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Análise do artigo "Brasil:200 anos de Estado; 200 anos de Administração Pública; 200 anos de reforma"

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Prévia do material em texto

Atividade Avaliativa II 
Prof. Coord. Marina Cordeiro 
 
Disciplina: Seminário Temático III 
Nome da Atividade: Atividade Avaliativa II 
Nome do aluno: Juliana Cristina Ribeiro 
Pólo: Darcy Ribeiro – VRE Matrícula: 17113110247 
 
REFERÊNCIA: 
 
COSTA, Frederico Lustosa da. Brasil:200 anos de Estado; 200 anos de Administração Pública; 
200 anos de reforma. RAP – Revista da Administração Pública, set./out. 2008, v.42, n.5, p.829-74. 
 
_______ Currículo Lattes. Portal CNPQ/Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e 
Tecnológico. Disponível em 
<http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788073Z8>. Acesso em: 09 out. 2018. 
 
O artigo “Brasil:200 anos de Estado; 200 anos de Administração Pública; 200 anos de 
reforma” do autor Frederico José Lustosa da Costa, publicado na revista da Administração 
Pública no ano de 2008, discorre de forma geral sobre a passagem dos 200 anos de 
transferência da corte portuguesa para o Brasil, buscando destacar os processos da 
constituição do Estado nacional e a formação da moderna Administração Pública brasileira. 
Segundo texto informado pelo próprio Costa e presente na plataforma Lattes, o autor é 
Graduado como Bacharel em Economia pela Universidade Federal do Ceará (1979), e Mestre 
em Administração Pública pela EBAPE/FGV (1990), e em Comunicação Política pela 
Universidade Paris I (1994), reconhecido como Mestrado em Ciência Política pela UnB 
(2009), e Doutor em Gestão, pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, 
em Lisboa, Portugal (2007), também reconhecido pela Universidade de Brasília (2010), neste 
caso como Doutorado em Administração. É também especialista em Análise Organizacional 
pela EBAPE/FGV, em Recife (1980), e em Gerenciamento de Projetos pela Fundação Alemã 
para o Desenvolvimento Internacional, em Berlim (1989), e pelo Instituto de 
Desenvolvimento Social do Banco Interamericano de Desenvolvimento, em Washington 
(1997). Foi professor Titular da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas 
(EBAPE) da Fundação Getúlio Vargas (DFGV) e professor visitante do Instituto Superior de 
Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE/IUL, Lisboa) e da École Superieur de Commerce 
de Paris. Atualmente o Doutor é professor do Programa de Pós-graduação em Administração 
(PPGAd) da Universidade Federal Fluminense e membro da Academia Brasileira de Ciências 
da Administração. 
O artigo é constituído de quarenta e seis páginas e de nove tópicos, e segundo Costa 
(2008, p.829), tem por objetivo “preencher uma pequena parte da lacuna deixada na 
comemoração do bicentenário da chegada da família real portuguesa ao Brasil”. O texto 
justifica-se através do seu conteúdo ou seja, é capaz de oferecer um rápido panorama das 
transformações pelas quais a Administração Pública brasileira passou desde o período 
colonial, enfatizando as três grandes reformas que se sucederam a partir dos anos 30. O texto 
ainda procura destacar as mudanças planejadas e os esforços de reforma do aparelho de 
Estado. Sendo impossível entender as recentes transformações do Estado, da organização 
governamental e da Administração Pública brasileira sem tentar reconstruir os processos de 
formação e diferenciação histórica do aparato estatal que se constituiu no Brasil. 
No primeiro tópico, ‘administração colonial portuguesa’, Costa (2008) discorre sobre o 
desembarque da família real no Rio de Janeiro, em 1808, sendo este fato, o primórdio da 
construção dum Estado nacional. Segundo o autor, é errôneo achar que nesta fase não havia 
uma forma de administração. Embora existisse um aparato institucional e administrativo, 
havia também na colônia características de uma administração ampla, complexa e ramificada. 
O autor menciona Prado (1979) ao explicar que para se compreender tais acontecimentos da 
época colonial, seria necessário romper atuais conceitos de Estado, esferas públicas e 
privadas, níveis de governo e poderes distintos. 
A administração colonial era dividida em quatro níveis: as instituições metropolitanas, a 
administração central, a administração regional e a administração local subordinadas ao 
Conselho Ultramarino. Ainda sobre a visão de Prado (1979), do ponto de vista territorial, o 
Brasil estava dividido em capitanias, que eram as maiores unidades administrativas da 
colônia, tendo seus territórios divididos em comarcas, e estes compostos por termos sediados 
nas cidades ou vilas. Os termos eram constituídos de freguesias que correspondiam às 
paróquias da circunscrição eclesiástica. Por último, as freguesias se dividiam em bairros, cuja 
jurisdição era imprecisa. 
O Doutor cita que desde o início da colonização, na maioria das capitanias hereditárias, 
a administração privada era tomada pelo fracasso. Sendo assim, a coroa portuguesa assumia 
diretamente o controle, instituindo uma administração central, constituindo então, em 1549 na 
Bahia, o governo geral, que mais tarde, já no Rio de Janeiro, se tornaria o vice-reino, tal ato 
tinha por objetivo a defesa do território. O vice-rei tinha destaque sobre os demais 
governadores, tendo função sobretudo militar, porém seu poder era limitado por normas 
restritas. Ainda assim, era amplo o seu poder e variada a sua competência. Sua autoridade era 
real e simbólica, pois encarnava a figura do próprio rei. Sob sua supervisão encontravam-se os 
setores da administração geral, militar e fazendária. 
O autor ressalta que a Administração Colonial, caracterizava-se por ser centralizada, 
possuindo a ausência de diferenciação de funções, o mimetismo, a profusão e minudência de 
normas, o formalismo e a morosidade. Para Prado, essas disfunções decorrem, em grande 
medida, da transplantação para a colônia das instituições existentes na metrópole e do vazio 
de autoridade no imenso território, que constitui um organismo autoritário, complexo, frágil e 
ineficaz. 
Costa (2008) conclui o tópico, explicando que a partir da administração pombalina que 
os moldes tradicionais do governo colonial foram sendo substituídos por ideias burocráticas. 
E que tal fato originaria “formalismo as regras, o braço curto da autoridade e a corrupção 
generalizada”. um 
No segundo tópico, ‘a construção do Estado nacional’, Costa (2008) aborda que a vinda 
da família real portuguesa para o Brasil deu-se de forma inesperada e um tanto confusa. O 
primeiro problema era de edificações para acolher as residências da nobreza exilada e as 
novas repartições do reino. Isso se fez desalojando os prepostos da Coroa, os poucos fidalgos 
e os ricos comerciantes que cederam suas casas e palacetes. Por outro lado, acentuou-se a 
tendência patrimonialista de reunir no mesmo edifício o domicílio e o local de trabalho. 
Porém, e notório que a base do Estado nacional e todo seu aparato para afirmação da 
soberania e ao funcionamento do autogoverno constituíram-se pelo fato da transferência da 
corte para o Brasil e sua elevação à parte integrante do Reino Unido de Portugal. 
Segundo o autor, os conflitos em matéria fiscal, o retorno a situação de colônia e a 
exigência de sua volta à Lisboa colocam o príncipe em oposição aos interesses da metrópole e 
enseja uma sequência de atos políticos que culminam na independência. 
Costa (2008) conclui o tópico, explicando que foi nesse ambiente político que germinou 
o movimento republicano que se dividia em dois pólos: o Federalismo e o Liberalismo. O 
Federalismo era protagonizado pelas lideranças políticas de São Paulo e Rio Grande do Sul e 
pregavam uma maior autonomia regional. Já o Liberalismo era representado pelos políticos do 
Rio de Janeiro que defendiam a participação política da população. Assim, as repetidas crises 
dos gabinetes imperiais geravam um clima de instabilidade política que dava força ao 
movimento republicano e à tentação intervencionista do Exército. Pequenos incidentes entre 
líderes militares e o governo acabaramdando o último estímulo aos oficiais descontentes para 
que deflagrassem o golpe de 15 de novembro de 1889, liderado pelo marechal Deodoro da 
Fonseca contra o quartel-general do Exército, onde estava reunido o ministério. 
No terceiro tópico, ‘a República Velha’, Costa (2008) menciona que a proclamação da 
República em 1891, não alterou profundamente as estruturas socioeconômicas do Brasil 
imperial. Apenas houve uma mudança no centro dinâmico da economia agrícola de 
exportação para a cafeicultura e a consequente mudança do pólo político dominante do Rio de 
Janeiro e nordeste para São Paulo. Outro ponto destacado pelo autor foi que a República 
federalista possuía estados descentralizados e politicamente autônomos que consagrou um 
novo pacto político que acomodava os interesses das elites econômicas do Centro-Sul e do 
resto do país. 
A política dos governadores garantia a alternância na Presidência da República de 
representantes de Minas Gerais e São Paulo. Esse sistema favorecia os chefes locais, ou seja. 
Os grandes proprietários de terra e as grandes oligarquias. 
Costa (2008) conclui o tópico, explicando que este sistema era instável, pois os 
governos estaduais estavam passivos de serem derrubados e substituídos em função da 
emergência de novas oligarquias. A quebra do pacto dos governadores por parte de São Paulo 
abriu espaço para mais uma intervenção do Exército e a revolução de 1930. 
No quarto tópico, ‘a “burocratização” do Estado nacional’, Costa (2008) aborda sobre o 
processo de formação do Estado nacional, a partir de raízes coloniais, isso se deu ao longo do 
Império e da chamada República Velha. A revolução de 30 representou a passagem do Brasil 
agrário para o brasil industrial. A burocracia passa a estar no horizonte da Administração 
Pública, o que se consolida e atualiza, encontrando o seu ponto de inflexão e aceleração na 
revolução de 1930. Para o autor, a partir desse marco e ao longo do século XX o Brasil 
empreendeu um continuado processo de modernização das estruturas e processos do aparelho 
do Estado. 
Segundo Costa (2008), do ponto de vista econômico, o Estado exerce um papel de 
indutor do desenvolvimento, e do ponto de vista político havia um quadro favorável a 
transformação do Estado para atender a esse novo papel. No período inicial houve uma grande 
concentração de poder nas mãos do poder Executivo federal em consequência da dissolução 
do legislativo e criação das interventorias. Surgem novos atores sociais e com isso é criado o 
Ministério do Trabalho, indústria e comércio. Vargas teve uma imagem bifronte, uma face 
voltada para as oligárquicas rurais e outra para as massas urbanas. A Constituição de 34 
restabeleceu os direitos e garantias dos cidadãos, restaurou o poder legislativo e devolveu a 
autonomia dos estados, porém não devolveu os mesmos níveis de descentralização que 
vigoraram na República Velha. 
O Doutor menciona que a nova Constituição teve vida muito breve. Enfrentando a 
oposição político-partidária e a ação organizada do movimento integralista e a ação 
revolucionária dos comunistas, o governo encontrou o pretexto de que precisava para 
desfechar um golpe de Estado que se deu em novembro de 1937, instituindo o chamado 
Estado Novo. 
A ditadura fechou o congresso, suspendeu as garantias constitucionais, centralizou os 
recursos e outorgou uma nova constituição (dita polaca). Porém, mantém a política de 
proteção as matérias-primas exportadas e cria as bases necessárias da industrialização: a 
infraestrutura de transporte, oferta de energia elétrica e a produção de aço. 
Segundo Costa, o governo de Getúlio Vargas iniciou uma série de mudanças que tinham 
por objetivo a superação do esquema clientelista e anárquico de administração oligárquica, 
além de estabelecer mecanismos de controle de crises e promoção da racionalização 
burocrática do serviço público por meio da padronização, normatização e implantação de um 
sistema de controle. 
De todas as medidas a mais emblemática foi a criação do Departamento Administrativo 
do Serviço Público-DASP. Foi efetivamente organizado em 1938 com a missão de definir e 
executar a política para o pessoal civil, inclusive a admissão mediante concurso público e a 
capacitação técnica do funcionalismo. A reforma administrativa do Estado Novo foi o 
primeiro esforço sistemático de superação do patrimonialismo e o DASP representou a 
concretização desses princípios, pois se tornou a grande agência de modernização 
administrativa, sendo bem-sucedido até o início da redemocratização em 1945. 
No quinto tópico, ‘o nacional desenvolvimento’, Costa (2008) aborda sobre a queda do 
governo Vargas, além de suas causas mais remotas, foi provocada por mais uma intervenção 
militar na vida política brasileira. 
O autor menciona que a Constituição Federal de 1946 restabeleceu o estado de direito e 
as garantias individuais, restaurou a divisão de poderes da República, devolveu a autonomia 
dos Estados, ampliou os direitos sociais dos trabalhadores, reorganizou o judiciário e previu a 
mudança da capital; e conclui que esse período se caracteriza por uma crescente cisão entre a 
administração direta, entregue ao clientelismo e submetida, cada vez mais, aos ditames de 
normas rígidas e controles e a administração indireta/descentralizada que eram dotadas de 
maior autonomia gerencial e podiam recrutar seus quadros sem concursos. 
No sexto tópico, ‘a modernização autoritária’, Costa (2008) discorre sobre o programa 
de reformas de base realizado pelo governo militar. Passando por 1964, quando houve a 
revisão do projeto de lei elaborado pela comissão Amaral Peixoto que resulta na edição do 
Decreto-Lei 200/1967. O mais ambicioso empreendimento para a reforma da Administração 
Pública federal. 
O autor conclui mencionando que na tentativa de modernização do aparelho de Estado, 
especialmente a partir dos anos 60 teve como consequência a multiplicação de entidades da 
administração indireta. A reforma de 1967 não foi finalizada e deixando sequelas negativas. 
Os programas de reforma pré-Nova República: A desburocratização e desestatização. 
No sétimo tópico, ‘a reforma administrativa da Nova República’, Costa (2008) mostra 
que o desafio da redemocratização lidava com uma severa crise econômica marcada pelas 
crescentes desigualdades sociais, o que dificultava qualquer tentativa de reversão desse 
quadro. Concluindo que essa reversão se expressaria na necessidade de tornar o aparelho 
administrativo mais reduzido, orgânico eficiente e receptivo às demandas da sociedade. 
No oitavo tópico, ‘a reforma do governo Collor’, Costa (2008) mostra que o objetivo 
central desse governo era reduzir a intervenção do Estado na vida social, porém não houve um 
balizamento conceitual. Já no governo Itamar Franco, dado o seu caráter de excepcionalidade, 
adotou uma postura tímida e conservadora com relação à reforma do Estado e mesmo à 
reforma administrativa. Para conservar a ampla base de apoio que possibilitou a sua 
emergência, persistiu na estratégia de ressuscitar ministérios extintos por Collor e restringiu-
se a tocar, de forma hesitante, o programa de privatização. 
No nono tópico, ‘a reforma Bresser’, Costa (2008) aborda os argumentos e propostas do 
PDRAE- Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado que possuía como proposta 
explícita inaugurar a chamada Reforma Gerencial do Estado. Segundo o autor, o modelo 
conceitual proposto no PDRAE se divide em três partes: apoia-se em três dimensões; 
distingue os três tipos de Administração Pública; distingue os três níveis de atuação do 
Estado. 
Em suas ‘considerações finais’ o autor menciona que a organização da Administração 
Pública no Brasil passou por importantes transformações desde o período colonial. Essa 
evolução passou por três modelos básicos de gestão: patrimonialista, burocrático e gerencial. 
Sendo evidente que todo este processo de aperfeiçoamento da AdministraçãoPública do 
Brasil está relacionado ao surgimento das práticas de gestão contidas nestes modelos. O autor 
reforça a ideia segundo a qual a organização governamental foi marcada por etapas bem 
distintas, ressaltando os marcos na administração no governo Getúlio Vargas a partir de 1930, 
no Governo militar com o decreto-lei 200 de 1967 e a reforma Gerencial dos anos de 1990. 
Ao longo do texto, Costa (2008), apresenta a evolução da Administração Pública. Tal 
processo teve início com a transferência da família real portuguesa para o Brasil e se deu de 
modo gradativo até os dias atuais. 
A obra é indicada aos estudantes de Administração Pública, aos funcionários públicos, e 
a todos os cidadãos que de alguma forma se interessam pela História do Brasil, os assuntos da 
sociedade e as formas de administrar a esfera pública. 
Conforme o artigo “Brasil:200 anos de Estado; 200 anos de Administração Pública; 
200 anos de reforma”, o bicentenário da vinda da família real portuguesa para o Brasil vai 
além de eventos comemorativos, o fato foi de suma importância para a Administração Pública 
e de grande progresso para o país. O artigo traz de forma esclarecedora a questão da 
constituição do Estado nacional e a consolidação na forma de administrar o setor público, 
embora ainda tenhamos a tendência ao patrimonialismo exercido pela corte, é notório os 
benefícios dessa evolução administrativa. 
Portanto, é possível concluir que, embora ainda há um longo caminho a percorrer para 
que a Administração Pública possa - cada vez mais - se desenvolver de forma racional e 
eficiente para atender de forma satisfatória a sociedade, todo esse processo de 
desenvolvimento nos traz grande conhecimento quando o analisamos. Pois é preciso ter o 
conhecimento das transformações ocorridas historicamente no Brasil para assim entendermos 
os aspectos políticos no presente, e ainda assim, almejar um futuro ideal, quando enfim, 
pudermos de fato conscientizarmos toda a sociedade, da importância do conhecimento 
histórico e da continuidade do crescimento político e da construção duma Administração 
Pública rumo ao Progresso de um Novo Estado.

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