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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA Mariza Ricardo Vieira Matrícula 01372974 Curso Direito Em análise ao caso concreto, primeiramente como o acidente no hospital não envolveu de forma direta a conduta médica, o caso se enquadra primeiramente na hipótese de responsabilidade civil do hospital que poderá ser obrigado a arcar com os custos do tratamento da vitima e, posteriormente se houver culpa o hospital poderá cobrar o médico do evento. O caso em questão trata-se de responsabilidade objetiva do Estado, com base no art. 37, § 6º, da CF/88, onde a pessoas jurídica de direito de direito privado prestadora de serviço público responderão pelos danos que seus agentes causarem a terceiros. De acordo com a teoria do risco administrativo adotada onde assegura que o Estado será responsabilizado quando causar danos a terceiros. A responsabilidade objetiva poderá ser afastada em algumas situações específicas com as excludentes do nexo causalidade, que é a relação de causa e efeito entre a conduta do agente e o dano. As excludentes são caso fortuito ou de força maior, fato exclusivo da vítima e fato de terceiro. Quanto ao caso fortuito ou força maior, cita o art.393 § único do CC, onde não faz distinção entre caso fortuito ou força maior. É o fato externo à conduta do agente de natureza inevitável, ou seja, independe de previsibilidade. Para a lei não há diferença entre o caso fortuito e a força maior, ambos são fatores necessários que não se pode evitar. Na doutrina segundo Maria Helena Diniz, a autora cita que caso fortuito é evento imprevisível, e força maior é um evento inevitável. Tanto o caso fortuito como a força maior exclui a responsabilidade civil por quebra de nexo causal. Quanto à culpa exclusiva da vítima, onde a conduta decorre da própria vítima, segundo informativo 327 STJ, nunca pode ser presumida, sempre devera ser provada a exclusão da responsabilidade. No caso em questão, conforme dispõe o art. 945 CC, a vítima não concorreu culposamente para a ocorrência do evento danoso, pois a mesma estava enferma necessitando de cuidados. Diante do caso concreto, trata-se do caso de um caso fortuito externo, ou seja, algo imprevisível, assemelhando-se a força maior. Feita as considerações, não se trata de culpa exclusiva da vítima. Conclui – se, que não se configura nos moldes imprevisibilidade, mas poderia ter sido evitado, gerando assim a responsabilidade civil por parte do Estado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil – Responsabilidade Civil 19ed. São Paulo, 2005 10.406, 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 11 jan. 2002. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 2020. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ Constituição.
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