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Espécies Tributárias II

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Direito Tributário 
RESUMO PARA OAB 
Espécies Tributária II 
 
VII. IPTU - Imposto sobre propriedade predial urbana, art. 156, I , § 1º CF, art. 
182, § 4º CF e art. 32 CTN. 
Constituição Federal 
Art. 156, Compete aos Municípios instituir impostos sobre: 
I - propriedade predial e territorial urbana; 
 
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes 
gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir 
o bem- estar de seus habitantes. 
§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, 
nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que 
promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: 
 
Código Tributário Nacional 
Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como 
fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como 
definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município. 
§ 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o 
requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, 
construídos ou mantidos pelo Poder Público: 
I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; 
II - abastecimento de água; 
 III - sistema de esgotos sanitários; 
IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; 
V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado. 
§ 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de 
loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo 
que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior. 
 
Art. 33. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel. 
 Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em 
caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou 
comodidade. 
 
Art. 34. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a 
qualquer título. 
 
 Alíquotas respeita anterioridade nonagesimal e anual. A base de cálculo não respeita 
a anterioridade nonagesimal, mas respeita a anterioridade anual. 
Fato gerador: a propriedade de área urbana, domínio útil ou a posse. O fato gerador é 
anual, incide dia 1º do ano novo. 
Contribuinte respectivamente: proprietário, titular do domínio útil ou possuidor. 
Função extrafiscal. 
Tudo mediante Lei Ordinária, exceção Súmula 160 STJ “É defeso, ao Município, 
atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção 
monetária.” 
Alíquotas Progressivas: 
a) Função Social, art.182, § 4º CF: áreas urbanas que não cumpram a função social, 
podem ser desapropriadas, nesse caso é expendido notificação para cumprimento da 
função social, caso ainda assim não cumpra, vai aumentando alíquotas no prazo 
máximo de 5 anos, tornando assim progressivas. As alíquotas podem chegar até 15%, 
caso ainda assim também não cumpra, será desapropriado com título de dívida pública 
sendo resgatada em até 10 anos. 
b) Valor do Imóvel, art. 156, § 1º CF, nesse caso alíquotas tem como base de cálculo o 
valor do imóvel. 
Pode ter alíquotas diferenciadas pela localização do imóvel, ex.: quanto mais perto do 
centro mais caro fica, e pela finalidade do imóvel, ex.: o imóvel comercial é mais caro que o 
imóvel residencial. Art. 156, § 1º CF. 
Base de Cálculo: leva em conta os imóveis por natureza e por acessão física. 
Conceito de Zona Urbana: art. 32, § 1º CTN: 
§ 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a 
definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da 
existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos 
incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público: 
 I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais 
II - abastecimento de água; 
III - sistema de esgotos sanitários; 
IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para 
distribuição domiciliar; 
V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 
(três) quilômetros do imóvel considerado. 
 
Lançamento é de ofício, art. 149, I CTN e Súmula 397 STJ. Pois é enviado sem o 
contribuinte pedir. 
É Competência Municipal 
Importante -> Súmula STF 589 “É inconstitucional a fixação de adicional 
progressivo do imposto predial e territorial urbano em função do número de imóveis 
(quantidade de imóvel) do contribuinte.” 
Súmula STJ 614 “O locatário não possui legitimidade ativa para discutir a relação 
jurídico-tributária de IPTU e de taxas referentes ao imóvel alugado nem para repetir 
indébito desses tributos”. 
Mesmo se o locatário pagar duas vezes o mesmo IPTU, não é legítimo de pedir o 
reembolso 
 
IX. ITCMD - Impostação sobre transmissão de causa mortis e doação de 
quaisquer bens ou direito, art. 156, II e § 1º CF e art. 35 CTN. 
Constituição Federal 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 
[...] 
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 
Código Tributário Nacional 
Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a eles 
relativos tem como fato gerador: 
I - a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou por 
acessão física, como definidos na lei civil; 
II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia; 
III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos I e II. 
Parágrafo único. Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos sejam os 
herdeiros ou legatários. 
 
Art. 36. Ressalvado o disposto no artigo seguinte, o imposto não incide sobre a transmissão dos bens ou direitos 
referidos no artigo anterior: 
 I - quando efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em pagamento de capital nela 
subscrito; 
 II - quando decorrente da incorporação ou da fusão de uma pessoa jurídica por outra ou com outra. 
 Parágrafo único. O imposto não incide sobre a transmissão aos mesmos alienantes, dos bens e direitos 
adquiridos na forma do inciso I deste artigo, em decorrência da sua desincorporação do patrimônio da pessoa 
jurídica a que foram conferidos. 
 
Art. 37. O disposto no artigo anterior não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente tenha como atividade 
preponderante a venda ou locação de propriedade imobiliária ou a cessão de direitos relativos à sua aquisição. 
§ 1º Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida neste artigo quando mais de 50% (cinqüenta 
por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 2 (dois) anos anteriores e nos 2 (dois) anos 
subseqüentes à aquisição, decorrer de transações mencionadas neste artigo. 
§ 2º Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição, ou menos de 2 (dois) anos antes 
dela, apurar-se-á a preponderância referida no parágrafo anterior levando em conta os 3 (três) primeiros anos 
seguintes à data da aquisição. 
§ 3º Verificada a preponderância referida neste artigo, tornar-se-á devido o imposto, nos termos da lei vigente 
à data da aquisição, sobre o valor do bem ou direito nessa data. 
§ 4º O disposto neste artigo não se aplica à transmissão de bens ou direitos, quando realizada em conjunto com 
a da totalidade do patrimônio da pessoa jurídica alienante. 
 
Art. 38. A base de cálculo do impostoé o valor venal dos bens ou direitos transmitidos. 
 
Art. 39. A alíquota do imposto não excederá os limites fixados em resolução do Senado Federal, que distinguirá, 
para efeito de aplicação de alíquota mais baixa, as transmissões que atendam à política nacional de habitação. 
(Vide Ato Complementar nº 27, de 1966) 
 
Art. 40. O montante do imposto é dedutível do devido à União, a título do imposto de que trata o artigo 43, 
sobre o provento decorrente da mesma transmissão. 
 
Art. 41. O imposto compete ao Estado da situação do imóvel transmitido, ou sobre que versarem os direitos 
cedidos, mesmo que a mutação patrimonial decorra de sucessão aberta no estrangeiro. 
 
Art. 42. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei. 
 
Competência do Estadual e do Distrito Federal 
Necessita de Lei Ordinária para tudo 
Respeita anual e nonagesimal 
Função: fiscal (apenas arrecadar $ p/ o cofre público). 
Fato Gerador: 
a) Causa Mortis: sucessão legítima; sucessão testamentária; sucessão provisória; e 
fideicomisso. 
Súmulas Importante: 
Súmula STF 112 “O imposto de transmissão causa mortis é devido pela alíquota 
vigente ao tempo da abertura da sucessão”. 
Súmula STF 113 "O imposto de transmissão "causa mortis" é calculado sobre o valor 
dos bens na data da avaliação”. 
Súmula STF 114 “O imposto de transmissão "causa mortis" não é exigível antes da 
homologação do cálculo”. 
Súmula STF 115 “Sôbre os honorários do advogado contratado pelo inventariante, 
com a homologação do juiz, não incide o impôsto de transmissão causa mortis.” 
Não incide ITCMD sobre os honorários de sucumbência do advogado. 
Súmula STF 331 “É legítima a incidência do impôsto de transmissão causa mortis no 
inventário por morte presumida”. 
b) Doação: é transmissão de bem móvel ou imóvel a título gratuito, pode ser na meação, 
quinhão, antecipação de legítima. 
 
 
Contribuinte: qualquer das partes ou quem a lei estadual define que é. 
 
Alíquotas: 
Senado Federal que define às alíquotas dos impostos estaduais. No ITCMD o senado 
só defini as alíquotas máximas, por meio de resolução do Senado Federal., art.. 155, § 1º, III 
CF sendo a máxima de 8%. O IPVA o senado só a mínima e no ICMS defini o quadro de 
alíquotas. 
As alíquotas podem serem progressivas com base no princípio da capacidade 
econômica - Julgamento STF. 
 
Base de Cálculo: valor do bem ou da operação. 
 
Para onde será devido ITCMD: art. 150, § 1º CF: 
a) Imóvel: local do bem; 
b) Móvel: local onde esteja tramitando o inventário, no caso de sucessão, ou onde tem 
domicilio, no caso do doador; 
c) Exterior: será regulamentado por meio de Lei Complementar. Sendo esta lei pendente 
atualmente. 
 
Caso a pessoa faleça deixando um bem móvel, imóvel e um no exterior, cada qual o 
ITCMD vai para seus respectivos local, ou seja, local do inventário, local do bem e nos termos 
de lei complementar. 
 
Lançamento: Declaração 
 
X. ITBI - Imposto de Transmissão de Bens Imóveis Inter-vivos, art. 156, II, § 2º, e 
art. 35 CTN. 
 
Constituição Federal 
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: 
[...] 
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão 
física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; 
 
Competência do Município. 
Necessita de Lei Ordinária para tudo 
Respeita anual e nonagesimal. 
Função: fiscal 
Fato Gerador: transmissão de bem imóvel de caráter oneroso (encargo, condição e 
contraprestação -> nesse caso paga na permuta). 
Contribuinte: qualquer das partes, é cargo da lei municipal estipular quem será o 
contribuinte. 
Alíquotas: fixas 
Súmula STF 656 “É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para 
o imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis - ITBI com base no valor venal do 
imóvel.” 
 
Base de Cálculo: valor do bem (valor venal); se o imóvel foi arrematado em hasta 
pública (leilão) a responsabilidade sub-roga no valor da arrematação, art. 130, § único do CTN. 
Imunidade de ITBI para: art. 156, § 2º, II CF, art. 36 CTN, Súmula 329 STF 
• Integralizar capital social de empresa 
• Aumentar capital social de empresa 
• Fundir empresa uma na outra 
• Incorporar empresa uma nas outras 
• Para desincorporar uma empresa nas outras 
 
MAS TEM QUE TER MAIS DE 50% DO FATURAMENTO DA EMPRESA 
NÃO FEITO DE VENDA, COMPRA OU LOCAÇÃO DE BEM, caso contrário não terá 
imunidade. At. 156, § 2º, I, CF, art. 37 CTN. 
 
Ex.: transferir um imóvel particular para empresa para integralizar a cota da empresa. 
Caso for verificado que insto foi feito para burlar a lei, ex.: integraliza a cota e posteriormente 
extinguiu e outrem “empresário” sai com o imóvel sem ninguém pagar o ITBI. Será 
desconsiderado negócio jurídico que gerou o fato gerador, art. 116, § único CTN. 
 
Constituição Federal 
Art. 156, § 2º O imposto previsto no inciso II: 
 I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em 
realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou 
extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e 
venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil; 
 II - compete ao Município da situação do bem. 
Código Tributário Nacional 
Art. 36. Ressalvado o disposto no artigo seguinte, o imposto não incide sobre a transmissão dos bens ou direitos 
referidos no artigo anterior: 
 I - quando efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em pagamento de capital nela 
subscrito; 
 II - quando decorrente da incorporação ou da fusão de uma pessoa jurídica por outra ou com outra. 
Súmula STF 329 
O impôsto de transmissão inter vivos não incide sôbre a transferência de ações de sociedade imobiliária. 
 
 
Lançamento: Declaração. 
 
XII. IPVA – Imposto sobre propriedade veículos automotores, art. 155, III, § 6º 
CF e Súmula STJ 585, não consta na CTN. 
 
Código Tributário Nacional 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 
[...] 
III - propriedade de veículos automotores. 
Súmula STF 585 
A responsabilidade solidária do ex-proprietário, prevista no art. 134 do Código de Trânsito Brasileiro CTB, 
não abrange o IPVA incidente sobre o veículo automotor, no que se refere ao período posterior à sua alienação. 
Competência do Estado e Distrito Federal 
Necessita de Lei Ordinária para tudo 
Anterioridade: base de cálculo não respeita noventena, mas alíquotas respeita 
anterioridade anual e nonagesimal. 
IPVA E IPTU PARA MODIFICAR SOMENTE A BASE DE CÁLCULO, NÃO É 
NESSECÁRIO RESPEITA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL. MAS SÓ É 
COBRADA NO PRÓXIMO ANO. 
 
Fato gerador: ter propriedade de automotor terrestre. Fato gerador é anual, incide a 
cada dia 1º de cada ano. 
Função: fiscal. 
Contribuinte: proprietário veículo automotor terrestre 
Caso ocorra a venda do veículo e não ocorra a transferência dos documentos, o antigo 
proprietário responde solidariamente pelas multas de trânsito posteriores a alienação. 
MAS 
Súmula 585 “A responsabilidade solidária do ex-proprietário, prevista no art. 134 do Código 
de Trânsito Brasileiro CTB, não abrange o IPVA incidente sobre o veículo automotor, no 
que se refere ao período posterior à sua alienação”. 
 
Alíquotas: 
É fixadas pelo Senado Federal apenas alíquotas mínimas 
Pode ter alíquotas diferenciadas pelo uso (ex. Ambulância de hospital) ou pelo tipo (ex.: 
carro de passeip paga mais que uma van escolar). 
 
OBS.: é inconstitucional a diferencia de alíquotas de IPVA pela procedência nacional 
ou importado. 
 
Base de cálculo: valor do bem. 
Lançamento é de ofício. 
 
XIII. ISS / ISSQN – Imposto sobre serviço de qualquer natureza, art. 156, III, § 3º 
CF,art. 9º, § 1º, Decreto-lei 406/68 e Lei complementar 116/03. 
 
Competência do Município. 
 
Lei Complementar 116/03 (normas gerais); mas tudo será feito por L.O 
Respeita anterioridade Anual e Nonagesimal. 
 
Função: fiscal 
 
Contribuinte: art. 5º da Lei 116/03 
“Contribuinte é o prestador do serviço.” 
 
Local do pagamento: art. 3º lei 116/03 
• Regra: local do estabelecimento do prestador -> considera estabelecimento prestador 
o local onde o contribuinte desenvolva atividade de prestar serviço 
• Exceção: ressalvado os casos do art. 3º I à XXV da lei 116/03, pagamento será no local 
da prestação do serviço. 
 
 
 Alíquotas - Lei 
Complementar 116/03, art. 8 
e 8A, fixa alíquotas máximas 
5% e mínima 2% 
Base de cálculo 
Caráter Empresarial Incide uma alíquota em cada 
serviço que foi prestado, art. 
7º LC 116/03 
 
preço de cada serviço que 
for prestado 
Caráter Profissional Valor fixo previsto na Lei 
Ordinária municipal, art. 9º, 
§ 1º DL 406/68 e súmula 663 
STF 
Valor fixo previsto na lei 
 
 
Ex.: hospital é caráter empresarial, incidirá o ISSQN em cada injeção, se for um médico 
trabalhando no hospital é caráter profissional, incidirá alíquotas em valor fixo. 
 
Rol de Serviço anexo a lei complementar 116/03 -> possui 40 itens de serviço tributado 
pelo ISSQN -> Taxativos. Rol possui também subitens -> congêneres exemplificativo, ex.: 
saúde (taxativo), ambulatório (subitem do ambulatório, posto de saúde etc...), se surge algo 
similar à saúde, já vai surgir no item saúde. 
 
Transporte municipal (intra) Incidi ISS 
Transporte inter estadual (entre os estados 
ou entre municípios) 
ICMS 
 
 
Locação de imóvel incidi quando é para fins empresarial, ex. Festa de casamento, 
formatura etc... não incidi ISSQN para locação de moradia. 
Locação de bem móvel: julgado inconstitucional pelo STF, mas incidi CONFIS sobre 
faturamento da empresa, súmula 423 STF. 
 
 
Agenciamento de Serviço -> súmula 524 STJ -> se a empresa gerenciadora de serviço só 
agenciar, só cede os cadastros dos funcionários, sem vínculo empregatício paga ISSQN 
somente pelo valor agenciado. Mas se a empresa além de agenciar for fornecedora de mão 
de obra, pagará ISS sobre o valor do agenciamento e sobre todos encargos sociais e 
trabalhista. 
 
“No tocante à base de cálculo, o ISSQN incide apenas sobre a taxa de agenciamento quando 
o serviço prestado por sociedade empresária de trabalho temporário for de intermediação, 
devendo, entretanto, englobar também os valores dos salários e encargos sociais dos 
trabalhadores por ela contratados nas hipóteses de fornecimento de mão de obra” 
 
!!!!! NÃO INCIDI ISS - a prestação de serviços em relação de emprego. 
 
Lançamento por homologação, art. 150 CTN. 
 
XIV. ICMS - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações 
de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as 
operações e as prestações se iniciem no exterior, art. 150, II e § 2º ao 5º da CF, lei 
complementar 24/75, lei 87/96. 
 
Constituição Federal 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 
[...] 
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual 
e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 
 
Competência do Estado e Distrito Federal 
 
Legalidade: 
a) Normas Gerais: Lei Complementar nº 87/96. 
b) Convênio: obrigatório (convênio são acordos celebrados pelos 27 estados em uma 
reunião chamada Confaz no conselho fazendário, os convênios devem ser aprovados 
por decisão unânime desde que esteja presente a maioria absoluta, para ocorre 
revogação do convênio é necessário 4/5 dos votos. NO ICMS NÃO SE FAZ NADA 
SEM CONVÊNIO, faz primeiro o convênio e depois instituir por lei ordinária, depois 
que faz convênio pode criar, extinguir, mexe nas alíquotas, na base de cálculo etc.... Lei 
das normas gerais do convênio 24/75. 
• Combustível a CID e o ICMS podem ter às alíquotas reduzidas e restabelecidas por 
meio de decreto. Art. 177 § 4º I e art. 155, § 4º III CF. 
c) Instituir, extinguir, modificar alíquotas a Base de Cálculo e isentar: Deve ser por meio 
de Lei Complementar 
 
Anterioridade: ICMS sobre combustível não respeita anterioridade anual, mas 
respeita nonagesimal. Mas ICMS sobre outros produtos respeita anterioridade anual e 
nonagesimal. 
 
Função: fiscal. 
 
Contribuinte: 
• Como regra: pessoa que faz transferência, circulação de mercadoria com habitualidade 
com volume que caracteriza intuito comercial. 
• Exceção: pessoa física ou jurídica que compra tanto para consumo como para revender 
ou consumo próprio. 
Principais bancas: “o produto só é liberado com o pagamento do imposto”. A súmula 
STF 323 não se aplica na importação. 
Art. 155 § 2º, a, Súmula Vinculante 48, Súmula 660 STF 
 
II Paga na exportação 
IR 
IPI 
CIDE 
ICMS 
 
 
ICMS Possui imunidade na exportação, 
art. 155, § 2º, X, a CF; art. 153, § 
4º CF; art. 149, § 2º, I, CF. 
IPI 
CIDE 
 
 
Fato Gerador Hipótese de não incidência 
Circulação de Mercadoria: transferência; 
habitualidade ou volume. 
Súmula STF 166 “Não constitui fato 
gerador do ICMS o simples deslocamento 
de mercadoria de um para outro 
estabelecimento do mesmo contribuinte.” 
Sobre Exportação 
Serviço de transporte inter(entre) dois 
estados ou municípios 
Construção civil 
Súmula 432 STJ -> “As empresas de 
construção civil não estão obrigadas a 
pagar ICMS sobre mercadorias adquiridas 
como insumos em operações 
interestaduais.” 
Serviço de comunicação: 
TV: rede de tv aberta não paga ICMS, possui 
imunidade art. 115, § 2º; TV fechada paga, 
art. 2º LC 87/96. 
Celular: não incidi ICMS para habilitação de 
telefone (pois é uma atividade meio para 
chegar na atividade principal). Súmula 350 
STJ. 
Internet: não incidi internet sobre provedor 
pelos mesmos motivos da habilitação do 
telefone. Súmula 334 do STJ. 
Energia Elétrica: 
Art. 155, § 3º CF -> sobre a energia a elétrica 
só incide II, IG e ICMS 
Súmula STF 659: incidi também sobre 
energia elétrica PIS e CONFIS. 
Súmula STJ 391: paga ICMS sobre o 
CONSUMIDO, não sobre o disponibilizado. 
 Água: 
• Encanada: serviço público essencial 
por isso não incidi ICMS. - 
Julgamento. 
• Garrafa: paga IPI e ICMS. 
 Comodato: empréstimo de coisa móvel 
fungível a título gratuito. Logo não há 
transferência de titularidade, então não incidi 
ICMS. 
 Arrendamento Mercantil: é como se fosse 
locação. Não incidi ICMS, art. 3, III, Lei 
Complementar nº 87/96 
 Bens móveis salvados de sinistros quando 
forem transferidos para seguradora. Art. 3º 
IX, LC 87/96 e Súmula Vinculante 32. 
Ex.: quando seguradora dar um carro novo 
para o cliente e pega o carro que sofreu um 
acidente. Não tem ICMS da segurada para 
seguradora, mas tem ICMS da seguradora 
para ferro velho. 
 
Referência Professora Maria Christina Barreiros, curso GRAN CONCURSO 
#FiqueEmCasa - Curso Gratuito para 1ª fase do XXXII Exame da Ordem - OAB 
 
- Acadêmica Nayara Santos de Sá. 
https://www.grancursosonline.com.br/cursos/por-concurso/curso-gratuito-para-oab-xxxii-1-fase-gabaritando-a-prova-mapas-mentais-semana-decisiva-revisao-de-vespera-fiqueemcasa

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