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peça caso 2

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SOROCABA/SP
 ROGÉRIO, já qualificado nos autos do processo-crime em epígrafe, que lhe mover a Justiça Pública, por seu advogado que esta subscreve (procuração anexa), vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, apresentar:
RESPOSTA À ACUSAÇÃO
com fulcro nos arts.396 e 396-A do Código de Processo Penal pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.
I – DOS FATOS
O MP ofereceu denúncia contra Rogério, empresário de 35 anos, perante 2ª Vara Criminal de Sorocaba/SP imputando-lhe a prática do crime de estupro de vulnerável contra Rosângela, menina de 13 anos. 
A denúncia diz que no dia 06/06/2012, Rogério conheceu a vítima em uma festa e depois a levou para casa, onde fizeram sexo.
Em sede policial, as testemunhas afirmaram que Rosângela aparenta ser maior de idade e que costuma frequentar festas e apresentar-se como maior de 18 anos. O laudo pericial confirmou a relação sexual. 
Rogério, por sua vez, ao ser interrogado, disse à autoridade policial que ela realmente tinha se apresentado como maior de idade, tendo ele acreditado na palavra da vítima, pois assim aparentava.
II – DO DIREITO
ERRO DE TIPO
Segundo o Art.20do CP, o erro sobre elemento constitutivo do tipo legal do crime exclui o dolo, mas permite a punição no caso dos crimes culposos, se previstos em lei. 
No caso em tela, constata-se que o réu não tinha conhecimento da idade real da vítima, pois a mesma aparentava ter mais de 18 anos e se apresentou como maior de idade como confirmaram as testemunhas, o que levou o réu a acreditar e pensar que praticava relação sexual lícita.
No caso em exame, cumpre salientar que o denunciado não agiu com dolo para a configuração do crime em questão, sendo que tal crime não existe na sua forma culposa, verifica-se então atipicidade na conduta conforme mencionado Art. 20,CP. 
Portanto, evidente a ocorrência de erro de tipo no caso em tela de rigor a rejeição da denúncia nos termos do Art.395,II do CPP, por faltar pressuposto processual e condição para o exercício da ação em questão.
III – DOS PEDIDOS
Ante ao exposto, requer-se:
a) Rejeição da denúncia, com fulcro no Art. 395, II, do CPP. (falta pressuposto processual)
b) Absolvição sumária, nos termos do Art. 397, III, do CPP. (que o fato narrado não constituiu crime)
c) Reconhecimento da atipicidade, com fulcro no Art. 20,CP;
Caso o entendimento de Vossa Excelência seja pelo prosseguimento do processo, pugna-se pela oitiva das testemunhas abaixo arroladas.
Termos em que,
Pede deferimento
Local e data (prazo de 10 dias)
ADVOGADO
OAB 
ROL DE TESTEMUNHAS:
1. NOME, QUALIFICAÇÃO, ENDEREÇO...
2. NOME, QUALIFICAÇÃO, ENDEREÇO...
3. NOME, QUALIFICAÇÃO, ENDEREÇO...

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