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O vírus é transmitido principalmente por mosquitos, como Aedes aegypti. Contudo, também é possível que seja transmitido por via sexual. 80% das pessoas infectadas não desenvolvem manifestações clínicas. A febre do Zika é caracterizada por exantema maculopapular pruriginoso, febre baixa intermitente, hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido, artralgia, mialgia e cefaleia. Apresenta evolução benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após 3-7 dias (artralgia pode durar 1 mês). Manifestações menos comuns: edema, odinofagia, tosse seca, hematospermia e alterações gastrointestinais, principalmente vômitos. Recentemente, foi observada uma correlação entre infecção pelo ZIKAV e a ocorrência de Síndrome de Guillains-barré (SGB). Também se observou o ZIKAV poderia causar outras alterações no SNC, além da microcefalia: desproporção craniofacial, espasticidade, convulsões, irritabilidade, disfunção do tronco encefálico, contraturas de membros, anormalidades auditivas e oculares e anormalidades cerebrais detectadas por neuroimagem. Leucopenia, trombocitopenia e ligeira elevação de LDH, GGT e de marcadores de atividade inflamatória. O diagnóstico específico de ZIKAV baseia-se na detecção de RNA viral a partir de espécimes clínicos até o 4º dia após o início dos sintomas. Não existe tratamento específico. Sintomáticos: dipirona ou paracetamol. Erupções pruriginosas: anti-histamínicos É desaconselhável o uso de AAS e AINEs, devido ao risco aumentado de complicações hemorrágicas. Zika
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