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Anamnese e exames físicos básicos

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Procedimentos dos exames clínicos:
· Entrevista
· Inspeção
· Palpação
· Percussão
· Ausculta
· Uso de alguns instrumentos e aparelhos simples.
OBS: a aferição do peso e da altura é um componente importante do método clínico, pois indica o estado nutricional do paciente e consequentemente sua evolução ao longo da doença. O quadro nutricional do paciente é um importante aspecto na formulação de hipóteses diagnosticas e na tomada de decisões, portanto não pode ser esquecido.
Posições do paciente e do examinador para o exame clínico:
· Decúbito dorsal (deitado de barriga pra cima)
· Decúbito lateral (deitado de lado)
· Decúbito ventral (deitado de barriga para baixo)
· Posição sentada
Victoria Karoline Libório Cardoso
Anamnese e exames físicos básicos
· Posição ortostática (em pé)
Divisão da superfície corporal para o exame clínico:
Elementos que interferem na anamnese:
Técnicas de entrevista:
 O método clinico deverá ser centrado no paciente, ou seja, significa a compreensão do indivíduo em seu todo e não somente com a atenção voltada à queixa principal ou à hipótese diagnóstica. É importante considerar a inserção familiar e social do paciente, sua história de vida e como o problema de saúde está interferindo no seu convívio familiar e social. 
Tipos de perguntas: 
 As perguntas podem ser abertas ou diretas; as abertas são mais úteis no início da entrevista, pois permitem ao paciente contar sua história espontaneamente. Por exemplo: “Que tipo de problema o(a) senhor(a) está tendo?”, “Quais eram suas condições de saúde antes de surgir esta dor?”. As perguntas abertas também são usadas para facilitar a narrativa do paciente, o que permite ao médico uma compreensão biopsicossocial do processo de adoecimento. Após algumas perguntas abertas, o examinador deve direcionar a atenção do paciente com perguntas diretas, as quais reduzem as informações, mas permitem obter dados mais específicos. Por exemplo: “Há quanto tempo surgiu o sintoma?”, “Em que região sente a dor?``.
Exame físico:
 A inspeção, a palpação, a percussão, a ausculta e o uso de alguns instrumentos e aparelhos simples (termômetro, esfigmomanômetro, otoscópio, oftalmoscópio e outros) são designados, conjuntamente, exame físico, que, junto com a anamnese, constitui o método clínico.
Anamnese:
 Em essência, a anamnese é uma entrevista, e o instrumento de que nos valemos é a palavra falada. É óbvio que, em situações especiais (pacientes surdos ou pacientes com dificuldades de sonorização), dados da anamnese podem ser obtidos por meio da Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS), da palavra escrita ou mediante tradutor (acompanhante e/ou cuidador que compreenda a comunicação do paciente).
 A anamnese é um instrumento para a avaliação de sintomas, problemas de saúde e preocupações, e registra as maneiras como a pessoa responde a essas situações, abrindo espaço para a promoção da saúde.
 Nas doenças agudas ou de início recente, em geral apresentando poucos sintomas, é perfeitamente possível conseguir uma história clínica de boa qualidade em 10 a 15 min, ao passo que nas doenças de longa duração, com sintomatologia variada, não se gastarão menos do que 30 a 60 min na anamnese.
 Há muitas doenças cujos diagnósticos podem ser feitos quase exclusivamente pela história, como, por exemplo, angina do peito, epilepsia, enxaqueca e neuralgia do trigêmeo, isso sem se falar das afecções neuróticas e psiquiátricas, cujo diagnóstico apoia­se integralmente nos dados da anamnese.
Semiotécnica da anamnese:
 ◗ Silêncio: há momentos da entrevista em que o examinador deve permanecer calado, mesmo que pareça ter perdido o controle da conversa. Para o paciente loquaz não é uma boa técnica, porque esse tipo de pessoa passa de um tema para outro com muita facilidade e a entrevista perde a objetividade. O entrevistador deve utilizar o silêncio quando o paciente se emociona. É inadequado dizer ao paciente que não chore ou que se controle. Entregar ao paciente uma caixa de lenços de papel naquele momento é uma atitude de apoio e compreensão
 ◗ Esclarecimento: o esclarecimento é diferente da reflexão porque, nesse caso, o médico pode definir de maneira mais clara o que o paciente está relatando. Por exemplo: se o paciente se refere a tonturas, o médico por saber que esse termo tem vários significados, procura esclarecer a qual deles o paciente se refere (vertigem? sensação desagradável na cabeça?)
 ◗ Facilitação: a facilitação é uma técnica de comunicação verbal ou não verbal que encoraja o paciente a continuar falando, sem direcioná­lo para um tema. Expressões como “Continue”, “Fale mais sobre isso”, assim como gestos de balançar a cabeça, demonstram interesse e compreensão e podem facilitar o relato do paciente
 ◗ Confronto: o confronto indica ao paciente que o examinador detectou algum aspecto que merece aprofundamento. Por exemplo: “O(a) senhor(a) parece irritado(a)”, “O senhor(a) está zangado(a)?”. O confronto deve ser empregado com cuidado, uma vez que seu uso excessivo pode ser interpretado pelo paciente como grosseria ou falta de compreensão. A interpretação é um tipo de confrontação que se baseia em uma conclusão tirada pelo examinador. Por exemplo: “Parece que o(a) senhor(a) está amedrontado(a)”
 ◗ Apoio: afirmações do apoio promovem segurança no paciente. Dizer, por exemplo, “Eu compreendo” no momento em que o paciente demonstrar dúvida ou insegurança pode encoraja­lo a prosseguir no relato ou fornecer mais detalhes. Expressões tranquilizadoras podem ser necessárias em momentos de dificuldade, mas não se deve fazer afirmativas prematuras sobre diagnóstico ou prognóstico só para aliviar a ansiedade do paciente
 ◗ Reafirmação: a reafirmação é uma maneira de transmitir ao paciente uma indicação de que entendeu o que foi dito por ele. A reafirmação encoraja o paciente, que se mostra assustado, aborrecido ou desinteressado. É um modo de reforçar um diálogo que transparece distanciamento. Quando na forma de interrogação, pode parecer um confronto. Dependendo do tom de voz, pode ser entendido pelo paciente como apenas a interpretação que o médico está fazendo de alguma informação
 ◗ Compreensão: por palavras, gestos ou atitudes (colocar a mão sobre o braço do paciente, por exemplo) o médico demonstra compreender algo relatado pelo paciente.
Elementos componentes da anamnese:
Identificação: A identificação é o perfil sociodemográfico do paciente que permite a interpretação de dados individuais e outros aspectos relacionados a ele. A data em que é feita a anamnese é sempre importante e, quando as condições clínicas modificam­se com rapidez, convém acrescentar a hora. São obrigatórios os elementos descritos a seguir:
 ◗ Nome: é o primeiro dado da identificação. Registra­se o nome completo do paciente, sem abreviações. 
 ◗ Idade: registra­se em dias ou meses, no caso de crianças abaixo de 1 ano de idade e em anos, no caso de indivíduos acima de 1 ano de vida. Cada grupo etário tem sua própria doença, e bastaria essa assertiva para tornar clara a importância da idade. A todo momento, o raciocínio diagnóstico se apoia nesse dado, e quando se fala em “doenças próprias da infância” está se consagrando o significado do fator idade no processo de adoecimento.
 ◗ Sexo/gênero: registra­se masculino ou feminino. Não se falando nas diferenças fisiológicas, sempre importantes do ponto de vista clínico, há enfermidades que só ocorrem em determinado sexo. Exemplo clássico é a hemofilia, transmitida pelas mulheres, mas que só aparece nos homens. É óbvio que existem doenças específicas para cada sexo no que se refere aos órgãos sexuais. As doenças endócrinas adquirem muitas particularidades em função desse fator. A questão de gêneros, bastante estudada nos últimos anos, aponta para um processo de adoecimento diferenciado no homem e na mulher, ainda quando a doença é a mesma 
 ◗ Cor/etnia: embora não sejam coisas exatamente iguais, na prática elasse confundem. Em nosso país, onde existe uma intensa mistura de etnias, é preferível o registro da cor da pele usando­se a seguinte nomenclatura: 
· Cor branca 
· Cor parda 
· Cor preta 
· Etnia indígena 
· Etnia asiática.
 ◗ Estado civil: registram­se as opções: casado(a), solteiro(a), divorciado(a), viúvo(a) e outros. Os outros podem ser: separado(a) – sem homologação do divórcio ou companheiro(a) – pessoa que vive em união estável. Não só os aspectos sociais referentes ao estado civil podem ser úteis ao examinador. Aspectos médico-trabalhistas e periciais podem estar envolvidos, e o conhecimento do estado civil passa a ser um dado valioso 
 ◗ Profissão: é a atividade exercida pelo paciente, de forma profissional, e habilitada por um órgão legal competente. Exemplos: médico, professor, engenheiro, eletricista etc.
 ◗ Ocupação atual/Local de trabalho: a ocupação refere­se à atividade produtiva a que o paciente exerce, ao trabalho do dia a dia, suas atribuições. Exemplo: um profissional educador físico, que exerce, atualmente, a ocupação de personal trainer ou de preparador físico. Neste item também pode­se registrar casos especiais, em que o paciente não está exercendo suas atividades profissionais, devido a licença trabalhista ou aposentadoria.
OBS: Em certas ocasiões, existe uma relação direta entre o local de trabalho do indivíduo e a doença que lhe acometeu. Enquadram­se nessa categoria as chamadas doenças ocupacionais e os acidentes de trabalho. Por exemplo, indivíduos que trabalham em pedreiras ou minas podem sofrer uma doença pulmonar determinada pela presença de substâncias inaladas ao exercerem sua profissão; chama­se pneumoconiose, e é uma típica doença ocupacional. O indivíduo que sofre uma fratura ao cair de um andaime é vítima de um acidente de trabalho. Em ambos os casos, ao lado dos aspectos clínicos e cirúrgicos, surgem questões de caráter pericial ou médico­trabalhista
 ◗ Naturalidade: local onde o paciente nasceu. 
 ◗ Procedência: este item geralmente refere-se à residência anterior do paciente. Por exemplo, ao atender a um paciente que mora em Goiânia (GO), mas que anteriormente residiu em Belém (PA), deve-se registrar esta última localidade como a procedência. Em casos de pacientes em trânsito (viagens de turismo, de negócios), a procedência confunde-se com a residência, dependendo do referencial. 
· Por exemplo: no caso de um executivo que reside em São Paulo (SP) e faz uma viagem de negócios para Recife (PE), caso seja atendido em um hospital em Recife, sua procedência será São Paulo. Caso procure assistência médica logo depois de seu retorno a São Paulo (SP), sua procedência será Recife (PE). O princípio de territorialização do Sistema Único de Saúde (SUS) trouxe uma nova conotação para o item procedência. Uma vez que os municípios brasileiros são divididos em territórios, o registro da procedência territorial é importante para questões financeiras do SUS 
 ◗ Residência: anota-se a residência atual (nesse local deve ser incluído o endereço do paciente).As doenças infecciosas e parasitárias se distribuem pelo mundo em função de vários fatores, como climáticos, hidrográficos e de altitude. Conhecer o local da residência é o primeiro passo nessa área. Além disso, deve­se lembrar de passagem que a população tem muita mobilidade e os movimentos migratórios influem de modo decisivo na epidemiologia de muitas doenças infecciosas e parasitárias. É na identificação do paciente e, mais especificamente, no registro de sua residência que esses dados emergem para uso clínico. Citemos como exemplos a doença de Chagas, a esquistossomose, a malária e a hidatidose. 
 ◗ Nome da mãe: anotar o nome da mãe do paciente é, hoje, uma regra bastante comum nos hospitais no sentido de diferenciar os pacientes homônimos.
 ◗ Nome do responsável, cuidador e/ou acompanhante: o registro do nome do responsável, cuidador e/ou acompanhante de crianças, adolescentes, idosos, tutelados ou incapazes (p. ex., problemas de cognição) faz­se necessário para que se firme a relação de corresponsabilidade ética no processo de tratamento do paciente.
 ◗ Religião: a religião à qual o paciente se filia tem relevância no processo saúde­doença. Alguns dados bastante objetivos, como a proibição à hemotransfusão em testemunhas de Jeová e o não uso de carnes pelos fiéis da Igreja Adventista, têm uma repercussão importante no planejamento terapêutico. Outros dado mais subjetivos podem influenciar a relação médico­paciente, uma vez que o médico usa em sua fala a pauta científica, que muitas vezes pode se contrapor à pauta religiosa pela qual o paciente compreende o mundo em que vive. 
◗ Filiação a órgãos/instituições previdenciárias e planos de saúde: ter conhecimento desse fato facilita o encaminhamento para exames complementares, outros especialistas ou mesmo a hospitais, nos casos de internação. O cuidado do médico em não onerar o paciente, buscando alternativas dentro do seu plano de saúde, é fator de suma importância na adesão ao tratamento proposto.
Sinais e sintomas:
 Tradicionalmente, os sintomas estão relacionados às queixas que o paciente faz ao médico, mas que não são visualizadas pelo profissional, por exemplo: dor, mal digestão, náusea... Enquanto os sinais seriam as manifestações objetivas, vistas, identificadas e analisadas pelo médico, como por exemplo: edemas, cianoses, tosse... Contudo, nem sempre é possível uma rígida distinção entre sinais e sintomas, porque algumas manifestações como a dispneia, tosse, vômitos, entre outras são tanto sinais como sintomas.
Análise de um sintoma:
 Seqüência cronológica: Início - quando começou, súbito ou insidioso
 Duração: agudo ou crônico
 Frequência: contínuo, intermitente
1. Dor, o que analisar:
· Início: quando começou
· Modo de surgimento: insidioso, súbito
· Duração: o tempo
· Evolução: contínuo ou recorrente - duração e intervalo entre os períodos
· Localização: o local da dor
· Intensidade: fraca, forte ou moderada
· Irradiação:
· Fatores de piora:
· Fatores de melhora:
· Sintomas associados: sudorese, náuseas, vômitos, hipotensão, bradicardia, espasmos musculares.
· Uso de medicamento:
2. Dispnéia, o que analisar:
· Início (surgimento): Quando começou a dispnéia?
· Modo de surgimento: Ela surgiu de forma insidiosa, súbita?
· Intensidade: Aos pequenos, médios ou grandes esforços?
· Tipo: Inspiratória: Geralmente de causa cardíaca
· Expiratória: Expiratória DPOC
· Aguda: Menos de 1 semana
· Crônica: Mais de 30 dias
· Evolução: Crise persistente ou intermitente ?
· Fatores de piora ou desencadeantes: Exercícios, alergia, POSIÇÃO
· Fatores de melhora: Repouso
· Sintomas associados: Chiado, dor abdominal, precordial, torácica, tosse, astenia, fc aumentada, angústia, febre, dor de cabeça
· Se fez uso de medicamento
Ex: Paciente relata dispnéia que surgiu há 1 semana, de início súbito, aos grandes
esforços, , tipo inspiratória, aguda, desencadeada após exercício pesado, melhora
com repouso, associada a dor precordial, tosse. Nega uso de medicamento.
3. Febre
· Início: quando começou ?
· Modo de surgimento: insidioso, súbito
· Intensidade: Termometrada ou não ?
· Leve : até 37,5°C,
· Moderada: até 38,5°C,
· Alta: acima de 38,5°C
· Duração: o tempo
· Evolução ou tipo: Contínua – Elevação da temperatura durante um longo período, com oscilações interiores a 1°C. Ex. Febre tifóide e pneumonia
· Irregular ou Séptica – Picos muitos altos intercalados por apirexia e sem caráter cíclico. 
Ex. Septicemia, abcessos pulmonares, tuberculose, fase inicial da malária Remitente – Hipertermia diária, com variações maiores que 1°C sem apirexia . 
Ex. Septicemia, pneumonia e tuberculose Intermitente – Picos febris bruscos com períodos de apirexia em geral acompanhados de calafrios. Ex. Malária, infecções urinárias, linfomas e septicemia, neoplasias recorrente – Alternância de períodos de febre contínua em platô que dura de 2 a 5 dias. 
Ex. Brucelose, Doença de Hugnting e outroslinfomas.
· Término: Crise (abrupto) ou lise (gradual)
· Fatores de piora:
· Fatores de melhora:
· Sintomas associados:
· Se fez uso de medicamento:
4. Tosse
· Início: Quando começou a tosse?Como era quando começou? Foi súbita ou gradual?
· Tempo: Há quanto tempo vem tossindo?
· Intensidade: Fraca ou forte (atrapalhou a dormir ou comer)
· Tipo: Seca ou produtiva – No início e no final?
· Período do dia ou do ano: Manhã, tarde ou de noite, verão ou inverno
· Fatores de piora ou desencadeantes: Exercícios, alergia, POSIÇÃO
· Fatores de melhora:
· Sintomas associados: expectoração, dor torácica
5. Expectoração
· Início: Quando começou a expectorar?
· Tempo: Há quanto tempo vem expectorando ?
· Evolução: como era e como está?
· Volume: Enchendo uma colher de sopa?
· Tipo: Cor: Mucosa, mucopurulenta, purulenta (esverdeada), ferruginosa, vinhosa, vermelho amarronzado, rosada e serosa, sanguinolenta
· Consistência: Mucóide, aquosa, presença de alimento, sangue
· Odor: fétido, inodoro.
· Período do dia ou do ano: Manhã, tarde ou de noite, verão ou inverno.
· Fatores de piora ou desencadeantes: Exercícios, alergia, POSIÇÃO
· Fatores de melhora:
· Sintomas associados: expectoração, dor torácica
6. Hemoptise
· Diferenciação da hematêmese: sangue vermelho vivo, aerado, misturado com muco (não tem alimentos), fezes normais, sintomas respiratórios.
· Início: Quando começou a expectorar sangue?
· Tempo: Há quanto tempo vem expectorandosangue?
· Evolução: como era no início e como está agora
· Volume: Enchendo uma colher de sopa? Tem coágulo?
· Tipo: Cor: Sangue vermelho vivo
· Período do dia ou do ano: Manhã, tarde ou de noite, verão ou inverno.
· Fatores de piora ou desencadeantes: deitando ou tossindo
· Fatores de melhora:
· Sintomas associados: dor torácica
7. Cianose
· Início: Quando começou a arroxear?Início súbito ou insiodoso?
· Tempo de duração: Há quanto tempo tem essa cianose?
· Localização: Língua, lóbulo da orelha, ponta do nariz, região malar, unhas, mãos, pés, lábios, região perioral, corpo todo.
· Intensidade: Cruzes
· Temperatura: O local está quente ou frio?
· Fatores de piora ou desencadeantes:
· Fatores de melhora:
· Sintomas associados:
· Fácie plectórica: Pele arroxeada, lábios arroxeados, esclera hiperemiada e com vasos proeminentes.
8. Vômito
· Início: Quando começou?
· Tempo de duração: Há quanto tempo ta vomitando?
· Quantidade: Pequeno volume, grande volume. Enche uma mão?
· Tipo: Coloração: esverdeado, translúcido, cor do alimento
· Consistência: aquoso, pastoso
· Odor: Fétido, acético ou inodoro
· Pós-prandial ou não?
· Jato ou não?
· Precedido de náuseas ou não?
· Fatores de piora ou desencadeantes:
· Fatores de melhora:
· Sintomas associados: Melena, náuseas, hematêmese.
9. Diarréia
· Início: Quando começou?
· Tempo de duração: Há quanto tempo ta evacuando? Aguda (<14 dias) e Crônica (>14dias)
· N° de evacuações por dia: Alta (5 a 10), baixa (>10)
· Quantidade: Pequeno volume (cólon, baixa), grande volume (ID, alta).
· Aspecto geral das fezes: Consistência: Aquoso, pastoso.
· Restos alimentares: Presente (+ nas altas) ou ausente
· Muco ou sangue: Presente (+ baixa) ou ausente.
· Coloração: Amarelada, translúcida, brilhante, avermelhada (sanguinolenta), esverdeada.
· Odor: Fétido, inodoro.
· Dor abdominal: Alivia com a evacuação ( baixa ) ou não alivia ( alta ).
· Febre associada: Baixa e inflamatória.
· Náuseas e vômitos: Alta e não-inflamatória.
· Fatores de piora ou desencadeantes:
· Fatores de melhora: com jejum (osmótica).
· Sintomas associados: Melena, náuseas, hematêmese, anorexia, febre, toxemia, dor abdominal.
· Doenças associadas
· Uso de medicamentos: Tetraciclina e laxantes
· Investigação de hábitos alimentares
· Viagens e antecedentes alimentares
10. Constipação
· Início: Quando começou?
· Tempo de duração: Há quanto tempo está constipado? Agudo ou crônico
· Característica das fezes: N° de evacuações
· Volume: (cíbalos)
· Consistência: dura ou mole
· Coloração das vezes: sanguinolentas
· Peso: Flutuantes
· Presença de sinais de alerta: Sangramento, mudança do calibre, início súbito, dor abdominal, necessidade de assistência manual
· Doenças associadas: Neoplasias, estenoses, hérnias, Sd.C.I, Esclerose, dieta pobre em fibras, esclerodermia, chagas, Parkison, hipotireoidismo, Diabetes melitus, hipercalcemia.
· Fatores de piora ou desencadeantes: uso de medicamentos, dçs.
· Fatores de melhora: uso de medicamentos
· Sintomas associados: Melena, náuseas, hematêmese.
11. Hemorragia digestiva
· Quando iniciou:
· Qual o volume e coloração do sangramento:
· Qual sintoma associado: dor, náuseas, vômitos
12. Cefaléia
· Localização: local da dor
· Início: quando começou
· Modo de surgimento: insidioso, súbito
· Duração e frequência: o tempo
· Tipo: Pontada, pulsátil, latejante.
· Intensidade: fraca, forte ou moderada
· Irradiação:
· Fatores de piora: Exercícios e fotofobia
· Fatores de melhora: Repouso, isolamento em local escuro e silencioso, uso de medicamento.
· Sintomas associados: vômitos, coriza, lacrimejamento hipotensão, bradicardia, espasmos muscular
· Precedida de aura: Sim ou não
13. Artralgia
· Início: quando começou
· Localização: Qual articulação?
· Modo de surgimento: insidioso, súbito
· Duração e frequência: Intermitente? Recorrente?
· Tipo de dor: Pontada, pulsátil, latejante.
· Intensidade: fraca, forte ou moderada )
· Irradiação:
· Fatores de piora:
· Fatores de melhora:
· Sintomas associados:
14. Dor nos membros e dorso
· Início:
· Localização:
· Modo de surgimento: insidioso, súbito
· Duração e frequência: Intermitente? Recorrente?
· Tipo de dor: Pontada, pulsátil, latejante.
· Intensidade: fraca, forte ou moderada)
· Irradiação:
· Evolução: Semelhança e dissemelhança: Incapacidade de movimento
· Fatores de piora ou desencadeante: Exercício
· Fatores de melhora: Repouso
· Sintomas associados: Febre, sudorese, perda de tempo
15. Edema
· Início: Quando começou?
· Modo de surgimento: insidioso, súbito
· Evolução: Como evoluiu? Regrediu ou foi progressivo?
· Localização: Localizado ou generalizado?
· Intensidade: 1 a 4 +, pesando, medindo
· Caracterização: Sinal do cacifo (+ ou -)
· Consistência: Duro ou mole
· Elasticidade: Elástico e inelástico
· Temperatura: Normal, quente ou frio
· Sensibilidade: Doloroso ou indolor
· Fatores de piora: Após exercício, deambulação
· Fatores de melhora: decúbito dorsal, elevação dos membros
· Outras alterações: Palidez: Distúrbio da irradiação
· Cianose: Perturbação nervosa
· Vermelhidão: processo inflamatório
· Pele lisa e brilhante: recente e intenso
· Pele espessa: longa duração, regressivo
· Pele enrrugada: Está eliminando
16. Icterícia
· Início: quando começou
· Modo de surgimento: insidioso, súbito
17. Hematúria
· Início: Quando começou
· Quantidade de sangue eliminado:
· Eliminação de coágulo: Sim (qual a forma?)
· Qual a fase da micção: Sinal dos 3 cálices
· Fator isolado ou associados:
· Uso de Medicamentos: disúria, estrangúria, dor lombar, febre
18. Disfagia
· Início: Quando começou
· Cronologia: Início agudo ou insidioso, intermitente, evolução
· Fator agravante: Sólido ou líquido, posição
· Fator atenuante: Regurgitação do bolo, eructação, ingesta de líquido
· Doenças pré-existentes: Neoplasia, espasmo esofagiano difuso, esclerodermia, acalasia, estenose esofagiana, chagas.
· Fatores associados: Broncoaspiração, pirose, regurgitação, dor torárica, perda ponderal, febre. 
Termos técnicos:
Acrocianose – distúrbio circulatório em que as mãos, e menos comumente os pés, estão persistentemente frios e azuis.
Amenorréia – ausência de menstruação por mais de 3 meses (se menos de 3 meses chamamos de atraso menstrual).
Artralgia – dor nas articulações.
Artrite – inflamação das articulações.
Artrose – destruição das articulações.
Astenia – fraqueza, cansaço físico intenso.
Bradicardia – número de batimentos cardíacos menor que o normal.
Bradipnéia - Lentidão anormal da respiração
Catatonia – estado no qual o paciente permanece mudo, imóvel e não responsivo. Não segue movimentos, parece não prestar atenção ao seuambiente e a rigidez plástica dos membros é freqüente, os quais permanecem em qualquer posição em que forem colocados. Pode ser um sintoma de psicose.
Cefaléia - Dor de cabeça.
Cianose - Coloração azul da pele e mucosas por oxigenação insuficiente do sangue.
Diarréia - Perturbação intestinal caracterizada por aumento do número de evacuações que se tornam de consistência líquida ou pastosa.
Disartria – dificuldade na articulação da fala (alteração no controle neuromuscular na movimentação do palato/língua/lábios).
Disenteria - Diarréia com a presença de muco, pus ou sangue nas fezes e dor à evacuação (tenesmo).
Dismenorréia – menstruação dolorosa (em cólica).
Dispnéia – dificuldade para respirar ao nível de trato respiratório inferior.
Disúria – emissão difícil ou dolorosa de urina. 
Eritema – ruborização cutânea por vasodilatação, que desaparece por vitropressão ou dígito-pressão. Pode ser de vários tipos: cianose, rubor, enantema, exantema, eritema marginado, eritemas figurados e eritrodermia.
Exantema – eritema generalizado, agudo, de curta duração. Pode ser morbiliforme, rubeoliforme (áreas afetadas entremeadas com pele sã) ou escarlatiniforme (difuso e uniforme).
Fotofobia - intolerância à luz
Hematúria – coloração vermelha da urina por sangramento.
Hipotricose – queda de pêlos; no hipotireoidismo os pêlos são secos e quebradiços e no hipopituitarismo a queda dos pêlos axilares e pubianos é característica.
Histerectomia – operação para retirada do útero.
Icterícia - coloração amarelada da pele e mucosas em decorrência de pigmentos biliares.
Lombalgia - dor na região lombar
Menarca – primeira menstruação, geralmente por volta dos 12 anos.
Menopausa - Período da vida da mulher em que desaparece a menstruação.
Osteomalácia – doença que se caracteriza pelo amolecimento e curvatura gradual dos ossos com dor de intensidade variável. Causada pela não calcificação em virtude da deficiência de vitamina D. É mais comum nas mulheres e geralmente começa na gravidez. É também conhecida como Raquitismo do adulto.
Otalgia - dor de ouvido
Piúria – presença de pus na urina, leucocitúria.
Rinite – inflamação do nariz; nasite; defluxo; constipação nasal.
Rinorreia – corrimento nasal.
Síncope – perda súbita da consciência, geralmente acompanhada de perda do tônus postural. Taquicardia - Aceleração dos batimentos cardíacos, geralmente aplicado a taxas acima de 100 bpm.
Taquipnéia - aumento da freqüência respiratória
Verruga – vegetação de superfície queratótica.
Vertigem - sensação de rotação (alucinação de movimento) por alteração do sistema laberíntico ou cerebelar
Xeroftalmia – perda da secreção lacrimal que pode ser devido a ulceração da córnea e geralmente está relacionada a uma deficiência sistêmica severa de vitamina A. Ver Síndrome de Sjögren.
Ortopneia - Desconforto ao respirar na posição deitada reta de barriga para cima; comum em pessoas com alguns tipos de doenças cardíacas ou pulmonares.
Frequência cardíaca
Nível de normalidade – entre 60 e 100 batimentos cardíacos BPM
Frequência respiratória
Nível de normalidade – entre 16 e 20 inspirações por minuto
Pressão arterial
Nível de normalidade – até 120 x 80 mmHg
Temperatura:
Nível de normalidade – de 35,5ºC a 37ºC
Tipos de febre:
· febre de origem indeterminada: quando o paciente apresenta temperatura corporal superior a 37,8°C em várias ocasiões, por um período de, pelo menos, 3 semanas, sem definição diagnóstica após 3 dias de investigação hospitalar ou ambulatorial.
· Febre contínua: permanece sempre acima do normal com variações de até 1ºC e sem grandes oscilações.
· Febre irregular ou séptica: quando registram-se picos de febre intercalados por temperaturas baixas ou com períodos de apirexia (sem febre), são totalmente imprevisíveis.
· Febre remitente: hipertermia diária com variações de mais de 1ºC e sem períodos de apirexia.
· Febre intermitente: ciclicamente interrompida por um período de temperatura normal (comum da malária), podendo ocorrer das seguintes maneiras:
· Febre cotidiana: todos os dias se tem a febre.
· Febre terçã: a febre apresenta-se a cada 48h.
· Febre quartã: a febre apresenta-se a cada 72h
· Febre recorrente ou ondulante: caracteriza-se por períodos de temperatura normal que dura dias ou semanas até que sejam interrompidos por períodos de temperatura elevada.
Locais para medição da temperatura – axila, boca e ânus
Ordem da ficha de anamnese:
• QP (Queixa Principal);
• HDA (História da Doença Atual - quando e como começou, evolução e tratamentos, queixas atuais);
• anamnese dirigida: (pele, cabeça, pescoço, visão, audição, tórax (falta de ar), abdome, intestino, sintomas genitourinário (dor na urina), sistema hemolinfopoético, endócrino, coluna vertebral, ossos, articulações , extremidades, músculos, circulação, sistema nervoso, exame psíquico e emocional);
• HPP (História Patológica Prévia – doenças prévias, medicamentos, alergias, cirurgias...);
• HF (História Fisiológica - gestação desenvolvimento, uso de medicamentos, viroses, condições do parto, estado da criança ao nascer, ordem do nascimento, número de irmãos), vacinação ,desenvolvimento psicomotor, des. Sexua( puberdade, menarca, sexarca, menopausa,);
• História Familiar;
• Alimentação;
• Habitação;
• Condições socioeconômicas;
• Condições culturais;
• Exame Físico;

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