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Aula 14 - Da Conduta

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Da Conduta
DIREITO PENAL
www.grancursosonline.com.br
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Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online
DA CONDUTA
FATO TÍPICO
• Os elementos do fato típico dependem do tipo de crime. 
• Nos crimes materiais, têm-se:
 – Conduta;
 – Resultado;
 – Nexo de causalidade; e
 – Tipicidade.
• Nos crimes formais e de mera conduta, tem-se:
 – Conduta; e
 – Tipicidade.
OObs.:� no crime formal, apesar de existir o resultado, ele não é necessário para 
consumação da conduta. 
• Fato/evento/pragma: trata-se da junção da conduta, do nexo e do resultado.
TEORIAS DA CONDUTA
1s TEORIA CAUSALISTA/CAUSAL NATURALISTA
• Para a teoria causalista, a conduta era a movimentação humana, que não 
era dotada de subjetividade. Assim, para essa teoria, a conduta era despro-
vida de dolo ou culpa. 
• Grandes nomes dessa teoria: Von Liszt e Belling. 
• Nessa teoria, tem-se fato típico (conduta (sem dolo ou culpa), resultado, 
nexo e tipicidade), antijurídico e culpável (onde estavam presentes o dolo 
ou a culpa).
• Ação típica: verificar o fato típico. 
• Ação culpável: verificação do dolo e da culpa. 
• O dolo era apenas psicológico, não existindo parte normativa. 
• O fato típico e a ilicitude eram verificados de maneira totalmente independente.
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2s TEORIA NEOKANTISTA (CAUSAL – VALORATIVA)
• De acordo com a teoria neokantista, o crime está em um meio social. 
• Essa teoria, ao dizer que a conduta é uma ação mecânica que causa um 
dano para a sociedade, alterou principalmente a culpabilidade. 
• Pela teoria da ratio cognoscendi, se o fato típico foi comprovado, pressu-
põe-se que ele seja ilícito, a não ser que esteja presente uma causa exclu-
dente de ilicitude. 
• O dolo e a culpa deixam de ser modalidades de culpabilidade e passam a 
ser elementos, os quais são:
 – Imputabilidade;
 – Dolo (vontade, consciência e atual consciência da ilicitude);
 – Culpa; e
 – Exigibilidade de conduta diversa.
• Nessa teoria, o dolo passa a ser chamado de dolo psicológico normativo. 
• A parte normativa é a consciência sobre a norma. 
CONDUTA FINALISTA (WELZEL)
• Para Welzel, a conduta não era somente uma ação mecânica humana, 
mas sim uma ação ou omissão humana, destinada a uma finalidade. 
• Para teoria finalista, a conduta já é imbuída de dolo ou culpa. Assim, se não 
houver dolo nem culpa, não há conduta. 
• Na culpabilidade, tem-se a imputabilidade, a potencial consciência da ilici-
tude e a exigibilidade de conduta diversa. 
• O dolo deixa de ser normativo (colorido) e passar a ser natural (acromá-
tico), o qual é aquele que não tem parte normativa.
�����������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Wallace França.

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