a lei aduaneira diferencia as pessoas com relação ao tratamento fiscal a elas dispensado. No caso das tripulações é permitido o desembaraço de objetos de uso pessoal indispensável à estadia em terra, sendo proibida a descarga de outros pertences. A exceção feita é se o tripulante, naquele momento, estiver se desligando como tripulante efetivo do veículo, quando passará a ser tratado como passageiro comum. 2.3 EXERCÍCIO DO PODER DISCRICIONÁRIO NAS ENTRADAS ADUANEIRAS 19 Tópico 2Unid. 1 3 O PROCESSO ADUANEIRO CONTENCIOSO 19 Tópico 2Unid. 1 Carlucci (2001, p. 205): Observa que o contencioso aduaneiro tem por objeto a resolução de um conflito de interesses submetido ao julgamento de um órgão atuando com função jurisdicional, tendo por um lado o Estado, credor de uma obrigação tributário-aduaneira, cujos crédito e sanção são por ele reclamados e, por outro lado, o suposto infrator, o contribuinte ou demandado, que procura a prestação de uma justiça e a defesa de seus direitos fundamentais. 3 O PROCESSO ADUANEIRO CONTENCIOSO 20 Tópico 2Unid. 1 Finalidade da função jurisdicional A finalidade da função jurisdicional é resolver os conflitos da sociedade, aplicando as normas aos casos concretos, levando à harmonização social (convivência harmônica). A ideia de jurisdição é a de uma decisão definitiva do conflito. O Estado-juiz substitui a vontade particular pela vontade do Estado. Desde que as partes não consigam a chamada autocomposição (solução pacífica e natural do conflito), torna-se necessário que se leve o exame desse conflito ao Poder Judiciário. 3 O PROCESSO ADUANEIRO CONTENCIOSO 22 Tópico 2Unid. 1 a) Princípio da jurisdicionalidade ; b) Princípio da tutela da ordem pública; c) Princípio da unilateralidade eventual; d) Princípio do devido processo legal; E) Princípio da tendência ao equilíbrio de poderes; f) Princípio da verdade real: g) Princípio da preclusão; h) Princípio da rapidez; i) Princípio da imediação; j) Princípio da estruturação dual; 3 O PROCESSO ADUANEIRO CONTENCIOSO 22 Tópico 2Unid. 1 a) Princípio da jurisdicionalidade ; b) Princípio da tutela da ordem pública; c) Princípio da unilateralidade eventual; d) Princípio do devido processo legal; E) Princípio da tendência ao equilíbrio de poderes; f) Princípio da verdade real: g) Princípio da preclusão; h) Princípio da rapidez; i) Princípio da imediação; j) Princípio da estruturação dual; O CONTENCIOSO ADUANEIRO NO BRASIL 24 Tópico 2Unid. 1 O CONTENCIOSO ADUANEIRO NO BRASIL 29 Tópico 2Unid. 1 O termo de responsabilidade constitui título representativo de direito líquido e certo da Fazenda Nacional com relação à obrigação tributária nele garantida. Não efetuado o pagamento do crédito tributário exigido, será encaminhado à cobrança judicial. ● Processo de Vistoria Aduaneira ● Processo de destinação de mercadorias a) Por alienação: b) Por incorporação ao patrimônio »CONTENDAS ADUANEIRAS»TÓPICO 3 2 FRAUDES E INFRAÇÕES ADUANEIRAS 29 Tópico 3Unid. 1 A legislação aduaneira do território brasileiro identifica dois grupos de infrações aduaneiras: a) As infrações fiscais (tributárias). b) As infrações administrativas ao controle das importações (de natureza não tributária). 2 FRAUDES E INFRAÇÕES ADUANEIRAS 38 Tópico 3Unid. 1 Art. 72. Fraude é toda ação ou omissão dolosa tendente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária principal, ou a excluir ou modificar as suas características essenciais, de modo a reduzir o montante do imposto devido a evitar ou diferir o seu pagamento (BRASIL, 2012). 3 O CONTRABANDO E O DESCAMINHO 38 Tópico 3Unid. 1 “Desde os primórdios da introdução da cobrança dos direitos aduaneiros nas economias fiscais no mundo, o contrabando e o descaminho, em suas diversas modalidades de ação, representam uma importante forma de sonegação e evasão de divisas e de tributos” (CARLUCCI, 2011, p. 248). 3 O CONTRABANDO E O DESCAMINHO 38 Tópico 3Unid. 1 John F. Due (apud CARLUCCI, 2011, p. 248-250) identifica alguns fatores que influenciam o contrabando e o descaminho: a) as fronteiras do país b) o volume de tráfico fronteiriço c) as fontes de abastecimento próximas d) o nível dos direitos e dos impostos internos e) espécie de produto f) o comportamento dos governos vizinhos g) as zonas francas e as áreas de livre comércio h) o transporte de carga conteinerizada i) A deficiência dos órgãos de controle aduaneiro 3.1 SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL 44 Tópico 3Unid. 1 3.2 COPLANC 44 Tópico 3Unid. 1 3.3 INTEGRAÇÃO REGIONAL 46 Tópico 3Unid. 1 a) Áreas ou zonas preferenciais: caracterizam-se pela redução de tarifas para uma gama variada de produtos, b) Áreas ou zonas de livre comércio:trata-se da forma mais simples de associação econômica admitida pelo GATT. c) A união aduaneira: é definida pelo GATT como a formação de um território aduaneiro, em substituição a dois ou mais outros, quando esta substituição tem por consequência: que os direitos ou as restrições ao comércio sejam eliminados para substancialmente todo comércio dos bens produzidos nesses países; que substancialmente os mesmos gravames aduaneiros e outras disposições de comércio sejam aplicáveis por cada Estado-membro ao comércio com países de fora da União. 5 FRANQUIAS TERRITORIAIS 46 Tópico 3Unid. 1 Conforme Carlucci (2011, p. 173): As franquias territoriais compreendem a não incidência do imposto aduaneiro para qualquer mercadoria que penetre em área territorial nacional, que se considera desnacionalizada para efeitos fiscais e favorecimento do comércio internacional. Correspondem a certas porções do território nacional subtraídas à jurisdição aduaneira, nas quais as mercadorias procedentes do exterior podem ingressar sem pagar os direitos correspondentes e sair para o exterior com igual franquia. Somente serão devidos os impostos se passarem para outra área do país. 6 SUJEITOS PASSIVOS DOS IMPOSTOS DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO 46 Tópico 3Unid. 1 O Código Tributário Nacional Brasileiro (CTN) estabelece de forma clara, em seu artigo 121, os sujeitos passivos da obrigação tributária, a saber: Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se: I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei. (BRASIL, 2012). Foi muito bom revê-los, nos vemos na próxima semana! “