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Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri Instituto de Ciência e Tecnologia Diamantina - Minas Gerais CTD113 - Probabilidade e Estat́ıstica Prof. Dr. Ricardo Luis dos Reis Lista de Exerćıcios: Distribuição de Probabilidade Normal Exerćıcios Resolvidos 1. Calcule as seguintes probabilidades para o Modelo Normal. (a) P (0 < Z < 1, 26); (b) P (Z > 2, 01); (c) P (−1, 32 < Z < 0); (d) P (Z < −3, 05); (e) P (−1 < Z < 2); (f) P (−2, 5 < Z < −2); (g) P (Z > −1, 5); (h) X ∼ N(2; 4), P (−1 < X < 5); (i) X ∼ N(−1; 9), P (−1 < X < 5); (j) X ∼ N(3; 4), P (−7 < X < 5); Solução • Lembre-se que o Modelo Normal é simétrico em torno da média. Para a variável aleatória X, temos que o centro da Figura é uma determinada média µ fornecida no exerćıcio. Quando 1 convertemos a variável aleatória X para Z, o centro passa a ser 0, que é a média de Z. Lembre-se que o centro de Z sempre será 0. A área total do Modelo Normal é 1, sendo que da média (0) até mais infinito é 0,5 e da média (0) até menos infinito é 0,5. Simetria em torno do 0. • Figura 1 • Iniciamos os exerćıcios sempre construindo o gráfico de Z, com centro em 0. • Figura 2 (a) P (0 < Z < 1, 26) • Primeiro passo: temos que Z assume dois valores Z = 0 e Z = 1, 26; • A Figura 3 apresenta a probabilidade pedida; • Segundo passo: a variável aleatória Z precisa ter parte inteira + duas casas decimais. Assim, organizando Z = 0, 00 e Z = 1, 26; • Terceiro passo: seria buscar as probabilidades na Tabela Z; • Iniciando com Z = 1, 26; Parte inteira + primeira casa decimal (1,2) na primeira coluna; Segunda casa decimal (6) na primeira linha. 2 • Cruzando esse valores 1,2 (coluna) e 6 (linha) encontra-se 0,3962, que é uma probabili- dade; • Lembre-se que a probabilidade encontrada na Tabela Z sempre será a probabilidade do 0 até o valor de z; • Assim, o valor de 0,3962 é a probabilidade do 0 até 1,26; Veja Figura 4; • Figura 4 • Não preciso procurar o segundo valor de Z = 0, 00, pois já encontramos o resultado; Compare a Figura 3 (probabilidade pedida) com a Figura 4 (probabilidade encontrada na Tabela Z); • P (0 < Z < 1, 26) = 0,3962. (b) P (Z > 2, 01) • Primeiro passo: temos que Z assume o valor Z = 2, 01; • Segundo passo: a variável aleatória Z precisa ter parte inteira + duas casas decimais. Já está organizada; • Terceiro passo: seria buscar a probabilidade na Tabela Z; • O valor é Z = 2, 01; Parte inteira + primeira casa decimal (2,0) na primeira coluna; Segunda casa decimal (1) na primeira linha; • Cruzando esse valores 2,0 (coluna) e 1 (linha) encontra-se 0,4778, que é uma probabili- dade; • Lembre-se que a probabilidade encontrada na tabela Z sempre será a probabilidade do 0 até o valor de z; • Assim, o valor de 0,4778 é a probabilidade do 0 até 2,01; • Tenho que a probabilidade de 0 até 2,01 (0,4778) + P (Z > 2, 01) = 0,5; • P (0 < Z < 2, 01) + P (Z > 2, 01) = 0, 5; • 0, 4778 + P (Z > 2, 01) = 0, 5; • P (Z > 2, 01) = 0, 5 − 0, 4778 = 0,0222. 3 (c) P (−1, 32 < Z < 0) • Primeiro passo: temos que Z assume os valores Z = −1, 32 e Z = 0; • Segundo passo: a variável aleatória Z precisa ter parte inteira + duas casas decimais. Assim, temos Z = −1, 32 e Z = 0, 00; • Terceiro passo: seria buscar as probabilidades na Tabela Z; • Iniciando com o valor é Z = −1, 32; Como a tabela não apresenta valores negativos, observamos o valor positivo Z = 1, 32. Lembre-se que a área do -1,32 até o 0 é igual a área do 0 até 1,32, ou seja, P (−1, 32 < Z < 0) = P (0 < Z < 1, 32). Assim, procuramos na tabela parte inteira + primeira casa decimal (1,3) na primeira coluna; Segunda casa decimal (2) na primeira linha; • Cruzando esse valores 1,3 (coluna) e 2 (linha) encontra-se 0,4066, que é uma probabili- dade; • Lembre-se que a probabilidade encontrada na tabela Z sempre será a probabilidade do 0 até o valor de z; • Assim, o valor de 0,4066 é a probabilidade do 0 até 1,32, que é a mesma probabilidade do -1,32 até o 0; • Não preciso procurar o segundo valor de Z = 0, 00, pois já encontramos o resultado; • P (−1, 32 < Z < 0) = 0,4066. (d) P (Z < −3, 05) • Primeiro passo: temos que Z assume o valor Z = −3, 05; • Segundo passo: a variável aleatória Z precisa ter parte inteira + duas casas decimais. Já está organizada; • Terceiro passo: seria buscar as probabilidade na Tabela Z; • O valor é Z = −3, 05; Como a tabela não apresenta valores negativos, observamos o valor positivo Z = 3, 05. Lembre-se que a área do -infinito até o -3,05 é igual a área do 3,05 até +infinito, ou seja, P (Z < −3, 05) = P (Z > 3, 05). Assim, procuramos na tabela parte inteira + primeira casa decimal (3,0) na primeira coluna; Segunda casa decimal (5) na primeira linha; • Cruzando esse valores 3,0 (coluna) e 5 (linha) encontra-se 0,4989, que é uma probabili- dade; • Lembre-se que a probabilidade encontrada na tabela Z sempre será a probabilidade do 0 até o valor de z; • Assim, o valor de 0,4989 é a probabilidade do 0 até 3,05, que é a mesma probabilidade do -3,05 até o 0; 4 • P (Z < −3, 05) + probabilidade do -3,05 até 0 (0,4989) = 0,5; • P (Z < −3, 05) + P (−3, 05 < Z < 0) = 0, 5; • P (Z < −3, 05) + 0, 4989 = 0, 5; • P (Z < −3, 05) = P (Z > 3, 05) = 0, 5 − 0, 4989 = 0,0011. (e) P (−1 < Z < 2) • Primeiro passo: temos que Z assume dois valores Z = −1 e Z = 2; • Segundo passo: a variável aleatória Z precisa ter parte inteira + duas casas decimais. Assim, organizando Z = −1, 00 e Z = 2, 00; • Terceiro passo: seria buscar as probabilidades na Tabela Z; • Iniciando com Z = −1, 00; Olhando o valor positivo Z = 1, 00; Parte inteira + primeira casa decimal (1,0) na primeira coluna; Segunda casa decimal (0) na primeira linha; • Cruzando esse valores 1,0 (coluna) e 0 (linha) encontra-se 0,3413, que é uma probabili- dade; • Lembre-se que a probabilidade encontrada na tabela Z sempre será a probabilidade do 0 até o valor de z; • Assim, o valor de 0,3413 é a probabilidade do 0 até 1, que é a mesma probabilidade do -1 até o 0; • Depois do Z = −1, 00, agora analisamos o Z = 2, 00; Parte inteira + primeira casa decimal (2,0) na primeira coluna; Segunda casa decimal (0) na primeira linha; • Cruzando esse valores 2,0 (coluna) e 0 (linha) encontra-se 0,4772, que é uma probabili- dade; • Lembre-se que a probabilidade encontrada na tabela Z sempre será a probabilidade do 0 até o valor de z; • Assim, o valor de 0,4772 é a probabilidade do 0 até 2; • Nosso interesse é na probabilidade do -1 até o 2, ou seja, P (−1 < Z < 2); • Temos a probabilidade do -1 até o 0 (0,3413) e a probabilidade do 0 até o 2 (0,4772); • Assim, P (−1 < Z < 2) = P (−1 < Z < 0) + P (0 < Z < 2); • P (−1 < Z < 2) = 0, 3413 + 0, 4772; • P (−1 < Z < 2) = 0,8185. (f) P (−2, 5 < Z < −2) • Primeiro passo: temos que Z assume dois valores Z = −2, 5 e Z = −2; 5 • Segundo passo: a variável aleatória Z precisa ter parte inteira + duas casas decimais. Assim, organizando Z = −2, 50 e Z = −2, 00; • Terceiro passo: seria buscar as probabilidades na Tabela Z; • Iniciando com Z = −2, 50; Olhando o valor positivo Z = 2, 50; Parte inteira + primeira casa decimal (2,5) na primeira coluna; Segunda casa decimal (0) na primeira linha; • Cruzando esse valores 2,5 (coluna) e 0 (linha) encontra-se 0,4938, que é uma probabili- dade; • Lembre-se que a probabilidade encontrada na tabela Z sempre será a probabilidade do 0 até o valor de z; • Assim, o valor de 0,4938 é a probabilidade do 0 até 2,50, que é a mesma probabilidade do -2,50 até o 0; • Depois do Z = −2, 50, agora analisamos o Z = −2, 00; Olhando o valor positivo Z = 2, 00; Parte inteira + primeira casa decimal (2,0) na primeira coluna; Segunda casa decimal (0) na primeira linha; • Cruzando esse valores 2,0 (coluna) e 0 (linha) encontra-se 0,4772, que é uma probabili- dade; • Lembre-se que a probabilidade encontrada na tabela Z sempre será a probabilidade do 0 atéo valor de z; • Assim, o valor de 0,4772 é a probabilidade do 0 até 2, que é a mesma probabilidade do -2 até o 0; • Nosso interesse é na probabilidade do -2,5 até o -2, ou seja, P (−2, 5 < Z < −2); • Temos a probabilidade do -2,5 até o 0 (0,4938) e a probabilidade do -2 até o 0 (0,4772); • Assim, a probabilidade do -2,5 até o 0 é igual a probabilidade do -2,5 até -2 mais a probabilidade do -2 até o 0; • Assim, P (−2, 5 < Z < 0) = P (−2, 5 < Z < −2) + P (−2 < Z < 0); • 0, 4938 = P (−2, 5 < Z < −2) + 0, 4772; • P (−2, 5 < Z < −2) = 0, 4938 − 0, 4772 = 0,0166. (g) P (Z > −1, 5) • Primeiro passo: temos que Z assume o valor Z = −1, 5; • Segundo passo: a variável aleatória Z precisa ter parte inteira + duas casas decimais. Assim, Z = −1, 50; • Terceiro passo: seria buscar a probabilidade na Tabela Z; 6 • O valor é Z = −1, 50; Como a tabela não apresenta valores negativos, observamos o valor positivo Z = 1, 50. Lembre-se que a área do -1,50 até o 0 é igual a área do 0 até 1,50, ou seja, P (−1, 50 < Z < 0) = P (0 < Z < 1, 50). Assim, procuramos na tabela parte inteira + primeira casa decimal (1,5) na primeira coluna; Segunda casa decimal (0) na primeira linha; • Cruzando esse valores 1,5 (coluna) e 0 (linha) encontra-se 0,4332, que é uma probabili- dade; • Lembre-se que a probabilidade encontrada na tabela Z sempre será a probabilidade do 0 até o valor de z; • Assim, o valor de 0,4332 é a probabilidade do 0 até 1,50, que é a mesma probabilidade do -1,50 até o 0; • Nosso interesse está em P (Z > −1, 5); • Isso significa que a nossa probabilidade de interesse começa no -1,50 e vai para + infinito; • Sabemos que a probabilidade de -1,50 até + infinito é igual a probabilidade de -1,50 até 0 mais a probabilidade de 0 até + infinito; • Lembre que a probabilidade do 0 até + infinito é igual a 0,5 (Figura 1); • P (Z > −1, 5) = P (−1, 5 < Z < 0) + P (Z > 0); • P (Z > −1, 5) = 0, 4938 + 0, 5; • P (Z > −1, 5) = 0,9938. (h) X ∼ N(2; 4), P (−1 < X < 5) • Aqui temos uma variável aleatória X e devemos transformá-la em uma variável aleatória Z; • Usamos Z = X−µσ ; • X ∼ N(µ;σ2) significa que X segue o modelo Normal (N) com média (µ) e variância (σ2); • X ∼ N(2; 4), em que a média µ = 2, a variância σ2 = 4 e o desvio-padrão é σ = 2; • P (−1 < X < 5) significa que X tem dois valores X = −1 e X = 5; • Temos que converter X para Z usando Z = X−µσ ; • Começamos com X = −1, µ = 2 e σ = 2; • Z = X−µσ = −1−2 2 = −3 2 = −1, 5; • Agora trabalhamos com X = 5, µ = 2 e σ = 2; • Z = X−µσ = 5−2 2 = 3 2 = 1, 5; • Assim, P (−1 < X < 5) = P (−1, 5 < Z < 1, 5); 7 • O cálculo de P (−1, 5 < Z < 1, 5) seguirá os mesmos passos dos exerćıcios anteriores; • Temos que Z assume os valores Z = −1, 5 e Z = 1, 5; • A variável aleatória Z precisa ter parte inteira + duas casas decimais. Assim, organi- zando Z = −1, 50 e Z = 1, 50; • Agora vamos buscar as probabilidades na Tabela Z; • Iniciando com Z = −1, 50; Analisamos o valor positivo Z = 1, 50; Parte inteira + primeira casa decimal (1,5) na primeira coluna; Segunda casa decimal (0) na primeira linha; • Cruzando esse valores 1,5 (coluna) e 0 (linha) encontra-se 0,4332, que é uma probabili- dade; • Lembre-se que a probabilidade encontrada na tabela Z sempre será a probabilidade do 0 até o valor de z; • Assim, o valor de 0,4332 é a probabilidade do -1,50 até 0; • O valor de 0,4332 também é a probabilidade do 0 até 1,50; • O interesse é na P (−1, 5 < Z < 1, 5) = P (−1, 50 < Z < 0) + P (0 < Z < 1, 50); • P (−1, 5 < Z < 1, 5) = 0, 4332 + 0, 4332; • P (−1, 5 < Z < 1, 5) = 0,8664. (i) X ∼ N(−1; 9), P (−1 < X < 5) • Aqui temos uma variável aleatória X e devemos transformá-la em uma variável aleatória Z; • Usamos Z = X−µσ ; • X ∼ N(µ;σ2) significa que X segue o modelo Normal (N) com média (µ) e variância (σ2); • X ∼ N(−1; 9), em que a média µ = −1, a variância σ2 = 9 e o desvio-padrão é σ = 3; • P (−1 < X < 5) significa que X tem dois valores X = −1 e X = 5; • Temos que converter X para Z usando Z = X−µσ ; • Começamos com X = −1, µ = −1 e σ = 3; • Z = X−µσ = −1−(−1) 3 = 0 3 = 0; • Agora trabalhamos com X = 5, µ = −1 e σ = 3; • Z = X−µσ = 5−(−1) 3 = 6 3 = 2; • Assim, P (−1 < X < 5) = P (0 < Z < 2); • O cálculo de P (0 < Z < 2) seguirá os mesmos passos dos exerćıcios anteriores; • Temos que Z assume os valores Z = 0 e Z = 2; 8 • A variável aleatória Z precisa ter parte inteira + duas casas decimais. Assim, organi- zando Z = 0, 00 e Z = 2, 00; • Agora vamos buscar as probabilidades na Tabela Z; • Iniciando com Z = 2, 00; Parte inteira + primeira casa decimal (2,0) na primeira coluna; Segunda casa decimal (0) na primeira linha; • Cruzando esse valores 2,0 (coluna) e 0 (linha) encontra-se 0,4772, que é uma probabili- dade; • Lembre-se que a probabilidade encontrada na tabela Z sempre será a probabilidade do 0 até o valor de z; • Assim, o valor de 0,4772 é a probabilidade do 0 até 2, que já é o resultado procurado; • P (0 < Z < 2) = 0,4772. (j) X ∼ N(3; 4), P (−7 < X < 5) • Aqui temos uma variável aleatória X e devemos transformá-la em uma variável aleatória Z; • Usamos Z = X−µσ ; • X ∼ N(µ;σ2) significa que X segue o modelo Normal (N) com média (µ) e variância (σ2); • X ∼ N(3; 4), em que a média µ = 3, a variância σ2 = 4 e o desvio-padrão é σ = 2; • P (−7 < X < 5) significa que X tem dois valores X = −7 e X = 5; • Temos que converter X para Z usando Z = X−µσ ; • Começamos com X = −7, µ = 3 e σ = 2; • Z = X−µσ = −7−3 2 = −10 2 = −5; • Agora trabalhamos com X = 5, µ = 3 e σ = 2; • Z = X−µσ = 5−3 2 = 2 2 = 1; • Assim, P (−7 < X < 5) = P (−5 < Z < 1); • O cálculo de P (−5 < Z < 1) seguirá os mesmos passos dos exerćıcios anteriores; • Temos que Z assume os valores Z = −5 e Z = 1; • A variável aleatória Z precisa ter parte inteira + duas casas decimais. Assim, organi- zando Z = −5, 00 e Z = 1, 00; • Agora vamos buscar as probabilidades na Tabela Z; • Iniciando com Z = −5, 00; Analisamos o valor positivo Z = 5, 00; Parte inteira + primeira casa decimal (5,0) na primeira coluna; Segunda casa decimal (0) na primeira linha; 9 • Cruzando os valores 5,0 (coluna) e 0 (linha) verificamos que este valor de Z não consta na Tabela Z. Lembre-se que para valores de z maiores que 4,09, usamos a probabilidade 0,5; • Lembre-se que a probabilidade encontrada na Tabela Z sempre será a probabilidade do 0 até o valor de z; • Assim, o valor de 0,5 é a probabilidade do -5,00 até 0, que é a mesma probabilidade do 0 até o 5,00; • Depois do Z = −5, 00, agora analisamos o Z = 1, 00; Parte inteira + primeira casa decimal (1,0) na primeira coluna; Segunda casa decimal (0) na primeira linha; • Cruzando esse valores 1,0 (coluna) e 0 (linha) encontra-se 0,3413, que é uma probabili- dade; • Lembre-se que a probabilidade encontrada na tabela Z sempre será a probabilidade do 0 até o valor de z; • Assim, o valor de 0,3413 é a probabilidade do 0 até 1; • Nosso interesse é na probabilidade do -5 até o 1, ou seja, P (−5 < Z < 1); • Temos a probabilidade do -5 até o 0 (0,5) e a probabilidade do 0 até o 1 (0,3413); • Assim, P (−5 < Z < 1) = P (−5 < Z < 0) + P (0 < Z < 1); • P (−5 < Z < 1) = 0, 5 + 0, 3413; • P (−5 < Z < 1) = 0,8413. 2. Uma máquina de refrigerante está regulada de modo a despejar uma média de 200 mililitros de refrigerante por copo. Se a quantidade da bebida é normalmente distribúıda com desvio padrão de 15 mililitros, (a) que fração de copos conterá mais de 224 mililitros? (b) qual é probabilidade de que um copo contenha entre 191 e 209? Solução (a) Os exerćıcios de aplicação do Modelo Normal sempre estão relacionados à variável aleatória X. Pelo enunciado temos média µ = 200 e desvio-padrão σ = 15. Que fração de copos conterá mais de 224 mililitros significa que X = 224 e como temos a palavra mais, a probabilidade é P (X > 224). 10 • Aquitemos uma variável aleatória X e devemos transformá-la em uma variável aleatória Z; • Usamos Z = X−µσ ; • Média (µ = 200) e desvio-padrão (σ = 15); • P (X > 224) significa que X tem valor X = 224; • Temos que converter X para Z usando Z = X−µσ ; • Usando X = 224, µ = 200 e σ = 15; • Z = X−µσ = 224−200 15 = 24 15 = 1, 6; • Assim, P (X > 224) = P (Z > 1, 6); • Temos que Z assume o valor Z = 1, 6; • A variável aleatória Z precisa ter parte inteira + duas casas decimais. Assim, organi- zando Z = 1, 60; • Agora vamos buscar a probabilidade na Tabela Z; • O valor é Z = 1, 60; Parte inteira + primeira casa decimal (1,6) na primeira coluna; Segunda casa decimal (0) na primeira linha; • Cruzando esse valores 1,6 (coluna) e 0 (linha) encontra-se 0,4452, que é uma probabili- dade; • Lembre-se que a probabilidade encontrada na tabela Z sempre será a probabilidade do 0 até o valor de z; • Assim, o valor de 0,4452 é a probabilidade do 0 até 1,60; • Tenho que a probabilidade de 0 até 1,60 (0,4452) + P (Z > 1, 60) = 0,5; • P (0 < Z < 1, 60) + P (Z > 1, 60) = 0, 5; • 0, 4452 + P (Z > 1, 60) = 0, 5; • P (Z > 1, 60) = 0, 5 − 0, 4452 = 0,0548. (b) Os exerćıcios de aplicação do Modelo Normal sempre estão relacionados à variável aleatória X. Pelo enunciado temos média µ = 200 e desvio-padrão σ = 15. Qual é probabilidade de que um copo contenha entre 191 e 209 significa que X = 191 e X = 209 e como temos a palavra entre 191 e 209, a probabilidade é P (191 < X < 209). • Aqui temos uma variável aleatória X e devemos transformá-la em uma variável aleatória Z; • Usamos Z = X−µσ ; • Média (µ = 200) e desvio-padrão (σ = 15); • P (191 < X < 209) significa que X tem valor X = 191 e X = 209; 11 • Temos que converter X para Z usando Z = X−µσ ; • Usando X = 191, µ = 200 e σ = 15; • Z = X−µσ = 191−200 15 = −9 15 = −0, 6; • Usando X = 209, µ = 200 e σ = 15; • Z = X−µσ = 209−200 15 = 9 15 = 0, 6; • Assim, P (191 < X < 209) = P (−0, 6 < Z < 0, 6); • Temos que Z assume os valores Z = −0, 6 e Z = 0, 6; • A variável aleatória Z precisa ter parte inteira + duas casas decimais. Assim, organi- zando Z = −0, 60 e Z = 0, 60; • Agora vamos buscar as probabilidades na Tabela Z. • Iniciando com Z = −0, 60; Analisamos o valor positivo Z = 0, 60; Parte inteira + primeira casa decimal (0,6) na primeira coluna; Segunda casa decimal (0) na primeira linha; • Cruzando esse valores 0,6 (coluna) e 0 (linha) encontra-se 0,2257, que é uma probabili- dade; • Lembre-se que a probabilidade encontrada na tabela Z sempre será a probabilidade do 0 até o valor de z; • Assim, o valor de 0,2257 é a probabilidade do -0,60 até 0; • O valor de 0,2257 também é a probabilidade do 0 até 0,60; • O interesse é na P (−0, 60 < Z < 0, 60) = P (−0, 60 < Z < 0) + P (0 < Z < 0, 60); • P (−0, 60 < Z < 0, 60) = 0, 2257 + 0, 2257; • P (−0, 60 < Z < 0, 60) = 0,4514. Exerćıcios Propostos 1. Encontre os valores numéricos das probabilidades pedidas a seguir a partir da Tabela Z. (a) X ∼ N(2; 4), P (X > 1, 12); (b) X ∼ N(2; 4), P (1, 03 < X < 2, 30); (c) X ∼ N(−1; 9), P (X < −4, 35); (d) X ∼ N(−1; 9), P (−0, 25 < X < 3, 21); 12 2. O diâmetro interno de um segmento de um motor de automóvel é uma variável aleatória que segue uma distribuição Normal com média 10 cm e desvio padrão 0,03 cm. (a) Que porcentagem de segmentos têm diâmetro interno superior a 10,075 cm? (b) Qual a probabilidade de um segmento ter um diâmetro interno entre 9,997 e 10,03 cm? 13
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