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Direito Tributário RESUMO PARA OAB Espécies Tributária II VII. IPTU - Imposto sobre propriedade predial urbana, art. 156, I , § 1º CF, art. 182, § 4º CF e art. 32 CTN. Constituição Federal Art. 156, Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana; Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes. § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: Código Tributário Nacional Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município. § 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público: I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; II - abastecimento de água; III - sistema de esgotos sanitários; IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado. § 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior. Art. 33. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel. Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade. Art. 34. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título. Alíquotas respeita anterioridade nonagesimal e anual. A base de cálculo não respeita a anterioridade nonagesimal, mas respeita a anterioridade anual. Fato gerador: a propriedade de área urbana, domínio útil ou a posse. O fato gerador é anual, incide dia 1º do ano novo. Contribuinte respectivamente: proprietário, titular do domínio útil ou possuidor. Função extrafiscal. Tudo mediante Lei Ordinária, exceção Súmula 160 STJ “É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária.” Alíquotas Progressivas: a) Função Social, art.182, § 4º CF: áreas urbanas que não cumpram a função social, podem ser desapropriadas, nesse caso é expendido notificação para cumprimento da função social, caso ainda assim não cumpra, vai aumentando alíquotas no prazo máximo de 5 anos, tornando assim progressivas. As alíquotas podem chegar até 15%, caso ainda assim também não cumpra, será desapropriado com título de dívida pública sendo resgatada em até 10 anos. b) Valor do Imóvel, art. 156, § 1º CF, nesse caso alíquotas tem como base de cálculo o valor do imóvel. Pode ter alíquotas diferenciadas pela localização do imóvel, ex.: quanto mais perto do centro mais caro fica, e pela finalidade do imóvel, ex.: o imóvel comercial é mais caro que o imóvel residencial. Art. 156, § 1º CF. Base de Cálculo: leva em conta os imóveis por natureza e por acessão física. Conceito de Zona Urbana: art. 32, § 1º CTN: § 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público: I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais II - abastecimento de água; III - sistema de esgotos sanitários; IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado. Lançamento é de ofício, art. 149, I CTN e Súmula 397 STJ. Pois é enviado sem o contribuinte pedir. É Competência Municipal Importante -> Súmula STF 589 “É inconstitucional a fixação de adicional progressivo do imposto predial e territorial urbano em função do número de imóveis (quantidade de imóvel) do contribuinte.” Súmula STJ 614 “O locatário não possui legitimidade ativa para discutir a relação jurídico-tributária de IPTU e de taxas referentes ao imóvel alugado nem para repetir indébito desses tributos”. Mesmo se o locatário pagar duas vezes o mesmo IPTU, não é legítimo de pedir o reembolso IX. ITCMD - Impostação sobre transmissão de causa mortis e doação de quaisquer bens ou direito, art. 156, II e § 1º CF e art. 35 CTN. Constituição Federal Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: [...] I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; Código Tributário Nacional Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a eles relativos tem como fato gerador: I - a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física, como definidos na lei civil; II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia; III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos I e II. Parágrafo único. Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos sejam os herdeiros ou legatários. Art. 36. Ressalvado o disposto no artigo seguinte, o imposto não incide sobre a transmissão dos bens ou direitos referidos no artigo anterior: I - quando efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em pagamento de capital nela subscrito; II - quando decorrente da incorporação ou da fusão de uma pessoa jurídica por outra ou com outra. Parágrafo único. O imposto não incide sobre a transmissão aos mesmos alienantes, dos bens e direitos adquiridos na forma do inciso I deste artigo, em decorrência da sua desincorporação do patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos. Art. 37. O disposto no artigo anterior não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a venda ou locação de propriedade imobiliária ou a cessão de direitos relativos à sua aquisição. § 1º Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida neste artigo quando mais de 50% (cinqüenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 2 (dois) anos anteriores e nos 2 (dois) anos subseqüentes à aquisição, decorrer de transações mencionadas neste artigo. § 2º Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição, ou menos de 2 (dois) anos antes dela, apurar-se-á a preponderância referida no parágrafo anterior levando em conta os 3 (três) primeiros anos seguintes à data da aquisição. § 3º Verificada a preponderância referida neste artigo, tornar-se-á devido o imposto, nos termos da lei vigente à data da aquisição, sobre o valor do bem ou direito nessa data. § 4º O disposto neste artigo não se aplica à transmissão de bens ou direitos, quando realizada em conjunto com a da totalidade do patrimônio da pessoa jurídica alienante. Art. 38. A base de cálculo do impostoé o valor venal dos bens ou direitos transmitidos. Art. 39. A alíquota do imposto não excederá os limites fixados em resolução do Senado Federal, que distinguirá, para efeito de aplicação de alíquota mais baixa, as transmissões que atendam à política nacional de habitação. (Vide Ato Complementar nº 27, de 1966) Art. 40. O montante do imposto é dedutível do devido à União, a título do imposto de que trata o artigo 43, sobre o provento decorrente da mesma transmissão. Art. 41. O imposto compete ao Estado da situação do imóvel transmitido, ou sobre que versarem os direitos cedidos, mesmo que a mutação patrimonial decorra de sucessão aberta no estrangeiro. Art. 42. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei. Competência do Estadual e do Distrito Federal Necessita de Lei Ordinária para tudo Respeita anual e nonagesimal Função: fiscal (apenas arrecadar $ p/ o cofre público). Fato Gerador: a) Causa Mortis: sucessão legítima; sucessão testamentária; sucessão provisória; e fideicomisso. Súmulas Importante: Súmula STF 112 “O imposto de transmissão causa mortis é devido pela alíquota vigente ao tempo da abertura da sucessão”. Súmula STF 113 "O imposto de transmissão "causa mortis" é calculado sobre o valor dos bens na data da avaliação”. Súmula STF 114 “O imposto de transmissão "causa mortis" não é exigível antes da homologação do cálculo”. Súmula STF 115 “Sôbre os honorários do advogado contratado pelo inventariante, com a homologação do juiz, não incide o impôsto de transmissão causa mortis.” Não incide ITCMD sobre os honorários de sucumbência do advogado. Súmula STF 331 “É legítima a incidência do impôsto de transmissão causa mortis no inventário por morte presumida”. b) Doação: é transmissão de bem móvel ou imóvel a título gratuito, pode ser na meação, quinhão, antecipação de legítima. Contribuinte: qualquer das partes ou quem a lei estadual define que é. Alíquotas: Senado Federal que define às alíquotas dos impostos estaduais. No ITCMD o senado só defini as alíquotas máximas, por meio de resolução do Senado Federal., art.. 155, § 1º, III CF sendo a máxima de 8%. O IPVA o senado só a mínima e no ICMS defini o quadro de alíquotas. As alíquotas podem serem progressivas com base no princípio da capacidade econômica - Julgamento STF. Base de Cálculo: valor do bem ou da operação. Para onde será devido ITCMD: art. 150, § 1º CF: a) Imóvel: local do bem; b) Móvel: local onde esteja tramitando o inventário, no caso de sucessão, ou onde tem domicilio, no caso do doador; c) Exterior: será regulamentado por meio de Lei Complementar. Sendo esta lei pendente atualmente. Caso a pessoa faleça deixando um bem móvel, imóvel e um no exterior, cada qual o ITCMD vai para seus respectivos local, ou seja, local do inventário, local do bem e nos termos de lei complementar. Lançamento: Declaração X. ITBI - Imposto de Transmissão de Bens Imóveis Inter-vivos, art. 156, II, § 2º, e art. 35 CTN. Constituição Federal Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: [...] II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; Competência do Município. Necessita de Lei Ordinária para tudo Respeita anual e nonagesimal. Função: fiscal Fato Gerador: transmissão de bem imóvel de caráter oneroso (encargo, condição e contraprestação -> nesse caso paga na permuta). Contribuinte: qualquer das partes, é cargo da lei municipal estipular quem será o contribuinte. Alíquotas: fixas Súmula STF 656 “É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis - ITBI com base no valor venal do imóvel.” Base de Cálculo: valor do bem (valor venal); se o imóvel foi arrematado em hasta pública (leilão) a responsabilidade sub-roga no valor da arrematação, art. 130, § único do CTN. Imunidade de ITBI para: art. 156, § 2º, II CF, art. 36 CTN, Súmula 329 STF • Integralizar capital social de empresa • Aumentar capital social de empresa • Fundir empresa uma na outra • Incorporar empresa uma nas outras • Para desincorporar uma empresa nas outras MAS TEM QUE TER MAIS DE 50% DO FATURAMENTO DA EMPRESA NÃO FEITO DE VENDA, COMPRA OU LOCAÇÃO DE BEM, caso contrário não terá imunidade. At. 156, § 2º, I, CF, art. 37 CTN. Ex.: transferir um imóvel particular para empresa para integralizar a cota da empresa. Caso for verificado que insto foi feito para burlar a lei, ex.: integraliza a cota e posteriormente extinguiu e outrem “empresário” sai com o imóvel sem ninguém pagar o ITBI. Será desconsiderado negócio jurídico que gerou o fato gerador, art. 116, § único CTN. Constituição Federal Art. 156, § 2º O imposto previsto no inciso II: I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil; II - compete ao Município da situação do bem. Código Tributário Nacional Art. 36. Ressalvado o disposto no artigo seguinte, o imposto não incide sobre a transmissão dos bens ou direitos referidos no artigo anterior: I - quando efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em pagamento de capital nela subscrito; II - quando decorrente da incorporação ou da fusão de uma pessoa jurídica por outra ou com outra. Súmula STF 329 O impôsto de transmissão inter vivos não incide sôbre a transferência de ações de sociedade imobiliária. Lançamento: Declaração. XII. IPVA – Imposto sobre propriedade veículos automotores, art. 155, III, § 6º CF e Súmula STJ 585, não consta na CTN. Código Tributário Nacional Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: [...] III - propriedade de veículos automotores. Súmula STF 585 A responsabilidade solidária do ex-proprietário, prevista no art. 134 do Código de Trânsito Brasileiro CTB, não abrange o IPVA incidente sobre o veículo automotor, no que se refere ao período posterior à sua alienação. Competência do Estado e Distrito Federal Necessita de Lei Ordinária para tudo Anterioridade: base de cálculo não respeita noventena, mas alíquotas respeita anterioridade anual e nonagesimal. IPVA E IPTU PARA MODIFICAR SOMENTE A BASE DE CÁLCULO, NÃO É NESSECÁRIO RESPEITA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL. MAS SÓ É COBRADA NO PRÓXIMO ANO. Fato gerador: ter propriedade de automotor terrestre. Fato gerador é anual, incide a cada dia 1º de cada ano. Função: fiscal. Contribuinte: proprietário veículo automotor terrestre Caso ocorra a venda do veículo e não ocorra a transferência dos documentos, o antigo proprietário responde solidariamente pelas multas de trânsito posteriores a alienação. MAS Súmula 585 “A responsabilidade solidária do ex-proprietário, prevista no art. 134 do Código de Trânsito Brasileiro CTB, não abrange o IPVA incidente sobre o veículo automotor, no que se refere ao período posterior à sua alienação”. Alíquotas: É fixadas pelo Senado Federal apenas alíquotas mínimas Pode ter alíquotas diferenciadas pelo uso (ex. Ambulância de hospital) ou pelo tipo (ex.: carro de passeip paga mais que uma van escolar). OBS.: é inconstitucional a diferencia de alíquotas de IPVA pela procedência nacional ou importado. Base de cálculo: valor do bem. Lançamento é de ofício. XIII. ISS / ISSQN – Imposto sobre serviço de qualquer natureza, art. 156, III, § 3º CF,art. 9º, § 1º, Decreto-lei 406/68 e Lei complementar 116/03. Competência do Município. Lei Complementar 116/03 (normas gerais); mas tudo será feito por L.O Respeita anterioridade Anual e Nonagesimal. Função: fiscal Contribuinte: art. 5º da Lei 116/03 “Contribuinte é o prestador do serviço.” Local do pagamento: art. 3º lei 116/03 • Regra: local do estabelecimento do prestador -> considera estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva atividade de prestar serviço • Exceção: ressalvado os casos do art. 3º I à XXV da lei 116/03, pagamento será no local da prestação do serviço. Alíquotas - Lei Complementar 116/03, art. 8 e 8A, fixa alíquotas máximas 5% e mínima 2% Base de cálculo Caráter Empresarial Incide uma alíquota em cada serviço que foi prestado, art. 7º LC 116/03 preço de cada serviço que for prestado Caráter Profissional Valor fixo previsto na Lei Ordinária municipal, art. 9º, § 1º DL 406/68 e súmula 663 STF Valor fixo previsto na lei Ex.: hospital é caráter empresarial, incidirá o ISSQN em cada injeção, se for um médico trabalhando no hospital é caráter profissional, incidirá alíquotas em valor fixo. Rol de Serviço anexo a lei complementar 116/03 -> possui 40 itens de serviço tributado pelo ISSQN -> Taxativos. Rol possui também subitens -> congêneres exemplificativo, ex.: saúde (taxativo), ambulatório (subitem do ambulatório, posto de saúde etc...), se surge algo similar à saúde, já vai surgir no item saúde. Transporte municipal (intra) Incidi ISS Transporte inter estadual (entre os estados ou entre municípios) ICMS Locação de imóvel incidi quando é para fins empresarial, ex. Festa de casamento, formatura etc... não incidi ISSQN para locação de moradia. Locação de bem móvel: julgado inconstitucional pelo STF, mas incidi CONFIS sobre faturamento da empresa, súmula 423 STF. Agenciamento de Serviço -> súmula 524 STJ -> se a empresa gerenciadora de serviço só agenciar, só cede os cadastros dos funcionários, sem vínculo empregatício paga ISSQN somente pelo valor agenciado. Mas se a empresa além de agenciar for fornecedora de mão de obra, pagará ISS sobre o valor do agenciamento e sobre todos encargos sociais e trabalhista. “No tocante à base de cálculo, o ISSQN incide apenas sobre a taxa de agenciamento quando o serviço prestado por sociedade empresária de trabalho temporário for de intermediação, devendo, entretanto, englobar também os valores dos salários e encargos sociais dos trabalhadores por ela contratados nas hipóteses de fornecimento de mão de obra” !!!!! NÃO INCIDI ISS - a prestação de serviços em relação de emprego. Lançamento por homologação, art. 150 CTN. XIV. ICMS - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior, art. 150, II e § 2º ao 5º da CF, lei complementar 24/75, lei 87/96. Constituição Federal Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: [...] II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; Competência do Estado e Distrito Federal Legalidade: a) Normas Gerais: Lei Complementar nº 87/96. b) Convênio: obrigatório (convênio são acordos celebrados pelos 27 estados em uma reunião chamada Confaz no conselho fazendário, os convênios devem ser aprovados por decisão unânime desde que esteja presente a maioria absoluta, para ocorre revogação do convênio é necessário 4/5 dos votos. NO ICMS NÃO SE FAZ NADA SEM CONVÊNIO, faz primeiro o convênio e depois instituir por lei ordinária, depois que faz convênio pode criar, extinguir, mexe nas alíquotas, na base de cálculo etc.... Lei das normas gerais do convênio 24/75. • Combustível a CID e o ICMS podem ter às alíquotas reduzidas e restabelecidas por meio de decreto. Art. 177 § 4º I e art. 155, § 4º III CF. c) Instituir, extinguir, modificar alíquotas a Base de Cálculo e isentar: Deve ser por meio de Lei Complementar Anterioridade: ICMS sobre combustível não respeita anterioridade anual, mas respeita nonagesimal. Mas ICMS sobre outros produtos respeita anterioridade anual e nonagesimal. Função: fiscal. Contribuinte: • Como regra: pessoa que faz transferência, circulação de mercadoria com habitualidade com volume que caracteriza intuito comercial. • Exceção: pessoa física ou jurídica que compra tanto para consumo como para revender ou consumo próprio. Principais bancas: “o produto só é liberado com o pagamento do imposto”. A súmula STF 323 não se aplica na importação. Art. 155 § 2º, a, Súmula Vinculante 48, Súmula 660 STF II Paga na exportação IR IPI CIDE ICMS ICMS Possui imunidade na exportação, art. 155, § 2º, X, a CF; art. 153, § 4º CF; art. 149, § 2º, I, CF. IPI CIDE Fato Gerador Hipótese de não incidência Circulação de Mercadoria: transferência; habitualidade ou volume. Súmula STF 166 “Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.” Sobre Exportação Serviço de transporte inter(entre) dois estados ou municípios Construção civil Súmula 432 STJ -> “As empresas de construção civil não estão obrigadas a pagar ICMS sobre mercadorias adquiridas como insumos em operações interestaduais.” Serviço de comunicação: TV: rede de tv aberta não paga ICMS, possui imunidade art. 115, § 2º; TV fechada paga, art. 2º LC 87/96. Celular: não incidi ICMS para habilitação de telefone (pois é uma atividade meio para chegar na atividade principal). Súmula 350 STJ. Internet: não incidi internet sobre provedor pelos mesmos motivos da habilitação do telefone. Súmula 334 do STJ. Energia Elétrica: Art. 155, § 3º CF -> sobre a energia a elétrica só incide II, IG e ICMS Súmula STF 659: incidi também sobre energia elétrica PIS e CONFIS. Súmula STJ 391: paga ICMS sobre o CONSUMIDO, não sobre o disponibilizado. Água: • Encanada: serviço público essencial por isso não incidi ICMS. - Julgamento. • Garrafa: paga IPI e ICMS. Comodato: empréstimo de coisa móvel fungível a título gratuito. Logo não há transferência de titularidade, então não incidi ICMS. Arrendamento Mercantil: é como se fosse locação. Não incidi ICMS, art. 3, III, Lei Complementar nº 87/96 Bens móveis salvados de sinistros quando forem transferidos para seguradora. Art. 3º IX, LC 87/96 e Súmula Vinculante 32. Ex.: quando seguradora dar um carro novo para o cliente e pega o carro que sofreu um acidente. Não tem ICMS da segurada para seguradora, mas tem ICMS da seguradora para ferro velho. Referência Professora Maria Christina Barreiros, curso GRAN CONCURSO #FiqueEmCasa - Curso Gratuito para 1ª fase do XXXII Exame da Ordem - OAB - Acadêmica Nayara Santos de Sá. https://www.grancursosonline.com.br/cursos/por-concurso/curso-gratuito-para-oab-xxxii-1-fase-gabaritando-a-prova-mapas-mentais-semana-decisiva-revisao-de-vespera-fiqueemcasa
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