Introdução à Mineralogia

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE CARATINGA – FUNEC 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA – UNEC 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MINERALOGIA 
Sérgio Alves dos Reis 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: MINERALOGIA 
 
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Professor: Sérgio Alves dos Reis – sergio.ead.unec@gmail.com 
UNIDADE DE ENSINO: 
MINERALOGIA 
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: 
Caros discentes, 
Bem-vindos à Unidade de Ensino MINERALOGIA. 
Provavelmente você já viu ou 
soube da importância dos minerais 
para a sociedade e indústria, certo? 
Os minerais podem apresentar ri-
queza abundante mais também re-
presentar meio de soluções técnicas 
e cientificas na solução de diversos 
problemas e necessidades no meio 
social e cientifico. Os minerais estão 
presentes em todas as atividades 
humana, seja na construção civil como materiais de construção como a areia, brita, 
pedra, argila, cimento, aço, alumínio, asfalto, vidro gesso e etc., também podemos 
encontrar minerais nas tintas como pigmentos, nas tubulações de água, esgoto e 
gás, na mobília de nossa casas, nas roupas com as fibras naturais, nas comidas 
como o sal, embalagens de metal e vidro e nos cosméticos. 
 Por conta disso, conhecer os minerais, sua origem, características e compo-
sição são de suma importância na área da agronomia, pois com eles fertilizamos o 
solo, produzimos os produtos agrícolas e demais insumos e materiais de grande im-
portância no meio agrícola e da indústria. 
A apropriação e manipulação dos minerais pelo homem são práticas antigas, 
e retrocede além dos tempos históricos. Segundo a mitologia, importante referência 
para o conhecimento das cosmovisões existentes anteriormente ao advento da filo-
sofia ocidental, foi o titã Prometeu que teria ensinado a mineração ao homem. Esses 
símbolos e alegorias utilizadas na infância da sociedade denotam as relações estrei-
tas entre o homem e o reino mineral, que tem sido tomado como valioso recurso 
através dos tempos. 
Professor Esp. Sérgio Alves dos Reis 
 
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CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO 
 
1.1. O QUE É UM MINERAL 
 
Os minerais são normalmente 
compostos inorgânicos5 formados por 
processo natural2, considerados um ma-
terial solido homogêneo1 e composição 
química bem definida3 (não, necessari-
amente, fixa) e homogenia, seu arranjo 
atômico é bem ordenado4 (KLEIN; DU-
TROW. 2012). 
 
1. Sólido homogêneo: Constituído por uma única substancia solida, não pode 
ser dividido fisicamente em compostos químicos mais simples. Excluindo os 
gases e os líquidos. 
 
2. Natural: Muitos materiais que ocorrem por processos naturais são produzidos 
em equivalentes sintéticos por laboratórios industriais e de pesquisa, exemplo 
disso são as pedras preciosas. 
 
3. Composição química bem definida: Que pode ser expressa por uma formu-
la química especifica. 
 
4. Arranjo atômico bem ordenado: Indica um padrão geométrico regular defi-
nido por uma estrutura interna de átomos e iões. 
 
5. Compostos inorgânico: Que não é composto por material animal ou vegetal; 
mineral. 
 
 
 
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1.2. DEFINIÇÃO DE MINERALOGIA 
 
No campo da ciência Mineralogia é aquela que estuda a origem, formação e o 
que são os minerais. O potencial de aplicação do conhecimento em metrologia é 
amplo, uma vez que os minerais estão em toda a parte (são as substâncias respon-
sáveis pela formação das rochas, solos e sedimentos), fornecendo boa parte da ma-
téria prima aplicada em tecnologias e indústrias. Pode-se dizer que, dos materiais 
que usamos ou convivemos em nosso dia a dia, exceto as substâncias orgânicas, 
todos são minerais ou de origem mineral (EEEP,2015). 
 
Figura 2 – Minerais e sua diversidade 
 
Fonte: Meteorologia en Red 
 
 
A mineralogia, ciência dos mine-
rais, é parte central de muitos outros ra-
mos da ciência da terra, servindo de base 
para inúmeras subdisciplinas, o diagrama 
da figura mostra que essas subdisciplinas 
e suas respectivas aplicações, encon-
tram-se interconectadas. 
 
 
 
Figura 3 – O papel central da ciência dos mine-
rais nas ciências da terra. 
 
Fonte: KLEIN e DUTROW (2012).