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Normas e Procedimentos de Auditoria

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Aula 09
Auditoria p/ ISS Cuiabá
Professor: Claudenir Brito
Auditoria p/ISS-Cuiabá
Teoria e exercícios comentados 
Prof Claudenir Brito ʹ Aula 09 
Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 68
AULA 09: Normas e procedimentos de auditoria do 
IBRACON. Relatórios de Auditoria Independente. 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Opinião do auditor/Pareceres de Auditoria 2 
2. Tipos de Relatório/Parecer 6 
3. Estrutura, Elementos do Relatório/Parecer de Auditoria 9 
Lista das questões comentadas durante a aula 48 
Referências bibliográficas 68 
Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais 
(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida 
a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam 
os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa 
equipe adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia 
Concursos ;-) 
Olá, pessoal. 
O tema de hoje é um dos mais presentes nas provas de Auditoria das 
principais bancas do país, e que, embora tenha sofrido mudanças com a 
entrada em vigor das normas de auditoria de 2009, do Conselho Federal 
de Contabilidade – CFC, continuam a ser cobrados em questões 
relativamente tranquilas, que nós não podemos deixar de acertar. 
Vamos a algumas observações importantes em relação aos exercícios 
constantes na presente aula: 
1 – resolvi o máximo de questões disponíveis da FGV. 
2 – algumas questões são antigas, mas se encontram em consonância 
com o que ainda é cobrado nos concursos, e atendem ao objetivo da 
nossa aula. 
3 – as questões que estavam desatualizadas foram “adaptadas”, com 
poucas alterações, apenas o suficiente para deixá-las atualizadas. 
4 – algumas questões citam itens que não foram explicitados na parte 
teórica, e foram incluídas porque algumas de suas alternativas são de 
interesse da nossa aula. 
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Teoria e exercícios comentados 
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Mais uma observação: algumas questões ainda se referem ao tema 
“Pareceres de auditoria”, expressão alterada pelas normas do CFC 
para “Relatório do auditor independente”, e em nossa aula, vamos 
nos referir às duas formas como sinônimos. 
Ainda a título de Introdução ao tema, nosso edital traz o item “Normas e 
procedimentos de auditoria do IBRACON”. Em relação ao tema, o 
IBRACON é o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, antigo 
Instituto Brasileiro de Contadores. 
Entretanto, conforme mensagem no site do Instituto1, “O Ibracon deixou 
de emitir normas de auditoria e atualmente desenvolve juntamente com o 
Conselho Federal de Contabilidade (CFC) o trabalho de tradução e revisão 
das normas internacionais de auditoria emitidas pela IFAC para serem 
adotadas no Brasil, mediante aprovação e emissão pelo CFC”. 
Assim, não vemos motivo para discorrer sobre as normas do IBRACON, já 
que as normas já publicadas estão em consonância com as normas do 
CFC, exaustivamente estudadas ao longo das nossas aulas. 
Dúvidas que forem surgindo, só perguntar no fórum do curso, enviar um 
email para claudenirbrito@gmail.com ou, ainda: 
Uma boa aula para todos nós. 
1. Opinião do auditor/Parecer de Auditoria
Segundo Ribeiro e Ribeiro (2012), Relatório de Auditoria é “um 
documento por meio do qual o auditor independente expressa, 
claramente, por escrito, sua opinião sobre as demonstrações contábeis 
com base na avaliação das conclusões atingidas pela evidência de 
auditoria.” Nele, é descrita, também, a base que o auditor utilizou para 
emitir sua opinião. 
1 http://www.ibracon.com.br/ibracon/Portugues/lisPublicacoes.php?codCat=2 
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A NBC TA 200 estabelece que são objetivos gerais do auditor, ao 
conduzir a auditoria de demonstrações contábeis: 
(a) obter segurança razoável de que as demonstrações 
contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, 
independentemente se causadas por fraude ou erro, 
possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se 
as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável; e 
(b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e 
comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade 
com as constatações do auditor. 
Ou seja, a NBC TA 200 exige que o auditor obtenha segurança razoável 
de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 
distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou 
erro, e que apresente relatório sobre essas demonstrações. 
Asseguração razoável é um nível elevado de segurança. Esse nível é 
conseguido quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e 
suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de 
auditoria (isto é, o risco de que o auditor expresse uma opinião 
inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção 
relevante). 
Contudo, asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança 
porque há limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do 
fato de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia 
suas conclusões e sua opinião é persuasiva e não conclusiva. 
Distorção é a diferença entre o que é relatado e o que é exigido para 
que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro 
aplicável, e pode se originar de erro ou fraude. 
Já a distorção relevante é aquela que, indivivualment ou em conjunto, 
influenciam as decisões econômicas dos usuários, tomadas com base nas 
demonstrações contábeis. 
Os objetivos do auditor independente são, basicamente, formar uma 
opinião sobre as demonstrações contábeis objeto de análise, com base 
na avaliação das conclusões atingidas pelas evidências de auditotria 
obtidas e expressar claramente essa opinião por meio de um relatório 
escrito, que também descreve a base para a referida opinião, denominado 
relatório de auditoria. 
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Assim, o relatório (parecer) constitui-se na forma pela qual os 
resultados dos trabalhos são levados ao conhecimento dos usuários 
com a finalidade de apontar possibilidades de correção de falhas, 
fornecer dados para a tomada de decisão e atender interesses 
específicos. 
 
As seguintes normas são relevantes no estudo dos relatórios do auditor 
independente, porque tratam de como a forma e o conteúdo do relatório 
de auditoria independente são afetados quando o auditor expressa uma 
opinião modificada ou inclui um parágrafo de ênfase ou de outros 
assuntos no seu relatório de auditoria: 
 
- NBC TA 700 – formação da opinião e emissão do relatório do auditor 
independente sobre as demonstrações contábeis; 
- NBC TA 705 - Modificações na opinião do auditor independente, e 
- NBC TA 706 - Parágrafos de ênfase e parágrafos de outros assuntos no 
relatório do auditor independente. 
 
A observância da principal delas, a NBC TA 700, propicia a 
consistência no relatório do auditor independente e credibilidade no 
mercado global. 
 
Os objetivos do auditor na elaboração de seu relatório (parecer) são: 
 
(a) formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis com base 
na avaliação das conclusões atingidas pela evidência de auditoria 
obtida; e 
(b) expressar claramente essa opinião por meio de relatório de 
auditoria por escrito que também descreve a base para a referida 
opinião. 
 
A opinião do auditor deve informar se as demonstrações contábeis são 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura 
de relatório financeiro aplicável. Essa avaliação deve incluir a 
consideração dos aspectosqualitativos das práticas contábeis da 
entidade, incluindo indicadores de possível tendenciosidade nos 
julgamentos da administração. 
 
Para formar essa opinião, o auditor deve concluir se obteve segurança 
razoável sobre se as demonstrações contábeis tomadas em conjunto 
não apresentam distorções relevantes, independentemente se 
causadas por fraude ou erro. 
 
 
 
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Essa opinião deve levar em consideração: 
1 - a conclusão do auditor sobre se foi obtida evidência de auditoria 
apropriada e suficiente; e 
2 - a conclusão do auditor sobre se as distorções não corrigidas são 
relevantes, individualmente ou em conjunto. 
O auditor deve avaliar se as demonstrações contábeis são 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os 
requisitos da estrutura de relatório financeiro aplicável. 
O auditor especificamente deve avaliar se: 
(a) as demonstrações contábeis divulgam adequadamente as práticas 
contábeis selecionadas e aplicadas; 
(b) as práticas contábeis selecionadas e aplicadas são consistentes com a 
estrutura de relatório financeiro aplicável e são apropriadas; 
(c) as estimativas contábeis feitas pela administração são razoáveis; 
(d) as informações apresentadas nas demonstrações contábeis são 
relevantes, confiáveis, comparáveis e compreensíveis; 
(e) as demonstrações contábeis fornecem divulgações adequadas para 
permitir que os usuários previstos entendam o efeito de transações e 
eventos relevantes sobre as informações incluídas nas demonstrações 
contábeis; e 
(f) a terminologia usada nas demonstrações contábeis, incluindo o título 
de cada demonstração contábil, é apropriada. 
A avaliação do auditor sobre se as demonstrações contábeis propiciam 
uma apresentação adequada deve incluir considerações sobre: 
(a) a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações 
contábeis; e 
(b) se as demonstrações contábeis, incluindo as notas explicativas, 
representam as transações e eventos subjacentes de modo a alcançar 
uma apresentação adequada. 
Vamos ver a partir de agora, os tipos de parecer – ou relatório do auditor 
independente. Melhor dizendo, são os tipos de “opinião” que o auditor 
pode fazer constar do seu relatório/parecer. 
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2. Tipos de Relatório/Parecer
Como consequência das situações encontradas nos trabalhos de auditoria, 
o auditor independente poderá expressar os seguintes tipos de opinião:
- opinião sem ressalva; 
- opinião com ressalva; 
- opinião adversa; e 
- opinião com abstenção de opinião. 
2.1 Opinião sem ressalva (não modificada) 
O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando concluir 
que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável, e que essas demonstrações, tomadas em conjunto, 
estão livres de distorção relevante, não importando se causadas por 
fraude ou erro. 
De acordo com a NBC TA 705, que trata da opinião modificada do auditor 
independente, o relatório do auditor que contém opinião sem ressalva 
(sem modificação) é considerado relatório “limpo”. 
O auditor deve modificar a opinião no seu relatório de auditoria se: 
(a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as 
demonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentam 
distorções relevantes; ou 
(b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente 
para concluir se as demonstrações contábeis tomadas em conjunto não 
apresentam distorções relevantes. 
Se as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com os requisitos 
de uma estrutura de apresentação adequada não atingem uma 
apresentação adequada, o auditor deve discutir o assunto com a 
administração e, dependendo dos requisitos da estrutura de relatório 
financeiro aplicável e como o assunto é resolvido, deve determinar se é 
necessário modificar a opinião no seu relatório de auditoria. 
Emitir uma opinião modificada significa emitir uma opinião diferente 
daquela que normalmente é apresentada em um relatório considerado 
“limpo”, ou seja, emitir uma opinião com ressalva, uma opinião adversa 
ou uma opinião com abstenção de opinião. 
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2.2 Opinião com ressalva 
A opinião com ressalva é, segundo a NBC TA 705, expressa quando: 
(a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, 
conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, 
são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações 
contábeis; ou 
(b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de 
auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os 
possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, 
sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, 
mas não generalizados. 
Ou seja, é o tipo de opinião apropriada nos casos em que o auditor 
obteve evidência e constata a existência de distorção relevante nas 
demonstrações contábeis (embora não generalizadas), ou quando há 
impossibilidade do auditor em obter evidência de auditoria suficiente 
e adequada. 
Generalizado é o termo usado, no contexto de distorções, para 
descrever os efeitos disseminados de distorções sobre as 
demonstrações contábeis ou os possíveis efeitos de distorções sobre as 
demonstrações contábeis que não são detectados, se houver, devido à 
impossibilidade de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. 
Efeitos generalizados sobre as demonstrações contábeis são aqueles 
que, no julgamento do auditor: 
(i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos 
das demonstrações contábeis; 
(ii) se estiverem restritos, representam ou poderiam representar 
uma parcela substancial das demonstrações contábeis; ou 
(iii) em relação às divulgações, são fundamentais para o 
entendimento das demonstrações contábeis pelos usuários. 
Exemplo de Opinião com ressalva, na NBC TA 705 
Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo Base para 
opinião com ressalva, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam 
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da 
Companhia ABC em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho de suas operações e os 
seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas 
contábeis adotadas no Brasil. 
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2.3 Opinião adversa 
Opinião apropriada quando o auditor encontra distorções relevantes nas 
demonstrações contábeis, e essas distorções são consideradas 
generalizadas. Segundo a NBC TA 705: “O auditor deve expressar uma 
opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria 
apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou 
em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações 
contábeis.” (grifei) 
Exemplo de Opinião adversa, na NBC TA 705 
Em nossa opinião, devido à importância do assunto discutido no parágrafo Base para 
opinião adversa, as demonstrações contábeis consolidadas não apresentam 
adequadamente a posição patrimonial e financeira consolidada da Companhia ABC e 
suas controladas em 31 de dezembro de 20X1, o desempenho consolidado das suas 
operações e os fluxos de caixa consolidados para o exercício findo em 31 de dezembro 
de 20X1 de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro. 
2.4 Abstenção de opinião 
Segundo a NBC TA 705, o auditor deve abster-se de expressar uma 
opinião quando não consegue obter evidência de auditoria apropriada e 
suficiente para suportar sua opiniãoe ele conclui que os possíveis 
efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as 
demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizados. 
Outro motivo para a abstenção de opinião ocorre quando, em 
circunstâncias extremamente raras envolvendo diversas incertezas, o 
auditor conclui que, independentemente de ter obtido evidência de 
auditoria apropriada e suficiente sobre cada uma das incertezas, não é 
possível expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis 
devido à possível interação das incertezas e seu possível efeito 
cumulativo sobre essas demonstrações contábeis. 
Em relação a limitações ao trabalho do auditor, a NBC TA 705 prescreve 
que se depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar conhecimento que a 
administração impôs uma limitação ao alcance da auditoria que tem, 
segundo ele, probabilidade de resultar na necessidade de expressar uma 
opinião com ressalva ou abster-se de expressar uma opinião sobre as 
demonstrações contábeis, o auditor deve solicitar que a administração 
retire a limitação. 
No caso de a administração se recusar a retirar a limitação, o auditor 
deve comunicar o assunto aos responsáveis pela governança, a 
menos que todos aqueles responsáveis pela governança estejam 
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envolvidos na administração da entidade, assim como determinar se é 
possível executar procedimentos alternativos para obter evidência de 
auditoria apropriada e suficiente. 
Se o auditor não conseguir obter evidência apropriada e suficiente de 
auditoria, o auditor deve determinar as implicações como segue: 
(a) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não 
detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis 
poderiam ser relevantes, mas não generalizados, o auditor 
deve emitir uma opinião com ressalva; ou 
(b) se ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não 
detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis 
poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma 
ressalva na opinião seria não adequada para comunicar a 
gravidade da situação, o auditor deve: 
- renunciar ao trabalho de auditoria, quando possível, de 
acordo com as leis ou regulamentos aplicáveis; ou 
- se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão 
do seu relatório de auditoria independente não for 
possível, abster-se de expressar uma opinião sobre 
as demonstrações contábeis. 
Exemplo de Abstenção de opinião, na NBC TA 705 
Devido à relevância do assunto descrito no parágrafo Base para abstenção de opinião, 
não nos foi possível obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para 
fundamentar nossa opinião de auditoria. Consequentemente, não expressamos uma 
opinião sobre as demonstrações contábeis acima referidas. 
3. Estrutura/Elementos de Relatório/Parecer
Título 
O relatório do auditor independente deve ter um título que indique 
claramente que é o relatório do auditor independente. 
Destinatário 
O relatório do auditor independente deve ser endereçado conforme 
exigido pelas circunstâncias do trabalho. 
Parágrafo introdutório 
(a) identificar a entidade cujas demonstrações contábeis foram auditadas; 
(b) afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas; 
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(c) identificar o título de cada demonstração que compõe as 
demonstrações contábeis; 
(d) fazer referência ao resumo das principais práticas contábeis e demais 
notas explicativas; e 
(e) especificar a data ou o período de cada demonstração que compõe as 
demonstrações contábeis. 
 
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações 
contábeis 
 
Essa seção do relatório do auditor independente descreve a 
responsabilidade dos responsáveis na organização pela elaboração das 
demonstrações contábeis. 
 
O relatório do auditor independente não precisa referir-se especificamente 
à “administração”, mas deve usar o termo que é apropriado no contexto 
da estrutura legal. 
 
O relatório do auditor independente deve descrever a 
responsabilidade da administração pela elaboração das 
demonstrações contábeis, que deve incluir uma explicação de que a 
administração é responsável pela elaboração das demonstrações de 
acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável e pelos 
controles internos que a administração determinar serem necessários 
para permitir a elaboração de demonstrações contábeis que não 
apresentem distorção relevante, independentemente se causadas por 
fraude ou erro. 
 
Responsabilidade do auditor 
 
O relatório do auditor independente deve especificar que a 
responsabilidade do auditor é expressar uma opinião sobre as 
demonstrações contábeis com base na auditoria. 
 
O relatório do auditor independente deve especificar que a auditoria foi 
conduzida em conformidade com as normas de auditoria indicando 
sempre a nacionalidade das mesmas. 
 
Como no Brasil as normas de auditoria estão sendo integralmente 
convergidas com as normas internacionais de auditoria emitidas pela 
Federação Internacional de Contadores, a referência deve ser às 
normas brasileiras e internacionais de auditoria. 
 
O relatório do auditor independente deve explicar, também, que essas 
normas requerem que o auditor cumpra as exigências éticas, planeje e 
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realize a auditoria para obter segurança razoável de que as 
demonstrações contábeis não apresentem distorção relevante. 
O relatório do auditor independente deve descrever a auditoria, 
especificando que: 
(a) a auditoria envolve a execução de procedimentos para obtenção 
de evidência de auditoria a respeito dos valores e divulgações nas 
demonstrações contábeis; 
(b) os procedimentos selecionados dependem do julgamento do 
auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas 
demonstrações, independentemente se causadas por fraude ou erro. 
Nessas avaliações de risco, o auditor considera os controles 
internos relevantes para a elaboração das demonstrações contábeis da 
entidade para planejar procedimentos de auditoria que são 
apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma 
opinião sobre a eficácia dos controles internos da entidade. 
Nas circunstâncias em que o auditor também tem a responsabilidade de 
expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos juntamente 
com a auditoria das demonstrações contábeis, o auditor deve omitir a 
frase de que a consideração do auditor sobre o controle interno não tem a 
finalidade de expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles 
internos; e 
(c) a auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das 
práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas 
contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da 
apresentação das demonstrações contábeis, tomadas em conjunto. 
Quando as demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com uma 
estrutura de apresentação adequada, a descrição da auditoria no relatório 
do auditor independente deve referir-se a “elaboração e adequada 
apresentação das demonstrações contábeis pela entidade” ou “elaboração 
de demonstrações contábeis pela entidade que apresentam uma visão 
correta e adequada” conforme apropriado nas circunstâncias. 
O relatório do auditor independente deve especificar se o auditor 
acredita que a evidência de auditoria obtida pelo auditor é suficiente 
e apropriada para fundamentar a sua opinião. 
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Opinião do auditor 
Ao expressar uma opinião não modificada sobreas demonstrações 
contábeis elaboradas de acordo com a estrutura de apresentação 
adequada, a opinião do auditor deve, utilizar uma das seguintes frases, 
que são consideradas equivalentes: 
(a) as demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos 
os aspectos relevantes, … de acordo com [a estrutura de relatório 
financeiro aplicável]; ou 
(b) as demonstrações contábeis apresentam uma visão correta e 
adequada … de acordo com [a estrutura de relatório financeiro aplicável]. 
Ao expressar uma opinião não modificada sobre demonstrações 
contábeis elaboradas de acordo com a estrutura de conformidade, a 
opinião do auditor deve ser que as demonstrações contábeis são 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a 
estrutura de relatório financeiro aplicável. 
Se a estrutura de relatório financeiro aplicável indicada na opinião do 
auditor não se refere às normas internacionais de relatório financeiro 
(IFRS), a opinião do auditor deve identificar a jurisdição de origem da 
estrutura, por exemplo, práticas contábeis adotadas no Brasil, cuja 
definição consta da NBC TS que dispõe sobre Apresentação das 
Demonstrações Contábeis aprovada pelo CFC. 
O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando concluir 
que as DC são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo 
com a estrutura de RFA. 
O auditor deve modificar a opinião no seu relatório se: 
(a) concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as DC 
tomadas em conjunto apresentam distorções relevantes; ou 
(b) não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e 
suficiente para concluir se as DC tomadas em conjunto não apresentam 
distorções relevantes. 
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Outras responsabilidades relativas à emissão do relatório de 
auditoria 
Se for requerido ao auditor tratar no seu relatório de auditoria de outras 
responsabilidades em relação às demonstrações contábeis que são 
complementares à sua responsabilidade, de acordo com as normas de 
auditoria, para emissão de seu relatório sobre as demonstrações 
contábeis, essas outras responsabilidades devem ser tratadas em uma 
seção separada no relatório do auditor independente com o subtítulo 
“Relatório do auditor independente sobre outros requisitos legais e 
regulatórios”. 
Se o relatório do auditor independente contém uma seção separada sobre 
outras responsabilidades relativas à emissão de relatório de auditoria, os 
títulos, demonstrações e as explicações devem ser incluídos no subtítulo 
“Relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis”. A 
seção do relatório sobre outros requisitos legais e regulatórios deve 
ser apresentada após a seção que cobre as demonstrações contábeis. 
Assinatura do auditor 
Data do relatório do auditor independente 
Relatório do auditor independente previsto por lei ou regulamento 
Se o auditor, por exigência de lei ou regulamento, for requerido a utilizar 
uma forma ou um texto especifico para elaborar o seu relatório, ele só 
pode se referir às normas de auditoria brasileiras ou internacionais se 
incluir, no mínimo, cada um dos seguintes elementos: 
(a) título; 
(b) destinatário, conforme exigido pelas circunstâncias da contratação; 
(c) parágrafo introdutório que identifica as demonstrações contábeis 
auditadas; 
(d) descrição da responsabilidade da administração (ou outro termo 
apropriado) pela elaboração das demonstrações contábeis; 
(e) descrição da responsabilidade do auditor por expressar uma opinião 
sobre as demonstrações contábeis e o alcance da auditoria, que inclui: 
(i) referência às normas de auditoria brasileiras e internacionais de 
auditoria e a lei ou regulamento; e 
(ii) descrição da auditoria de acordo com essas normas; 
(f) parágrafo da opinião contendo a opinião expressa sobre as 
demonstrações contábeis e referência à estrutura de relatório financeiro 
aplicável utilizada para elaborar as demonstrações contábeis (práticas 
contábeis adotadas no Brasil ou, se for o caso, incluir a identificação de 
origem da estrutura de relatório financeiro aplicada); 
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(g) assinatura do auditor; 
(h) data do relatório do auditor independente; e 
(i) localidade em que o relatório foi emitido. 
Pode ser que o auditor deva conduzir a auditoria de acordo com as 
normas de auditoria de uma jurisdição específica (“normas de auditoria 
dessa jurisdição”), mas deva ter cumprido também com as normas de 
auditoria (NBC TAs) na condução da auditoria. 
Nesse caso, o relatório do auditor independente pode referir-se às normas 
de auditoria além das normas de auditoria dessa jurisdição, somente se: 
(a) não houver conflito entre os requisitos das normas de auditoria 
dessa jurisdição em relação às normas de auditoria que levariam o 
auditor a (i) formar uma opinião diferente, ou (ii) não incluir um 
parágrafo de ênfase que, nas circunstâncias específicas, seria 
requerido pelas normas de auditoria; e 
(b) o relatório do auditor independente inclui, no mínimo, cada um 
dos elementos já especificados quando o auditor usa a forma ou o 
texto especificado pelas normas de auditoria dessa jurisdição. A 
referência à lei ou regulamento deve ser lida como referência às 
normas de auditoria dessa jurisdição. O relatório do auditor 
independente deve, portanto, identificar essas normas de auditoria. 
Não se preocupem com essa quantidade de informação, pois não é tão 
relevante. Fiz questão de incluir na aula para que ficasse mais completa, 
mas procurem ler com atenção e grifar os trechos que considerarem mais 
importantes. 
Quando o relatório do auditor independente se refere tanto às normas de 
auditoria nacionais ou específicas de outra jurisdição e as normas 
brasileiras de auditoria (NBC TAs), o relatório do auditor independente 
deve identificar a jurisdição de origem das normas de auditoria nacionais 
ou específicas. 
Informações suplementares apresentadas com as demonstrações 
contábeis 
No caso de serem apresentadas informações suplementares com as 
demonstrações contábeis auditadas, não requeridas pela estrutura de 
relatório financeiro aplicável, o auditor deve avaliar se essas 
informações suplementares estão claramente diferenciadas das 
demonstrações contábeis auditadas. 
Se essas informações suplementares não estão claramente diferenciadas 
das demonstrações contábeis auditadas, o auditor deve pedir que a 
administração mude a forma de apresentação das informações 
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suplementares não auditadas. Se a administração se recusar a fazê-lo, o 
auditor deve explicar no relatório do auditor independente que essas 
informações suplementares não foram auditadas. 
Informações suplementares não requeridas pela estrutura de relatório 
financeiro aplicável, mas que, apesar disso, são parte integrante das 
demonstrações contábeis porque não podem ser claramente diferenciadas 
das demonstrações contábeis auditadas devido a sua natureza e forma de 
apresentação, devem ser cobertas pela opinião do auditor. 
Tipos de opinião modificada 
- Opinião com ressalva; 
- Opinião adversa; 
- Abstenção de opinião. 
Resumindo: 
1) Características do Relatório
A decisão sobre que tipo de opinião modificada é apropriada depende da 
natureza do assunto que deu origem à modificação. O auditor deve 
modificar sua opinião quando: 
- Conclui, com base nas evidências de auditoria, que as DC, como 
um todo, apresentam distorções relevantes; 
- Não consegue obter evidências apropriadas e suficientes para a 
conclusão acima. 
Antes do parágrafo da opinião, incluir um parágrafo para fornecer 
uma descrição do assunto que deu origemà modificação. Esse 
parágrafo deve ter a denominação de “base para opinião com 
ressalva”; “base para opinião adversa” ou “base para abstenção 
de opinião”. 
2) Opinião com ressalva
- Obteve evidência suficiente e apropriada, e concluiu que as
distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas 
não generalizadas nas DC; ou 
- não conseguiu obter evidência suficiente e apropriada, mas 
concluiu que os possíveis efeitos das distorções não detectadas, se 
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houver, sobre as DC poderiam ser relevantes, mas não 
generalizadas. 
Especificar no parágrafo de opinião que, exceto pelo descrito no 
parágrafo “base para opinião com ressalva”: 
- Que as DC estão apresentadas adequadamente, em todos os 
aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de RFA, quando o 
relatório é emitido de acordo com uma estrutura que tem como 
objetivo a apresentação adequada das DC; ou 
- Que as DC foram elaboradas adequadamente, em todos os 
aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de RFA quando o 
relatório é emitido de acordo com uma estrutura de 
conformidade. 
3) Opinião adversa
Conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são 
relevantes e generalizadas para as DC. 
Deve especificar, no parágrafo de opinião, que: 
- As DC não estão apresentadas adequadamente, de acordo 
com a estrutura de RFA, quando o relatório é emitido de acordo 
com uma estrutura que tem como objetivo a apresentação 
adequada das DC; ou 
- as DC não foram elaboradas adequadamente, em todos os 
aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de RFA quando o 
relatório é emitido de acordo com uma estrutura de 
conformidade. 
4) Abstenção de Opinião
O auditor deve abster-se de expressar sua opinião quando: 
- não conseguiu obter evidência suficiente e apropriada para
suportar sua opinião, e concluiu que os possíveis efeitos das 
distorções não detectadas, se houver, sobre as DC poderiam ser 
relevantes e generalizadas . 
- em circunstâncias extremas raras, envolvendo diversas 
incertezas, o auditor conclui que, independentemente de ter 
obtido evidências sobre cada uma das incertezas, não é possível 
expressar uma opinião sobre as DC devido à possível interação 
das incertezas e seu possível efeito cumulativo sobre essas DC. 
5) Parágrafo de Ênfase
Refere-se a um assunto apropriadamente apresentado nas DC que, de 
acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância para o 
entendimento do usuário, que justifica que se chame a atenção para o 
assunto. 
Deve ser inserido imediatamente após o parágrafo de opinião, com o 
título “Ênfase”. 
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Para finalizar a parte teórica da nossa aula, a tabela a seguir, constante 
da NBC TA 705, mostra como a opinião do auditor sobre a natureza 
do assunto que gerou a modificação e a disseminação de forma 
generalizada dos seus efeitos ou possíveis efeitos sobre as 
demonstrações contábeis afeta o tipo de opinião a ser expressa. 
Natureza do assunto que 
gerou a modificação 
Julgamento do auditor sobre a disseminação 
de forma generalizada dos efeitos ou 
possíveis efeitos sobre as demonstrações 
contábeis 
Relevante mas não 
generalizado 
Relevante e 
generalizado 
As demonstrações 
contábeis apresentam 
distorções relevantes 
Opinião com 
ressalva 
Opinião adversa 
Impossibilidade de obter 
evidência de auditoria 
apropriada e suficiente 
Opinião com 
ressalva 
Abstenção de 
opinião 
EXERCÍCIOS COMENTADOS 
1. (FGV/ISS-Cuiabá/2014) Em 31/12/2013, uma empresa de
patrimônio líquido de R$ 400.000,00 possuía financiamentos no 
valor de R$ 500.000,00. Estes tinham como data de vencimento 
31/12/2012, mas a empresa não tinha saldo para pagar os 
financiamentos e não conseguiu renegociá-los. Por isso, estava 
considerando declarar falência. As notas explicativas e as 
demonstrações contábeis não refletiam a incerteza em relação à 
capacidade de funcionamento da empresa. Na data, o auditor 
deve: 
a) apresentar um relatório com opinião com ressalva;
b) apresentar um relatório com opinião adversa;
c) expressar uma opinião sem ressalvas e incluir um parágrafo de ênfase
em seu relatório; 
d) abster-se de emitir sua opinião;
e) denunciar a empresa ao órgão regulador.
Comentários: 
Se a empresa está com alto risco de continuidade operacional e não 
divulgou isso, é o caso de o auditor emitir uma opinião adversa, pois se 
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trata de distorção relevante que pode ser generalizada no conjunto das 
demonstrações contábeis. 
Gabarito: B 
2. (FGV/CGE-MA-Auditor/2014) A respeito da Auditoria
Independente, analise as afirmativas a seguir. 
I. A opinião do auditor expressa se as demonstrações contábeis 
estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório 
financeiro. 
II. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de
auditoria e as exigências éticas relevantes capacita o auditor a 
formar opinião sobre as demonstrações contábeis. 
III. A auditoria em conformidade com as normas de auditoria é
conduzida com base na premissa de que a administração e, 
quando apropriado, os responsáveis pela governança têm 
conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais 
para a condução da auditoria. 
Assinale: 
(A) se somente a afirmativa I estiver correta. 
(B) se somente a afirmativa II estiver correta. 
(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
Comentários: 
I – CORRETA. Esse é exatamente o objetivo principal do auditor 
independente: expressar uma opinião sobre se as demonstrações 
contábeis estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro 
aplicável. 
II – CORRETA. Para que o auditor seja capaz de emitir uma opinião 
com credibilidade, é essencial que conduza seus trabalhos de auditoria 
observando os requisitos éticos e as normas de auditoria em vigor. 
III – CORRETA. De acordo com o item 4 da NBC TA 200, as NBC 
TAs não impõem responsabilidades à administração ou aos responsáveis 
pela governança e não se sobrepõe às leis e regulamentos que governam 
as suas responsabilidades. Contudo, a auditoria em conformidade com as 
normas de auditoria é conduzida com base na premissa de que a 
administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança 
têm conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais 
para a condução da auditoria. 
Gabarito: E 
3. (FGV/MPE-MS/2013) Leia o fragmento a seguir. “Salvo
declaração em contrário, entende-se que o auditor considera 
satisfatórios os elementos contidos nas demonstrações contábeis 
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examinadas e nas exposições informativas constantes das notas 
que as acompanham.” O fragmento é relativo 
(A) a um parecer. 
(B) à execução do trabalho. 
(C) ao papel de trabalho. 
(D) à pessoa do auditor. 
(E) a um programa de auditoria. 
Comentários: 
O parecer / relatório de auditoria independente é o documento por 
meio do qual o auditor opina sobre as demonstrações contábeis da 
empresa auditada. 
Gabarito: A 
 
4. (FGV/ALEMA-Orçamento/2013) O tipo de parecer de 
auditoria que se refere à opinião do auditor sobre os valores 
apresentados pelas demonstrações contábeis auditadas e que 
expressa um procedimento de classificação de recebíveis, não 
refletiu com precisão, de acordo comos princípios de 
contabilidade, a posição patrimonial, mas não representa um erro 
significativo a ponto de distorcer os valores dos resultados 
apresentados. Esse tipo de parecer é denominado 
(A) adverso. 
(B) negativa de opinião. 
(C) abstenção de opinião. 
(D) com ressalva. 
(E) sem ressalva. 
 Comentários: 
 Na situação apresentada pela questão, há uma distorção 
relevante (não refletiu com precisão, de acordo com os princípios de 
contabilidade, a posição patrimonial), mas não generalizada (a 
distorção não representa um erro significativo a ponto de distorcer os 
valores dos resultados apresentados). Nesses casos, o tipo de opinião 
apropriada é a opinião com ressalva. 
Gabarito: D 
 
5. (FGV/Hemocentro-SP/2013) O trabalho de auditoria 
concluiu que as demonstrações contábeis consolidadas não 
representaram adequadamente a situação patrimonial, econômica 
e financeira da entidade controladora auditada, por deixar de 
contemplar os demonstrativos de uma de suas controladas com a 
qual mantém operações e apresenta saldos não realizados de 
lucros e de estoques. Essa conclusão resultou na emissão de um 
parecer: 
a) com ressalva relevante; 
b) com ressalva simples; 
c) não modificado; 
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d) adverso;
e) abstenção de opinião.
Comentários: 
Esta questão da FGV cobra basicamente o conhecimento das 
situações em que o auditor tem que definir se o cenário encontrado por 
ele caracteriza uma distorção relevante (nesse caso emitiria uma opinião 
com ressalva) ou relevante e generalizada (opinião adversa). 
O caput da questão já direciona para o segundo cenário, uma vez 
que estabelece que as demonstrações contábeis consolidadas não 
representam adequadamente a posição patrimonial, econômica e 
financeira da controladora por diversos motivos: a) não apresentou 
demonstrativo de controlada; b) apresenta lucro não realizado; e 
c) apresenta estoque não existente.
Dessa forma, a situação encontrada pelo auditor reflete uma 
distorção relevante e generalizada, gerando um relatório com opinião 
adversa. 
Gabarito: D 
6. (FGV/SEFAZ-RJ-ACI/2011) Qual das situações abaixo
impede que o auditor emita um parecer sem ressalva? 
a) O auditado efetuar os ajustes recomendados pelo auditor.
b) Chance remota de determinado ativo não ser realizado.
c) Incapacidade de a entidade auditada continuar suas operações.
d) Discordância junto à administração quanto a procedimentos contábeis
de efeitos relevantes nas demonstrações. 
e) Ausência de limitação da extensão do seu trabalho.
Comentários: 
O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando 
concluir que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável, e que essas demonstrações, tomadas em conjunto, 
estão livres de distorção relevante, não importando se causadas por 
fraude ou erro. 
A única alternativa que apresenta uma situação contrária ao parecer 
(opinião) sem ressalva, ou seja, não modificada, é a de letra D, pois 
nesse caso, o auditor não concorda que os procedimentos contábeis 
estejam corretos, e seus efeitos são relevantes. 
Gabarito: D 
7. (FGV/SEFAZ-RJ-ACI/2011) Quando houver uma limitação no
escopo do trabalho do auditor provocado pela entidade auditada, 
o parecer deverá ser emitido na(s) modalidade(s)
a) adverso ou com abstenção de opinião.
b) sem ressalvas.
c) com parágrafo de ênfase.
d) adverso ou com ressalva.
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e) com ressalva ou com abstenção de opinião.
Comentários: 
Como estudamos na aula, a impossibilidade de obter evidência 
de auditoria apropriada e suficiente sobre o objeto da auditoria conduz o 
auditor à emissão de uma opinião com ressalva ou uma abstenção de 
opinião. 
Gabarito: E 
8. (FGV/SEFAZ-RJ-ACI/2011) O auditor, durante a aplicação
dos testes, identificou a existência de fraudes envolvendo 
montante significativo, situação que, se não fosse ajustada, 
demandaria a emissão de parecer adverso. Após reunião com os 
gestores, recebeu as demonstrações contábeis devidamente 
ajustadas, tendo sido acatadas todas as recomendações que havia 
feito. Nesse caso, o parecer a ser emitido é 
a) sem ressalva.
b) com ressalva ou com parágrafo de ênfase.
c) adverso ou com ressalva.
d) com abstenção de opinião ou com ressalva.
e) com limitação de opinião ou adverso.
Comentários: 
Como as demonstrações contábeis foram ajustadas, tendo sido 
acatadas todas as recomendações que o auditor havia feito, não há 
motivos para a modificação da opinião, sendo o parecer mais adequado a 
opinião sem ressalva (não modificada). 
Gabarito: A 
9. (FGV/SAD-PE/2009) O auditor identificou um fato
devidamente comprovado, que envolveria incerteza não 
adequadamente demonstrada nos balanços ou em notas 
explicativas. Nesse caso, o parecer emitido pelo auditor será: 
a) com abstenção de opinião ou adverso.
b) regular com ressalvas ou regular pleno.
c) com ressalvas ou adverso.
d) irregular ou com ressalvas.
e) com opinião negativa ou absoluto.
Comentários: 
Já vimos que a impossibilidade de obter evidência de auditoria 
apropriada e suficiente sobre o objeto da auditoria conduz o auditor à 
emissão de uma opinião com ressalva ou uma abstenção de opinião. 
Gabarito: C 
10. (FGV/TCM-RJ/2008) Durante a aplicação dos testes
substantivos, o auditor detectou que o (sub) grupo intangível 
apresentava valor significativo (relevante). Assim, com o intuito 
de validar esse item, solicitou o laudo de avaliação, que sustentou 
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o valor apresentado no balanço patrimonial. Após aplicação dos
procedimentos de inspeção e cálculo, concluiu que o valor lançado 
estava superavaliado. Tendo informado o fato à administração da 
auditada, recebeu a resposta de que ela não estaria disposta a 
corrigir. Em relação aos pareceres que poderiam ser emitidos 
nesse caso, tendo em vista a discordância entre auditor e auditada 
e considerando que não houve limitação no escopo dos trabalhos, 
consoante o CFC (Resolução 830 de 1998 e Resolução 953 de 
2003), assinale a alternativa correta. 
a) sem ressalvas, uma vez que o lançamento do intangível no balanço
não é obrigatório 
b) com abstenção de opinião ou com ressalvas
c) com ressalvas, adverso ou com abstenção de opinião
d) sem ressalvas, adverso, com abstenção de opinião e com ressalvas
e) adverso ou com ressalvas
Comentários: 
Observem que o fato de o auditor não concordar com os 
procedimentos da administração num fato relevante como o citado na 
questão (lançamento superavaliado) já impediria a emissão de uma 
opinião sem ressalva (não modificada). 
Nesse caso, caso o auditor entendesse que essa distorção pudesse 
ser generalizada no conjunto das demonstrações, emitiria uma opinião 
adversa; caso entendesse como não generalizada, emitiria uma opinião 
com ressalvas. 
Gabarito: E 
11. (FGV/SEFAZ-RJ-AFRE/2008) A auditoria independente de
demonstrações contábeis objetiva validar e certificar a adequação 
dessas demonstrações em face das normas brasileiras de 
contabilidade e das práticas contábeis em vigor no Brasil. Para 
que tenha condições de certificar as informações apresentadas, o 
auditor aplica dois grandes conjuntos de testes: os testes de 
observância (ou aderência) e os testes substantivos. Os primeiros 
objetivam verificar a existência, efetividade, adequação e 
confiabilidade do controle interno da empresa, com vistas a 
determinar, em um segundo momento, o volume de testes 
substantivos a serem aplicados nas diversas áreas a serem 
testadas. Os testes substantivos compreendem duas categorias: 
os de transações e saldos e os procedimentos de revisão analítica.Os testes de observância, como o próprio nome evidencia, 
buscarão validar se as transações contabilizadas de fato 
ocorreram (em determinadas situações, as empresas registram 
operações fictícias, sem suporte documental, com o objetivo de 
mascarar determinada evidência ou apresentar uma situação 
diferente da real) e se os saldos correspondem à realidade. Já a 
revisão analítica compreende um conjunto de índices e 
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indicadores que funcionam como sinal de alerta para o auditor. Ao 
final dos trabalhos, o auditor evidenciará sua opinião em um 
documento denominado "parecer de auditoria". Nele, caso opte 
pela modalidade "sem ressalvas", é correto afirmar que: 
a) serve como garantia de viabilidade futura. Ou seja, constando ou não
um parágrafo de ênfase, a empresa deverá continuar a operar 
normalmente por, pelo 
menos, mais um exercício. 
b) o trabalho de auditoria foi bem realizado, tendo sido todos os 
procedimentos listados no planejamento efetivamente executados. 
c) não se detectaram impropriedades relevantes ou, em caso afirmativo,
elas foram adequadamente ajustadas nas demonstrações. 
d) houve limitações significativas no escopo do trabalho.
e) a administração da entidade auditada atuou de forma eficiente e eficaz,
tendo optado, na maior parte do tempo, por decisões mais acertadas. 
Comentários: 
Questão bastante extensa, mas apenas a título de introdução, ou 
para deixar nervoso o candidato que não tenha estudado muito a 
disciplina e desista de resolvê-la. De qualquer forma, o pedido é bastante 
simples: características da opinião (parecer) sem ressalvas. 
O auditor deve expressar uma opinião não modificada quando 
concluir que as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável, e que essas demonstrações, tomadas em conjunto, 
estão livres de distorção relevante, não importando se causadas por 
fraude ou erro. 
Ou seja, podemos dizer que não se detectaram impropriedades 
relevantes ou, em caso afirmativo, elas foram adequadamente ajustadas 
nas demonstrações. 
Gabarito: C 
12. (UFGPref. Caldas-Contador2014) relatório de auditoria 
constitui a forma pela ual o auditor leva administrac ão oࡤ
produto do seu trabalho e compreende, basicamente, quatro 
sec es essa forma o par rafo introdutório do relatório do ࡤ
auditor independente deve 
A) descrever a responsabilidade da administrac .ãoࡤ
B) avaliar os riscos de distorc ão relevante nas demonstracࡤ .ões contábeisࡤ
C) afirmar que as demonstrac .ões contábeis foram auditadasࡤ
D) apresentar a razoabilidade das estimativas contábeis adotadas.
Comentários: 
Como vimos no decorrer da aula, compõem o parágrafo 
introdutório as seguintes informações: 
(a) identificar a entidade cujas demonstrações contábeis foram auditadas; 
(b) afirmar que as demonstrações contábeis foram auditadas; 
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(c) identificar o título de cada demonstração que compõe as 
demonstrações contábeis; 
(d) fazer referência ao resumo das principais práticas contábeis e demais 
notas explicativas; e 
(e) especificar a data ou o período de cada demonstração que compõe as 
demonstrações contábeis. 
Gabarito: C 
13. (UFGIFGO-Contador2013) relatório dos auditores 
independentes o documento por meio do ual o auditor e pressa 
sua opinião sobre as demonstrac .es cont beis auditadas ࡤ
Considerando a NBC TA 706, quais os tipos de par rafos ue 
podem ser inclu dos no relatório do auditor independente? 
A) Responsabilidade da administrac .ão e dos auditoresࡤ
B) Abstenc .ão de opinião e opinião adversaࡤ
C) Opinião com ressalvas e incertezas.
D) Ênfase e de outros assuntos.
Comentários: 
As seguintes normas são relevantes no estudo dos relatórios do 
auditor independente, porque tratam de como a forma e o conteúdo do 
relatório de auditoria independente são afetados quando o auditor 
expressa uma opinião modificada ou inclui um parágrafo de ênfase ou 
de outros assuntos no seu relatório de auditoria: 
- NBC TA 700 – formação da opinião e emissão do relatório do auditor 
independente sobre as demonstrações contábeis; 
- NBC TA 705 - Modificações na opinião do auditor independente, e 
- NBC TA 706 - Parágrafos de ênfase e parágrafos de outros 
assuntos no relatório do auditor independente. 
Gabarito: D 
14. (UFGPref. Goiânia-Contador2012) A resoluc ão nࡤ
do ue aprova a determina ue o auditor 
e presse uma opinião não modificada, quando concluir que as 
demonstracࡤ es cont beis são elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, de acordo com a estrutura de 
A) controle interno da entidade.
B) relatório financeiro aplicável.
C) normatizac .ão contábilࡤ
D) gerenciamento de riscos.
Comentários: 
Questão bastante simples, de conhecimento obrigatório. Segundo a 
norma citada, o auditor deve expressar uma opinião não modificada 
quando concluir que as demonstrações contábeis são elaboradas, em 
todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável, e que essas demonstrações, tomadas 
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em conjunto, estão livres de distorção relevante, não importando se 
causadas por fraude ou erro. 
Gabarito: B 
15. (UFG-adaptadaIFDF-Contador2007) Um auditor possui
informacࡤ es suficientes para formar a opinião de ue as 
demonstracࡤ es financeiras apresentam distorções relevantes 
consideradas generalizadas e acordo com os princ pios 
fundamentais de contabilidade esse auditor dever emitir uma 
opinião 
A) abstenc .ão de opiniãoࡤ
B) adversa.
C) com ressalvas.
D) não modificada.
Comentários: 
Tendo em vista que essa questão foi aplicada anterioremnte à 
edição das normas de auditoria de 2009, fiz pequenas adaptações para 
atualizar seu conteúdo. 
A opinião adversa é a opinião apropriada quando o auditor 
encontra distorções relevantes nas demonstrações contábeis, e essas 
distorções são consideradas generalizadas. Segundo a NBC TA 705: “O 
auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido 
evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as 
distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e 
generalizadas para as demonstrações contábeis.” (grifei) 
Gabarito: B 
16. (UFG-adaptadaPref. Goiânia2007) Existem situac es em ࡤ
 ue o auditor não tem condic ,”es de emitir um parecer “limpo ࡤ
tendo em vista a existência de certas restric es uanto ࡤ
adequada apresentacࡤão das demonstracࡤ es tomadas em seu 
conjunto. Essa opinião denominada 
A) abstenc .ão de opiniãoࡤ
B) adversa.
C) com ressalva.
D) não conclusivo.
Comentários: 
Outra questão adaptada da UFG. Opinião com ressalva é o tipo 
de opinião apropriada nos casos em que o auditor obteve evidência e 
constata a existência de distorção relevante nas demonstrações 
contábeis (embora não generalizadas), ou quando há impossibilidade 
do auditor em obter evidência de auditoria suficiente e adequada. 
Nesse caso, a impossibilidade se deve às restricࡤões quanto à 
adequada apresentacࡤão das demonstrac ,ões tomadas em seu conjuntoࡤ
citadas na questão. 
Gabarito: C 
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17. (UFGPref. Aparecida Goiânia-Fiscal2012) par rafo ue 
deve ser emitido uando o auditor toma con ecimento de fatos 
 ue não representam discordância sobre as pr ticas cont beis 
aplicadas e imp e limitacࡤão e tensão dos e ames 
denominado de 
A) introdutório.
B) ênfase.
C) abstenc .ãoࡤ
 ) opinião. 
Comentários: 
O parágrafo de ênfasese refere a um assunto apropriadamente 
apresentado nas DC que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal 
importância para o entendimento do usuário, que justifica que se chame a 
atenção para o assunto. 
O parágrafo de ênfase não expressa discordência (ou concordância) 
sobre as práticas contábeis adotadas, por não emitir opinião sobre elas. 
Deve ser inserido imediatamente após o parágrafo de opinião, 
com o título “Ênfase”. 
Gabarito: B 
18. (FCC/TCE-CE/2015) Na auditoria das demonstrações
contábeis do exercício de 2014 da Companhia de Distribuição de 
Águas e Limpeza de Mananciais do Estado, o auditor constatou 
diversas distorções. Tendo o auditor obtido evidência de auditoria 
apropriada e suficiente, concluiu que as distorções, 
individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não 
generalizadas nas demonstrações contábeis. Nestas condições, de 
acordo com as Normas de Auditoria NBC TAs, deve o auditor: 
A) expressar uma opinião com ressalva.
B) considerar as demonstrações contábeis irregulares.
C) expressar uma opinião adversa.
D) considerar as demonstrações contábeis regulares, com ressalvas.
E) expressar uma opinião sem ressalva, mas com recomendação.
Comentários: 
Conforme o disposto na NBC TA 705, Opinião com ressalva é o 
tipo de opinião apropriada nos casos em que o auditor obteve evidência 
e constata a existência de distorção relevante nas demonstrações 
contábeis (embora não generalizadas), ou quando há impossibilidade 
do auditor em obter evidência de auditoria suficiente e adequada. 
Gabarito: A 
19. (FCC/CNMP/2015) Na realização dos trabalhos de auditoria
das demonstrações contábeis do exercício de 2014 da Indústria de 
Calças e Camisas do Sul S/A, o auditor não conseguiu obter 
evidência apropriada e suficiente de auditoria para suportar sua 
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opinião, mas concluiu que os possíveis efeitos de distorções não 
detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis 
poderiam ser relevantes, mas não generalizados. Nestas 
condições, o auditor deve: 
A) considerar as demonstrações contábeis irregulares.
B) expressar uma opinião, com ressalvas.
C) expressar uma opinião sem ressalvas, apenas para os itens
examinados. 
D) comunicar ao conselho fiscal da empresa e adotar novos
procedimentos de auditoria. 
E) abster-se de expressar uma opinião.
Comentários: 
A opinião com ressalva é, segundo a NBC TA 705, expressa quando: 
“(a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, 
conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são 
relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou 
(b) ele não consegue obter evidência apropriada e suficiente de 
auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis 
efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as 
demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não 
generalizados.” (grifei) 
Ou seja, é o tipo de opinião apropriada nos casos em que o auditor 
obteve evidência e constata a existência de distorção relevante nas 
demonstrações contábeis (embora não generalizadas), ou quando há 
impossibilidade do auditor em obter evidência de auditoria suficiente 
e adequada. 
Gabarito: B 
20. (FCC/ICMS-PI/2015) O auditor, quando, não consegue obter
evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua 
opinião, concluindo que os possíveis efeitos de distorções não 
detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis 
poderiam ser relevantes e generalizadas, deverá expressar sua 
opinião por meio de 
A) Relatório com Abstenção de opinião.
B) Certificado de Regularidade com Ressalva.
C) Parecer Adverso.
D) Parecer Limpo com parágrafo de ênfase.
E) Certificado de Regularidade.
Comentários: 
Segundo o que vimos na aula e de acordo com a NBC TA 705, o 
auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando não consegue 
obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua 
opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não 
detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam 
ser relevantes e generalizados. 
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Gabarito: A 
21. (FCC/TCM-GO/2015) O auditor, quando obtida evidência de
auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, 
individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas 
para as demonstrações contábeis, deve expressar-se por meio de: 
A) opinião adversa.
B) opinião sem ressalva.
C) renúncia do trabalho.
D) opinião com parágrafo de ênfase.
E) abstenção de opinião.
Comentários: 
A opinião adversa é a opinião apropriada quando o auditor 
encontra distorções relevantes nas demonstrações contábeis, e essas 
distorções são consideradas generalizadas. Segundo a NBC TA 705: “O 
auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido 
evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as 
distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e 
generalizadas para as demonstrações contábeis.” (grifei) 
Gabarito: A 
22. (FCC/Sefaz-PE/2014) O relatório do auditor independente
sobre as demonstrações contábeis deve especificar que a 
auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e 
internacionais de auditoria. O relatório deve explicar, também, 
que essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas 
pelo auditor e que: 
a) os procedimentos de auditoria sejam elaborados com o objetivo de
solucionar e prevenir fraudes e erros; 
b) o programa de auditoria seja aprovado pela administração da 
entidade; 
c) a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter
segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de 
distorção relevante; 
d) a aprovação e a divulgação das demonstrações contábeis sejam de
responsabilidade do sistema de controle interno da entidade; 
e) a avaliação do controle interno seja executada pela auditoria interna.
Comentários: 
O terceiro parágrafo de um relatório de auditoria independente deve 
descrever a responsabilidade dos auditores independentes acerca das 
demonstrações financeiras. Nesse parágrafo, segundo a NBC TA 700, o 
auditor deve indicar que sua responsabilidade “é a de expressar uma 
opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa 
auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais 
de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas 
pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o 
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objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis 
estão livres de distorção relevante”. (Grifei) 
Gabarito: C 
23. (FCC/Sefaz-PE/2014) Bartolomeu Guimarães, auditor
independente, na realização de auditoria das demonstrações 
contábeis da empresa Baratão do Norte S/A, tendo obtido 
evidências de auditoria apropriadas e suficientes, concluiu que as 
distorções detectadas, individualmente ou em conjunto, são 
relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis. 
Nestas condições, o auditor deve: 
a) emitir uma opinião adversa;
b) emitir uma opinião sem ressalva;
c) emitir uma opinião com ressalvas;
d) abster-se de opinar;
e) emitir uma opinião pela irregularidade.
Comentários: 
A NBC TA 705 é bem clara, e não podemos errar questões como 
esta. Se o auditor encontrou distorções e entende que elas, além de 
relevantes, também estão disseminadas (generalizadas) nas 
demonstrações contábeis, pode emitir uma opinião adversa. 
Gabarito: A 
24. (FCC/TCE-RS/2014) Nas circunstâncias em que o auditor,
tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, 
conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são 
relevantes, mas nãogeneralizadas nas demonstrações contábeis; 
ou, não consegue obter evidência apropriada e suficiente de 
auditoria para suportar sua opinião, mas conclui que os possíveis 
efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as 
demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não 
generalizados, sua opinião a ser expressada, no parecer ou 
relatório de auditoria, deve ser: 
a) com ênfase;
b) com abstenção;
c) com ressalva;
d) adversa;
e) limpa.
Comentários: 
Segundo o item 7 da NBC TA 705, o auditor deve expressar uma 
opinião com ressalva quando: 
a) tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui
que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas 
não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou 
b) não consegue obter evidência apropriada e suficiente de auditoria
para suportar sua opinião, mas conclui que os possíveis efeitos de 
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distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis 
poderiam ser relevantes, mas não generalizados. 
Gabarito: C 
25. (FCC/TCE-RS/2014) Durante a realização do seu trabalho, o
auditor não conseguiu obter segurança razoável relativa às 
informações nem emitir opinião com ressalva. Nesse caso, o 
auditor deve: 
a) abster de emitir opinião ou renunciar ao trabalho, se possível;
b) aumentar o tamanho da amostragem;
c) convocar reunião com os administradores da instituição auditada;
d) solicitar reforço para sua equipe de auditoria;
e) trancar a auditoria
Comentários: 
Segundo o item 13 da NBC TA 705, se concluir que os possíveis 
efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações 
contábeis poderiam ser relevantes e generalizados de modo que uma 
ressalva na opinião seria não adequada para comunicar a gravidade da 
situação, o auditor deve: 
(i) renunciar ao trabalho de auditoria, quando praticável e possível 
de acordo com as leis ou regulamentos aplicáveis; ou 
 (ii) se a renúncia ao trabalho de auditoria antes da emissão do seu 
relatório de auditoria independente não for viável ou possível, abster-se 
de expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis. 
Gabarito: A 
26. (Cetro/ISS-SP/2014) Um Auditor Independente foi
contratado para realizar os procedimentos de Auditoria depois do 
dia 31/12/2013, não acompanhando, portanto, a contagem física 
do estoque no início e no final do período e, por isso, não foi 
possível se satisfazer, por meios alternativos, quanto às 
quantidades em estoque registradas no balanço ao início e ao final 
do período. Ao final desse período, também não conseguiu 
confirmar ou verificar os saldos existentes em Duplicatas a 
Receber devido a problemas no sistema de controle interno da 
empresa, que não foram sanados pela administração até a data do 
relatório da Auditoria, fazendo com que não fosse possível 
verificar a necessidade de ajustes em relação aos Estoques e às 
Duplicatas a Receber, bem como nos elementos componentes da 
demonstração do resultado, das mutações do patrimônio líquido e 
dos fluxos de caixa, sendo que esses dois elementos 
representavam 70% do total do ativo da empresa. Com base nos 
dados apresentados, é correto afirmar que o Relatório dos 
Auditores Independentes deverá ser emitido: 
a) com abstenção de opinião;
b) com ressalva;
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c) sem ressalva;
d) com parágrafo de ênfase;
e) com opinião adversa.
Comentários: 
O auditor não conseguiu obter evidências de auditoria em relação a 
diversos pontos das demonstrações contábeis e que são relevantes para 
aquela Auditoria. Dessa forma, ele deverá se abster de opinar sobre essas 
demonstrações contábeis, já que podem existir distorções relevantes e 
generalizadas nos pontos não auditados. 
Gabarito: A 
27. (FCC/Aslepe/2014) Quando o auditor conclui que as
demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro 
aplicável, deverá expressar uma opinião: 
a) idônea;
b) conclusiva;
c) favorável;
d) não modificada;
e) modificada.
Comentários: 
Se tudo foi elaborado, em relação aos aspectos relevantes, de 
acordo com a “regra do jogo” (estrutura de relatório financeiro aplicável), 
não há por que modificar sua opinião e, dessa forma, o relatório emitido 
será sem ressalva (opinião não modificada). 
Gabarito: D 
28. (FCC/TRT-12/2013) Quando o auditor encontra evidência
relevante, mas não generalizada, deve emitir uma opinião: 
a) adversa;
b) com abstenção;
c) inconclusiva;
d) com ressalva;
e) relativizada.
Comentários: 
A questão foi mal formulada, pois fala apenas de evidência, quando 
deveria falar de evidência que comprove uma distorção relevante. 
Entretanto, segundo a NBC TA 705, se há uma distorção relevante 
mas que não está generalizada por toda a demonstração contábil, o 
auditor deve emitir uma opinião com ressalva. Caso essa distorção fosse 
relevante e generalizada, seria o caso de uma opinião adversa. 
Gabarito: D 
29. (ESAF/AFRFB/2012) O auditor externo da empresa Mutação
S para o e erc cio de identificou nas demonstraç es 
contábeis de 2010, divergências que o levam a formar opinião 
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diferente da expressa pelo auditor anterior. Nesse caso, deve o 
auditor externo: 
a) eximir-se de emitir opinião sobre as demonstrações contábeis do ano
de 2010, expressando opinião somente sobre a demonstração contábil de 
2011; 
b) divulgar, em um parágrafo de outros assuntos no relatório de
auditoria, as razões substanciais para a opinião diferente; 
c) exigir da empresa a republicação das demonstrações contábeis de
2010, com o relatório de auditoria retificado; 
d) emitir obrigatoriamente um relatório de auditoria, com opinião
modificada, abstendo-se de opinar sobre as demonstrações contábeis de 
2010; 
e) comunicar aos órgãos de supervisão o fato, ressalvando o relatório de
auditoria dos anos de 2011 e 2010. 
Comentários: 
De acordo com o item 16 da NBC TA 710, que trata das informações 
comparativas, “ao emitir relatório sobre demonstrações contábeis 
cobrindo, também o período anterior, em conexão com a auditoria do 
período corrente, se a opinião atual (do mesmo auditor) sobre as 
demonstrações do período anterior for diferente da opinião expressa 
anteriormente, o auditor deve divulgar as razões substanciais para a 
opinião diferente no parágrafo de Outros Assuntos.” 
Gabarito: B 
30. (ESAF/AFRFB/2012) Não é uma condição de exigência para
que o auditor independente inclua um parágrafo de ênfase em seu 
relatório. 
a) A incerteza com relação à continuidade operacional da empresa
auditada. 
b) A auditoria realizada para propósitos especiais.
c) As contingências relevantes e de grande monta, decorrentes de
processos trabalhistas provisionadas e em discussão. 
d) As diferenças entre práticas contábeis adotadas no Brasil e as IFRS.
e) A elaboração da Demonstração do Valor Adicionado.
Comentários: 
Letra A: conforme item 19, exigido pela NBC TA 570 
Letra B: conforme item 14, exigido pela NBC TA 800 
Letra C: conforme item 19, exigido pela NBC TA 570 
Letra D: exigido pela NBC TA 706, Apêndice 3 
Letra E: tal elaboração, para companhias abertas, é exigida pela 
legislação brasileira, mas não pela IFRS, portanto, não é exigida a 
emissão de parágrafo de ênfase se a empresa elaborou a DVA. 
Gabarito: E 
31. (FCC/ISS-SP/2012) A empresa exportatudo S.A. tem em
suas operações instrumentos financeiros derivativos de hedge de 
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moeda para cobertura de sua exposição cambial.Apesar de 
enquadrar-se na condição para contabilização pelo método de 
hedge accounting não o aplica. Dessa forma, deve o auditor externo: 
a) ressalvar e enfatizar, no relatório de auditoria, os efeitos que o referido
procedimento causa às demonstrações financeiras auditadas; 
b) verificar se o procedimento está divulgado em nota explicativa e emitir
relatório de auditoria sem ressalva, uma vez que esse procedimento é 
opcional; 
c) avaliar o impacto e verificar se o procedimento afeta
representativamente o resultado, ressalvando o relatório de auditoria; 
d) emitir relatório de auditoria, condicionando sua avaliação aos reflexos
que o referido procedimento causaria às demonstrações contábeis; 
e) abster-se de emitir opinião em virtude da relevância que o
procedimento causa nas demonstrações contábeis das empresas de forma 
geral. 
Comentários: 
Da mesma forma que a questão anterior, esta mescla 
conhecimentos de auditoria e contabilidade. Para respondê-la, devemos 
saber se a empresa adotou um posicionamento equivocado e, caso tenha 
adotado, qual seu impacto na opinião do auditor. 
Segundo o CPC-14, “Para entidades que realizam operações com 
derivativos (e alguns instrumentos financeiros não derivativos –
instrumento de hedge para proteger o risco de variação cambial) com o 
objetivo de hedge em relação a um risco específico determinado e 
documentado, há a possibilidade de aplicação da metodologia 
denominada contabilidade de operações de hedge (hedge accounting).”
Portanto, se não há nenhuma incorreção, a opinião do auditor será 
sem ressalva (opinião não modificada). 
Gabarito: B 
32. (FCC/ISS-SP/2012) A empresa Terceserv S.A. possui
prejuízos fiscais decorrentes de resultados negativos apurados 
nos últimos dois anos no valor de R$1.000.000,00. Opera em 
Mercado extremamente competitivo e não há por parte da 
administração expectativa de obtenção de lucros nos próximos 
cinco anos. A empresa aposta na qualidade dos serviços prestados 
para superar a concorrência e começar a gerar lucro. Como não há 
prescrição do crédito tributário, a empresa constituiu provisão 
ativa para reconhecimento do crédito. Nesse caso, o auditor 
externo deve: 
a) ressalvar o relatório de auditoria, mesmo que o valor seja irrelevante,
uma vez que a empresa infringe regra contábil e fiscal; 
b) abster-se de emitir o relatório de auditoria, em virtude de não atender
aos pronunciamentos contábeisVigentes; 
c) solicitar que a empresa reverta o lançamento, caso a empresa não
atenda ressalvar o relatório de auditoria; 
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d) manter o lançamento, uma vez que o crédito é devido, e emitir
relatório de auditoria sem ressalva ou ênfase; 
e) recomendar que seja apropriado parte para o resultado do período,
uma vez que o benefício já é devido, e emitir relatório de auditoria sem 
ressalva. 
Comentários: 
As Contingências Ativas não podem ser reconhecidas 
(provisionadas) nas demonstrações contábeis, em obediência ao princípio 
da prudência. 
Portanto, no caso em tela, o auditor deverá discutir com a 
administração a correção das demonstrações e, caso não seja atendido, 
modificar sua opinião (neste caso, será uma ressalva, pois se trata de 
uma distorção relevante não generalizada e não de uma limitação de 
escopo). 
Gabarito: C 
33. (FCC/TCE-SP/2012) – Segundo a NBC TA 705, que trata da
opinião do auditor independente, caso as demonstrações 
contábeis apresentem distorções relevantes que, no julgamento 
do auditor, estão disseminadas em vários elementos, contas ou 
itens das demonstrações financeiras, esse profissional deve emitir 
um relatório: 
a) padrão;
b) com ressalva;
c) com opinião adversa;
d) com abstenção de opinião;
e) sem ressalva.
Comentários: 
Segundo a NBC TA 705, o auditor deve expressar uma opinião 
adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e 
suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são 
relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis. Portanto, 
questão de transcrição quase literal. 
Caso haja alguma dúvida neste tipo de questão, verifiquem o 
quadro resumo apresentado ao final da parte teórica da aula. 
Gabarito: C 
34. (CESPE/TCE/TO/2009) O parecer dos auditores 
independentes é o documento mediante o qual os mesmos 
expressam sua opinião acerca das demonstrações contábeis nele 
indicadas. Acerca desse assunto, assinale a opção correta. 
a) Por meio do parecer, o auditor assume responsabilidade de ordem
privada, de natureza estritamente contratual. 
b) O parecer deve ser assinado por contador ou técnico de contabilidade
regularmente registrado em CRC. 
c) A data do parecer deve corresponder a das demonstrações que tenham
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sido auditadas. 
d) O auditor, mesmo abstendo-se de emitir opinião a respeito das
demonstrações, é responsável por mencionar qualquer desvio relevante 
que possa influenciar a decisão do usuário das informações. 
e) Em caso de incerteza acerca de fato relevante, o auditor deve abster-
se de opinar, desde que haja nota explicativa da administração 
relacionada ao fato. 
Comentários: 
A letra A está incorreta, pois o auditor independente assume 
responsabilidade técnica profissional, inclusive de ordem pública, por sua 
opinião acerca das demonstrações contábeis auditadas, não sendo esta 
apenas de natureza contratual. 
A alternativa B também está errada, pois, conforme estabelece a 
Resolução CFC no 560/1983, apenas bacharel em contabilidade 
devidamente registrado em CRC pode exercer a atividade de auditor 
independente. 
A opção C também é falsa, pois a data do parecer (relatório) do 
auditor deve ser a do término dos trabalhos realizados por ele na 
entidade auditada, e não a data das demonstrações contábeis. 
A letra E está errada, uma vez que a existência de incerteza relativa 
ao desfecho futuro de litígio excepcional ou ação regulatória é um 
exemplo de circunstância em que o auditor pode considerar necessário 
incluir um parágrafo de ênfase. 
Por fim, a alternativa D está correta, conforme determina a NBC TA 
705, que estabelece: 
“A opinião adversa ou a abstenção de opinião relativa a um 
assunto específico descrito no parágrafo sobre a base para a 
ressalva, não justifica a omissão da descrição de outros 
assuntos identificados que teriam de outra forma requerido 
uma modificação da opinião do auditor. Nesses casos, a 
divulgação desses outros assuntos que o auditor tem 
conhecimento pode ser relevante para os usuários das 
demonstrações contábeis.” 
Gabarito: D 
35. (Cesgranrio/Petrobras/2011) Todos os procedimentos de
auditoria executados, as evidências colhidas e os pontos 
observados irão convergir para a emissão do relatório final de 
auditoria. Antes do fechamento desse relatório, o auditor deve: 
a) divulgar os pontos observados para toda a companhia com suas
devidas recomendações, ouvindo a opinião de cada funcionário e assim 
finalizar o relatório após todas as ponderações; 
b) apresentar os pontos observados para os gestores responsáveis pelos
processos auditados e realizar as ponderações finais junto aos gestores e 
à alta administração da empresa; 
c) verificar os relatórios de auditoria dos últimos cinco exercícios e ter a
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certeza de que nenhum ponto ou recomendação serão repetidos; 
d) examinar a legislação aplicável aos processos auditados, verificando a
adequação de cada procedimento de auditoria; 
e) eliminar do relatório os pontos que possam comprometer a empresa,
ocasionando sanções e multas junto aos órgãos fiscalizadores. 
Comentários: 
Primeiramente, observa-se que a questão trata de relatório de 
auditoria

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