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Aula 4 - Resoluções do CONTRAN

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Resoluções do CONTRAN n. 371/2010, 453/2013 e 466/2013
RESOLUÇÕES CONTRAN
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RESOLUÇÕES DO CONTRAN N. 371/2010, 453/2013 E 466/2013 
Atenção!
Penalidades são aplicadas pela autoridade de trânsito, e medidas administrativas 
são aplicadas pelo agente ou autoridade de trânsito. 
9.6 – Recolhimento de Animais que se Encontrem Soltos nas Vias e na 
Faixa de Domínio das Vias de Circulação
Esta medida administrativa consiste no recolhimento de animais soltos nas 
vias ou nas faixas de domínio, com o objetivo de garantir a segurança dos usuá-
rios, evitando perigo potencial gerado à segurança do trânsito.
O animal deverá ser recolhido para depósito fixado pelo órgão ou entidade de 
trânsito competente, ou, excepcionalmente, para instalações públicas ou priva-
das, dedicadas à guarda e preservação de animais.
O recolhimento deixará de ocorrer se o responsável, presente no local, se 
dispuser a retirar o animal.
Atenção!
Ler art. 328 do Código de Trânsito, que afirma que tanto os veículos quanto 
os animais recolhidos na via que ultrapassarem sessenta dias no depósito do 
órgão podem ir à hasta pública (leiloados), e os valores arrecadados serão 
destinados a cobrir os gastos relativos àquela situação. 
9. HABILITAÇÃO
Para a condução de veículos automotores, é obrigatório o porte do docu-
mento de habilitação, original e dentro da data de validade.
O documento de habilitação não pode estar plastificado para que sua auten-
ticidade possa ser verificada.
São documentos de habilitação:
 – Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC) – habilita o condutor 
somente para conduzir ciclomotores e cicloelétricos.
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 – Permissão para Dirigir (PPD) – categorias A e B
 – Carteira Nacional de Habilitação (CNH) - categorias A, B, C, D e E.
Atenção!
Os veículos para a categoria B são aqueles que têm até 3.500 kg, porém uma 
mudança na legislação do art. 143 autorizou que essa categoria pudesse 
conduzir o motor-casa de até 6.000 kg e até 9 lugares. 
9.1 Condutor oriundo de país Estrangeiro
“O condutor de veículo automotor, oriundo de país estrangeiro e nele habili-
tado, poderá dirigir portando Permissão Internacional para Dirigir (PID) ou docu-
mento de habilitação estrangeira, acompanhados de documento de identificação, 
quando o país de origem do condutor for signatário de Acordos ou Convenções 
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Internacionais, ratificados pelo Brasil, respeitada a validade da habilitação de 
origem e o prazo máximo de 180 dias da sua estada regular no Brasil.” (Alterado 
pela Resolução nº 497/2014 – CONTRAN).
10. Disposições Finais:
O condutor de motocicleta, motoneta e ciclomotor, quando desmontado e 
puxando ou empurrando o veículo nas vias públicas, não se equipara ao pedes-
tre, estando sujeito às infrações previstas no CTB.
Este Manual recepcionará tacitamente as eventuais alterações da legislação 
de trânsito.
PRINCIPAIS RESOLUÇÕES DO CONTRAN
RESOLUÇÃO N. 453, DE 26 DE SETEMBRO DE 2013
Disciplina o uso de capacete para condutor e passageiro de motocicletas, motone-
tas, ciclomotores, triciclos motorizados e quadriciclos motorizados.
Atenção!
O não uso ou mal uso da viseira em desacordo com o previsto é infração de 
natureza leve, disposta no art. 169.
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Art. 1º É obrigatório, para circular nas vias públicas, o uso de capacete moto-
ciclístico pelo condutor e passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, tri-
ciclo motorizado e quadriciclo motorizado, devidamente afixado à cabeça pelo 
conjunto formado pela cinta jugular e engate, por debaixo do maxilar inferior.
“§ 1º O capacete motociclístico deve estar certificado por organismo acredi-
tado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização, Qualidade e Tecnolo-
gia (INMETRO), de acordo com regulamento de avaliação da conformidade por 
ele aprovado.
§ 2º Capacetes com numeração superior a 64 estão dispensados da certifica-
ção compulsória quando adquiridos por pessoa física no exterior.” (Alterado pela 
Resolução n. 680/2017-CONTRAN).
Art. 2º Para fiscalização do cumprimento desta Resolução, as autoridades de 
trânsito ou seus agentes devem observar:
I – Se o capacete motociclístico utilizado é certificado pelo INMETRO;
II – Se o capacete motociclístico está devidamente afixado à cabeça;
III – A aposição de dispositivo retrorrefletivo de segurança nas partes laterais 
e traseira do capacete motociclístico, conforme especificado no item I do Anexo;
IV – A existência do selo de identificação da conformidade do INMETRO, 
ou etiqueta interna com a logomarca do INMETRO, especificada na norma 
NBR7471, podendo esta ser afixada no sistema de retenção;
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V – O estado geral do capacete, buscando avarias ou danos que identifiquem 
a sua inadequação para o uso;
Parágrafo único. Os requisitos descritos nos incisos III e IV deste artigo apli-
cam-se aos capacetes fabricados a partir de 1º de agosto de 2007.
Art. 3º O condutor e o passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, tri-
ciclo motorizado e quadriciclo motorizado, para circular na via pública, deverão 
utilizar capacete com viseira, ou na ausência desta, óculos de proteção, em boas 
condições de uso.
§ 1º Entende-se por óculos de proteção, aquele que permite ao usuário a uti-
lização simultânea de óculos corretivos ou de sol.
§ 2º Fica proibido o uso de óculos de sol, óculos corretivos ou de segurança 
do trabalho (EPI) de forma singular, em substituição aos óculos de proteção.
§ 3º Quando o veículo estiver em circulação, a viseira ou óculos de proteção 
deverão estar posicionados de forma a dar proteção total aos olhos, observados 
os seguintes critérios:
I – quando o veículo estiver imobilizado na via, independentemente do motivo, 
a viseira poderá ser totalmente levantada, devendo ser imediatamente restabe-
lecida a posição frontal aos olhos quando o veículo for colocado em movimento;
II – a viseira deverá estar abaixada de tal forma possibilite a proteção total fron-
tal aos olhos, considerando-se um plano horizontal, permitindo-se, no caso dos 
capacetes com queixeira, pequena abertura de forma a garantir a circulação de ar;
III – no caso dos capacetes modulares, além da viseira, conforme inciso II, a 
queixeira deverá estar totalmente abaixada e travada.
§ 4º No período noturno, é obrigatório o uso de viseira no padrão cristal.
§ 5º É proibida a aposição de película na viseira do capacete e nos óculos de 
proteção.
Art. 4º Dirigir ou conduzir passageiro em descumprimento às disposições con-
tidas nesta Resolução implicará nas sanções previstas no CTB, conforme abaixo:
I – com o capacete fora das especificações contidas no art. 2º, exceto inciso 
II, combinado com o Anexo: art. 230, inciso X, do CTB;
II – utilizando viseira ou óculos de proteção em descumprimento ao disposto no 
art. 3º ou utilizando capacete não afixado na cabeça conforme art. 1º: art. 169 do CTB;
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III – não uso de capacete motociclístico, capacete não encaixado na cabeça 
ou uso de capacete indevido, conforme Anexo: incisos I ou II do art. 244 do CTB, 
conforme o caso.
RESOLUÇÃO N. 466 DE 11 DE DEZEMBRO DE 2013
Estabelece procedimentos para o exercício da atividade de vistoriade identificação 
veicular.
Art. 1º Esta Resolução estabelece procedimentos para o exercício da ati-
vidade de vistoria de identificação veicular a ser realizada pelos órgãos e enti-
dades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, ou por pessoa 
jurídica de direito público ou privado, habilitada para a prestação dos serviços de 
vistoria veicular.
§ 1º A habilitação para a realização do serviço de que trata esta Resolução 
constitui atribuição dos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e 
do Distrito Federal.
§ 2º Os órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito 
Federal poderão exercer diretamente a atividade de vistoria de veículos automo-
tores por meio de servidores públicos especialmente designados.
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 2º A vistoria de identificação veicular, por ocasião da transferência de 
propriedade ou de domicílio intermunicipal ou interestadual do proprietário do 
veículo, é de responsabilidade dos órgãos e entidades executivos de trânsito 
dos Estados ou do Distrito Federal e poderá ser realizada por pessoa jurídica de 
direito público ou privado previamente habilitada.
§ 1º A emissão do laudo único de vistoria de identificação veicular será rea-
lizada exclusivamente por meio eletrônico e só terá validade no âmbito do Sis-
tema Nacional de Trânsito se registrado no Sistema de Certificação de Segu-
rança Veicular e Vistorias – SISCSV, mantido pelo DENATRAN.
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§ 2º A vistoria de identificação veicular tem como objetivo verificar:
I – a autenticidade da identificação do veículo e da sua documentação; 
II – a legitimidade da propriedade;
III – se os veículos dispõem dos equipamentos obrigatórios, e se estes estão 
funcionais;
IV – se as características originais dos veículos e seus agregados foram modi-
ficados e, caso constatada alguma alteração, se esta foi autorizada, regularizada 
e se consta no prontuário do veículo na repartição de trânsito.
§ 3º Os equipamentos obrigatórios são aqueles previstos pelo Código de 
Trânsito Brasileiro – CTB, Resoluções do CONTRAN e Portarias do DENATRAN.
§ 4º É vedada a realização de vistoria de identificação veicular em veículo 
sinistrado com laudo pericial de perda total.
Art. 3º Havendo habilitação de pessoa jurídica pelos órgãos e entidades exe-
cutivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, para a realização de vistoria 
de identificação veicular, deverá o DENATRAN conceder o acesso ao SISCSV.
§ 1º O acesso de que trata este artigo será realizado por intermédio do órgão 
ou entidade executivo de trânsito do Estado e do Distrito Federal contratante, 
que ressarcirá ao DENATRAN os custos referentes aos acessos à base de dados 
do Registro Nacional de Veículos Automotores – RENAVAM pelo SISCSV, nos 
termos da regulamentação a ser editada pelo DENATRAN.
§ 2º A pessoa jurídica habilitada pelos órgãos e entidades executivos de trân-
sito dos Estados e do Distrito Federal somente poderá operar em vistoria de iden-
tificação veicular após a concessão do acesso ao SISCSV, cabendo ao órgão ou 
entidade responsável pelo credenciamento a fiscalização da conformidade dos 
serviços prestados.
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Paulo Sérgio.

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