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PRÁTICA - PERICARDIOCENTESE

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PERICARDIOCENTESE
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/multimedia/figure/cvs_pericardiocentesis_pt
TÉCNICA
ETAPA 1 . Monitorar os sinais vitais do doente e o ECG antes, durante e após o procedimento. 
ETAPA 2. Preparar cirurgicamente as regiões xifóidea e subxifóidea, se o tempo o permitir. 
ETAPA 3. Anestesiar o ponto de punção, se necessário. 
ETAPA 4. Adaptar uma seringa vazia de 60 mL a uma torneirinha de três vias e a um cateter agulhado de 15 cm ou mais, calibre 16 a 18G. 
ETAPA 5. Avaliar o doente para verificar se ocorreu algum deslocamento mediastinal, que pode ter causado um deslocamento significativo do coração. 
ETAPA 6. Puncionar a pele 1 a 2 cm abaixo e à esquerda da junção xifocondral, com uma angulação de 45° em relação à pele. 
ETAPA 7. Avançar a agulha com cuidado, em sentido cranial, apontando-a para a ponta da escápula esquerda. 
ETAPA 8. Se a agulha avançar excessivamente para dentro do músculo ventricular, aparece no monitor do ECG um padrão conhecido como "corrente de lesão" (por exemplo, alterações muito acentuadas do segmento ST-T ou alargamento e aumento do complexo QRS). Esse padrão indica que a agulha de pericardiocentese deve ser recuada até que o traçado eletrocardiográfico prévio reapareça. Podem também ocorrer extrassístoles ventriculares, devidas à irritação do miocárdio. 
ETAPA 9. Quando a ponta da agulha penetrar no saco pericárdico cheio de sangue, retirar, tanto quanto possível, sangue incoagulável. 
ETAPA 10. Durante a aspiração, o epicárdio reaproxima-se da superfície interna do pericárdio, assim como também da ponta da agulha. Subsequentemente pode reaparecer um padrão eletrocardiográfico de lesão. Isso indica que a agulha deve ser recuada um pouco. Se esse padrão de lesão persistir, retirar a agulha completamente.
ETAPA 11. Após completada a aspiração, remover a seringa e adaptar uma torneirinha de três vias, deixando-a fechada. Fixar o cateter no lugar.
ETAPA 12. Opcional: Introduzir no saco pericárdico, através da agulha, um fio guia utilizando a técnica de Seldinger. Remover a agulha e introduzir um cateter flexível 14 G sobre o fio guia. Remover o fio guia e conectar ao cateter uma torneirinha de três vias. 
ETAPA 13. Se persistirem sinais de tamponamento, a torneirinha deve ser aberta e o saco pericárdico aspirado novamente. O cateter plástico de pericardiocentese pode ser fixado com fio de sutura ou com esparadapo no local e coberto com pequeno curativo para permitir novas descompressões a caminho da cirurgia ou na transferência para outro local de assistência.
COMPLICAÇÕES DA PERICARDIOCENTESE
· Aspiração de sangue ventricular em vez de pericárdico 
· Laceração de epicárdio/miocárdio ventricular 
· Laceração de artéria ou veia coronária 
· Novo hemopericárdio, secundário a lacerações de veia ou artéria coronária e/ ou de epicárdio ou miocárdio ventricular 
· Fibrilação ventricular 
· Pneumotórax, secundário a punção pulmonar 
· Punção de grandes vasos com piora do tamponamento pericárdico 
· Punção do esôfago com subsequente mediastinite 
· Punção do peritônio com subsequente peritonite ou aspiração falso-positiva
FONTE: ATLS. 9ed.

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