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Caderno_de_Estagio_Direito_Trabalhista

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FACULDADE DO BICO DO PAPAGAIO – FABIC
CPNJ: 07.701.696/0001-22 CEP: 77.960-000
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA
______________________________________________________________________________________________________________________________________________
Estágio Supervisionado IV
Professora/Orientadora Andréia Freitas
ATIVIDADE SIMULADA 01
Anailson trabalhou na empresa Metalúrgica LTDA., no período de 02/02/2000 a 02/02/2011, quando foi demitido sem justa causa. Trabalhava nos compreendidos entre 6:00h e 14:00 horas, 14:00 as 22:00 e ainda entre 22:00 e 06:00 horas, revezando semanalmente, sempre com intervalo de 30 minutos para refeição e descanso.
Seu último salário percebia o valor de R$ 1.000,00 (Hum mil reais) por mês, na função de soldador, sem nunca ter recebido qualquer equipamento de proteção individual. Quando dispensado não recebeu nenhuma verba rescisória.
Questão: Como advogado de Anailson promova a ação adequada.
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO TRABALHO DA ... VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE ...
Anailson, nacionalidade, est. Civil, soldador, RG, CPF, PIS, CTPS, filiação, data de nascimento e endereço completo e CEP, por seu advogado que esta subscreve, vem à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 840 da CLT e 282 do CPC aplicando-se subsidiariamente por força do artigo 729 da CLT e o artigo 2º, §3º e 4º da Lei n.º 5.584/70, propor ação 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
pelo rito ordinário, em face da empresa Metalúrgica LTDA., CNPJ n.º..., endereço e CEP, pelos motivos de fato e de direito a seguir:
DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA
Cumpre ressaltar inicialmente, que atualmente não existe mais a obrigatoriedade da passagem prévia obrigatória pela Comissão de Conciliação Prévia ante a inconstitucionalidade da norma consolidada, nos termos das ADIN’S 2.139 e 2.160 julgadas pelo STF.
DOS FATOS
O reclamante fora admitido com a função de soldado nos dias 02/02/2000 até a data de 02/02/2011, nos horários compreendidos entre 6:00 e 14:00 horas, 14:00 e 22:00 horas e ainda entre às 22:00 e as 6:00 horas, revezando semanalmente, sempre com um intervalo de 30 minutos para as refeições e descanso, seu ultimo salario fora de R$1000,00 mensal pela função de soldador, sem nunca ter recebido qualquer equipamento de proteção individual, sendo dispensado sem justa causa.
DA JUSTIÇA GRATUITA
Seja concedido ao reclamante o beneficio da justiça gratuita tendo em vista que o mesmo não possui condições de arcar com as custas e despesas processuais sem prejuízo ao seu sustento próprio e familiar.
DAS HORAS EXTRAS
I - Dos turnos ininterruptos de revezamento
Como mencionado anteriormente os turnos de trabalho do reclamante eram entre 6:00 e 14:00 horas, 14:00 e 22:00 horas e ainda entre às 22:00 e as 6:00 horas, revezando semanalmente.
Configurando se assim a jornada em turnos ininterruptos de revezamento.
Primordialmente cumpre ressaltar que a diminuição para 6 horas de trabalho em turnos ininterruptos foi instituído pelo artigo 7º, inciso XIV da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Porém é importante lembrar que esta redução não fora mera ação do acaso, já que as jornadas de trabalho com turnos ininterruptos de revezamento exigem muito da saúde do trabalhador hora no período matutino, hora no vespertino e hora no noturno, pois a exaustão maior pela intensidade das horas trabalhadas, o que diferencia das jornadas convencionais.
Fazendo assim jus ao pagamento das duas horas extras diárias, com acréscimo de no mínimo 50%, e seus reflexos em aviso prévio, 13º, salario, DSR, férias acrescidas de 1/3 e FGTS acrescido de multa de 40%.
II – Do adicional noturno
Tendo em vista que a reclamada nunca pagara o adicional noturno devido no artigo 73, §1º da CLT e 7º, XIV da CF/88 ao reclamante. Sendo computada a hora normal de 60 minutos e não a reduzida segundo o §1º do artigo 73 da CLT que diz:
“ § 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos.”
Segundo o exposto o reclamante também detêm o direito de receber a remuneração devida pelo adicional noturno e também pela caracterização da hora noturna ficta, com as merecidas medidas legais.
III – Do desrespeito ao intervalo intrajornada para refeições e descanso
Como demonstrado anteriormente não fora observado o disposto no artigo 71, §4º da CLT, que fora modificado pela Súmula 437 acerca da remuneração sobre a não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação. Vejamos:
“I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.
II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva.  
III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais.
IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT.”
O que concede ao reclamante o direito ao pagamento de 1 hora extra, com acréscimo de no mínimo de 50% e mais seus reflexos salariais.
IV – Do adicional de insalubridade
Como já exposto nos fatos o reclamante exercia função de soldador sem nenhum dos equipamentos de proteção individual previstos em lei para a função citada. O artigo 189 da CLT versa que:
“Art . 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.”
Levando em consideração também o texto do artigo 192 da CLT nota-se que as exposições do reclamante eram acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, acrescendo assim mais 40% do salário da região por ser de risco máximo a sua exposição.
V – Da despedida sem justa causa
O reclamante fora contratado pela reclamada em 02/02/2000 prestando serviços até os dias 02/02/2011, onde fora demitido sem justa causa, sem receber também nenhuma verba rescisória devida.
Ante isto, faz-se direito as verbas trabalhistas do ato decorrido: aviso prévio, 13º salário proporcional, férias proporcionais acrescidas de 1/3, depósitos do FGTS, liberação do TRCT, liberação das guias de seguro desemprego, multa dos artigos 467 e 477 da CLT.
VI – Da multa do artigo 467 da CLT
Em razão do descumprimento do pagamento das verbas rescisórias incontroversas, caso as mesmas não sejam quitadas em primeira audiência, requer que seja aplicada a prevista no art. 467 da CLT.
VII – Da multa do artigo 477 da CLT
O reclamante, como já fora dito, foi demitido, em 02/02/2011, e até o presente momento não recebeu suas verbas rescisórias, pelo que requer a penalidade prevista, no §8º do artigo 477 da CLT.
DOS PEDIDOS
Mediante o exposto, requer:
a) A aceitação da presente demanda e a notificação da reclamada _________ inestimável;
b) A concessão do beneficio da justiça gratuita, por ser medida de justiça ______ inestimável;
c) As horas extras e seus reflexos por desrespeitoao limite em turnos ininterruptos de revezamento ______________________________à apurar;
d) Adicional noturno e seus reflexos pelo trabalho em período noturno no sistema de turnos ininterruptos ____________________________ à apurar;
e) A caracterização da hora noturna reduzida no sistema de turnos ininterruptos de revezamento e seus reflexos ________________ à apurar;
f) Uma hora extra diária e seus reflexos por desrespeito ao intervalo intrajornada para refeição e descanso, com natureza salarial e seus reflexos _____ à apurar;
g) A condenação da reclamada no pagamento do adicional de insalubridade e seus respectivos reflexos com base na pericia a ser realizada;
h) Aviso prévio;
i) 13º salario proporcional;
j) Férias proporcionais acrescidas de 1/3;
k) Depósitos do FGTS;
l) Liberação do TRCT;
m) Liberação das guias de seguro desemprego;
n) Multa do artigo 467 da CLT;
o) Multa do artigo 477 da CLT. 
Dar-se-á a causa o valor de R$(à apurar).
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, Data.
Advogado
OAB/..., nº...
Estágio Supervisionado IV
Professora/Orientadora Andréia Freitas
ATIVIDADE SIMULADA 2
SAMUEL telefonista foi contratado no dia 01 de dezembro 2013 para receber R$ 750,00(sertecentos e ciquenta reais) por mês. Após 17 dias de prestação de serviços foi despedido sem justa causa e trabalhou durante todo o período de aviso-prévio. A empregadora “SEGUROS CAR LTDA.” efetuou o pagamento das verbas rescisórias 2 (dois) dias após o término do aviso prévio.
Questão : Como advogado de SAMUEL avie a medida judicial cabível.
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE ...
Samuel, nacionalidade..., estado civil..., telefonista..., RG..., CPF..., CTPS..., PIS..., nome da mãe..., endereço completo..., CEP..., por seu advogado que esta subscreve, vem a presença de Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 840, §1º da CLT c/c 282 do CPC aplicando-se subsidiariamente por força do artigo 729 da CLT e o artigo 2º, § 3º e 4º da lei 5.584/70, propor a ação de
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
pelo rito sumário, em face de Seguros Car LTDA, CNPJ nº..., endereço completo..., CEP..., pelos motivos de fato e de direito a seguir:
I – Da comissão de conciliação previa
Cumpre ressaltar inicialmente, que atualmente não existe mais a obrigatoriedade da passagem previa obrigatória pela comissão de conciliação previa ante a inconstitucionalidade da norma consolidada, nos termos da ADIN 2160 julgadas pelo STF.
II – Dos fatos
O reclamante foi contratado no dia 01 de dezembro de 2013, para receber salario de R$750,00 por mês, após 17 dias de prestação de serviços à reclamada fora demitido sem justa causa e trabalhou durante todo o aviso prévio. Recebendo todas as verbas rescisórias 2 dias depois do termino do aviso prévio.
III – Da multa do artigo 477 da CLT
O reclamante, como já fora dito, foi demitido, em 02/02/2011, e até o presente momento não recebeu suas verbas rescisórias, pelo que requer a penalidade prevista, no §8º do artigo 477 da CLT.
“Art. 477 - É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para a terminação do respectivo contrato, e quando não haja ele dado motivo para cessação das relações de trabalho, o direto de haver do empregador uma indenização, paga na base da maior remuneração que tenha percebido na mesma empresa.
 § 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora.”
Ante ao exposto faz jus ao pagamento da devida multa ao reclamante pelo não cumprimento da letra da lei citada.
IV – Do Pedido
Ante ao exposto, requer:
a) Seja aceito a presente reclamação e notificada a reclamada;
b) Seja concedido o beneficio da justiça gratuita;
c) O pagamento da multa do artigo 477 e seus respectivos reflexos, como medida de justiça.
Dá-se à a causa o valor de R$1.448,00 (um mil, quatrocentos e quarenta e oito reais).
Termos em que,
Pede deferimento.
Local/Data.
ADVOGADO
OAB/..., Nº...
Estágio Supervisionado IV
Professora/Orientadora Andréia Freitas
ATIVIDADE SIMULADA 3
Gilson, pintor, residente e domiciliado em Augustinópolis, foi contratado pela empresa Amarela LTDA, para trabalhar na filial localizada em Araguatins, em 04/02/2010. A contratação se deu em Axixá, local onde está situada a matriz da empresa. Foi dispensado em 26 de fevereiro de 2011, sob a alegação de justa causa, ocasião que recebia mensalmente o valor de R$ 600,00(seiscentos reais). Nada foi pago a título de verbas rescisórias.
Questão: Com advogado de Gilson, promova a ação cabível observando o procedimento e a competência.
EXECELENTISSÍMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA ... VARA DO TRABALHO DE ARAGUATINS – TO
GILSON, nacionalidade..., estado civil..., pintor, nascido em ..., filho de ..., portador do RG..., CPF..., CTPS..., PIS..., residente e domiciliado em Augustinópolis, endereço completo..., CEP..., por seu advogado que esta subscreve, endereço completo..., CEP..., vem à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 840, §1º, da CLT, combinado com o artigo 282, do CPC, aplicado subsidiariamente por força do artigo 769, da CLT, e arts. 852 – A e seguintes da CLT, propor a presente
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Pelo rito sumaríssimo, em face de Amarela LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº..., com sede em Axixá – TO, no endereço completo ..., CEP ..., pelos fundamentos de fato e de direito a seguir expostos:
DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA
Cumpre ressaltar inicialmente, que atualmente não existe mais a obrigatoriedade da passagem prévia obrigatória pela Comissão de Conciliação Prévia ante a inconstitucionalidade da norma consolidada, nos termos das ADIN’S 2.139 e 2.160 julgadas pelo STF.
Com efeito, o artigo 625 – D, “caput”, da CLT, que traz a regra da obrigatoriedade, recebe interpretação conforme a Constituição Federal, segundo o artigo 5º, inciso XXXV, ao prevê o princípio da inafastabilidade da jurisdição ou do amplo acesso ao poder judiciário.
DOS FATOS
O reclamante fora contratado pela reclamada para trabalhar na cidade de Araguatins, 04/02/2010, sendo dispensado, por justa causa, em 26/02/2011. Tendo recebido como último salário a quantia de R$600,00 (seiscentos reais) por mês.
O reclamante até o presente momento não recebeu nenhuma verba rescisória.
DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
a) Da conversão da despedida por justa causa em sem justa causa:
A reclamada despediu o reclamante sob a alegação de justa causa.
Com base no poder empregatício, especialmente o poder disciplinar, o empregador poderá aplicar penalidades aos seus empregados, quais sejam: advertência, suspensão e despedida por justa causa.
Com efeito, vale ressaltar que a dispensa por justa causa é a penalidade mais grave prevista pelo ordenamento jurídico trabalhista vigente.
Dessa forma, para que o empregado pratique essa punição, são exigidos diversos requisitos, de ordem objetiva, subjetiva e circunstancial, como a gravidade da falta, a proporcionalidade da pena, o caráter punitivo-pedagógico da aplicação das penalidades etc.
No caso em tela, o reclamante foi despedido sob alegação de prática de falta grave, sem qualquer verificação por parte da empresa, ficando caracterizado o abuso no exercício do poder disciplinar.
Assim, a Justiça do Trabalho deverá promover a respectiva conversão na despedida sem justa causa, com a consequente condenação da reclamada ao pagamento dos haveres trabalhistas daí decorrentes.
Assim, requer a conversão de despedida por justa causa em despedida sem justa causa, com a consequente condenação da reclamada ai pagamento das verbas rescisórias.
DOS PEDIDOS
Ante ao exposto requer a procedência dos pedidos abaixo elencados:
a) Saldo de salário de 26 dias (mês de fevereiro/2011)_____________R$520,00
b) Aviso prévio indenizado ___________________________________R$600,00
c) 13º salário proporcional3/12 (ano 2011) ______________________R$150,00
d) Férias integrais simples (de 04/02/10 à 03/02/11)_______________R$600,00
e) Adicional do terço constitucional sobre as férias integrais_________R$200,00
f) Férias proporcionais 2/12__________________________________R$100,00
g) Adicional do terço constitucional sobre as férias proporcionais ____R$ 33,33
h) Deposito FGTS sobre o saldo de salário _____________________R$ 41,60
i) Multa de 40% sobre o FGTS (8% a.m=R$660,80 dep.)__________R$264,32
j) Multa do artigo 477 da CLT _______________________________R$600,00
Outrossim, requer a condenação da reclamada na entrega das guias do FGTS, bem como nas guias do seguro desemprego, sob pena de indenização substituta, nos termos da Súmula 389 do STT.
Requer ainda, o pagamento das parcelas incontroversas em audiência sob pena da multa do artigo 467 da CLT.
Requer também, a notificação da reclamada para em querendo, compareça, sob pena de confissão e revelia.
Requer, por fim, a concessão do benefício da justiça gratuita, nos termos do artigo 790, §3º, da CLT, declarando não estar em condições de arcar com custas e despesas processuais sem prejuízo próprio e de sua família.
Dar-se-á o valor de R$3.109,25 (três mil, cento e nove reais e vinte e cinco centavos).
Termos em que,
Pede deferimento.
Araguatins – TO, Data...
ADVOGADO...
OAB/UF...-Nº...
Estágio Supervisionado IV
Profª Andréia Freitas/Rosiete Farias
ATIVIDADE SIMULADA 4
Joaquim trabalhou como auxiliar de escritório na empresa Fênix Ltda., no período de julho de 2010 a junho de 2011. Antes disso, trabalhou durante 10 (dez) anos no Aeroporto de Congonhas em São Paulo, junto à pista de pouso de aviões. Sob fundamento de que é portador de surdez parcial adquirida no trabalho e que a moléstia profissional equipara–se a acidente de trabalho, Joaquim ajuizou ação de rito ordinário, visando responsabilizar a empresa Fênix Ltda., pelos prejuízos daí decorrentes. Juntou exame audiométrico recente, comprobatório da perda auditiva. O pedido abrange o pagamento mensal de uma pensão vitalícia no valor equivalente ao salário anteriormente percebido, a título de compensação pela redução da sua capacidade laborativa, alem de importância não inferior a 500 (quinhentos) salários mínimos, a título de danos morais.
			Questão: Considerando que a ação foi distribuída na 3ª Vara Cível da Comarca de São Paulo–SP e que a citação foi realizada a 10 (dez) dias, como advogado(a) da empresa Fênix Ltda., apresente a peça processual adequada para defender os interesses da empresa no processo.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CIVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO – SP
Processo n.º...
FENIX LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ n.º..., (endereço completo), por seu Advogado que esta subscreve (procuração anexa), (endereço completo, CEP), vem à presença de Vossa Excelência, nos autos da Reclamação Trabalhista que lhe move JOAQUIM, com fulcro no art. 847 da Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT, cominado com os arts. 300 e seguintes do Código de Processo Civil – CPC, aplicado subsidiariamente ao Processo do Trabalho por força do art. 769 da CLT, apresentar:
CONTESTAÇÃO
pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
I – DA INICIAL
O reclamante fora contratado pela reclamada em julho de 2010, e demitido em junho de 2011.
Ajuizou a presente demanda no intuito de ser indenizado por danos causados a audição suspostamente em razão do trabalho junto a reclamada no período já citado.
Tendo como pedido o pagamento mensal de pensão vitalícia no valor equivalente ao salário anteriormente recebido, à titulo de indenização pela redução da capacidade laborativa, além de uma importância não inferior a 500 (quinhentos) salários mínimos, a titulo de danos morais.
II – DA PRELIMINAR
Excelência desde logo importante ressaltar a INCOMPETENCIA ABSOLUTA, pois a presente demanda deve ser pleiteada na Justiça do Trabalho, segundo a EC 45/2004, que alterou a competência das ações de indenização por danos causados por acidentes de trabalho, como a estabelecida entre o autor e a ré. O artigo 114, inciso VI, da Constituição Federal, confirma de forma clara a competência para julgar a presente ação. O que confirma a incompetência absoluta do presente juízo para julgar a demanda em questão.
III – DOS FATOS
O Autor trabalhou como auxiliar de escritório na empresa FENIX Ltda., no período de Julho de 2010 a junho de 2011. Antes disso, trabalhou durante 10 (dez) anos no Aeroporto de Congonhas em São Paulo, junto à pista de pouso de aviões. Sob o fundamento de que é portador de surdez adquirida no trabalho e que a moléstia profissional equipara-se a acidente de trabalho, Joaquim ajuizou ação de rito ordinário, visando responsabilizar a empresa FENIX Ltda. pelos prejuízos daí decorrentes. O pedido abrange o pagamento de uma pensão mensal vitalícia no valor equivalente ao salário anteriormente percebido, a título de compensação pela redução da sua capacidade de trabalho, além de importância não inferior a 500 (quinhentos) salários mínimos, a título de danos morais.
IV – DO DIREITO
Perante aos fatos narrados acima, não existe nexo de causalidade entre o problema que o autor adquiriu de surdez com o trabalho como auxiliar de escritório, tendo em vista a obediência da ré ao disposto no artigo 7º, XXII, da CF, que perfaz:
“Art. 7º. São direitos dos trabalhadores rurais e urbanos, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
(...)
XXII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança.”
Como nota-se no artigo exposto acima o nascimento da responsabilidade civil reger a existência conjunta da conduta humana, do dano e do nexo de causalidade entre ambos. Já o artigo 403, caput, do Código Civil – CC, traz:
“Art. 403. Ainda que a inexecução resulte do dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual.”
Portanto, Excelência é de grande notoriedade que a surdez alegada pelo autor não está relacionada com o trabalho no escritório da empresa Fenix LTDA., o que sem sombra de duvidas é resultante dos 10 anos de trabalho junto a pista de pouso do Aeroporto de Congonhas em São Paulo. E ainda, resta visível a não obrigatoriedade da Ré em indenizar o autor, seguindo assim o principio da eventualidade, o que também releva que o valor requerido é excessivamente abusivo.
V – DO PEDIDO
Diante do exposto, requer:
a) Seja deferida a preliminar arguida, julgando extinto o processo sem julgamento do mérito, segundo o artigo 267, IV, CPC;
b) Se assim não entender Vossa Excelência, que sejam julgados improcedentes os pedidos, condenando o autor ao pagamento das custas e honorários advocatícios.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito, admitidos.
Termos em que,
Pede deferimento.
São Paulo – SP/Data
ADVOGADO
OAB/... – N.º.
Estágio Supervisionado IV
Professora/Orientadora Andréia Freitas
ATIVIDADE SIMULADA 5
Empregado “A” distribui, em 11 de agosto de 2000, Reclamação Trabalhista em face da Empresa “B”, alegando, em síntese, que trabalhou desde novembro de 1991 até o dia 4 de fevereiro de 2000, ocasião em que sofreu dispensa sem justa causa e recebeu as verbas rescisórias tempestivamente. Teve como última remuneração a quantia de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais). Ainda que ausente a causa de pedir, elaborou pedido relacionado à equiparação salarial com paradigma inominado. Por fim, requer o pagamento do vale-transporte de todo o período contratual, embora sempre se tenha deslocado em veículo próprio.
Questão: Como advogado da Reclamada, apresentar defesa apropriada ao caso.
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO TRABALHO DA ... VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE ...
PROCESSO Nº...
“B”, inscrita no CNPJ/MF no número..., situada no endereço ..., CEP..., tendo sido notificada da RECLAMAÇÃO TRABALHISTA movida por “A”, vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência,por seu advogado que esta subscreve (procuração em anexo) apresentar, conforme o artigo 847, da CLT
CONTESTAÇÃO
Pelos motivos de fato e de direitos a seguir:
DA INICIAL
O reclamante ajuizou, de forma equivocada ação no intuito de se fazer condenar a Reclamada ao pagamento das parcelas devidas em virtude da equiparação salarial, assim como ao pagamento do vale transporte durante todo o período.
Sabendo que o reclamante fora admitido em novembro de 1991, dispensado em 04 de fevereiro de 2000, percebendo como ultimo o salário de R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), recebendo tempestivamente as verbas rescisórias após sua dispensa.
Diante disso, à pretensão do Reclamante não pode ser acolhida, sendo totalmente incompatíveis com as razões de fato e de direito.
DA PRELIMINAR
Conforme exposto, o Reclamante elaborou pedido de equiparação salarial sem ter, se quer, indicado qualquer norma que confirme e comprove o sei pedido.
Com a ausência de indicação de norma para a presente contestação, já que essa ausência impede a confecção da própria defesa adequada por ser a reclamação sem causa de pedir, segundo o artigo 295, inciso I do CPC, o que caracteriza a inépcia do pedido em questão.
Assim, perante a não indicação da norma deve portanto a petição que deu origem a presente Reclamação Trabalhista ser considerada inepta quanto ao pedido de equiparação salarial e deve este Excelência ser extinto o processo sem resolução do mérito, nos termos do artigo 267, inciso I do CPC.
DA PRESCRIÇÃO
Conforme exposto acima, o Reclamante trabalhou de novembro de 1991 à 4 de fevereiro de 2000, tendo sido distribuída a exordial em 11 de agosto.
Portanto, de acordo com o artigo 7º, inciso XXIX, da CF, seja observado o prazo prescricional, devendo ser todos os pedidos antecedentes a data do ajuizamento da questão, sejam eles extintos com julgamento de mérito, nos termos do artigo 269, inciso IV, do CPC.
DO PEDIDO DE VALE TRANSPORTE
Como já demonstrado, o reclamante pleiteia ao vale transporte de todo o período contratual, o que não lhe pode ser concedido.
Com efeito, durante todo o contrato de trabalho o reclamante se utilizou de veiculo próprio para se locomover até o trabalho. Pois conforme se depreende do artigo 1º da Lei nº 7.418/85 apenas será devido vale transporte se o trabalhador deslocar-se da residência para o trabalho de transporte coletivo publico.
Portanto, resta claro que o reclamante não faz jus ao direito do vale transporte uma vez a lei restringe a concessão do benefício somente àqueles que se utilizem de transporte publico e, no presente caso, o reclamante sempre se deslocou de veiculo próprio, devendo Vossa Excelência declarar a improcedência do pedido em questão.
DO PEDIDO
Pelo exposto, requer:
a) Seja a presente reclamação julgada extinta sem julgamento de mérito;
b) Seja julgada improcedente o pedido de equiparação salarial sendo extinto com julgamento do mérito todos os direitos anteriores à 11 de Agosto de 1995 em virtude da prescrição;
c) Seja a presente contestação julgada totalmente improcedente quanto aos demais pedidos.
Por ser medida de justiça. Protesta provar por todos os meios de provas legais admitidos em direito o afirmado.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local.../Data...
ADVOGADO...
OAB/UF...-Nº...
Estágio Supervisionado IV
Professora/Orientadora Andréia Freitas
ATIVIDADE SIMULADA 6
Reinaldo é empregado da empresa Consolidação Ltda., eleito para cargo de direção do sindicato da categoria profissional em 02 de maio de 2007. No dia 15 de março de 2011, durante greve deflagrada na empregadora, agrediu fisicamente seu superior hierárquico e, ainda, depredou parte das dependências físicas da empresa.
Questão: Como advogado da empresa, promova judicialmente o quê de necessário em prol dos seus interesses.
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO TRABALHO DA ... VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE ...
CONSOLIDAÇÃO LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº..., com sede em ..., por seu advogado que esta subscreve, endereço..., CEP..., vem, à presença de Vossa Excelência com fulcro nos artigos 494, 853 à 855, da CLT, cominados com o artigo 282, do CPC, aplicado subsidiariamente por força do artigo 769, da CLT, propor:
INQUÉRITO JUDICIAL PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE
Em face de REINALDO, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., data de nascimento..., nome da mãe..., portador do RG nº..., inscrito no CPF nº..., CTPS nº..., PIS nº..., residente e domiciliado em ..., pelos fundamentos de fato e de direito, expostos a seguir:
DOS FATOS
O requerido, empregado da requerente, foi eleito para o cargo de direção do sindicato da categoria profissional em 2 de maio de 2007.
Em 15 de maio de 2011, durante greve deflagrada na empregadora, o requerido agrediu fisicamente seu superior hierárquico e ainda, depredou parte das dependências físicas da empresa.
DA GARANTIA DE EMPREGO DO DIRIGENTE DE SINDICATO E DA PRATICA DE FALTA GRAVE
Como relatado, o requerido fora eleito para o cargo de direção do sindicato da classe, sendo, portanto de estabilidade provisória, prevista no artigo 8º, inciso VIII, da CF e no artigo 543, §3º, da CLT, abrangendo o período de registro da candidatura até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.
No entanto, o requerido cometeu atos de depredação de parte das dependências físicas da empresa e agressão física contra seu superior hierárquico, configurando, portanto, falta grave, conforme preconiza o artigo 482, alínea “b”, que versa a cerca do mau procedimento e alínea “k”, que fala a respeito da ofensa física praticada contra superior hierárquico, ambos da CLT.
Imediatamente após a ocorrência destes atos faltosos, o requerido foi suspenso do trabalho para apuração da falta grave, de acordo com o artigo 894 da CLT.
DO INQUERITO JUDICIAL PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE
O inquérito judicial para apuração de falta grave é a ação de conhecimento, de rito especial, ajuizada pelo empregador em face do empregado estável, objetivando a resolução do contrato de trabalho por meio da comprovação judicial de falta grave por ele cometido.
A presente ação está prevista nos arts. 494, 853 à 855, da CLT. Ademias, em contra amparo nas Súmulas 379 do TST e 197 e 403 do STF, que determinam expressamente a obrigatoriedade de instauração de inquérito para a apuração de falta grave, por meio de petição escrita, no prazo decadencial de 30 dias, contados da suspensão do empregado.
Desta maneira, o requerente requer o reconhecimento da falta grave cometida e a consequente extinção motivada do contrato de trabalho, a partir da data da suspensão.
DOS PEDIDOS
Ante ao exposto, requer:
a) Seja concedida a total procedência da presente ação, sendo reconhecida a falta grave cometido pelo requerido;
b) A resolução do contrato de trabalho, a partir da data da suspensão disciplinar;
c) A notificação do requerido, para em querendo, apresente defesa, sob pena de confissão e revelia.
Protesta provar por todos os meios legais de provas admitidas em direito.
Dar-se-á à causa o valor de R$....
Termos em que,
Pede deferimento.
Local..., Data...
ADVOGADO...
OAB/UF... – Nº... 
Estágio Supervisionado IV
Profª Andréia Freitas/Rosiete Farias
ATIVIDADE SIMULADA 07
Luiz ajuizou, contra a empresa A, ação reclamatória, distribuída à 1º Vara do Trabalho de Formosa – GO, pertencente à 18ª Região. No processo, o reclamante declarou que manteve vínculo de emprego com a referida empresa de 03.03.2008 a 15.03.2009, tendo exercido a função de vendedor de livros.
Em seu pedido, o reclamante alegou não ter recebido as verbas rescisórias de forma correta, pois teria sido infundada a sua demissão por justa causa por motivo de desídia. Mesmo tendo restado provadas, pelos cartões de ponto e pelos recibos de pagamento, as constantes faltas em cada um dos dois últimos meses de trabalho, sempre de forma consecutiva e sem qualquer justificativa, o juízo condenou a reclamada a pagar todas as verbas rescisórias, sob o argumento de que não houve prova cabal para aplicaçãoda justa causa.
Questão: Em face dessa situação hipotética, na condição de advogado(a) contratado(a) pela empresa A, redija a peça processual cabível para a defesa de sua cliente, expondo os argumentos legais pertinentes para impugnar a decisão proferida, considerando incabível a hipótese de embargos declaratórios.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO TRABALHO DE FORMOSA – GO
Processo nº...
 EMPRESA A, já qualificada nos autos, por seu advogado, na reclamação trabalhista relativa ao processo em epígrafe, proposta por LUIZ, também já qualificado, vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, interpor o cabível RECURSO ORDINÁRIO, com fundamento no art. 895 da CLT, face à decisão proferida na mencionada reclamatória, o que faz pelos motivos expostos no anexo memorial, em demonstrando, desde logo, o atendimento aos necessários pressupostos de admissibilidade.
1)O recorrente está representado pelo advogado signatário, conforme procuração anexa.
2)Custas processuais, no valor de R$..., devidamente recolhidas – DARF em anexo.
3)Depósito recursal realizado no valor de R$..., conforme guia em anexo.
4)Mostra-se tempestivo o recurso, interposto no octídio legal.
 Satisfeitos os devidos pressupostos processuais de admissibilidade recursal.
 Requer o conhecimento do presente recurso e o seu regular processamento, na forma da lei.
Termos em que, 
Pede deferimento.
Local e Data...
ADVOGADO...
OAB/UF... – Nº...
RAZÕES DO RECURSO
RECORRENTE: EMPRESA A
RECORRIDO: LUIZ
PROCESSO Nº...
ORIGEM: 1ª VARA DO TRABALHO DE FORMOSA – GO  
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO
EMÉRITOS JULGADORES
I - DOS ERROS DE JULGAMENTO
Equivocado, data máxima vênia, o argumento lançado pelo juízo a quo ao julgar procedente o pedido de pagamento de todas as verbas rescisórias, visto que as referidas verbas foram pagas corretamente, em consonância com a demissão por justa causa aplicada ao recorrido, cabalmente comprovada nos autos, mediante inatacável prova documental.
O recorrido, ínclitos julgadores, incorreu em falta grave (desídia), robustamente comprovada mediante cartões de ponto e recibos de pagamento acostados pelo recorrente, os quais demonstram que o recorrido se ausentou do trabalho, injustificadamente, por mais de dez dias em cada um dos dois últimos meses de trabalho, sempre de forma consecutiva.
Inaceitável, pois, a incúria do obreiro, ora recorrido, o qual, como não poderia deixar de ser, foi enquadrado por desídia, à luz do artigo 482, “e”, CLT, e, naturalmente, punido com a demissão justificada.
O recorrente agiu nos estritos limites do seu poder diretivo/fiscalizatório/disciplinar, do qual não poderia se furtar, diante da falta de comprometimento do obreiro, em atitude intolerável.
O juízo a quo, entretanto, desprezou, em sua infeliz decisão, os irrefutáveis elementos probatórios que habitam os autos, restando frágil o fundamento de “ausência de prova cabal acerca da falta grave”, à luz do esmagador conjunto probatório, merecendo, destarte, ser reformada a sentença.
II - DOS PEDIDOS
Diante do exposto, o recorrente roga, de logo, a esta Egrégia Corte, que dê provimento ao presente recurso ordinário, reformando a decisão recorrida, para que a condenação seja totalmente repelida.
Postula, por fim, o recorrente, a inversão do o ônus da sucumbência.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data...
ADVOGADO...
OAB/UF... – Nº...
Estágio Supervisionado IV
Professora/Orientadora Andréia Freitas
ATIVIDADE SIMULADA 08
Por entender cabível e necessário, tendo em vista o teor da sentença de primeiro grau, a empresa ABC Ltda. apresentou Embargos de Declaração. O juízo, ao decidir sobre os embargos, julgou a medida protelatória, rejeitou ditos embargos e impôs ao embargante a multa de 1% (um por cento) sobre o valor da causa. Interpondo Recurso Ordinário, foi o apelo liminarmente indeferido pelo magistrado, por intempestivo, sob o fundamento de que embargos declaratórios que o Juízo entenda protelatórios não têm o condão de interromper o prazo para a interposição de qualquer recurso e, ademais, entendeu deserto o mesmo recurso por falta de depósito do valor da mencionada multa.
Questão: Como advogado da empresa ABC Ltda., elabore a medida cabível, apresentando os fundamentos que busquem a reversão do despacho que indeferiu o processamento do Recurso Ordinário.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA _ VARA DO TRABLHO DA _ REGIÃO
Processo n. ______
NOME DA RECLAMADA, já qualificada nos autos do processo em epígrafe, movida por NOME DO RECLAMANTE, vem, tempestivamente, por seu advogado que esta subscreve, à presença de Vossa Excelência, não se conformando com o respeitável despacho que denegou seguimento ao Recurso Ordinário, interpor AGRAVO DE INSTRUMENTO, com fulcro no art. 897, “b”, as CLT, conforme minuta anexa.
De acordo com o art. 897, § 5.º, da CLT, a agravante instrui o presente Agravo de instrumento com cópias das peças à formação do instrumento : 
a) decisão agravada;
b) certidão da respectiva intimação;
c) procuração outorgadas aos advogados do agravante e agravado;
d) petição inicial;
e) contestação;
f) decisão originária;
g) comprovante de recolhimento das custas processuais;
h) comprovante de depósito recursal referente ao recurso ordinário que se pretende destrancar;
i) comprovante de depósito recursal do presente agravo de instrumento correspondente a 50% (cinquenta por cento) do valor do depósito do recurso ordinário ao qual se pretende destrancar; e 
j) peças facultativas.
Tendo em vista que o Recurso Ordinário interposto não é intempestivo, tampouco deserto, requer consideração do despacho que denegou seguimento ao recurso com o seu regular processamento. 
Caso não seja esse o entendimento de Vossa Excelência, requer a intimação da parte contraria para apresentação da respectiva contraminuta deste agravo de instrumento e das contrarrazões do recurso ordinário trancado, e posterior remessa dos autos Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da ...Região.
Nesses termos,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB n. ...
MINUTA DE AGRAVO DE INSTRUMENTO
Agravante: Nome da Reclamada
Agravado: Nome do Reclamante
Origem: ... Vara do Trabalho de ...
Egrégio Tribunal,
Colenda Turma, 
Nobres Julgadores,
I – DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE
Na interposição do presente recurso foram preenchido todos os seus pressupostos recursais extrínsecos e intrínsecos.
Dessa forma, deverá ser conhecido e ter seu mérito apreciado por esse Egrégio Tribunal.
II – BREVE RESUMO DA DEMANDA
A recorrente, inconformada com o teor da sentença proferida, apresentou Embargos de Declaração. Ao decidir sobre os embargos, o Meritíssimo Juízo a quo entendeu tratar-se de medida protelatório, impondo à Recorrente multa de 1% sobre o valor da causa.
Ao interpor Recursos Ordinário, o juízo da primeira instância indeferiu o apelo da recorrente, alegando intempestividade do recurso, fundamentando que os embargos declaratório não interrompem o prazo para interposição de qualquer recurso.
Alegou, ainda, deserção por falta de recolhimento do valor da multa aplicada.
Com o devido respeito, a decisão proferida pelo Juízo a quo não merece prosperar, senão vejamos.
III- DO NÃO CABIMENTO DA INTEMPESTIVIDADE 
Como relatado, o Meritíssimo Juízo de primeira instância, ao proferir despacho denegatório de seguimento de Recurso Ordinário interposto, alegou a intempestividade, sob a fundamentação de que os embargos declaratórios não têm o condão de interromper o prazo para qualquer outro recurso.
No entanto, impende destacar que o Código de Processo Civil, em seu art. 538, caput, não coaduna com esse entendimento, pois estabelece que os embargos declaratórios interrompem o prazo para a interposição de outros recursos, por qualquer das partes.
O dispositivo legal referenciado deixa claro que a oposição dos embargos declaratórios interrompem o prazo recursal e beneficiam ambas as partes, ainda que os embargos não sejam conhecidos ou que sejam improvidos.No caso em tela, o Recurso Ordinário foi interposto dentro do prazo legal, tornando-se assim, tempestivo, e fazendo jus o seu seguimento e posterior apreciação do mérito. 
IV – DO NÃO CABIMNTO DA DESERÇÃO
O Juízo a quo, pro entender que os embargos de declaração eram protelatórios, condenou a Agravante ao pagamento da multa de 1% (um por cento) sobre o valor da multa.
Na análise dos pressupostos recursais, entendeu que o Recurso Ordinário interposto pela Agravante estava deserto por falta de depósito do valor da multa aplicada.
Destacamos que o art. 538, parágrafo único, do CPC, determina que somente na reiteração de embargos declaratórios é que o juiz ou o tribunal, se entende que os embargos são meramente protelatórios, poderá elevar o valor da multa até 10% (dez por cento), ficando condicionada a interposição de qualquer outro recurso ao depósito do valor respectivo.
O dispositivo legal mencionado deixa claro que somente na reiteração de embargos declaratórios é que o depósito da multa aplicada ficará condicionada a apreciação de outros recursos.
Na presente demanda, trata-se de um único recurso de embargos de declaração, não havendo que se falar em obrigatoriedade de deposito da multa aplicada para que o Recurso Ordinário seja apreciado, tampouco que seja julgado deserto.
V – DA CONCLUSÃO
Diante das argumentações apresentadas, uma vez sanadas os pressupostos recursais sobre as questões de intempestividades e não obrigatoriedade do depósito da multa aplicada, a agravante requer seja reconhecido e provido o presente gravo de instrumento para a reforma do despacho denegatório proferido, com a determinação do regular processamento do recurso ordinário interposto e devida análise do mérito.
Nesses termos,
Pede deferimento.
Local e data.
ADVOGADO...
OAB n. ...
Estágio Supervisionado IV
Professora/Orientadora Andréia Freitas
ATIVIDADE SIMULADA 09
Após ter sido aprovado em concurso público, Leonardo foi contratado por uma companhia de saneamento básico, sociedade de economia mista, para exercer o cargo de auxiliar técnico. Quando iniciou suas atividades na empresa, Leonardo passou a exercer as atribuições de cargo hierarquicamente superior ao daquele para o qual fora contratado. Frente a tal situação, ele ingressou com ação na Justiça do Trabalho, pleiteando o pagamento do salário correspondente ao cargo exercido bem como o seu reenquadramento na função que passou a desempenhar. O juiz julgou integralmente procedente os pedidos formulados pelo reclamante. A reclamada recorreu ao TRT, tendo sido o recurso improvido e mantida a decisão em seus exatos termos.
Novamente a empregadora recorreu dessa vez ao TST, para ver reformado o acórdão regional, tendo a primeira turma negado provimento, oportunidade em que enfrentou todos os argumentos contidos na peça recursal.
Questão: Em face da situação hipotética apresentada, na qualidade de advogado (a) da companhia de saneamento básico, redija a peça processual cabível, argumentando acerca do direito de o empregado de sociedade de economia mista ser reenquadrado no cargo cujas atribuições exercia na hipótese de desvio de função; e da existência, ou não, de direito do reclamante ao percebimento das diferenças salariais entre a atividade exercida e aquela para a qual originalmente havia sido contratado.
EXCELENTISSÍMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DA 1ª TURMA DO COLENDO TRIBUNAL SUPERIOR TRIBUNAL DO TRABALHO
PROCESSO Nº...
NOME DA RECLAMADA, companhia de saneamento básico, sociedade de economia mista, já qualificado nos autos do processo em epígrafe da reclamação trabalhista movido por LEONARDO, por seu advogado que esta subscreve, vem, à presença de Vossa Excelência, inconformada com o Venerando acordão proferido, e, com fundamento nos arts. 894, II, da CLT e 3º, III, “b”, da Lei nº 7.701/1988, opor EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA conforme razões anexas:
A recorrente informa que as guias do recolhimento de custas e depósitos recursal encontram se anexadas às folhas...
Assim, requer o processamento do feito, com a regular intimação da parte contrária, para, em querendo, apresentar contrarrazões, e a posterior, remessa dos devidos autos à Seção de Dissídios Individuais, Subseção I do Colendo TST.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e Data...
ADVOGADO...
OAB/UF... – Nº...
RAZÕES DE EMBARGOS
EMBARGANTE: NOME DA RECLAMADA
EMBARGADO: LEONARDO
Origem: ... Vara do Trabalho da ... Região
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
COLENDA SEÇÃO DE DISSÍDIO INDIVIDUAL SUBSEÇÃO I
NOBRES JULGADORES.
I – DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE
	O presente recurso preenche todos os pressupostos recursais objetivos ou extrínsecos, quais sejam: do cabimento, adequação, tempestividade, preparo e regularidade de representação.
	Ademais, estão presentes os requisitos de admissibilidade recursal subjetivos ou intrínsecos, ou seja, a legitimidade, a capacidade e o interesse.
	Dessa forma, tendo em vista o preenchimentos de todos os pressupostos recursais, esse Recurso de Revista deverá ser conhecido para que seu mérito seja apreciado por esse Egrégio Tribunal.
II – DO PRÉQUESTIONAMENTO
	O presente recurso de revista preenche seu pressuposto recursal extrínseco e especifico do prequestionamento, devendo ser conhecido e seu regular processamento.
	Com efeito, a matéria objeto deste recurso foi ventilada expressamente na decisão recorrida (acórdão do TRT), nos termos da Súmula 297 do TST.
III – DO RESUMO DA DEMANDA
	O embargado alegou na presente ação que, quando iniciou as atividades na empresa, passou a exercer as atribuições hierarquicamente superior ao daquele para o qual fora contratado.
	Com efeito, pleiteou na Justiça do Trabalho o pagamento de salário correspondente ao cargo exercido bem como o seu reenquadramento na função que passou a desempenhar.
	Nessa toada, tanto a sentença de primeiro grau quanto ao acórdão do TRT acolheram integralmente os pedidos ventilados na exordial.
	Da mesma sorte, em sede de recurso de revista, a primeira Turma do TST negou provimento aos mesmos argumentos apresentados.
IV – DA DIVERGENCIA JURISPRUDÊNCIAL E
DO CABIMENTO DOS EMBARGOS NO TST
	O acórdão do qual se pretende reforma esta em conflito com a Orientação Jurisprudencial 125 da SBDI – 1, que admite tão somente as diferenças salariais oriundas do desvio de função.
	Assim a divergência é especifica:
a) O acórdão recorrido admite pagamento do salário correspondente ao cargo exercido, bem como o seu reenquadramento na função que passou a desempenhar;
b) A OJ 125 não admite o reenquadramento.
Dessa forma, o presente recurso de Embargos no TST é perfeitamente cabível com fulcro nos artigos 894, inc. II, da CLT, pois a decisão recorrida da primeira Turma diverge da OJ 125 das SDI – 1.
V – DA CONCLUSÃO
	Diante do exposto, requer sejam os presentes embargos conhecidos e, no mérito, providos, para que o guerreado acórdão seja reformada parcialmente, admitindo-se tão somente o pagamento das mencionadas diferenças salariais, sem ao reenquadramento da nova função, nos termos da OJ 125 SDI – 1.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e Data...
ADVOGADO...
OAB/UF...-Nº...
Estágio Supervisionado IV
Professora/Orientadora Andréia Freitas
ATIVIDADE SIMULADA 10
Vara da Justiça do Trabalho julgou procedente reclamação trabalhista ajuizada por empregado menor de 18 anos, assistido por seu responsável legal, tendo a sentença sido publicada em 15 de dezembro de 2008 (segunda-feira). Ofertado Recurso Ordinário ao TRT, dentro do octídio, satisfeito o depósito recursal e recolhidas as custas processuais, acolheu aquele Sodalício o apelo, sob o fundamento de ocorrência da prescrição bienal, julgando improcedente a reclamação, e cujo acórdão veio a lume em 13 de janeiro de 2011 (quinta-feira). Inconformado, o Reclamante, também dentro do prazo legal e recolhendo, em reversão, as custas processuais, interpôs Recurso de Revista ao TST, cujo processamento, entretanto, foi indeferido por despacho do presidente do TRT publicado em 18 de fevereiro de 2011 (sexta-feira), sob o argumento da falta de enquadramento nos permissivosdo artigo 896 da CLT, deixando o Reclamante transcorrer in albis o prazo para oferecimento de qualquer medida recursal.
Questão: Como advogado, avie o meio judicial cabível em prol do Reclamante.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA ... REGIÃO.
NOME DO RECLAMANTE, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., nascido em..., filho de ..., portador do documento de cédula de identidade RG nº..., inscrito CPF nº..., CTPS nº..., PIS nº..., residente e domiciliado ..., CEP nº..., por seu advogado que esta subscreve, procuração em anexo, endereço completo e CEP..., vem, à presença de Vossa Excelência, propor AÇÃO RESCISÓRIA, com fundamento no artigo 836, das CLT, e nos artigos 485, inciso V, e 282 do Código de Processo Civil, aplicados subsidiariamente por força do artigo 769, da CLT em face de NOME DA RECLAMADA, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ nº..., com sede na ..., CEP..., pelos motivos de fato e de direito que passa a expor:
I – DO DEPOSITO PRÉVIO
	Vale ressaltar que o autor da presente ação rescisória deixa de recolher o depósito prévio de 20% do valor da causa em decorrência da sua miserabilidade jurídica conforme documentos anexos.
II – DO RESUMO DA DEMANDA
	A ação trabalhista movida pelo autor da presente ação rescisória, ajuizada quando era menor de 18 anos, transitou em julgado após o despacho denegatório de seguimento do recurso de revista proferido pelo Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, publicado em 15/02/2011 (sexta-feira), sob o argumento da falta de enquadramento nos permissivos do artigo 896, da CLT.
	Neste diapasão, a coisa julgada material recaiu sobre a ocorrência de prescrição bienal.
III – DO CABIMENTO DA AÇÃO RESCISÓRIA: DA VIOLAÇÃO LITERAL DE DISPOSIÇÃO DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS
	Conforme relatado, houve trânsito em julgado na Justiça do Trabalho reconhecendo a prescrição bienal contra empregado inexoravelmente o artigo 440, da CLT, que preconiza o seguinte:
“Art. 440 – Contra os menores de dezoito anos não corre nenhum prazo de prescrição”.
	Assim, o mencionado dispositivo legal do Diploma Consolidado é cristalino ao rechaçar a configuração de qualquer espécie de prescrição em face de empregado menor de 18 (dezoito) anos.
	Portanto, é evidente a afronta ao texto de lei mencionada.
IV – DOS PEDIDOS E DOS REQUERIMENTOS
	Ante o exposto, pleiteia a procedência da presente ação rescisória, com a consequente rescisão do acórdão nº..., proferido pelo Egrégio Tribunal Regional do Trabalho (Juízo rescindente) e a prolação de um novo julgamento por este mesmo Tribunal, no sentido da não configuração da prescrição bienal em desfavor do autor (juízo rescisório).
	Requer a citação do réu para que, querendo, apresente a sua defesa no prazo legal sob pena de revelia e incidência dos efeitos da confissão.
	Requer, ainda, a condenação da Requerida ao pagamento de honorários advocatícios, nos termos da nova redação do inciso II, da Súmula 219 do TST, bem como despesas e custas processuais.
	Pretende-se provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial, documental, testemunhal, pericial e outras mais que se fizerem necessário e que desde já ficam requeridas.
	Requer, ainda, a concessão do beneficio da Justiça Gratuita, nos termos do artigo 790, §3º, da CLT, declarando não estar em condições de arcar com custas e despesas processuais sem prejuízo do próprio sustento e de sua família.
	Dá-se à causa o valor de R$...
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e Data...
ADVOGADO...
OAB/UF... – Nº...
Estágio Supervisionado IV
Professora/Orientadora Andréia Freitas
ATIVIDADE SIMULADA 11
Transita em julgado condenação da reclamada a pagar horas extras, vedando-se a dedução, do crédito do reclamante, das contribuições por ele devidas ao INSS e dos recolhimentos de imposto de renda. Iniciada a liquidação de sentença, profere o juízo sentença em que homologa cálculos nos quais constam deduções de INSS e imposto de renda. A reclamada é citada para pagamento, depositando o valor da execução em dinheiro, sendo o reclamante intimado dessa garantia.
Questão: Como advogado do reclamante, apresente a medida processual adequada, indicando o seu fundamento legal.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA __ VARA DO TRABALHO DE ___
Processo n. ________
NOME DO RECLAMANTE, já qualificado nos autos do processo em epígrafe que move em face de NOME DA RECLAMADA, por seu advogado que esta subscreve, (procuração anexa), vem, tempestividade, à presença de Vossa Excelência, apresentar IMPUGNAÇÃO À SENTENÇA DE LIQUIDAÇÃO, com fundamento no art. 884, § 3.°, da consolidação das Leis do Trabalho – CTL pelos fundamentos de fato e de direito a seguir explanados.
I – DO RESUMO DA DEMANDA
Em reclamação trabalhista transitada em julgada, a reclamada foi condenada ao pagamento de horas extras, sendo vedada a dedução, do crédito do reclamante, das contribuições por ele devidas ao INSS e dos recolhimentos de impostos de renda.
No bojo da liquidação de sentença, o juiz preferiu sentença homologatória de cálculos nos quais constam deduções de INSS e imposto de renda.
Nesse contexto, a reclamada foi citada para pagamento, depositando o valor da execução em dinheiro, sendo o reclamante intimado dessa garantia.
II – DOS FUNDAMENTOS DA IMPUGNAÇÃO À SENTENÇA DE LIQUIDAÇÃO
No caso em tela, a condenação transitada em julgada vedou expressamente a dedução das contribuições previdenciárias e fiscais do crédito do reclamante.
Não obstante, essa determinação foi desrespeitada na fase de liquidação de sentença.
Tendo em vista o trâmite processual acima consignado, restou a ofensa ao princípio da fidelidade da liquidação à sentença liquidanda previsto no art. 879, § 1.°, da CLT, e no art. 475-G do código de Processo Civil – CPC, aplicado subsidiariamente ao processo do trabalho por força do art. 769 da CLT.
Com efeito, na liquidação/execução, não se poderá modificar ou inovar a sentença liquidanda, nem discutir matéria pertinente à causa principal.
Tal assertiva encontra amparo no instituto da coisa julgada material previsto no artigo 5º, inciso XXXVI, da CF, e o artigo 6º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro.
Ademais, a Súmula 401 do TST vaticina que a ofensa à coisa julgada resta caracterizada na hipótese de titulo exequendo, expressamente, afastar a dedução dos valores a titulo de imposto de renda e de contribuição previdenciária.
Por tais razões, os mencionados cálculos deverão desconsiderar os descontos fiscais e previdenciários.
III – DO PEDIDO E DOS REQUERIMENTOS
Ante o exposto, requer que a presente impugnação seja julgada procedente para a retificação dos cálculos a serem aplicados, afastando-se as contribuições fiscais e previdenciários.
Requer a intimação da impugnada para que, em querendo, apresente a sua manifestação dentro do prazo legal.
Nos termos do artigo 789 – A, inc. VII, da CLT, a custas referentes à impugnação à sentença de liquidação serão de responsabilidade do executado e pagas ao final.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e Data...
ADVOGADO...
OAB/UF... – Nº...
Estágio Supervisionado IV
Professora/Orientadora Andréia Freitas
ATIVIDADE SIMULADA 12
Em reclamação Trabalhista movida por Mariana, julgada parcialmente procedente, foi o Banco Grana S/A condenado ao pagamento de duas horas extras diárias, com adicional de 50%, e seus reflexos, com juros e correção monetária. Determinou o Juízo que os descontos fiscais e previdenciários seriam devidos na forma da Lei. Negado provimento ao recurso do Reclamado, e tendo o acórdão transitado em julgado, a Reclamante apresentou cálculos de liquidação, aplicando índices de correção monetária a partir de cada mês da prestação de serviços.
Não apurou as verbas devidas à Previdência, por entender que a Lei determina que esta seja suportada somente pelo empregador quando decorrer de condenação judicial, e apurou os descontos fiscais mensalmente, valendo-se da tabela progressiva editada mensalmente pela ReceitaFederal. O Reclamado não foi intimado para se manifestar, e os cálculos foram homologados pelo Juízo de primeiro grau, que determinou a citação do Reclamado para pagamento. O Reclamado efetuou o depósito do valor apurado para garantia da execução.
Questão: Como advogado do Reclamado, avie a medida judicial cabível em defesa dos interesses da parte prejudicada.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA __ VARA RO TRABALHO DE __
Processo n. ___
BRANCO GRAMA S/A, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, movido por MARIANA, por seu advogado que esta subscreve, (procuração anexa), vem, a presença de Vossa Excelência, opor EMBARGOS À EXECUÇÃO, em fulcro no art. 884 da consolidação da das leis do trabalho – CLT, combinado com o art. 282 do Código do Processo Civil – CPC, aplicado subsidiariamente ao Processo do Trabalho por força do art. 769 da CLT, pelos motivos de fato e de direitos a seguir explanados:
I – DO RESUMO DA DEMANDA
Em relação trabalhista movida por MARIANA, o banco Grana S.A. foi condenado ao pagamento de duas horas extras diárias, com adicional de 50% e seus reflexos, com juros e correção monetária. 
Com efeito, determinou o Juízo os descontos fiscais e previdenciários seriam devidos na forma da lei. 
Negado provimento do recurso do reclamado, e tendo o acórdão transitado em julgado, o Reclamante presentou cálculos de liquidação, aplicando índices de correção monetária a partir de cada mês da prestação de serviço.
Ainda, não apurou as verbas devidas à previdência, por entender que a lei determina que esta seja suportada somente pelo empregador quando decorrer de condenação judicial, e apurou os descontos fiscais mensalmente, valendo-se da tabela progressiva editada mensalmente pela Receita Federal.
O Reclamante não foi intimado para se manifestar, e os cálculos foram homologados pelo juízo de primeiro grau, que determinou a citação do Reclamante para pagamento.
Por fim, o Reclamante efetuou o depósito do valor apurado para a garantia da execução.
		II – DAS RAZÕES DOS EMBARGOS A EXECUÇÃO
A embargante, incomodada com a execução trabalhista, no tocante ao valor do crédito, pretende que este seja refeito, em conformidade com a legislação vigente.
Em que pese à condenação da embargante, no processo supracitado, não foi intimada para contestação dos cálculos apresentados pela Embargada, autora Reclamante.
Os cálculos fora, homologados por este Juízo, sem que fosse observados os parâmetros legais de aplicação de correção monetária, protegido na forma do art. 459, da CLT, e nas súmulas 368 e 381 do Tribunal Superior de Trabalho.
Desenvolvendo o argumentação, o art. 459 da CLT estabelece que, quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido, consubstanciado neste momento o vencimento da obrigação, incidindo a partir daí a correção monetária.
No mesmo sentido a súmula 381 do TST aduz que o pagamento dos salários até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido não está sujeito à correção monetária. Se essa data limite for ultrapassada, incidirá o índice de correção monetária do mês subsequente ao da prestação de serviços, a partir do dia 1.°.
Ainda, com fulcro na súmula 368, inc. II, do TST, é do empregador a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições previdenciárias e fiscais, resultante de créditos do empregado oriundo de condenação judicial, devendo incidir, em relação aos descontos fiscais, sobre o valor total da condenação, referente as parcelas tributáveis, calculado ao final, nos termos da Lei 8.541/1992, art. 46 3 provimento da CGJT 01/1996.
Outrossim, o inc. III desta súmula aduz que em se tratando de descontos previdenciários, o critério de apuração encontra-se disciplinado no art. 276, § 4.°, do decreto 3.048/1999, que regulamentou a Lei 8.212/1991 e determina que a contribuição do empregado, no caso de ações trabalhistas, seja calculada mês a mês, aplicando-se as alíquotas previstas no artigo. 198, observando o limite máximo do salário de contribuição.
III – DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS
Por todo o exposto, requer a procedência dos presentes embargos, para que sejam acolhidos os argumentos supra mencionados no que concerne à correção monetária e aos descontos fiscais e previdenciários.
Requer a citação do Embargo para que, querendo, apresentar sua defesa no prazo legal.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.
Dá-se a causa o valor de R$...
Nesses termos,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB n....
ANEXOS
RELAÇÃO DOS CASOS SIMULADOS
	Nº da ATIVIDADE
	AUTOR
	RÉU
	VARA/JUIZADO
	TIPO DE AÇÃO
	Nº PROC
	01
	
Anailson
	
Metalurgíca LTDA
	
Vara do Trabalho
	
Reclamação Trabalhista
	
	02
	
Samuel
	
Seguros Car LTDA
	
Vara do Trabalho 
	
Reclamação Trabalhista
	
	03
	
Gilson
	
Amarela LTDA.
	
Do Trabalho de Araguatins – TO
	
Reclamação Trabalhista
	
	04
	
Fenix LTDA
	
Joaquim
	
3ª Vara Cível de São Paulo – SP
	
Contestação
	
	05
	
B
	
A
	
Vara do Trabalho
	
Contestação
	
	06
	
Consolidação LTDA.
	
Reinaldo
	
Vara do Trabalho
	
Inquérito Para Apuração de Falta Grave
	
	07
	
Empresa A
	
Luiz
	
Vara do Trabalho
	
Recurso Ordinário
	
	08
	
ABC LTDA.
	
	
Vara do Trabalho
	
Agravo de Instrumento
	
	09
	
Companhia de Saneamento Básico
	
Leonardo
	
Ministro da 1ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho
	
Embargos ao TST.
	
	10
	
Nome da Reclamante
	
Nome da Reclamada
	
DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRT
	
Ação Rescisória
	
	11
	
Nome da Reclamante
	
Nome da Reclamada
	
JUIZ DO TRABALHO
	
Impugnação a Sentença de Liquidação
	
	12
	
Banco Grama S/A
	
Mariana
	
Juiz do Trabalho
	
Embargos à Execução
	
RELAÇÃO DAS AUDIÊNCIAS 
	DATA
	AUTOR
	RÉU
	VARA/JUIZADO
	TIPO DE AÇÃO
	Nº PROC
	ULTIMO ANDAMENTO DO PROCESSO
	
22/05/2014
	
Domingo Pereira Sousa
	SERMAN MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA - ME
	1º VARA DO TRABALHO DE IMPERATRIZ – MA
Exmo. Juiz Cláudio Victor de Castro Freitas
	
Ação Trabalhista – Reclamação Trabalhista
	
0016013-18.2013.5.16.0012
	
Prazo de 10 dias para o Autor apresentar novo endereço do Reclamado, para notificação.
	
22/05/2014
	
Edmilton Gonçalves de Oliveira
	Alo Brasil Pneus Ind. E Com. Importação e Exportação LTDA.
	1º VARA DO TRABALHO DE IMPERATRIZ – MA
Exmo. Juiz Cláudio Victor de Castro Freitas
	
Ação Trabalhista – Reclamação Trabalhista
	
0016035-76.2013.5.16.0012
	
Conversão do Rito para ordinário e notificação da Reclamada por edital, por estar em local incerto e não sabido. Com nova audiência UNA marcada para 8 de julho de 2014.
	
22/05/2014
	
Iran Oliveira Santos
	
Translider LTDA - EPP
	1º VARA DO TRABALHO DE IMPERATRIZ – MA
Exmo. Juiz Cláudio Victor de Castro Freitas
	
Ação Trabalhista – Reclamação Trabalhista
	 0016097-82.2014.5.16.0012
	Fora excluída do polo passivo a segunda reclamada, Suzano Papel e Celulose S.A., e condenada a 1º ré ao pagamento de R$5.000,00 a titulo de indenização e mais R$500,00 a titulo de honorários advocatícios.
	
22/05/2014
	
Luana Rafaela Carvalho do Nascimento
	
Claudino S/A (Armazém Paraíba)
	
2ª Vara Cível da Comarca de Imperatriz – MA Exma. Dra. Ana Beatriz Jorge de Carvalho Maia
	
Ação de Revisão de Débito
	
3481-41.2013.8.10.0040
	
Com a ausência da requerente, restou inexitosa a tentativa de acordo, porém o requerido registrou proposta de acordo, cedendo a MMª. prazo de 15 dias para as partes informarem se pactuaram ou não.
	
22/05/2014
	
Antônio Bandeira Gomes Neto
	
BV Financeira S/A Crédito, Financiamento e Investimento
	
2ª Vara Cível da Comarca de Imperatriz – MA Exma. Dra. Ana Beatriz Jorge de Carvalho Maia
	
Ação Revisional de Contrato
	
5643-77.2011.8.10.0040
	
Diante a ausência do autor restou inexitosa a tentativa de acordo. Concedendo a MMª prazo de 5 dias para o autor apresentar as provas que deseja produzir.
66
Rua Pedro Ludovico, 535 – Bairro Boa Vista – (63)3456-1225 – CEP: 77.960-000 – Augustinópolis – TO

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