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Farmacologia da Hemostasia e Trombose 2021 pdf (1)

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Farmacologia	da	Hemostasia	e	
Trombose
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
CASO	CLÍNICO
• RS, um homem de 58 anos de idade com história clínica de hipertensão e
tabagismo, acordou no meio da noite com sensação de pressão no tórax, de
localização subesternal, sudorese e dispneia. Ligou para o serviço de emergência e
foi levado para o hospital. O painel de biomarcadores cardíacos sugeriu infarto do
miocárdio. Ele foi tratado com nitroglicerina intravenosa, ácido acetilsalicílico,
heparina não fracionada e eptifibatida, porém a dor torácica persiste. Foi levado
ao laboratório de cateterismo cardíaco, onde foi constatado que ele tinha um
trombo ocupando 90% da artéria coronária descendente anterior esquerda, com
fluxo distal lento. Sr. RS foi submetido à angioplastia e colocação de stent, ambas
bem-sucedidas. Por ocasião da colocação do stent, administrou-se uma dose de
ataque oral de clopidogrel. A heparina foi interrompida, a eptifibatida intravenosa
foi mantida por mais 18 h. O paciente foi transferido para a sala de recuperação
cardiológica. Seis horas depois, observou-se que Sr. RS apresentava um hematoma
(área de hemorragia localizada) em expansão na coxa direita, abaixo do local de
acesso arterial. A administração de eptifibatida foi interrompida, e aplicou-se
pressão no local de acesso; o hematoma parou de se expandir. Dois dias depois, Sr.
RS recebeu alta, com prescrição de clopidogrel e ácido acetilsalicílico,
administrados para evitar a trombose subaguda potencialmente induzida
pelo stent. Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
1. Como surgiu um coágulo sanguíneo na artéria coronária do Sr. RS?
2. Como ácido acetilsalicílico, heparina, clopidogrel e eptifibatida atuam na
tentativa de tratamento do coágulo sanguíneo de Sr. RS e na prevenção
da formação recorrente de trombos?
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Farmacologia	da	Hemostasia	e	Trombose
A alteração nesse equilíbrio da coagulação:
- leva à trombose
- trombos à compostos por agregados de plaquetas, fibrina e células vermelhas
(eritrócitos) presas, podem se formar nas artérias ou veias.
Circunstâncias	normais:
Equilíbrio	entre	a	COAGULAÇÃO e	a	FIBRINÓLISE
impedir	a	trombose	quanto	as	hemorragias
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Farmacologia	da	Hemostasia	e	Trombose
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Farmacologia	da	Hemostasia	e	Trombose
Fármacos	antitrombóticos:
1. Antiplaquetários à inibem a ativação ou a agregação
plaquetária
2. Anticoagulantesà atenuam a formação da fibrina
3. Fibrinolíticosà degradam a fibrina
Todos os fármacos antitrombóticos aumentam o risco de
sangramento.
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Fisiologia	da	Hemostasia
Lesão	
vascular
Ativação	do	
sistema	de	
coagulação
Tampão	
plaquetário
Interrompe	o	
sangramento
HEMOSTASIA
Cessa	a	perda	de	sangue	a	
partir	da	formação	de	um	
tampão	plaquetário que	
estabiliza	rapidamente	a	
lesão	vascular
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Formação	de	um	coágulo:
1. Vasoconstrição
2. Hemostasia 1ª
3. Hemostasia	2ª
4. Tampão	permanente	estável
Fisiologia	da	Hemostasia
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
1. Vasoconstrição à secreção endotelial local de
endotelina (potente vasoconstritor) que potencializa a
vasoconstrição reflexa
Formação	do	coágulo
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
2. Hemostasia 1ª
- Adesão plaquetária:
Plaquetas aderem ao
colágeno subendotelial
que fica exposto após a
lesão vascular, mediada
pelo fator de von
Willebrand
• Agregação plaquetária:
fibrinogênio uni as
plaquetas através de sua
ligação a receptores de
GPIIb-IIIa
Formação	do	coágulo
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
2. Hemostasia 1ªà
- Ativação plaquetária
- Liberação de substâncias dos
grânulos intracelulares à ADP e
TXA2 à alteram a conformação da
glicoproteína (GP) GPIIb/IIIa na
membrana das plaquetas, fazendo
com que a GP adquira afinidade
pelo fibrinogênio e una as
plaquetas entre si.
Formação	do	coágulo
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
2. Hemostasia 1ªà Adesão, Ativação e Agregação (AAA)
Formação	do	coágulo
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
2. Hemostasia 1ªà Adesão, Ativação e Agregação (AAA)
Formação	do	coágulo
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
3. Hemostasia 2ªà Cascata da Coagulação
- Objetivo: formar um coágulo de fibrina estável no local de
lesão vascular
Formação	do	coágulo
Fator tecidual expresso sobre as
células endoteliais ativadas e as
plaquetas ativadas iniciam as etapas
da cascata da Coagulação que culmina
na ativação da trombina.
Trombina à converte o fibrinogênio
em fibrina, que forma a matriz do
coágulo, resultando na formação de
um tampão hemostático definitivo
(secundário) e induz o recrutamento e
a ativação de mais plaquetas.
Ativação	da	cascata	
de	coagulação
Fibrinogênio	 Fibrina
Trombina
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
3. Hemostasia 2ªà Cascata da Coagulação
4. Tampão permanente estável
Formação	do	coágulo
TROMBINAà fator da coagulação
(1) converte o fibrinogênio em
fibrina
(2) ativa o fator XIII, que se liga a
polímeros de fibrina através de
ligações cruzadas, formando
um coágulo estável
(3) ativa as plaquetas
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Regulação	da	Hemostasia
Razões da regulação:
1. Hemostasia precisa limitar-se ao local específico de
lesão vascular
2. O tamanho dos tampões hemostáticos 1º e 2º deve
ser restrito, de modo que a luz vascular permaneça
desobstruída
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Regulação	da	Hemostasia
• Fatores	pró-coagulantes:
- Fator	tecidual
- Fosfatidil serina
Tendem a estar ligados à
membrana e localizados na área
de lesão. Proporcionam uma
superfície para que a cascata da
coagulação possa prosseguir
Secretados	pelo	endotélio	
e	solúveis	no	sangue
Endotélio ativado	mantém	um	equilíbrio	entre	fatores	pró-
coagulantes	e	anticoagulantes	para	limitar	a	hemostasia	ao	
local	de	lesão	vascular.
• Fatores	anticoagulantes	
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Regulação	da	Hemostasia
Fatores anticoagulantes e trombolíticos naturais à limitam o
processo hemostático ao local de lesão vascular.
- Ativador do plasminogênio tecidual (t-PA)à ativa o sistema fibrinolítico
- Trombomodulinaà ativa inibidores da cascata da coagulação
- Prostaciclinaà inibe tanto a ativação plaquetária quanto a vasoconstrição
- Moléculas de superfície semelhantes à heparina à catalisam a inativação
dos fatores da coagulação
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Trombose
ü Refere-se à extensão patológica da hemostasia.
ü Formação de um coágulo indesejado dentro dos vasos
sanguíneos, causando oclusão da luz do vaso.
ü Reações da coagulação estão inapropriadamente
reguladas.
Fatores	principais	que	
predispõem	à	formação	
de	um	trombo
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Trombose
Constitui	a	influência	
dominante	na	formação
de	trombos	no	coração	e	
na	circulação	arterial
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Trombose
Refere-se	a	um	estado	
de	turbulência
ou	de	estase
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Trombose
A	presença	de	placas	ateroscleróticas	predispõe	comumente	a	
um	fluxo	sanguíneo	turbulento	na	proximidade	da	placa
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Trombose
O	fluxo	sanguíneo	turbulento	
provoca	lesão	endotelial,
forma	contracorrentes	e	cria	
bolsas	locais	de	estase.
Podem	criar	áreas	de	fluxo	turbulento
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Trombose
Estase	à pode	resultar	da	formação	de	um	aneurisma	(dilatação	
focal	de	um	vaso	ou	de	uma	câmara	cardíaca)
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
• Trombose arterial à A maioria dos trombos arteriais sobrepõe-se às
PLACAS ATEROSCLERÓTICAS ROMPIDAS, visto que a ruptura da placa expõe o
material trombogênico existente em seu interior ao sangue à esse material
desencadeia a agregação plaquetária e formação de fibrina, que resulta no
desenvolvimento de um trombo que pode obstruir transitória ou
irreversivelmente o fluxo sanguíneo.
-Risco	de	IM
- Causado por oclusão
trombótica na artéria
coronária
- Privação do suprimentosanguíneo no miocárdio
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Trombose
Trombose venosa à iniciada pela estase do sangue ou ativação
inapropriada da cascata da coagulação
- Embolia pulmonar
- Trombo na veia
profunda nas pernas se
desprende, podendo
ser levado para artéria
pulmonar
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Trombose
Hipercoagulabilidade à refere-se a uma resposta anormalmente
amplificada da coagulação à lesão vascular, devido:
(1) distúrbios primários (genéticos) ou
(2) distúrbios secundários (adquiridos)
• Proteína C e S à diminuem a
velocidade da cascata da coagulação
• Anti-trombina III àinativa a trombina
e outros fatores da coagulação
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
PROFILAXIA	E	TRATAMENTO	
DAS	TROMBOSES
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
TROMBOGÊNESE
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
TRATAMENTO
LESÃO	ENDOTELIAL REDUÇÃO	DOS	FATORES	DE	RISO
ADESÃO	E	ATIVAÇÃO	
PLAQUETÁRIA ANTIPLAQUETÁRIOS
FORMAÇÃO	DE	
TROMBINA	E	FIBRINA
ANTICOAGULANTES
FORMAÇÃO	DE	PLASMINA	
E	FIBRINÓLISE FIBRINOLÍTICOS
PROFILAXIA
Fármacos	que	reduzem	a	
coagulação:
- Inibidores da aglutinação
plaquetária
- Anticoagulantes
TRATAMENTO
Fármacos	que	dissolvem	a	
rede	de	fibrina
- Fibrinolíticos
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Constitui	uma	estratégia	profilática	útil	contra	o	infarto	do	
miocárdio	e	o	acidente	vascular	cerebral	causado	por	trombose	
nas	artérias	coronárias	e	cerebrais.
Inibição	da	função	plaquetária
Inibidores	da	Aglutinação	Plaquetária
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Inibidores	da	Aglutinação	Plaquetária
(Agentes	antiplaquetários)
• Inibidores da ciclooxigenase-1 (COX-1)
• Inibidores	da	via	do	receptor	de	ADP
• Inibidores	da	fosfodiesterase
• Antagonistas	da	GPIIb-IIIa
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Inibidores	da	ciclooxigenase-1	(COX-1)
Mecanismo	de	ação
Fosfolipase A2
Ácido	araquidônico
COX-1
Prostaglandina	G2
Prostaglandina	H2
Tromboxano A2
TxA2	sintase
Clivagem dos fosfolipídios de membrana
pela fosfolipase A2 com liberação de AAà
induzida pela ativação das plaquetas e das
células endoteliais
Indutor	da	agregação	
plaquetária e	da	reação	
de	liberação	dos	grânulos	
das	plaquetas
Agregação	
plaquetária
Ácido	acetilsalicílico	(ASPIRINA)	
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
A supressão da aglutinação plaquetária induzida pelo AAS
persiste por toda a vida da plaqueta – 7 a 10 dias
Inibidores	da	ciclooxigenase-1	(COX-1)
Aspirina é utilizada como agente antiplaquetário para
evitar a trombose arterial que leva ao acidente vascular
cerebral, ataque isquêmico transitório e IM
Como sua ação sobre as plaquetas é permanente, o fármaco é
mais efetivo como agente antiplaquetário seletivo quando
tomado em baixas doses.
- Em altas doses pode inibir a produção de prostaciclina sem
aumentar a eficiência do fármaco como agente antiplaquetário
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Efeito	dose	dependente	do	ASS
- Sangramento	gástrico
- Bloqueio	da	coagulação	
sanguínea
- Reações	de	hipersensibilidade	
è O	risco	de	sangramento	aumenta	
quando	o	ácido	acetilsalicílico	é	
utilizado	simultaneamente	com	
anticoagulantes	como	a	varfarina!!
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Ticlopidina e Clopidogrel
Mecanismo	de	ação
Inibidores	da	via	do	receptor	de	ADP
Inibição		da	ativação	dos	
receptores	de	GPIIb/IIIa
Inibem	irreversivelmente	a	ligação	
do	ADP	aos	seus	receptores	nas	
plaquetas	(P2Y12)
Não	há	ligação	entre	as	plaquetas	
a	partir	do	fibrinogênio
ADP
P2Y12
GPIIb/IIIa
INATIVO
Plaquetas	ativadas
Teiclopidina e Clopidrogel
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Inibidores	da	via	do	receptor	de	ADP
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Usos	terapêuticos
- Prevenção secundária de eventos ateroscleróticos em pacientes
com infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral ou doença
vascular periférica recentes.
- Profilaxia de eventos trombóticos na síndromes coronarianas
agudas.
- É o fármaco preferido nos eventos isquêmicos cardíacos.
Reações	adversas
- Perfil de efeitos adversos do clopidogrel é mais aceitável que o da
ticlopidina. Hemorragia GI em associação com aspirina.
Inibidores	da	via	do	receptor	de	ADP
Clopidogrel
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Farmacocinética
- Pró-fármaco que deve sofrer oxidação pela 3A4 do
citocromo P450 hepático à sua forma ativa.
Inibidores	da	via	do	receptor	de	ADP
Clopidogrel
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Inibidores	da	via	do	receptor	de	ADP
Clopidogrel
– Comparado ao ácido acetilsalicílico em pacientes com AVE
isquêmico recente, IM ou doença arterial periférica è clopidogrel
reduziu os riscos de morte cardiovascular, IM e AVE em 8,7%.
– Por essa razão, o clopidogrel é mais eficaz que o ácido
acetilsalicílico, mas também é mais caro.
– Em alguns pacientes, o clopidogrel e o ácido acetilsalicílico são
combinados para sobrepor seus efeitos bloqueadores
complementares das vias de ativação das plaquetas.
– Combinação do ácido acetilsalicílico com o clopidogrel: ↑ o risco de
sangramento significativo
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Antagonistas	da	GPIIb-IIIa
Abciximabe,	Eptifibatina e	Tirofibana
GPIIb-IIIa
Fibrinogênio
GPIIb-IIIa
Inibem	a	Agregação	plaquetária
ADP,	TXA2
Adm via	parenteral
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Abciximab
Antagonistas	da	GPIIb-IIIa
- Anticorpo	monoclonal	dirigido	contra	o	receptor	de	GPIIb-IIIa
humano
- Liga-se	ao	GPIIb-IIIa,	bloqueando	a	ligação	do	fibrinogênio	à
impede	a	agregação	plaquetária.
- A ligação do abciximab ao GPIIb-IIIa é essencialmente
irreversível, com meia-vida de dissociação de 18 a 24 horas
Abciximab
Fibrinogênio
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Usos terapêuticos
- Administrado IV junto com heparina ou AAS como auxiliar nas
intervenções coronarianas percutâneas para prevenção das
complicações isquêmicas cardíacas.
- Aprovado para a angina instável e para uso profilático no IM
Principal efeito adverso
- Potencial para sangramentos
Antagonistas	da	GPIIb-IIIa
Abciximab
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Bloqueiam o receptor GPIIb-IIIa no mesmo local
Usos terapêuticos
- Reduzem a incidência de complicações trombóticas
associadas a síndromes coronarianas agudas
Principal efeito adverso
- Potencial para sangramentos
Antagonistas	da	GPIIb-IIIa
Eptifibatida e	Tirofibana
Evitar	a	co-administração dos	
antagonistas	da	GPIIb-IIIaà
Sangramento	significativo
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Usos terapêuticos
- Administrado IV junto com heparina ou AAS como auxiliar nas
intervenções coronarianas percutâneas para prevenção das
complicações isquêmicas cardíacas.
- Aprovado para a angina instável e para uso profilático no IM
Principal efeito adverso
- Potencial para sangramentos
Antagonistas	da	GPIIb-IIIa
Eptifibatida e	Tirofibana
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Interrompem	a	cascata	de	coagulação,	
impedindo	a	formação	de	uma	rede	de	fibrina	
estável	(tampão	hemostático	secundário)
Anticoagulantes
Ativação	da	cascata	
de	coagulação
Fibrinogênio	 Fibrina
Trombina
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Anticoagulantes
- Heparina
- Heparina	de	baixo	peso	molecular	
(HBPM)	
- Fondaparinux
Parenterais
Orais - Antagonistas	da	vitamina	K	à
Varfarina
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
ü Antagonistas da Vitamina K
ü Inibidores da trombina
ü Outros anticoagulantes:
- Inibidores seletivos do fator Xa
- Inibidores direto da trombina
Anticoagulantes
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Antagonistas	da	Vitamina	K
Anticoagulante	cumarínico oral	- Varfarina
Mecanismo	de	ação
Varfarina
Atua	sobre	a	via	de	carboxilação ao	inibir	a	
epóxido redutase necessária	para	a	
regeneração	da	vitamina	K	reduzida	(ativa)
Essencial	para	a	síntese	
contínua	dos	fatores	da	
coagulação	II,	VII,	IX	e	X
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Antagonistas	da	Vitamina	K
Usos terapêuticos
- Usada para prevenir a progressão ou a recorrência de
trombose agudade veias profundas ou de embolia pulmonar,
após o tratamento inicial com heparina.
- Prevenção do tromboembolismo venoso durante cirurgias
ortopédicas ou ginecológicas.
- Profilaticamente é utilizada em pacientes com IAM, válvulas
cardíacas e fibrilação atrial crônica.
Anticoagulante	cumarínico oral	- Varfarina
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Antagonistas	da	Vitamina	K
Usos terapêuticos
Anticoagulante	cumarínico oral	- Varfarina
è Em vista da demora em produzir seu efeito
antitrombótico, o tratamento inicial com varfarina é
reforçado pela administração simultânea de um
anticoagulante parenteral de ação rápida, como a
heparina, HBPM ou fondaparinux, aos pacientes com
trombose estabelecida ou sob risco elevado de trombose.
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Antagonistas	da	Vitamina	K
Farmacocinética
- 100% de biodisponibilidade
- Mais de 97% do fármaco circulante estão ligados à
albumina plasmática
- Atravessa a placenta
- Meia-vida: 40h
- Interações medicamentosas importantes
Anticoagulante	cumarínico oral	- Varfarina
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Antagonistas	da	Vitamina	K
Farmacocinética
- Interações medicamentosas
importantes
§ Fármacos que se ligam à albumina
pode aumentar as concentrações
plasmáticas livres da Varfarina
§ Fármacos que induzem o
metabolismo do citocromo P450 e/ou
que competem por ele pode afetar as
concentrações plasmáticas da
Varfarina
Varfarina
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Antagonistas	da	Vitamina	K
Efeitos adversos
• Hemorragia à interrupção do fármaco em pacientes que
sofrem de repetidos episódios de sangramento com
concentrações terapêuticas do fármaco.
Anticoagulante	cumarínico oral	- Varfarina
Nunca deve ser administrada a mulheres grávidas, visto que
o fármaco pode atravessar a placenta e causar distúrbio
hemorrágico no feto.
- É teratogênica e pode causar aborto.
- Os recém-nascidos expostos à varfarina in utero podem
apresentar graves defeitos congênitos, caracterizados por
formação óssea anormal.
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Varfarina à possui um índice terapêutico estreito e
participa em numerosas interações medicamentosas
Antagonistas	da	Vitamina	K
Necessário monitorar regularmente (a cada 2 a 4 semanas) o
efeito farmacodinâmico (funcional) da terapia crônica com
varfarina.
Monitoração à tempo de protrombina (TP) à Consiste em um teste
simples das vias extrínseca e comum da coagulação.
Plasma	do	paciente
+
Fator	tecidual	
(tromboplastina)
Determina-se o tempo levado para a
formação de um coágulo de fibrina
A varfarina prolonga o TP principalmente
porque ela diminui a quantidade de fator
VII biologicamente funcional no plasma
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Varfarina
Antagonistas	da	Vitamina	K
Reversão	da	ação	da	varfarina:
- interrupção	do	fármaco
administração	de	vitamina	K1	(fitomenadiona)	por	via	oral	ou	
parenteral	
- Infusão	 de	 plasma	 fresco	 congelado	 (se	 for	 necessário	
reversão	urgente)
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
NOVOS	ANTICOAGULANTES
• DABIGATRANAà inibe	fator	IIaà bloqueia	de	
forma	reversível	o	local	ativo	da	trombina.
• RIVAROXABANA
• APIXABANA
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
inibem	o	Fator	Xa
São	drogas	que	promovem	inibição	direta	aos	fatores	de	
coagulação.	
NOVOS	ANTICOAGULANTES
• DABIGATRANA
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
NOVOS	ANTICOAGULANTES
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
NOVOS	ANTICOAGULANTES
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
RIVAROXABANA
NOVOS	ANTICOAGULANTES
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
RIVAROXABANA
NOVOS	ANTICOAGULANTES
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
APIXABANA
• Inibidor oral do fator Xa.
• A apixabana é indicada para a prevenção de acidente vascular
encefálico e embolia em pacientes com fibrilação não valvar.
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Inibidores	da	trombina
Heparinas	Não-Fracionadas	e	de	Baixo	Peso	Molecular
Heparina: macromolécula complexada com histamina nos
mastócitos
Preparações	comerciais	de	heparina:	
- heparina não-fracionada (padrão) à frequentemente
preparada a partir do pulmão bovino e da mucosa intestinal
suína, apresenta um peso molecular que varia de 5 a 30 kDa.
- heparinas de baixo peso molecular à são preparadas a
partir da heparina-padrão por cromatografia por filtração
em gel, e seus pesos moleculares variam de 1 a 5 kDa.
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Inibidores	da	trombina
Heparinas	Não-Fracionadas	e	de	Baixo	Peso	Molecular
Mecanismo	de	ação
Heparinas não-fracionadas à ligam-se a antitrombina III, induzindo
alteração conformacional que acelera sua velocidade de ação à
inativação dos fatores de coagulação – trombina e fator Xa.
Interação	lenta
Acelera	a	interação	(1000	x)	da	antitrombina III	com	
a	trombina	e	o	fator	Xa
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Inibidores	da	trombina
Heparinas	Não-Fracionadas	e	de	Baixo	Peso	Molecular
Mecanismo	de	ação
Heparinas de baixo peso molecular à acelera seletivamente a
interação da antitrombina III com o fator Xa.
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Usos	terapêuticos
- Limitam a expansão dos trombos evitando a formação de fibrina.
- Heparina à principal fármaco antitrombótico para o tratamento da
trombose aguda de veias profundas e do embolismo pulmonar.
- Usada profilaticamente para prevenir trombos venosos pós-
cirúrgicos em pacientes submetidos à cirurgia eletiva e naqueles
que estão na fase aguda de um IM.
- Heparina de baixo peso molecular à aprovadas para uso na
prevenção e no tratamento da trombose venosa profunda
Inibidores	da	trombina
Heparinas	Não-Fracionadas	e	de	Baixo	Peso	Molecular
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Usos	terapêuticos
- Heparina e HBPM à anticoagulantes de escolha para o
tratamento da gestante com tromboembolismo venoso.
- NÃO ATRAVESSAM A PLACENTA (GRANDE TAMANHO E CARGA
NEGATIVA)
Inibidores	da	trombina
Heparinas	Não-Fracionadas	e	de	Baixo	Peso	Molecular
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
- Avalia as vias intrínseca e comum da coagulação.
- Amostra de plasma do paciente a um excesso de fosfolipídio:
ocorre formação de fibrina numa taxa normal somente se os
fatores das vias intrínseca e comum estiverem presentes em níveis
normais.
- Quantidades crescentes de heparina não-fracionada no plasma
prolongam o tempo necessário para formação de um coágulo de
fibrina.
Inibidores	da	trombina
Heparinas	Não-Fracionadas	e	de	Baixo	Peso	Molecular
Monitoração da Heparina não-fracionada à Tempo de
tromboplastina parcial ativada (TTPa).
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Farmacocinética	
- Adm parenteralà não atravessam membranas com facilidade
devido as altas cargas negativas
- Heparina à se liga a várias proteínas que neutralizam sua
atividade, causando resistência ao fármaco e farmacocinética
imprevisível
- Meia-vida da heparina é menor do que das HBPMà 1,5 h e 3
a 7h, respectivamente.
Inibidores	da	trombina
Heparinas	Não-Fracionadas	e	de	Baixo	Peso	Molecular
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Farmacocinética	
Inibidores	da	trombina
Heparinas	Não-Fracionadas	e	de	Baixo	Peso	Molecular
Características do	
fármaco
Heparina HBPM
Meia-vida	 2	h 4	h
Resposta	
anticoagulante
Variável	 Previsível
Biodisponibilidade 30% 90%
Principais	efeitos	
adversos
Sangramentos	
frequentes
Sangramentos
menos	frequentes
Local	do	tratamento hospital Hospital	e	paciente	
externo
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Efeitos	adversos
- Hemorragias
- Reações	de	hipersensibilidade
- Trombocitopenia
Inibidores	da	trombina
Heparinas	Não-Fracionadas	e	de	Baixo	Peso	Molecular
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Inibidores	Seletivos	do	Fator	Xa
Fondaparinux
- Inibe seletivamente o fator Xa,
ligando-se a antitrombina III
- Uso: prevenção e tratamento da trombose venosa profunda e
está disponível como injeção subcutânea para administração
uma vez ao dia.
- Farmacocinética: Adm SC - Meia-vida: 17 a 21h
- Efeito adverso: sangramento
Mecanismo	de	ação
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Inibidores	direto	da	trombina	
Lepirudina e	ArgatrobanaMecanismo	de	ação
TROMBINA	à fator	da	coagulação	
(1) converte o fibrinogênio em fibrina
(2) ativa o fator XIII, que se liga a polímeros de
fibrina através de ligações cruzadas,
formando um coágulo estável
(3) ativa as plaquetas
Deve-se	esperar	que	os	inibidores	diretos	
da	trombina	tenham	efeitos	profundos	
sobre	a	coagulação
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Lepirudina
- Uso no tratamento da trombocitopenia induzida por
heparina.
- Meia-vida curta (1h)
- Disponível por via parenteral
Argatrobana
- Uso	tratamento	da	trombocitopenia	induzida	por	heparina
- Meia-vida:	39	a	51min
- Adm oral
Inibidores	direto	da	trombina	
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
ü Varfarina
üHeparina não-fracionada
e heparinas de baixo peso
molecular
ü Inibidores seletivos do
fator Xa
ü Inibidores diretos da
trombina
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Utilizados	para	a	lise	de	coágulos	já	formados
Fibrina
Plasminogênio Plasmina
Trombolíticos
Dissolver	os	coágulos	de	fibrina
Digere	a	fibrina,	
formando	produtos	de	
degradação	da	fibrina
Agentes	fibrinolíticos
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Agentes	fibrinolíticos
§ Podem ser utilizados para decompor os trombos
§ São administrados sistemicamente, ou podem ser aplicados
por cateteres diretamente dentro do trombo.
§ A administração sistêmica é utilizada no tratamento do IM, do
AVE agudo e da maioria dos casos de EP maciça.
§ Objetivo do tratamento: produzir a dissolução rápida dos
trombos e recuperar o fluxo sanguíneo.
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Agentes	fibrinolíticos
§ Recuperação do fluxo sanguíneo reduz as taxas de
morbidade e de mortalidade:
§ Na circulação coronariana à limita a área de lesão
miocárdica
§ Circulação cerebral à a dissolução rápida do trombo reduz
a destruição dos neurônios e o infarto cerebral que provoca
danos cerebrais irreversíveis.
§ Para os pacientes com EP maciça, o objetivo do tratamento
trombolítico é recuperar a perfusão da artéria pulmonar.
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Os trombolíticos não diferem entre
a fibrina de um trombo indesejado
e a fibrina de um tampão
hemostático benéfico.
Hemorragia à principal efeito
adverso
Lesão prévia (úlcera péptida) pode
sangrar após uso de um
trombolítico.
Agentes	fibrinolíticos
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
Agentes	fibrinolíticos
ü Estreptoquinase;
ü Complexo
estreptoquinase-ativador
do plasminogênio
acetilado (anistreplase);
ü Uroquinase;
ü Ativador do
plasminogênio tecidual
recombinante (rtPA) à
alteplase ou activase;
ü Derivados recombinantes
do rtPAà tenecteplase e
reteplase.
Todos	esses	fármacos	atuam	
convertendo	a	proenzima
(plasminogênio)	em	plasmina,	que	é	a	
enzima	ativa.	
Plasminaà decompõe	a	matriz	de	
fibrina	dos	trombos	e	gera	produtos	
de	degradação	solúveis	da	fibrina.
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Estreptoquinaseà proteína produzida por estreptococos beta-
hemolíticos, como componente do mecanismo de destruição
tecidual desses microrganismos.
- Mecanismo	de	ação:	
àA estreptoquinase liga-se ao
plasminogênio e provoca uma alteração
na conformação do plasminogênio, que
expõe o seu local ativo.
àO	complexo	estreptoquinase/plasmina
(plasminogênio)	funciona	como	ativador	
de	outras	moléculas	de	plasminogênio.
Agentes	fibrinolíticos
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Estreptoquinase
- Uso: embolia pulmonar aguda, trombose das veias profundas,
IAM e trombose arterial
- Efeito adverso:
hipersensibilidade
Agentes	fibrinolíticos
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FARMACOLOGIA	CLÍNICA	DOS	F
ÁRMACOS	UTILIZADOS	NA	
PREVENÇÃO	DA	COAGULAÇÃO	
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TROMBOSE	VENOSA
TRATAMENTO	ANTITROMBÓTICO
A) PREVENÇÃO
- HEPARINA
- VARFARINA
B)	DOENÇA	ESTABELECIDA
- HEPARINA NÃO FRACIONADA OU HBPM NOS PRIMEIROS 5 A 7
DIAS
- TRATAMENTO MANTIDO COM VARFARINA DURANTE UM
PERÍODO MÍNIMO DE 3 A 6 MESES
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TROMBOSE	ARTERIAL
• A	azvação	das	plaquetas	é	considerada	um	processo	essencial	
na	trombose	arterial.
• Tratamento	com	fármacos	inibidores	das	plaquetas:
- ÁCIDO	ACETILSALICÍLICO	E	CLOPIDOGREL	OU	TICLOPIDINA	à	
indicados	 para	 pacientes	 com	 ataque	 isquêmico	 transitóri	 e	
acidentes	 vasculares	 encefálicos	 ou	 com	 angina	 estável	 e	
infarto	agudo	do	miocárdio.	
Na	 angina	 e	 no	 infarto,	 esses	 fármacos	 com	 frequência	 são	
usados	 em	 associação	 com	 β-bloqueadores,	 bloqueadores	 dos	
canais	de	cálcio	e	fármacos	fibrinolíticos.
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üÁcido	aminocapróico e	ácido	tranexâmico
- Ligam-se ao plasminogênio e à plasmina, inibindo-os.
- Utilizados para reduzir o sangramento perioperatório durante o
implante de bypass na artéria coronária
ü Protamina
- Antagonista químico da heparina. Forma rapidamente um complexo
estável com a molécula de heparina
- Administrada IV para reverter os efeitos da heparina em situações
de hemorragia potencialmente fatal ou de grande excesso de
heparina
Fármacos	usados	para	tratar	hemorragias
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins
1. Quais são as diferenças da heparina para a
heparina de baixo peso molecular? Relacione
com as aplicações clínicas.
2. Por que é de se esperar sinergismo na
associação do clopidogrel com o AAS?
3. Quanto tempo leva para a varfarina iniciar sua
ação anticoagulante e por que isso é relevante
para sua utilização clínica? Como deve ser feita a
reversão dos efeitos desse fármaco?
Profª.	Dra	Gracianny	G.	Martins

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