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Capítulo 1 Flambagem de Colunas Professores Luciano Lima e André Tenchini Bibliografia 2 3 Introdução • O que leva à falha de uma estrutura? • Um engenheiro sempre deve considerar possíveis modos de falha ao projetar uma estrutura. Algumas delas são: • O escoamento controla o dimensionamento; • As deformações e deflexões; e • A fadiga provocada por ciclos de carregamentos repetidos. Tensão P/A Deformação Até agora!!!!! L1 < L 2 P Ponto 2 L2 < L1 Ponto 3 3 P L Ponto 1 1 L Introdução • Outro tipo de falha possível • A flambagem em tensões inferiores a tensão de escoamento, por exemplo; P 1 2 Esforço normal N1>0 (tração) Esforço normal N2<0 (compressão) N2 = Pcr → tensões normais < sy P N2/A < fy ou sy (compressão) Tensão P/A Deformação N2=Pcr → (falha por flambagem) • Surgimento de deslocamentos laterais no plano da solicitação; 4O esforço normal de compressão é que causa a falha por flambagem na barra 2 4 Estabilidade de Estruturas Estável Neutro Instável ; 0Fxå = ; 0Fyå = å = 0M 5 Estabilidade de Estruturas Aplicação do Equilíbrio a Elementos Submetidos à Compressão D´= kF linear_mola Relembrando A força é diretamente proporcional ao deslocamento linear Þ q´= kM rotacional_mola qq .kMAR =momento restaurador ® P L.senq qPLsenMAP =momento carga P ® ? ARAP M M P Ax = 0 Ay = P MAR P Elemento rígido Mola linear de torção L 6 Estabilidade de Estruturas Aplicação do Equilíbrio a Elementos Submetidos à Compressão ARAP MM < Estável Neutro ARAP MM = Instável ARAP MM > mas .kPLsen q=q q ( )q@qsen L kP q= A carga que define a transição entre o equilíbrio estável e o equilíbrio instável é a chamada carga crítica – Pcr e a perda de estabilidade do equilíbrio é chamada de flambagem, de modo que também chamamos Pcr de carga crítica de flambagem. 7 Estabilidade de Estruturas Diagrama de Equilíbrio P P B CC’ ponto de bifurcação q=0 P = Pcr P L kP q= q=0 (estável) P < Pcr q>0 (instável) P > Pcr P q 8 Fórmula de Euler para Colunas Bi-rotuladas P = Pcr B v(x) A y, v(x) x (b) Configuração flambada (c) DCL (d) DCLsimplificado Configuração flambada P < Pcr equilíbrio estável P = Pcr equilíbrio neutro (a) Coluna ideal P B A SV = 0 à Ax = P SH = 0 à Ay = 0 9 Fórmula de Euler para Colunas Bi-rotuladas • Hipóteses adotadas: i. Inicialmente, a coluna é perfeitamente reta; ii. O material que a compõe tem comportamento linear elástico; iii. Os pinos das extremidades passam pelo centróide da seção transversal; iv. A coluna tem liberdade para girar pelos pinos sem que haja fricção, assim, as restrições desses apoios são equivalentes àquelas de uma viga bi-apoiada; v. A coluna é simétrica em relação ao plano xy e qualquer deflexão lateral da coluna ocorrerá neste plano; e vi. A coluna recebe uma força axial compressiva P aplicada através do pino superior. 10 Fórmula de Euler para Colunas Bi-rotuladas Equilíbrio de colunas flambadas 0M(x)v(x).P =+ Relembrando Da teoria de vigas Þ EI )x(M dx yd 2 2 -= 2 2 dx ydEI)x(M -= )x("EIv)x(M -= 0(x)v".EIv(x).P =- Equação diferencial para coluna bi- rotulada ® ordinária, homogênea, linear e de segunda ordem ↓ Solução ® condições de contorno v(x) x M(x) y, v(x) x P P A Como SMA = 0, tem-se 0(x)v".EIv(x).P =++ Troca-se o sinal porque o deslocamento está no sentido positivo do eixo y e na viga, na direção negativa Repare no binário formado pelas cargas P → na deformada → surgimento de um esforço de flexão 11 Equilíbrio de colunas flambadas Condições de contorno? v(L) = 0 v(0) = 0 0v(x).P(x)v".EI =+ A presença do termo v(x) significa que não se pode integrar duas vezes a equação para se obter a solução. De fato, apenas quando EI for constante, existirá uma solução simples para esta equação. Sendo assim, trata-se de uma equação diferencial ordinária com coeficientes constantes. mas 0 EI v(x).P(x)v" =+ EI/P2 =l 0)x(v(x)"v 2 =+ l xcosCxsenCv(x) 21 ll += Aplicação das condições de contorno? v(0) = 0 ® 00cosC0senC 21 =l+l 01.C0.C 21 =+ 0LcosCLsenC 21 =l+l 0Lcos.0LsenC1 =+ ll 0LsenC1 =l v(L) = 0 ® 0C2 =® ???? 0C1 =® P B A 12 Fórmula de Euler para Colunas Bi-rotuladas Equilíbrio de colunas flambadas Condições de contorno? P B v(L) = 0 v(0) = 0 xcosCxsenCv(x) 21 ll += Se C1 = 0 e C2 = 0, v(x) = 0 ? ® configuração original ® não ocorre flambagem • Configurações alternativas de equilíbrio ® deve-se encontrar um valor de l que satisfaça a equação com C1 ¹ 0 • l deve satisfazer a equação característica \=l 0Lsen n ,...3,2,1n;L .n n = p =l • Como \=l EI/P2 3... 2, 1, n com L EInP 2 22 n = p = • Interessa a menor carga crítica de flambagem, ou seja, n = 1 L EIP 2 2 cr p = carga crítica de flambagem elástica de Euler ® colunas bi-rotuladas 13 Fórmula de Euler para Colunas Bi-rotuladas Equilíbrio de colunas flambadas xcosCxsenCv(x) 21 ll += L EIP 2 2 cr p = ÷ ø ö ç è æ p= L xsen.Cv(x) • Da equação de v(x), tem-se os modos de flambagem associados às diversas cargas críticas P [v(L/2) = C] L EIP 2 2 1cr p = L EI4P 2 2 2cr p = L/2 L/2 14 Fórmula de Euler para Colunas Bi-rotuladas Equilíbrio de colunas flambadas • Tensão crítica de flambagem elástica de Euler ( )2 2 2 22 2 2 cr cr r/L E AL )Ar(E AL EI A P p = p = p ==s Relembrando Raio de giração 2rAI A Ir ´=\= • L / r ® índice de esbeltez da coluna 42 89 200 L EIP 2 2 1cr p = 15 Fórmula de Euler para Colunas Bi-rotuladas Características da Flambagem Elástica i. Um material com maior módulo de elasticidade E, provoca um aumento direto na capacidade de carga de flambagem elástica de um elemento. Essa propriedade, que representa a rigidez mecânica do material, atua diretamente nas equações de tensão e carga crítica de flambagem; ii. A equação de Euler vale apenas para colunas “longas”, limitadas pela tensão de escoamento do material para o caso do aço e o alumínio; L EIP 2 2 cr p = ( )2 2 cr r/L Ep =s 42 89 200 16 Fórmula de Euler para Colunas Bi-rotuladas Características da Flambagem Elástica iii. Maiores momentos de inércia I fornecem maiores cargas de flambagem. Para atingir maiores valores, podem-se utilizar seções transversais maiores, vazadas e que conservem a área anteriormente empregada. Fonte: fotografia de W. H. Horton; de Computerized Buckling Analysis of Shells, por D. Bushnell, 1985 Fonte: dissertação de mestrado Hugo Penalva – PGECIV - 2016 Entretanto, se a parede da seção transversal for muito fina, a peça poderá sofrer flambagem local; 17 Fórmula de Euler para Colunas Bi-rotuladas Características da Flambagem Elástica L 152,4 x 19,05 A = 5444 mm2 P = 42,7 kg/m IPE300 A = 5380 mm2 P = 42,7 kg/m HEA200 A = 5380 mm2 P = 42,3 kg/m CHS 168,3 x 11 A = 5444 mm2 P = 42,7 kg/m SHS 140 x 140 x 11 A = 5444 mm2 P = 42,7 kg/m L EIP 2 2 1cr p = Comprimento de flambagem: 3m 18 Fórmula de Euler para Colunas Bi-rotuladas Características da Flambagem Elástica P y x b h L Ix Iy rx ry > > < > L/rx L/ry L EIP 2 x 2 x,cr p = flambagem em torno do eixo x ou no plano yz L EI P 2 y 2 y,cr p = flambagem em torno do eixo y ou no plano xz scr,x scr,y L/rx < L/ry 2 Pcr,y controla!!!! Desde que mesmas condições de contorno e sem travamentos laterais em algum dos eixos 1 A Ir =Lembrando que L/ry controla!!!! 19 Fórmula de Euler para Colunas Bi-rotuladas z Características da Flambagem Elástica v. Quando o índice de esbeltez (L/r) é muito grande, como por exemplo, em L/r > 200 , a tensão crítica atingida na flambagem é muito pequena. Nesses casos, o projeto deve ser modificado porque a resistência do material está subutilizada. A alteração nas condições de contorno pode ser uma das soluções para diminuir o de projeto. 20 Fórmula de Euler para Colunas Bi-rotuladas Exemplos - Colunas Bi-rotuladasExemplo 1.1 Qual é a carga máxima que pode ser aplicada na coluna em liga de alumínio submetida à compressão, com 4m de comprimento, se o elemento é carregado de uma maneira que permite rotação livre nas suas extremidades e se um fator de segurança de 1,5 contra falhas deve ser aplicado? MPa270y =s E = 70GPa r0 = 45mm ri = 40mm L = 4m 5,1 aplicada carga aresistênci admissívelaargc falhadeaargc FS === Momento de Inércia de seções circulares: ( ) 4 4045 4 r.I 444 - == pp ( ) kN 52,25 N 52247 4 4045 4000 .70000 L EIP 44 2 2 2 2 cr == -pp = p = ( ) y22 cr cr MPa13,394045 52247 A P s p s <= - == Como a tensão crítica é menor que a tensão de escoamento, confirma-se a hipótese anterior e conclui-se que o elemento sofrerá flambagem elástica em L/r = 133 N mm mmmm/N 2 42 = ´ (atenção com as unidades) 133 kN8,34 5,1 25,52 FS PP cradm === 270MPa 21 Exemplos - Colunas Bi-rotuladas Exemplo 1.2 Uma coluna de extremidades articuladas tem seção transversal quadrada de 2m de comprimento sendo constituída de pinho com E = 13GPa e sadm=12MPa para compressão na direção paralela às fibras. Usando um coeficiente de segurança de 2,5 no cálculo da carga crítica de flambagem de Euler, determinar a dimensão da seção transversal, de modo que a coluna possa resistir com segurança a uma força de 100kN. MPa12adm =s E = 13 GPa P = 100 kN L = 2,5m kN 2501005,2P 5,2 aplicada carga )(P aresistênci FS crcr =´=\== 4 2 2 mm mm/N mmN = ´ (atenção com as unidades) a a 13000. 2000.10.250 E L.PI L EIP 2 23 2 2 cr 2 2 cr pp p ==Þ= mas mm10.794,7I 46= 12 aI 4 = mm 100mm 98,34012.7,794.112.Ia 4 64 »=== MPa10 100 10.100 A P 2 3 ===s A tensão na seção adotada é menor que a tensão admissível para compressão na direção paralela às fibras, o que comprova a escolha. 22 Efeito das Condições de Extremidade na Flambagem de Colunas (a) engastada e livre (b) bi-rotulada (c) Engastada e rotulada (d) bi-engastada com carrinho no topo Condições idealizadas de apoio ® comprimento efetivo de flambagem 23 Coluna Engastada e Rotulada P<Pcr P = Pcr B A P B A A B P 24 Coluna Engastada e Rotulada P A B PA0V x =Þ=å yB AH0H -=Þ=å ¬Þ=å BA H0M Da Figura (c) Da Figura (d) ( ) 0xLHv(x).PM(x)0M B0 =--+Þ=å e v(x).Px)(LHM(x) B --= M(x)(x)v"EI = xHLHPv(x)(x)v"EI BB -=+ \-=+ EI xH EI LHv(x) EI P(x)v" BB EI xH EI LHv(x)(x)v" BB2 -=l+ l2 25 Coluna Engastada e Rotulada EI xH EI LHv(x)(x)v" BB2 -=l+ (equação diferencial ordinária linear, não homogênea e de 2ª ordem com coeficientes constantes) P A B Condições de contorno? v(L) = 0 v(0) = 0 pc v(x)v(x)v(x) += Um solução complementar e uma solução particular A solução complementar é obtida igualando-se o lado direito da equação a zero. 0)x(v)x(v" 2 =+ l xcosCxsenC)x(v 21c ll += xCCv(x) 43p += ( ) \-=+l EI xH EI LHxCC BB43 2 ( ) EI xH EI LHxCC EI P BB 43 -=+ pv(x) 26 v'(0) = 0 Coluna Engastada e Rotulada ( ) \-=+l EI xH EI LHxCC BB43 2 ( ) EI xH EI LHxCC EI P BB 43 -=+ Þpv(x) P xH P LHv(x) BBp -= Finalmente, a solução geral completa é dada porpc v(x)v(x)v(x) += P xH P LHxcosCxsenCv(x) BB21 -++= ll Deve-se então aplicar as três condições de contorno para obtenção das quatro constantes l, HB, C1 e C2 Þ=-+l+lÞ 0 P 0H P LH0cosC0senC BB21 v(L) = 0 v'(0) = 0 v(0) = 0 P LHC B2 -= Þ=-ll-llÞ 0 P H0senC0cosC B21 P HC P HC B1B1 =lÞl = Þ=-+l+lÞ 0 P LH P LHLcosCLsenC BB21 0LcosCLsenC 21 =+ ll 0Lcos P LHLsenC B1 =- ll [ ] 0LcosLLsenC1 =- lll 27 Coluna Engastada e Rotulada [ ] 0LcosLLsenC1 =- lll Esta equação substitui a condição muito mais simples que foi obtida para a coluna bi-apoiada. Novamente, há duas soluções, mas a solução C1 = 0 => HB = C2 = 0, de modo que se obtém a solução “trivial” da configuração retilínea do equilíbrio, v(x) = 0. Porém, configurações de equilíbrio alternativas são possíveis se l satisfaz a seguinte equação: Þ=ll-l 0LcosLLsen nnn ,...3,2,1n,LLtg nn =l=l (equação característica) LLtg)L(f lll ´º LL)L(g lll ´º O menor valor de lL onde as curvas se interceptam é 4934,4L1 =l Combinando este valor com a equação l2 = P / EI, tem-se Þ= 4934,4L EI P ( ) Þ= 2 2 L 4934,4 EI P ´= L EI1906,20P 2cr L EIP 2 2 cr p = (coluna bi-rotulada)Quanto maior essa carga crítica? 28 ´= L EI1906,20P 2cr Þ p = L EIP 2 2 cr P B A P B A %6,104%100.1906,20 2 2 =÷÷ ø ö çç è æ - p p x Logo, pode-se concluir que a resistência a flambagem de uma coluna em compressão pode ser aumentada alterando-se as condições de contorno da mesma. 29 Coluna Engastada e Rotulada Comprimento Efetivo de Flambagem P B A L EIP 2 e 2 cr p = L EI1906,20P 2cr =mas L.7,0L L 1906,20 L e22e 2 =Þ= p Le = 0,7L Þ Le = K x LFisicamente, o comprimento efetivo de uma coluna é a distância entre pontos de momento nulo (ou pontos de inflexão), quando a coluna é fletida em seus modos fundamentais de flambagem elástica Onde K é o coeficiente de comprimento efetivo de flambagem ( ) KL EI L EIP 2 2 2 e 2 cr p = p = 30 L Comprimento Efetivo de Flambagem (d) engastada e livre (a) bi-rotulada (b) Engastada e rotulada (c) bi-engastada com carrinho no topo 0,7LL 0,5L 2L L L (e) bi-engastada c/ carrinhos ¹ L L 1(2)L=2L (f) engastada c/ carrinho e apoiada (rotulada) K = 1 K = 0,7 K = 0,5 K = 2 K = 1 K = 2 L L L 31 0,5(2)L=L Comprimento Efetivo de Flambagem ( ) KL EI L EIP 2 2 2 e 2 cr p = p = 2 2 2 e 2 cr cr r L.K E r L E A P ÷ ø ö ç è æ p = ÷ ø ö ç è æ p ==s L.KLe º Conforme slide anterior 32 Exemplos – Comprimento Efetivo Exemplos 1.3/1.4 Uma viga rígida BC é sustentada por duas colunas idênticas tipo W6x20 (padrão americano). Considerando que as colunas são impedidas de girar em ambas as extremidades devido a esta configuração e tanto o movimento lateral quanto para fora do plano são permitidos, estimar as cargas críticas de flambagem elástica, Pcr, considerando-se o comprimento efetivo das colunas. Considere que as ligações em B e C são rígidas, que a viga BC é rígida e que a carga P é aplicada no centróide do topo de cada coluna. W6x20 E = 200 GPa sy = 250 MPa Iy = 553,6 cm4 Iz = 1723,2 cm4 A = 3787,1 mm2 L = 4,9 m z y 33 2P L Ky = 0.5x(2L)=1 Kz = 2 Exemplos – Comprimento Efetivo Exemplos 1.3/1.4 W6x20 E = 200 GPa sy = 250 MPa Iy = 553,6 cm4 Iz = 1723,2 cm4 A = 3787,1 mm2 L = 4,9 m (a) Configuração não-flambada (b) Configuração flambada – eixo z ou plano xy 2P L (b) Configuração flambada – eixo y ou plano xz z y Le 34 Exemplos – Comprimento Efetivo Exemplos 1.3/1.4 W6x20 E = 200 GPa sy = 250 MPa Iy = 553,6 cm4 Iz = 1723,2 cm4 A = 3787,1 mm2 L = 4,9 m Flambagem em torno do eixo y ou plano xz (Ky = 1) z y Flambagem em torno do eixo z ou plano xy (Kz = 2) ( ) ( ) kN1,455mm4900.1 mm10.6,553.mm/N10.200. LK IE P 22 44232 2 y y 2 y,cr = p = ´ ´´p = ( ) ( ) kN1,354 mm4900.2 mm10.2,1723.mm/N10.200. LK IEP 22 44232 2 z z 2 z,cr = p = ´ ´´p = 2P 2P y z (b) Configuração flambada – eixo y ou plano xz (b) Configuração flambada – eixo z ou plano xy Pcr,z controla porque é a menor carga crítica apesar do eixo z ser o de maior inércia da seção!!!! 35 Exemplos – Comprimento Efetivo Exemplo 1.5 Uma coluna de alumínio de seção transversal retangular tem comprimento L e extremidade engastada em B. A coluna suporta uma carga centrada em sua extremidade A. Na extremidade A da coluna, existem duas placas rígidas de cantos arredondados que impedem essa extremidade de se movimentar em um dos planos verticais de simetria da coluna, mas não impedem movimentos na direção do outro plano: a) determinar a relação a/b entre os lados da seção transversal que corresponde à solução de projeto mais eficiente contra flambagem; b) dimensionar a seção transversal mais eficiente para a coluna, sabendo-se que L = 500 mm, E = 70 GPa, P = 20 kN e que o coeficiente de segurança deveser de 2,5. P 36 Exemplos – Comprimento Efetivo Exemplo 1.5 P Ky = 2Kz = 0,7 Configuração flambada – eixo y ou plano xz Configuração flambada – eixo z ou plano xy AL0,7Le = L2Le = b.aAe 12 baI 3 z == ( )2 z 2 z,cr L0,7 EIP p= b.aAe 12 abI 3 y == ( )2 y 2 y,cr L2 EI P p = 37 Exemplos – Comprimento Efetivo Exemplo 1.5 ( )2 z 2 z,cr L0,7 EIP p= ( )2 y 2 y,cr L2 EI P p = a) determinar a relação a/b entre os lados da seção transversal que corresponde à solução de projeto mais eficiente contra flambagem? ? Þ y,crz,cr PP = ( ) ( )2 z 2 2 y 2 L0,7 EI L2 EI p = p ( ) ( )2 3 2 3 L0,7 12 ba L2 12 ab = ( ) ( )2 2 2 2 L2 L0,7 b a = 35,0b a =Þ b) dimensionar a seção transversal mais eficiente para a coluna, sabendo-se que L = 500 mm, E = 70GPa, P = 20 kN e que o coeficiente de segurança deve ser de 2,5. kN5020.5,2Pcr == ( ) N10.50 L2 EI 3 2 y 2 = p 12 b0,35I0,35 b ae 12 abI 4 y 3 y =Þ== ( ) N10.50 mm5002. 12 b35,0mm/N10.70 3 22 4 232 = p b = 39,7 mm mm7,39.35,0a = Þ Þ Þ Þ mm9,13a =Þ 38 Carregamentos Excêntricos – Eq. da Secante (a) Coluna engastada e livre (b) Coluna bi- rotulada (c) DCLs P P Comportamento Viga-Coluna P P Se a excentricidade e = 0, coluna de Euler Se e ¹ 0 ® diagrama de corpo-livre simplificado 0M(x)v(x).Pe.P0ΣMA =++Þ= v(x).Pe.PM(x) --= M(x)(x)v".EI = e.Pv(x).P(x)v".EI -=+ Dividindo-se tudo por EI e lembrando que l2 = P / EI e EI Pv(x) EI P(x)v" -=+ e)x(v)x("v 22 ll -=+ pc v(x)v(x)v(x) += P 39 (b) Coluna bi- rotulada (c) DCLs P Comportamento Viga-Coluna P P e)x(v)x("v 22 ll -=+ pc v(x)v(x)v(x) += v(x)c – solução complementar 0)x(v)x(v" 2 =+ l xcosCxsenC)x(v 21c ll += ev(x)p -= v(x)p – solução particular excosCxsenCv(x) 21 -+= ll condições de contorno v(0) = 0 e v(L) = 0 P 40 Carregamentos Excêntricos – Eq. da Secante Comportamento Viga-Coluna condições de contorno v(0) = 0 ® 0e0cosC0senC0)0(v 21 =-+Þ= ll eC2 = 0 1 v(L) = 0 ® 0eLcoseLsenC0)L(v 1 =-+Þ= ll [ ] 01LcoseLsenC1 =-+ ll [ ]Lcos1eLsenC1 ll -= lembrando que ÷ ø ö ç è æ ÷ ø ö ç è æ= 2 Lcos 2 Lsen2Lsen lll ÷ ø ö ç è æ=- 2 Lsen2Lcos1 2 ll (b) Coluna bi- rotulada (c) DCLs P P P P 41 Carregamentos Excêntricos – Eq. da Secante Comportamento Viga-Coluna ÷ ø ö ç è æ=÷ ø ö ç è æ ÷ ø ö ç è æ 2 Lsen.2.e 2 Lcos 2 Lsen.2.C 21 lll ÷ ø ö ç è æ=÷ ø ö ç è æ 2 Lsen.e 2 LcosC1 ll ÷ ø ö ç è æ= 2 Ltg.eC1 lÞ Substituindo-se C1 e C2 na equação de v(x), tem-se ú û ù ê ë é -l+l÷ ø ö ç è æ l= 1xcosxsen 2 Ltg.ev(x) Porém, a deflexão máxima ocorrerá em x=L/2 ú û ù ê ë é -÷ ø ö ç è æ l+÷ ø ö ç è æ l ÷ ø ö ç è æ l=÷ ø ö ç è æ= 1 2 Lcos 2 Lsen 2 Ltg.e 2 Lvvmáx ( ) ( ) úúû ù ê ê ë é -÷ ø ö ç è æ l+÷ ø ö ç è æ l l l = 1 2 Lcos 2 Lsen 2 Lcos 2 Lsen .evmáx(b) Coluna bi- rotulada (c) DCLs P P P P 42 Carregamentos Excêntricos – Eq. da Secante Comportamento Viga-Coluna ( ) ( ) úúû ù ê ê ë é -÷ ø ö ç è æ+÷ ø ö ç è æ= 1 2 Lcos 2 Lsen 2 Lcos 2 Lsen .evmáx ll l l ( ) úû ù ê ë é ÷ ø ö ç è æ-÷ ø ö ç è æ+÷ ø ö ç è æ= 2 Lcos 2 Lcos 2 Lsen. 2 Lcos ev 22máx lll l ( ) ( ) úúû ù ê ê ë é - = 2 Lcos 2 Lcos1 .evmáx l l Þ ( ) úúû ù ê ê ë é -= 1 2 Lcos 1.evmáx l ú û ù ê ë é -÷ ø ö ç è æ= 1 2 Lsec.evmáx l Diferente da coluna bi-rotulada de Euler, que deflete lateralmente apenas quando P iguala-se ou excede a carga de flambagem de Euler, Pcr, a deflexão lateral de um elemento carregado excentricamente ocorre para qualquer valor de carga P. (b) Coluna bi- rotulada (c) DCLs P P P P 43 Carregamentos Excêntricos – Eq. da Secante Comportamento Viga-Coluna ú û ù ê ë é -÷ ø ö ç è æ= 1 2 Lsec.evmáx l EI P =lmas ú ú û ù ê ê ë é -÷ ÷ ø ö ç ç è æ = 1 2 L EI Psec.evmáx Quando este termo atinge seu máximo? y = sec(x); y = cos(x) 22 L EI P p = Þ 44 L EI P 22 p = 2 2 cr L EIP p=Þ ?????? (b) Coluna bi- rotulada (c) DCLs P P P P 44 Carregamentos Excêntricos – Eq. da Secante (a) Coluna perfeita bi-rotulada (carga centrada) (b) Coluna perfeita bi- rotulada (carga excêntrica) P Comportamento Viga-Coluna P/Pcr vmáx 1 e = 0 (coluna perfeita) e = crescente ú û ù ê ë é -÷ ø ö ç è æ= 1 2 Lsec.evmáx l P B A P 45 Carregamentos Excêntricos – Eq. da Secante Equação da Secante P P O momento máximo (em valor absoluto) ocorre em x = L/2 e é obtido combinando as equações de M(x) com vmáx em x = L/2. P [ ]v(x)ePM(x) +-= ú û ù ê ë é -÷ ø ö ç è æ=÷ ø ö ç è æ= 1 2 Lsec.e 2 Lvvmáx l ú û ù ê ë é -÷ ø ö ç è æ= 1 2 Lsec.evmáx l Þ ú û ù ê ë é -÷ ø ö ç è æ+-= 1 2 Lsec1e.PMmáx l ÷ ø ö ç è æ=÷ ø ö ç è æ= 2 Lsec.e.P 2 LMMmáx l P 46 Carregamentos Excêntricos – Eq. da Secante Equação da Secante P P P C CT C I c.M A P máx máx +=s P/A M.c/I ÷ ø ö ç è æ+= 2 Lsec I c.e.P A P máx lsÞ ÷ ø ö ç è æ=÷ ø ö ç è æ= 2 Lsec.e.P 2 LMMmáx l Relembrando 2rAI A Ir ´=\= EI P=l ÷ ÷ ø ö ç ç è æ += EI P 2 Lsec Ar c.e.P A P 2máxs ú ú û ù ê ê ë é ÷ ÷ ø ö ç ç è æ += EA P r2 Lsec r c.e1 A P 2máxs Mmáx 47 Carregamentos Excêntricos – Eq. da Secante Equação da Secante P P ú ú û ù ê ê ë é ÷ ÷ ø ö ç ç è æ += EA P r2 Lsec r c.e1 A P 2máxs Equação da Secante = máxima tensão de compressão na viga-coluna P = carga de compressão excêntrica A = área da seção transversal do elemento em compressão e = excentricidade da carga c = distância do centróide até a fibra mais externa onde atua I = Momento de inércia em relação ao eixo de flexão do centróide r = raio de giração L = comprimento do elemento máxs ú ú û ù ê ê ë é ÷ ÷ ø ö ç ç è æ +=s EA P r2 Lsec r c.e1 A P e 2máx Equação da Secante – viga-coluna engastada e livre 48 Carregamentos Excêntricos – Eq. da Secante Equação da Secante P P ú ú û ù ê ê ë é ÷ ÷ ø ö ç ç è æ += EA P r2 Lsec r c.e1 A P 2máxs • Para determinar a carga de compressão máxima que pode ser aplicada a uma dada excentricidade, a uma coluna de comprimento e material dados e sem causar escoamento do material, pode-se fazer smáx = sy, o limite de escoamento em compressão e resolver a equação de smáx para P/A, a tensão média. • P/A nos dois termos è equação transcendental è solução por tentativas????? • Solução com ábacos è as curvas são traçadas para uma tensão de escoamento e um módulo de elasticidade conhecidos è calculam-se os valores de Le/r e ec/r2 e se obtém o valor de P/A multiplicar este valor pela área è obtém-se a excentricidade e de forma que não provoque a a máxima carga P que pode ser aplicada com que resolve a equação da secante è ao se falha da viga-coluna ec/r2 P/A Le/r 49 Carregamentos Excêntricos – Eq. da Secante Imperfeições de Colunas ÷ ø ö ç è æ pd= L x.sen(x)v 00 ÷ ø ö ç è æ p= L xsen.Cv(x) [ ](x)vv(x)PM(x) 0+-= ÷ ø ö ç è æ pd-=+ L xsenPv(x).P)x(v".EI 0 Do DCLs, obtém-se (a) Coluna bi- rotulada imperfeita (b) Com aplicação de carga centrada (c) DCLs Condições de contorno: v(0)=v(L)=0 ÷ ø ö ç è æ÷ ø ö ç è æ - = L xsen 1 .v(x) 0 p a da onde EI )L.(P P P 2 2 e cr p a == P é a carga aplicada no centroide de uma coluna imperfeita e Pcr é a resistência a flambagem da coluna ideal de Euler (coluna perfeita) 50 (a) Coluna bi- rotulada imperfeita (b) Com aplicação de carga centrada (c) DCLs ÷ ø ö ç è æ÷ ø ö ç è æ - = L xsen 1 .v(x) 0 p a da Da equação de v(x) pode-se determinar a deflexão máxima, dmáx, e o momento fletor máximo, Mmáx, da seguinte maneira: ÷÷ ÷ ø ö çç ç è æ ÷ ø ö ç è æ - +=÷ ø ö ç è æ+= L 2 L. sen 1 . 2 Lv 000máx p a da ddd ( ) a daad d - +- = 1 .1 00 máx a d d - = 1 0 máx Þd= máxmáx .PM a d - = 1 .PM 0máx I c.M A P máx máx +=s ú û ù ê ë é - += )1(r c.1 A P 2 0 máx a d s 51 Imperfeições de Colunas Imperfeições de Colunas (a) Coluna bi- rotulada imperfeita (b) Com aplicação de carga centrada (c) DCLs ú û ù ê ë é a- d +=s )1(r c.1 A P 2 0 máx Novamente, como a = P/Pcr, as equaçõesde dmáx, Mmáx e smáx, são todas não lineares em relação a carga P. A razão de imperfeição d0.c/r2 pode ser usada na determinação de uma família de curvas de Py/A x L/r para uma dada tensão de escoamento para compressão smáx= sy . O resumo é bastante similar às curvas obtidas no caso de colunas ideais, ou seja, sem imperfeições iniciais. 52 Exemplos – Viga-Coluna Exemplo 1.6 Uma coluna de aço estrutural W6x20 com E=200GPa e sy = 250MPa está carregada de forma excêntrica como mostrado ao lado. Considere que a carga é aplicada diretamente na seção transversal do topo, embora com uma excentricidade e. A coluna está travada para evitar a flambagem para fora do plano. Desta forma, pede-se: a) Se uma carga de compressão P = 90 kN é aplicada com uma excentricidade e = 100 mm, qual a tensão de compressão máxima na coluna? b) Qual o fator de segurança contra o escoamento inicial da coluna submetida ao carregamento acima? Dados: A = 3787,1 mm2; rz = 67,56 mm, ry = 38,31 mm (consultar tabela de perfis em W disponível no site do curso) P 157,48 153 P 53 Exemplos – Viga-Coluna Exemplo 1.6 153 P Le = 2L ú ú û ù ê ê ë é ÷ ÷ ø ö ç ç è æ +=s EA P r2 Lsec r c.e1 A P e 2máx a) Tensão de compressão máxima (seção A, B ou C? fibra esquerda ou direita?) ú ú û ù ê ê ë é ÷ ÷ ø ö ç ç è æ +=s .(3787,1)200.10 90.10 2.(67,56) 2.(2500)sec (67,56) )100.(78,741 mm3787,1 N90.10 3 3 22 3 máx MPa7,64máx =s em radianos A B C z 157,48 1 3 2 54 Exemplos – Viga-Coluna Exemplo 1.6 153 P Le = 2L ú ú û ù ê ê ë é ÷ ÷ ø ö ç ç è æ +=s EA P r2 Lsec r c.e1 A P e 2máx b) Qual o fator de segurança contra o escoamento inicial da coluna submetida ao carregamento acima? z 157,48 Como a equação da secante é não-linear, deve-se determinar o valor da carga Py que satisfaça smáx = sy (tensão de escoamento de compressão). Esta análise será feita utilizando o ábaco abaixo 74 56,67 2500.2 r Le == 1,725 (67,56) 100.78,74 r c.e 22 == Interpolando-se nas curvas de (e.c/r2) = 1,60 e (e.c/r2) = 1,80 MPa75 A P = 2 2 mm3787,1mm N75P ´= Nk284P = P/A=75 74 y 157,48 / 2 55 Exemplos – Viga-Coluna Exemplo 1.6 153 P Le = 2L Ainda utilizando o aplicativo é possível obter o valor exato de P, conforme pode ser visto na tela abaixo extraída do Secante Applet. z 157,48 y kN 77,295P = 3,15 90 284 P P FS y === (ábaco) 293, 90 77,295 P P FS y === (exato) 56 Exemplos – Viga-Coluna Exemplo 1.7 A coluna de seção uniforme apresentada ao lado é constituída de um tubo com 2,4 m de comprimento. Desta forma, pede-se: a) determinar pela fórmula de Euler com coeficiente de segurança igual a 2,0, a carga centrada admissível para a coluna e a tensão normal correspondente; b) supondo-se que o valor da carga admissível encontrada em (a) seja aplicado a um ponto 20,0 mm fora do eixo da coluna, determinar o deslocamento horizontal do topo da coluna e a tensão normal máxima que ocorre. Usar E = 200 GPa. Padm Padm 57 Exemplos – Viga-Coluna Exemplo 1.7 a) determinar pela fórmula de Euler com coeficiente de segurança igual a 2,0, a carga centrada admissível para a coluna e a tensão normal correspondente; Padm comprimento efetivo de flambagem: kN 7,282 4800 .10.3,3.10.200.10 )(L EIP 2 12632 2 e 2 cr = p = p = - carga admissível e a tensão normal kN 35,141 2 7,282 FS PP cradm === MPa 25,64 mm.102,2.10 N141,35.10 A P 263 3 ===s - Ky = 2 (engastada e livre) Le = 2.L = 2.(2,4) = 4,8 m carga crítica de Euler (carga centrada) 58 Exemplos – Viga-Coluna Exemplo 1.7 b) supondo-se que o valor da carga admissível encontrada em (a) seja aplicado a um ponto 20,0 mm fora do eixo da coluna, determinar o deslocamento horizontal do topo da coluna e a tensão normal máxima que ocorre. Usar E = 200 GPa. Padm ú ú û ù ê ê ë é -÷ ÷ ø ö ç ç è æ = 1 P P 2 sec.ev cr máx p mas FS 1 P P cr = Þ ú ú û ù ê ê ë é -÷ ÷ ø ö ç ç è æ p == 1 2 1 2 sec.20)L(vvmáx ( )[ ]11,1107sec20.v(L) -= ( ) mm 04,2512,25220.v(L) =-= ú ú û ù ê ê ë é ÷ ÷ ø ö ç ç è æ += EA P r2 Lsec r c.e1 A P e 2máxs ú ú û ù ê ê ë é ÷ ÷ ø ö ç ç è æ += -- 633 3 263 3 máx .10.2,2.10200.10 141,35.10 2.38,7 2.2400sec 38,7 20.501 .102,2.10 141,35.10s ( )[ ] MPa 1,16131,1115sec0,668.164,25.máx =+=s 59 Exemplos – Viga-Coluna Exemplo 1.7 b) 60 Projeto de Colunas Sujeitas a Cargas Centradas scr Le/r sy curtas intermediárias longas • Ensaios de colunas do aço com carregamento centrado P (kN) D (mm) P → Pmáx → scrítica Pmáx ← Três tipos de ruptura Ruptura segundo Euler è L/r é alto (depende do módulo de elasticidade). Tensão crítica de flambagem elástica de Euler ( )2 2 cr r/L Ep =s A ruptura ocorre como resultado do escoamento, ou seja, scr = sy A ruptura depende de E e de sy , simultaneamente. P Três materiais a serem abordados → Aço, Alumínio e Madeira 61 Aço Estrutural → AISC (American Institute of Steel Constructional) A parte AB da curva é uma parábola da forma 2 e 0cr r Lk ÷ ø ö ç è æ-s=s enquanto o trecho BE é obtido pela equação de Euler ( )2e 2 cr rL Ep =s • Para scr = sy → Le/r = 0 de modo que s0 = sy na equação do treco AB • Ponto B, ponto de tangência entre a parábola e a curva de Euler, ocorre para a tensão crítica com valor igual à metade de sy → Denota-se CC o valor de Le/r neste ponto Þ÷ ø ö ç è æ-s=s 2 e 0cr r Lk 2cyyc )C.(k2 1C r L -s=sÞ= 2 c y C.2 k s= 62 Projeto de Colunas Sujeitas a Cargas Centradas Aço Estrutural → AISC (American Institute of Steel Constructional) Substituindo-se s0 = sy e K na equação de scr a seguir, tem-se Þ÷ ø ö ç è æ-s=s 2 e 0cr r Lk 2 e 2 c y ycr r L C.2 ÷ ø ö ç è æs-s=s ( ) ú ú û ù ê ê ë é -s=s 2 c 2 e ycr C.2 r/L1 para ce Cr/L0 <£ 2 e 2 cr r L E ÷ ø ö ç è æ p =s ce Cr/L ³para (Euler) E se obtém a expressão para CC substituindo-se a condição scr = ½ sy e Le/r = Cc na equação de Euler Þ p =s 2 c 2 y C E 2 1 y 2 c E..2C s p = 63 Projeto de Colunas Sujeitas a Cargas Centradas Aço Estrutural → AISC (American Institute of Steel Constructional) 3 c e c e ce C rL 8 1 C )r(L 8 3 3 5FSC/rL0 ÷÷ ø ö çç è æ -+=Þ<£ 1,92 12 23FS200/rLC ec »=Þ££ Finalmente, aplicando-se os fatores de segurança nas equações de scr, obtém-se as equações de sadm = scr /FS: ( ) ú ú û ù ê ê ë é -=Þ<£ 2 c 2 ey admce C.2 rL1 FS C/rL0 s s 2 e 2 admec r L.92,1 E200/rLC ÷ ø ö ç è æ =Þ££ ps Faltando apenas introduzir um fator de segurança para obtenção das fórmulas finais de dimensionamento do AISC que definem sadm como função de L/r. 64 Projeto de Colunas Sujeitas a Cargas Centradas Alumínio → Aluminum Association Liga de alumínio 6061-T6 ( )[ ] ( )ï ï ï ï ï î ïï ï ï ï í ì =sÞ³ -=sÞ<< =sÞ£ )MPa( rL 10.35166rL (MPa)rL0,86813966rL5,9 MPa1315,9rL 2 3 adm adm adm Liga de alumínio 2014-T6 (ALCLAD) ( )[ ] ( )ï ï ï ï ï î ïï ï ï ï í ì =Þ³ -=Þ<< =Þ£ )MPa( rL 10.37255rL (MPa)rL.585,121255rL12 MPa93112rL 2 3 adm adm adm s s s curtas intermediárias longas 65 Projeto de Colunas Sujeitas a Cargas Centradas Madeira → American Institute of Timber Construction curtas longas intermediárias y x b d Para uma coluna com seção transversal retangular de lados b e d (b > d) • Colunas curtas ® admadm ss ¢= tensão admissível à compressão paralela as fibras • Descontinuidade em L/d = 11 • Colunas Intermediárias ú ú ú ú û ù ê ê ê ê ë é ÷ ÷ ÷ ø ö ç ç ç è æ -¢= 4 e admadm K d L 3 11ss mas • Colunas longas ® Euler com FS = 2,74 2 e 2 adm r L2,74 E ÷ ø ö ç è æ p =s Þ=Þ´== 12/dr)]db/()12/d.b[(A/Ir 3 Þ ÷÷ ø ö çç è æ p =s 2 e 2 adm d 12L E 2,74 1 2 e adm d L E0,3 ÷ ø ö ç è æ =s 50 D 66 Projeto de Colunas Sujeitas a Cargas Centradas Madeira → American Institute of Timber Construction Para obtenção de K ® a equação de Euler com Le/d = K Þ ÷ ø ö ç è æ =s 2 e adm d L E0,3 admadm3 2 s¢=s Þ=s¢ 2adm K E0,3 3 2 adm E671,0K s¢ = Já para uma seção qualquer admadme 38rL0 s¢=sÞ£< ú ú ú û ù ê ê ê ë é ÷ ÷ ÷ ø ö ç ç ç è æ ¢ -s¢=sÞ¢<< 4 e admadme K r L 3 11KrL38 2 e 2 adme r L2,74 E173rLK ÷ ø ö ç è æ p =sÞ££¢ onde adm E324,2K s¢ =¢ 67 Projeto de Colunas Sujeitas a Cargas Centradas P scentrada = P/A P M = P x e sflexão = M.c/I C C C T I c.M A P máx +=s 2 métodos possíveis ® Método da Tensão Admissível e o Método da Interação 68 Projeto de Colunas Sujeitas a Cargas Excêntricas máxI c.M A P s<+ Método da Tensão Admissível Método da Interação centrada)adm(I c.M A P s<+ 1Ic/.MAP/ )adm()adm( < s + s 1Ic/.MAP/ flexãocenrada )adm()adm( < s + s 69 Projeto de Colunas Sujeitas a Cargas Excêntricas Método da Interação ( ) ( ) ( ) 1 I.x.MI.z.MA P flexãoadm zmáxz flexãoadm xmáxx centradaadm < s + s + s 1Ic/.MAP/ flexãocenrada )adm()adm( < s + s 1 2 4 3 P Mz Mx 1 2 3 4 C C C C T T C C C C T T 70 Projeto de Colunas Sujeitas a Cargas Excêntricas Exemplos – Projeto de Colunas Exemplo 1.8 Calcular o maior comprimento sem travamento que pode ser usado para o perfil S100x115, para que este suporte a força centrada indicada com segurança. Dados E = 200 GPa, sy = A = 1452 mm2; rx = 41,6 mm e ry = 14,75 mm (consultar tabela de perfis I) P=60 kN y x x y Para que a carga de 60 kN seja suportada com segurança, MPa41,3 mm1452 N60.10 A P 2 3 adm ===s 7,116C 290 10.200..2E.2C c 32 y 2 c =Þ p = s p = Adotando-se Le/r ³ Cc (solução mais fácil de arbitrar) MPa3,41MPa r L 10.1028 r L.92,1 10.200. r L.92,1 E 2 e 3 adm2 e 32 2 e 2 adm = ÷ ø ö ç è æ =sÞ ÷ ø ö ç è æ p = ÷ ø ö ç è æ p =s Le/r = 157,8 Þ=Þ 75,14.8,157L L = 2327 mm = 2,33 m 71 Exemplos – Projeto de Colunas Exemplo 1.9 Sabendo-se que o comprimento efetivo de flambagem da coluna AB é de 4,2 m, e que deve suportar com segurança uma carga de 140 KN, projetar a coluna usando uma seção transversal quadrada. A madeira a ser usada tem E = 12,4 GPa e à compressão paralela às fibras. P=140 kN Inicialmente, calcula-se K em função de E e MPa9,3adm =¢s adms¢ 5,24K 3,9 10.4,12671,0E671,0K 3 adm =Þ= s¢ = Como d não é conhecido, assume-se que Le/d > K Þ=Þ=s 2 3 2 3 2 e adm )d/4200( )100,3.(12,4. d 140.10 )d/L( E0,3 mm160d663,9.10d 64 =Þ= Verificação ® K25,26 160 4200 d Le >== 72 Exemplos – Projeto de Vigas-Colunas Exemplos 1.10 / 1.11 Uma coluna de seção transversal quadrada de lado igual a 125 mm e comprimento de 3,0 m é feita de pinho (E = 12 GPa e para compressão paralela às fibras). Determinar a máxima carga P que a coluna pode suportar com segurança, aplicada com excentricidade e = 50 mm. P ???? Inicialmente, calcula-se K em função de E e MPa10adm =s¢ adms¢ 2,23K 10 10.0,12671,0E671,0K 3 adm =Þ= s¢ = Le/d = 3000/125 = 24 ( ) MPa 25,6 )125/3000( )0,3.(12.10 )d/L( E0,3 2 3 2 e cadm ===s e 3,0m =125mm 23,2 24 Como 6,25 MPa < 10 MPa → OK! 73 Exemplos – Projeto de Vigas-Colunas Exemplos 1.10 / 1.11 P ???? ( ) MPa 25,6cadm =se 3,0m =125mm Método da Tensão Admissível centrada)adm(I c.M A P s<+ Método da Interação P < 28,7 kN ( ) ( ) 1 I c.M A P flexãoadmcentradaadm < s + s P < 39,06 kNe P ???? e 25,6 12/)125( )2/125.(50P )125( P 42 < ´ +Þ 1 10 12/)125( )2/125(50P 25,6 )125( P 42 £ ´´ +Þ Conclusões?????? 74 Exemplos – Projeto de Vigas-Colunas Exemplo 1.12 Determinar a maior carga P que pode ser suportada com segurança por um perfil de aço laminado W310x74, que forma uma coluna de 4,5 m de comprimento de flambagem. Utilizar o método da tensão admissível e depois o método da interação com . E = 200 GPa e sy = 250 MPa. P ???? ( ) MPa150flexãoadm =s e Wy = 228.103 mm3 M = P x (200 mm) → Mx centrada)adm(I c.M A P s<+ ( ) ( ) 1 I c.M A P flexãoadmcentradaadm < s + s Método da Tensão Admissível Método da Interação P P 75 Exemplos – Projeto de Vigas-Colunas Exemplos 1.12 Wy = 228.103 mm3 centrada)adm(I c.M A P s<+ Método da Tensão Admissível Mx = P x (200 mm) P para o cálculo da tensão admissível para carga centrada, ignora-se que a carga foi aplicada de forma excêntrica e considera-se a mesma, atuando no centroide. )controla( r L r L r L 90,36 49,8 4500 r L 34,19 131,6 4500 r L y e y e x e y e x e Þ< ï ï ï þ ïï ï ý ü == == 125,66C 250 10.200..2E..2C c 32 y 2 c =Þ== p s p = 125,66 Le/ry=90,36 ( ) ú ú û ù ê ê ë é -= 2 c 2 ey adm C.2 rL1 FS s s 3 c e c e C rL 8 1 C )r(L 8 3 3 5FS ÷÷ ø ö çç è æ -+=e 1,89FS 125,66 90,36 8 1 125,66 90,36 8 3 3 5FS 3 =Þ÷ ø ö ç è æ-÷ ø ö ç è æ+= ( ) MPa98,08 2.(125,66) 90,361 1,89 250 adm2 2 adm =Þ ú ú û ù ê ê ë é -= sse Þ£+ 98,08 1058.10 .200P 9480 P 3 kN333,0P £ Relembrando W 1 I cW c I =\= 76 Exemplos – Projeto de Vigas-Colunas Exemplos 1.12 Wy = 228.103 mm3 Método da Interação Mx = P x (200 mm) P = 125,66 Le/ry=90,36 kN333,0P £ ( ) ( ) 1 I c.M A P flexãoadmcentradaadm < s + s Relembrando W 1 I cW c I =\= 1 150 10.1058 200.P 08,98 9480 P 3 £+ kN428,1P £ Método da Interação → kN428,1P £ Método da Tensão Admissível → MUITO CONSERVADOR!!!!!!!!! 77 Exemplos – Projeto de Vigas-Colunas Exemplo 1.13 Uma coluna de aço com comprimento da flambagem de 4,8 m é carregada excentricamente como indica a figura. Usando o método da interação, determinar qual o perfil da abas largas com altura nominal de 200 mm deve ser usado. ( ) MPa150flexãoadm =s M = 380.103 N x (120 mm) → Mx = 45,6.106N.mm P=380 kN e = P=380 kN P=380 kN E = 200 GPa, sy = 250 MPa e Wy = 173,8.103 mm3 Wy = 246.103 mm3 Wy = 199.103 mm3 78 Exemplos – Projeto de Vigas-Colunas Exemplos 1.13 1ª tentativa – W200 x 52 M = 380.103 N x (120 mm) → Mx = 45,6.106N.mm P=380 kN 93 51,6 4800 r L y e == 7125,C 250 10.200..2C c 32 c =Þ= p c y e C r L < 3 c e c e C rL 8 1 C )r(L 8 3 3 5FS ÷÷ ø ö çç è æ -+= 1,89FS 7125, 39 8 1 7125, 93 8 3 3 5FS 3 =Þ÷ ø ö ç è æ-÷ ø ö ç è æ+= ( ) MPa95,9 2.(125,7) 931 1,89 250 C2. rL1 FS adm2 2 2 c 2 ey adm =Þú û ù ê ë é -= ú ú û ù ê ê ë é -= s s s MPa57,14 mm6650 N380.10 A P 2 3 == MPa88,72 mm514.10 Nm45,6.10 W M I c.M 33 3 x === Na equação da interação 11,19 150 88,72 95,9 57,14 >=+ → (não serve!!!!!!) = 125,7 Le/ry=93 Wy = 173,8.103 mm3 79 Exemplos – Projeto de Vigas-Colunas Exemplos 1.13 2ª tentativa – W200 x 71 M = 380.103 N x (120 mm) → Mx = 45,6.106N.mm P=380 kN 9,90 8,25 4800 r L y e == 7125,C 250 10.200..2C c 32 c =Þ= p c y e C r L < 3 c e c e C rL 8 1 C )r(L 8 3 3 5FS ÷÷ ø ö çç è æ -+= 1,89FS 7125, 9,09 8 1 7125, 9,90 8 3 3 5FS 3 =Þ÷ ø ö ç è æ-÷ ø ö ç è æ+= ( ) MPa7,79 2.(125,7) 9,091 1,89 250 C2. rL1 FS adm2 2 2 c 2 ey adm =sÞú û ù ê ë é -= ú ú û ù ê ê ë é - s =s MPa76,41 mm9100 N380.10 A P 2 3 == MPa32,64mm.10709 Nm45,6.10 W M I c.M 33 3 x === Na equação da interação 186,0 150 32,64 7,79 76,41 <=+ → (OK!!!!!! ) = 125,7 Le/ry=93 Wy = 246.103 mm3 80 Comprimento Efetivo em Estruturas Aporticadas P P EbIb EcIc EcIc A B C D Lb P P Lc Pórticos cuja resistência lateral (deslocamento) depende basicamente da resistência à flexão de seus membros e ligações são chamados de pórticos deslocáveis ou “unbraced frames”. Pórticos com contraventamento são chamados de pórticos indeslocáveis ou “braced frames”. MBC MCB P P y qBC qBA qCB P Pd A B C D x 81 MBC MCB P P y qBC qBA qCB P Pd A B C D x Pórticos deslocáveis ou não-contraventados \=M(x) dx ydIE 2 2 cc mas y.P dx ydIE 2 2 cc -= cccc 2 I.E P; I.E P == ll xcos.Bxsen.Ay ll += condições de contorno: y(0) = 0 e y(Lc) = d 0)0(cosB)0(Asen0)0(y =+Þ= ll 0B =\ dlld =+Þ= ccc LcosBLAsen)L(y cLAsenl=d\ momento fletor MBA = P. d cBA Lsen.A.PM l=\ momento fletor MBC com CBBC θθ = B BCbb CBBC b BCbb BC L θ.IE6.)θθ(2 L θ..IE2.M =+= mas de onde vem isso?????82 Comprimento Efetivo em Estruturas Aporticadas MBC MCB P P y qBC qBA qCB P Pd A B C D x B BCbb CBBC b BCbb BC L θ.IE6.)θθ(2 L θ..IE2.M =+= mas de onde vem isso????? Hiperestática II = EI3 LMθ 0B = EI6 LMθ 0C =coeficiente de distribuição = 0,5 + EI6 LMθ 0B = EI3 LMθ 0C =coeficiente de distribuição = 0,5 EI6 LM EI6 LM EI3 LMθ 000B =-= B0 θL EI6M = BC b bb BC θL IE6M = Pórticos deslocáveis ou não-contraventados 83 Comprimento Efetivo em Estruturas Aporticadas M0 M0 M0 M0 MBC MCB P P y qBC qBA qCB P Pd A B C D x B BCbb CBBC b BCbb BC L θ.IE6.)θθ(2 L θ..IE2.M =+= MBA = MBC onde cBA Lsen.A.PM l= Þl= c b BCbb Lsen.A.P L θ.IE6. bb cb BC I.E6. Lsen.L.A.Pθ l= A rotação qBA da coluna é dada por c LcX BA Lcos..Adx dyθ ll=÷ ø ö ç è æ= = Igualando-se qBA com qBC, tem-se bb cb c IE6. Lsen.A.P.LLcos..A lll = cc b bb Lsen.PLcos. L IE6 lll = cc 2 cc 2 IE.P IE Pmas ll =Þ= Þ÷ll=ll )L(Lsen.IE.Lcos. L IE6 cccc 2 c b bb c c cc c cb bb Lsen. L IE.Lcos. L 1 L IE6 lll = ( ) ( ) Þl l l= c c c ccc bbb Lcos Lsen.L. LIE LIE6 ( ) ( ) ccccc bbb Ltg.L. LIE LIE6 ll= Pórticos deslocáveis ou não-contraventados 84 Comprimento Efetivo em Estruturas Aporticadas MBC MCB P P y qBC qBA qCB P Pd A B C D x ( ) ( ) Þll= ccccc bbb Ltg.L. LIE LIE6 1º caso - viga muito mais rígida que a coluna (EbIb >> EcIc) mas 2 LLtg cc p =lÞl=¥ ccIE P =l \ p = 2 L. IE P c cc ( ) 2K ; L2. IEP 2 c cc 2 = p = 2º caso - viga e colunas muito rígidas (EbIb ≈ EcIc) mas 1,35LLtgL6 ccc =lÞll= ccIE P =l \=1,35L. IE P c cc ( ) 33,2K ; L33,2 IEP 2 c cc 2 = p = Pórticos deslocáveis ou não-contraventados ( ) ( ) ccccc bbb Ltg.L. LIE LIE6 ll= 85 Comprimento Efetivo em Estruturas Aporticadas Pórticos com contraventamento são chamados de pórticos indeslocáveis ou “braced frames”. P P EbIb EcIc EcIc A B C D Lb P P Lc x PP B C MBC MCB P P qBC qBA MBA / Lc MBA A D y \=M(x) dx ydIE 2 2 cc cccc 2 I.E P; I.E P == ll Pórticos deslocáveis ou não-contraventados c BA 2 2 cc L x.My.P dx ydIE +-= c BA L xMxcos.Bxsen.Ay ++= ll condições de contorno: v(0) = 0 e y(Lc) = 0 ÷÷ ø ö çç è æ -= cc BA Lsen xsen L x P My l l CLX BABC dx dyθθ = ÷ ø ö ç è æ -== ( ) ( ) bbb ccc 2 c cc LIE LIE 2 LLgcotL1 lll -=- x y 86 Comprimento Efetivo em Estruturas Aporticadas x PP B C MBC MCB P P qBC qBA MBA / Lc MBA A D y Pórticos deslocáveis ou não-contraventados ( ) ( ) bbb ccc 2 c cc LIE LIE 2 LLgcotL1 lll -=- 1º caso - viga muito mais rígida que a coluna (EbIb >> EcIc) 2º caso - viga e colunas muito rígidas (EbIb ≈ EcIc) 4,49Lc =lÞ ( ) Þ= 2 c cc L IE20,2.P ( ) 0,70K ; L0,7 IEP 2 c cc 2 = p = ( ) ( ) bbb ccc 2 c cc LIE LIE 2 LLgcotL1 lll -=- 59,3Lc =lÞ ( ) Þ= 2 c cc L IE.9,12P ( ) 8750,K ; L8750, IEP 2 c cc 2 = p = “O comprimento efetivo (coeficiente K) aumenta com a diminuição da rigidez da viga e se torna unitário quando a rigidez é nula”. ( ) ( ) bbb ccc 2 c cc LIE LIE 2 LLgcotL1 lll -=- 87 Comprimento Efetivo em Estruturas Aporticadas Ábaco para simplificação da obtenção de K i. O pórtico está sujeito a cargas verticais aplicadas apenas nos nós (ligações); ii. Todas as colunas do pórtico tornam- se instáveis simultaneamente; iii. Todas as ligações ao nível dos pisos são iguais. Porém, são em sentidos alternados para pórticos indeslocáveis e na mesma direção em pórticos deslocáveis; iv. A transferência de momento fletor das vigas para as colunas através das ligações no início da flambagem é proporcional a rigidez das colunas, ou seja, EcIc/Lc. 88 Comprimento Efetivo em Estruturas Aporticadas Ábaco para simplificação da obtenção de K ( ) ( ) 1 k ktg2. ktg k1. 2 GG k4 GG BA 2 BA = ÷÷ ÷ ø ö çç ç è æ + ÷÷ ÷ ø ö çç ç è æ -÷ ø ö ç è æ ++÷ ø ö ç è æ p p p pp ( ) ( ) ( )ktg k GG6. 36kGG BA 2 BA p p = + -p å å ÷ ø ö ç è æ ÷ ø ö ç è æ = b bb c cc L IE L IE G sendo GA ou GB dado por onde SEcIc/Lc é a soma das rijezas das vigas que chegam no ponto considerado e SEbIb/Lb é a soma das rijezas das colunas De posse de GA e GB, entra-se no ábaco correspondente para obtenção do coeficiente de comprimento efetivo de flambagem K 89 Comprimento Efetivo em Estruturas Aporticadas Ábaco para simplificação da obtenção de K å å ÷ ø ö ç è æ ÷ ø ö ç è æ = b bb c cc L IE L IE G 1 2 3 4 5 6 7 Coeficiente de comprimento efetivo de flambagem da coluna 6 Estrutura INDESLOCÁVEL 2b bb 1b bb 6c cc 5c cc A L IE L IE L IE L IE G ÷ ø ö ç è æ+÷ ø ö ç è æ ÷ ø ö ç è æ+÷ ø ö ç è æ = 4b bb 3b bb 7c cc 6c cc B L IE L IE L IE L IE G ÷ ø ö ç è æ+÷ ø ö ç è æ ÷ ø ö ç è æ+÷ ø ö ç è æ = Estruturas INDESLOCÁVEIS No ábaco para estruturas indeslocáveis tendo em vista que a coluna não apresenta deslocamentos laterais nem no ponto A, nem no ponto B, marca- se GA, depois marca-se GB. Então, traça-se uma reta ligando estes dois pontos e se obtém o valor de K = 0,7, por exemplo. K = 0,7 90 Comprimento Efetivo em Estruturas Aporticadas Ábaco para simplificação da obtenção de K å å ÷ ø ö ç è æ ÷ ø ö ç è æ = b bb c cc L IE L IE G 1 2 3 4 5 6 7 Coeficiente de comprimento efetivo de flambagem da coluna 6 Estrutura DESLOCÁVEL 2b bb 1b bb 6c cc 5c cc A L IE L IE L IE L IE G ÷ ø ö ç è æ+÷ ø ö ç è æ ÷ ø ö ç è æ+÷ ø ö ç è æ = 4b bb 3b bb 7c cc 6c cc B L IE L IE L IE L IE G ÷ ø ö ç è æ+÷ ø ö ç è æ ÷ ø ö ç è æ+÷ ø ö ç è æ = Estruturas DESLOCÁVEIS No ábaco para estruturas deslocáveis tendo em vista que a coluna apresenta deslocamentos laterais, pelo menos no ponto A ou no ponto B, marca-se GA, depois marca-se GB. Então, traça- se uma reta ligando estes dois pontos e se obtém o valor de K = 0,7, por exemplo. K = 2,0 91 Comprimento Efetivo em Estruturas Aporticadas Ábaco para simplificação da obtenção de K Estruturas INDESLOCÁVEIS Estruturas DESLOCÁVEIS x 92 Comprimento Efetivo em Estruturas Aporticadas Ábaco para simplificação da obtenção de K å å ÷ ø ö ç è æ ÷ ø ö ç è æ = b bb c cc L IE L IE G Coeficiente de correção da rigidez EbIb EcIc A B Lb Lc C P MBC A B C P Condição Deslocável Indeslocável Quando a outra extremidade da viga for rotulada Quando a outra extremidade da viga for impedida de girar 2 1 2 3 3 2 Fator a ser usado na correção da rigidez da viga apoiada apenas sobre uma coluna 2 93 Comprimento Efetivo em Estruturas Aporticadas Exemplos – Comprimento Efetivo - Pórticos Exemplo 1.14 Determinar os coeficientes de comprimento efetivo para o pórtico mostrado a seguir. Os valores de I/L são apresentados abaixo (I em in4 e L em ft). AB 110/15 = 7,33 BD 800/30 = 26,7 CD 110/15 = 7,33 DE 110/12 = 9,17 FG 110/15 = 7,33 DG 800/20 = 40 EH 291/20 = 14,5 GJ 800/20 = 40 GH 110/12 = 9,17 A B D G J E H C F 94 Exemplo 1.14 A B D G J E H C F 7,33 26,7 7,33 7,33 9,17 14,5 40 40 9,17 Coluna DE (deslocável) GD = 0,247 K = 1,14 Coluna GH (deslocável) K = 1,15 Coluna FG (indeslocável) GF = 1 K = 0,76 165,0 40 2 340 17,933,7GG = + + = Coluna AB (indeslocável) GA = 10 274,0 7,26 33,7GB == K = 0,77 Coluna CD(indeslocável) GC = 10 K = 0,76 247,0 407,26 17,933,7GD =+ + = 630,0 5,14 17,9GE == 275,0 40 2 140 17,933,7GG = + + = 630,0 5,14 17,9GH == 95 Exemplos – Comprimento Efetivo - Pórticos Ábaco para simplificação da obtenção de K Estruturas INDESLOCÁVEIS Estruturas DESLOCÁVEIS x 96 Comprimento Efetivo em Estruturas Aporticadas Exemplo 1.15 Determinar a carga admissível P para o pórtico a seguir com contraventamento diagonal e as seguintes dimensões, Lb = 12,2 m, Lc = 6,1 m, BC = W610x101, AB = DC = W310x23,8, aço ASTM A36 com sy = 250 MPa. A estrutura encontra-se contraventada para deslocametos para fora do plano. B C P P A D Lb Lc y x y x W610x101 W 31 0x 23 ,8 W 31 0x 23 ,8 Colunas W310x23,8Ix = 42,9x103 mm4 Iy = 1,174x103 mm4 A = 3040 mm2 rx = 118,6 mm ry = 19,63 mm Viga W610x101 Ix = 762x103 mm4 Iy = 29,3x103 mm4 A = 13000 mm2 rx = 243 mm ry = 47,5 mm y x 8,7032 6100 10.9,42 L I 6 c c == 0,62459 12200 10.762 L I 6 b b == GA = 10 (base rotulada) (indeslocável) K = 0,73 11,0 62459 8,7032GB == Þ== 43,51 6,118 6100 r L x c 54,3743,51.73,0 r L.k x c == 97 Exemplos – Comprimento Efetivo - Pórticos Exemplo 1.15 B C P P A D Lb Lc y x y x W610x101 W 31 0x 23 ,8 W 31 0x 23 ,8 y x 54,3743,51.73,0 r L.k x c == = 125,7 Le/rx=37,54 r/L7,125 250 10.200.2CE..2C 32 c y 2 c >==Þ= p s p 78,1FS 7,125 54,37 8 1 7,125 54,37. 8 3 3 5FS 3 =Þ÷ ø ö ç è æ-+= ( ) MPa2,134 7,125.2 54,371 78,1 250 C.2 rL1 FS adm2 2 2 c 2 ey adm =sÞú û ù ê ë é -= ú ú û ù ê ê ë é - s =s kN 408Pmm3040. mm N2,134A.P 22admcr =Þ=s= Supondo pórtico deslocável (sem contraventamentos) GA = 10 (base rotulada) K = 1,7 11,0GB = 54,3743,51.7,1 r L.k x c ==Þ kN 8,304PMPa 3,10089,1FS adm =Þ=sÞ= 98 Exemplos – Comprimento Efetivo - Pórticos Obrigado
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