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1 Da Conduta DIREITO PENAL www.grancursosonline.com.br AN O TAÇ Õ ES Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online DA CONDUTA FATO TÍPICO • Os elementos do fato típico dependem do tipo de crime. • Nos crimes materiais, têm-se: – Conduta; – Resultado; – Nexo de causalidade; e – Tipicidade. • Nos crimes formais e de mera conduta, tem-se: – Conduta; e – Tipicidade. OObs.:� no crime formal, apesar de existir o resultado, ele não é necessário para consumação da conduta. • Fato/evento/pragma: trata-se da junção da conduta, do nexo e do resultado. TEORIAS DA CONDUTA 1s TEORIA CAUSALISTA/CAUSAL NATURALISTA • Para a teoria causalista, a conduta era a movimentação humana, que não era dotada de subjetividade. Assim, para essa teoria, a conduta era despro- vida de dolo ou culpa. • Grandes nomes dessa teoria: Von Liszt e Belling. • Nessa teoria, tem-se fato típico (conduta (sem dolo ou culpa), resultado, nexo e tipicidade), antijurídico e culpável (onde estavam presentes o dolo ou a culpa). • Ação típica: verificar o fato típico. • Ação culpável: verificação do dolo e da culpa. • O dolo era apenas psicológico, não existindo parte normativa. • O fato típico e a ilicitude eram verificados de maneira totalmente independente. 2 Da Conduta DIREITO PENAL www.grancursosonline.com.br AN O TA Ç Õ ES Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online 2s TEORIA NEOKANTISTA (CAUSAL – VALORATIVA) • De acordo com a teoria neokantista, o crime está em um meio social. • Essa teoria, ao dizer que a conduta é uma ação mecânica que causa um dano para a sociedade, alterou principalmente a culpabilidade. • Pela teoria da ratio cognoscendi, se o fato típico foi comprovado, pressu- põe-se que ele seja ilícito, a não ser que esteja presente uma causa exclu- dente de ilicitude. • O dolo e a culpa deixam de ser modalidades de culpabilidade e passam a ser elementos, os quais são: – Imputabilidade; – Dolo (vontade, consciência e atual consciência da ilicitude); – Culpa; e – Exigibilidade de conduta diversa. • Nessa teoria, o dolo passa a ser chamado de dolo psicológico normativo. • A parte normativa é a consciência sobre a norma. CONDUTA FINALISTA (WELZEL) • Para Welzel, a conduta não era somente uma ação mecânica humana, mas sim uma ação ou omissão humana, destinada a uma finalidade. • Para teoria finalista, a conduta já é imbuída de dolo ou culpa. Assim, se não houver dolo nem culpa, não há conduta. • Na culpabilidade, tem-se a imputabilidade, a potencial consciência da ilici- tude e a exigibilidade de conduta diversa. • O dolo deixa de ser normativo (colorido) e passar a ser natural (acromá- tico), o qual é aquele que não tem parte normativa. �����������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pelo professor Wallace França.
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