Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA, DO PROFESSOR MEDIADOR E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Aline Tomaz de Aquino Doriane Marinelli Roher Heloisa Aparecida Candido Miquelino Luana Maria de Oliveira Roberta Cristina Drape dos Santos INTRODUÇÃO É quase um consenso geral a ideia de que é necessário que formemos cidadãos letrados e seres humanos críticos. Muito é valorizado hoje em nossa sociedade o apreço pela leitura, sendo essa muitas vezes o reflexo de conhecimentos adquiridos ao longo dos anos. A educação infantil desse modo tem sido alvo de estudos, pesquisas e reflexões acerca da importância de desde a mais tenra idade apresentarmos às crianças um bom conteúdo literário. O livro infantil tem se mostrado assim como um importante instrumento para a prática docente, a fim de formar indivíduos criativos, autônomos, que apreciem e compreendam o grande universo apresentado pela literatura. Desse modo, o presente trabalho tem por objetivo discutir a importância da literatura e dos livros infantis para o desenvolvimento das crianças da educação infantil. Para isso, analisaremos um livro de literatura infantil, considerando a associação entre ilustrações e linguagem escrita, com aporte para o trabalho docente em sala de aula. Inicialmente, apresentaremos o que motivou a escolha das literaturas sobre a ótica do recurso didático. Posteriormente, consideraremos as possíveis relações entre imagem e texto verbal a partir de modalidades apresentadas em alguns estudos, bem como o papel docente nesse processo e na formação do aluno da educação infantil. COMO ESCOLHER OS LIVROS PARA AS CRIANÇAS Hoje, como no passado, a tarefa mais importante e também mais difícil na educação de uma criança é ajudá-la a encontrar significados na vida. [...] Com respeito a esta tarefa, nada é mais importante que o impacto dos pais e outros que cuidam das crianças; em segundo lugar vem nossa herança cultural, quando transmitida à criança de maneira correta. Quando as crianças são novas, é a literatura que canaliza melhor este tipo de informação. (BETTELHEIM,1980 apud COLOMER, 2016 p.100). Os livros disponibilizam para as crianças a experiência da literatura, a escola é responsável por oferecer os mais diferentes tipos de gêneros para que as crianças se familiarizem com os diferentes textos, temos diversos tipos a nossa disposição. o Livros de ficção e não ficção, que utilizamos para a ampliação de vocabulário, para estimular o imaginário, além disso, o encontro com a linguagem estética promove a brincadeira com as palavras e o encontro com as culturas. o Livros de tradução popular, contos populares, jogos, de adivinhação, canções etc. o Livros de diferentes estilos, livros de imagens, livros de poemas e canções, livros com marionetes de dedos cheios de diálogos para dramatização, livros para brincar e surpreender, com diferentes interações materiais ou digitais e livros com contos para ouvir e explicar. o Livros de diferentes formatos, podemos escolher livros, segundo a textura, tamanho e formas. o Livros de diferentes gêneros narrativos: existem livros para todas as ocasiões, livros de temas cotidianos nos quais nos reconhecemos, de conflitos, medos, de mundos fantásticos, de humor, etc. o Livros de diferentes possibilidades em seus elementos narrativos, nem todas as histórias podem ser realistas. (COLOMER, 2016) O adulto apresenta-se dessa maneira como a figura que ajudará a apresentar à criança o grande universo que a literatura tem a oferecer. Diante de tais princípios, para o presente trabalho, selecionamos a obra intitulada “O que cabe num livro?” a fim de nos ajudar nas reflexões acerca da importância da literatura e dos livros infantis para o desenvolvimento das crianças da educação infantil. A obra “O que cabe num livro" por Ilan Brenman, 2006, expõe os objetos e seres sobre diferentes perspectivas, o texto narra sobre coisas grandes e pequenas, animadas ou sem vida, utilizando de um discurso reflexivo que possibilita a criança formular pensamento racional, lógico e sistemático da realidade, essenciais para a construção do conhecimento. O livro logo desperta a atenção pelo seu tamanho, maior que a maioria dos livros que ocupam as prateleiras das bibliotecas escolares da educação infantil (FIGURA 1). O grande dinossauro na capa azul também alvo do imaginário infantil, o que contribui para que essa seja uma obra que agrade o público infantil. FIGURA 1 - Capa Para Brenman, a imaginação é estabelecida de dentro para fora, pois propõe a elaboração de pensamentos e ideias. A partir de uma educação estética, que educa o olhar do leitor, o projeto gráfico: tamanho do papel, o seu formato, a gramatura, as cores e os contornos compõe a mensagem que se procura passar ao leitor, através da história. Assim, o autor parte do pressuposto que o ilustrador dialoga diretamente com o texto e, muitas vezes, a imagem amplia a ideia da escrita, assim a ilustração é a forma de contar a história sem as palavras. Ilan Brenman está entre os renomados autores brasileiros de literatura infantojuvenil. Escritor e contador de histórias, graduado em psicologia pela PUC-SP, Mestre e Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), possui mais de setenta livros publicados, entre os quais, a obra “O que cabe num livro”. A obra selecionada apresenta especialidades que apontam para as múltiplas relações estabelecidas entre imagens e textos. Assim, no livro que será aqui analisado, as imagens e textos possuem o mesmo valor e funções que se mesclam e se completam para descrever a história (ANDRADE, 2013). O LIVRO DE LITERATURA INFANTIL: UM OBJETO MULTIMODAL Segundo Street, (2014 apud PIMENTEL, Claudia, 2016, caderno 7, pg.57) Multimodalidade é a diversidade de modos de comunicação existentes, que, além da escrita e da oralidade, incluem os modos de comunicação visual-imagens, fotografias, os gestuais, entre outros. Essa diversidade foi incorporada tanto pelos meios de comunicação mais tradicionais, como livros e jornais, quanto pelos mais modernos, como computadores, celulares, televisão etc. Um objeto multimodal é composto por modos de representação e de comunicação que se relacionam, tais como imagem e escrita, que acompanhados por fala, gesto, olhar, entre outros recursos, interferem na produção dos sentidos. Atualmente vem se ampliando as discussões sobre a multimodalidade na literatura, trata-se de dos diversos tipos de textos aos quais são materializados através de diferentes registros da linguagem, a linguagem verbal e a visual. São constituídos por signos alfabéticos e elementos imagéticos e visuais, que devem ser analisados e interpretados simultaneamente. Uma dominante na proposta do livro aqui analisado é o contraste entre as imagens, não encontramos personagens e enredos fantásticos, não há descrição ou caracterização de personagens, seus modos de ser, seus atributos físicos e psicológicos como comumente encontramos nas narrativas infantis. Esse texto é caracterização por sua proposta de responder o questionamento levantado pelo título da obra: O que cabe num livro? Para tanto logo em sua primeira página o autor nos apresenta aquilo que todo livro possui de mais especial. De forma simples ele relata que TUDO é possível de caber em um livro, basta imaginação (FIGURA 2). FIGURA -2 Tal sensibilidade apresentada pelo autor ao público infantil vai ao encontro da necessidade de desenvolvermos a criatividade infantil, visando o desenvolvimento de crianças mais autônomas e participativas em seu processo de ensino e aprendizagem. Uma obra literária como a apresentada por Brenman, dentro do contexto da multimodalidade convida a criança a ver, ouvir e criar novas possibilidades dentro do universo literáriocriado inicialmente pelo autor. Para a criança da educação infantil, após a exploração da obra, o professor poderia propor a turma, a elaboração de uma atividade que convidasse os alunos a explorarem essa temática e grande questão que o livro se propõe a responder. Exercitando a criatividade as crianças poderiam pensar em mais exemplos, para além daqueles apresentados pelo autor, do que seria possível colocar dentro de um livro, os exemplos são infinitos, uma vez que a mágica da literatura está muitas vezes em não impor limites para a imaginação. Em seu processo de desenvolvimento a criança da educação infantil, ao conhecer e explorar o mundo no qual está inserida, em sua relação com o outro passa a tomar conhecimento do seu próprio Eu e seu papel no mundo e também do Outro que a cerca. A literatura, por meio de suas muitas faces, passa a ser um instrumento/suporte para esse processo, ao brincar e criar a criança se desenvolve e explora suas possibilidades., cabe ao professor incentivar e oferecer os recursos necessários para potencializar seu desenvolvimento. RELACIONANDO O TEXTO E IMAGEM Atualmente a multiplicidade dos diferentes tipos de textos e imagens tornam as análises um pouco complexas, são diversos tipos textuais, livros e formas de interpretação para cada vertente. Levando em consideração que os livros de literatura (texto literário) são criados com cuidados sobre a sua estrutura quanto à estética, diferenciando dos demais tipos textuais de grande massa, os textos jornalísticos, os informativos, os publicitários, etc. Podemos então lançar dois questionamentos, o que é literatura? De uma forma sucinta literatura vem que latin “littera” e significa “letra”, entendendo como manifestação artística, representando a comunicação, a linguagem, criatividade, é a arte das palavras. O que é arte? Pode ser vista como atividade humana, ligada a manifestações de ordem estética ou comunicativa. Quando falamos de livros de literatura, livros ilustrados, vemos a união dessas duas manifestações artísticas, a escrita propriamente dita e a ilustração, complementando a arte. Partindo desse fato, vamos elencar brevemente os tipos de livros. o Livros texto – são livros sem imagens, às vezes possuem alguma imagem na capa, livro com muita escrita e são direcionados ao público adulto. o Livros texto-imagem – livros com texto escrito e imagens, porém o protagonista principal é o texto propriamente dito, as imagens são poucas e secundárias, o livro teria mesmo sentido sem as ilustrações. o Livros mistos – o texto e as imagens possuem igualdade de significados, ambos são atores principais, se complementam e atuam sinérgica e dialogicamente. o Livros de imagem texto – possuem imagens e os textos são secundários, nesse tipo de livro, as imagens são protagonistas, o significado está concentrado nas figuras. o Livros imagem – são livros sem texto escrito, é todo elaborado através de imagens, considerado um texto visual, grande parte dessas obras, são destinadas ao público infantil, podem ser interpretados mesmo sem a leitura de texto, porém trabalha uma linguagem muito rica. Nos dias de hoje quase todos os livros infantis são ilustrados, onde a informação é partilhada entre o que a imagem revela e o que o texto diz. A informação entre estas linguagens promove diferentes tipos de relações, onde a imagem pode expandir, analisar, contradizer, resumir e acrescentar novas camadas de significados àquilo que é dito pelo texto. As ilustrações são outro texto que as crianças leem. O jogo de palavras e tamanhos presentes na obra de Brenman convida o leitor a explorar o conteúdo visual do livro que colabora para a compreensão por parte do leitor ao complementar a ideia expressa pela linguagem escrita. As imagens presentes na obra aqui an alisada, possuem um papel de destaque nas páginas do livro que se caracteriza por um texto curto de poucas palavras e grandes ilustrações que chegam a preencher duas páginas do livro ao responder a pergunta apresentada pelo texto acerca do que é possível caber dentro de um livro. Tal característica permeia todas as páginas do livro. O primeiro exemplo contrastante está presente na figura de um dinossauro, grande, que ocupa duas páginas do livro demonstrando a sensibilidade do ilustrador ao expressar a intenção do autor ao dizer que dentro de um livro cabe um gigantesco dinossauro (Figura 3), como também cabe uma pulga trapezista (Figura 4). FIGURA – 3 FIGURA - 4 Outra comparação apresentada pelo livro, ao buscar responder a grande questão proposta pelo próprio título, está na descrição de que é possível caber em um livro tanto um avião a jato, quanto um avião de papel (Figura 5). O autor explorou assim, as diversas facetas da linguagem, ao contrastar objetos, formas, animais e pessoas. FIGURA 5 Para além daquelas já elencadas aqui, encontramos na obra de Brenman objetos como roda gigante e roda de carro, baleia e joaninha, bem como pessoas descritas pelos laços familiares. Na linguagem escrita, cada objeto que veio a compor a narrativa do livro trouxe para o enredo proposto pelo autor alguma característica. O dinossauro apresentou-se como um ser gigantesco em contraste à pulga, caracterizada por ser um ser pequeno. Para além do seu tamanho, a pulga na obra analisada, foi descrita como uma pulga trapezista (Figura 3), explorando uma realidade que é apresentada tanto pelo universo literário, de explorar para além da realidade o que é fantasia, bem como por outros meios de comunicação como a televisão, o cinema e etc. Nessa mesma linha, a baleia presente na obra foi caracterizada por Brenman como um animal guloso. Podemos observar que o animal ganha vida nas mãos do ilustrador ao ser retratado como um animal grande, ocupando duas páginas de um livro e devorador de peixinhos. Em contrapartida encontramos nas páginas seguintes uma joaninha com a característica de ser sorridente. A literatura é uma forma especial de linguagem. A experiência estética tem grande peso sobre ela. Os autores escolhem intencionalmente as palavras para criar um determinado clima, um ritmo e decidem o será explícito ou simplesmente insinuado para que o leitor interprete com sentidos próprios. Isto é qualidade textual. A qualidade da imagem implica em todos os seus elementos, estilo, composição, cor etc. Considerar a diversidade visual ajuda a enriquecer a experiência leitora das crianças. Se lhes oferecemos uma variedade de ilustrações elas passam a ter mais critérios valorativos, pois sempre aprendemos a valorar por meio da comparação. O PROFESSOR MEDIADOR O papel de mediador do professor se inicia na primeira infância, quando se dirigem aos bebês, e compartilham com eles os recursos orais, como as canções de ninar e histórias. Estas ações estão presentes nas escolas e nas famílias através dos livros e contos. É talvez a única etapa em que o progresso leitor depende tanto do adulto, seja ele o professor ou família. O professor deve organizar em todas as etapas da educação infantil esta mediação, organizando o tempo para a literatura, criando ambientes com diferentes livros, narrando, cantando, recitando, promovendo discussões e tertúlias dialógicas, levando a leitura para outras atividades, provocando através dos livros todas as possibilidades de exploração visual e verbal, sentimentos e emoções. (COLOMER, 2016) A leitura de livros permite a criança, entrar num mundo encantador, de fantasia, mistério e surpresas que divertem e ensinam; assim, com obras literárias temos possibilidades de formar leitores. Quando exploramos a fantasia, a imaginação e a criatividade há uma interação entre texto, imagem e leitor que permitem uma maior compreensão do contexto, de si e também do outro. O professor promovendo mediações écapaz de oportunizar o desenvolvimento do potencial criativo e ampliar os horizontes da cultura e do conhecimento permitindo que a criança perceba o mundo que a cerca. O professor precisa mediar, auxiliar e ajudar a criança a realizar descobertas e desvelar significados nas obras literárias, confirmando ou refurtando percepções e sentidos que vão enriquecer e ampliar o repertório da criança. Ele é o responsável por projetar e impulsionar a formação literária, sendo um espelho, e isso requer planejamento, observação e compreensão para saber quando e como agir na mediação das leituras e atividades didáticas estimulando e favorecendo momentos de reflexão e apresentando desafios que propiciem mobilidade para que em cada nova leitura altere o significado do que já leu ou ouviu, tornando mais profunda sua compreensão dos livros e também da vida, por isso a importância da escolha de um livro que permite o dialogo. Evidencia-se também a importância do professor ser um bom leitor, pois ninguém ensina o que não sabe. Assim o professor mediador deve ser um apreciador dos diversos tipos de literatura, realizar leituras prazerosas em sala de aula, tendo a missão de provocar os alunos a pensarem, provocar a curiosidade, estimulando o pensar com alegria, com desejo de aprender. CONCLUSÃO É na infância que se constroem e desenvolvem habilidades que contribuem para a formação e desenvolvimento integral do indivíduo para seu futuro inserido na sociedade, isso ocorre através da cultura na qual ele vive e através de atividades desenvolvidas dentro do ambiente escolar. Assim a literatura infantil e os recursos multimodais permitem tornar as aulas mais atrativas, fornece instrumentos e capacidades estratégicas diversas, estimulando e formando crianças capazes de compreender e interagir com o mundo que as cerca de forma ativa. Percebemos também a importância da função imagética, pois as imagens permitem mais de uma leitura e diversas construções da história, cabendo ao professor no seu papel de mediador, orientando e favorecendo diferentes situações. O professor mediador possui um papel fundamental para criar as possibilidades e abrir caminhos para as crianças, desenvolvendo um trabalho amplo e direcionado ao que contempla a faixa etária, uma das principais atividades escolares que abrange todas as possibilidades de aprendizagem é através do acesso a literatura. A literatura desenvolve a criatividade e uma visão diferente do mundo (tanto imaginário como real), associa-se ao jogo do faz de conta, onde a criança internaliza as informações do mundo externo, dialoga com os conflitos internos e representa isso na forma de brincadeiras, teatro, explanando espontaneamente seus conhecimentos, vivências, conflitos, soluções, sendo estimulados sempre por um mediador, que contribui para a evolução dessa atividade, alcançando o máximo de desenvolvimento que conseguir para a evolução da criança em suas seguintes etapas. O livro analisado mostra o quanto pode ser ampla a literatura, a ilustração, o quanto cabe dentro de uma história, possibilidades, interpretações, cores, imaginação, possui leitura, associações de cores, tamanhos, conceitos, ou seja uma única história simples pode trazer um universo para o leitor. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ANDRADE, J.P.Z. O papel da ilustração no livro-ilustrado: uma discussão sobre a autonomia da imagem. in Anais do SILEL. Volume 3, Número 1. Uberlândia: EDUFU, 2013. AZEVEDO, R. Diferentes graus de relação entre texto e imagem dentro de livros. Publicado em Balainho – Boletim infantil e juvenil, n 22, Ano V. Jaçoaba. Nov 2004, p. 1-4. Disponível em http://www.ricardoazevedo.com.br/wp/wp- content/uploads/Diferentes-graus-de-relacao-entre-textos-e-imagens-dentro-do-livro.pdf. Acesso em: 12 ago 2019. BELMIRO, C. A. A multimodalidade na literatura infantil e a formação de professores leitores. UFMG. Belo Horizonte, v. 10, n. 2, p. 403-420, 2010. COLOMER, T. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica (Coleção Leitura e Escrita na Educação Infantil), Caderno 5. 1- ed. Brasília: MEC/SEB, 2016 MORAES, G. L. Do livro ilustrado ao aplicativo: reflexões sobre multimodalidade na literatura para crianças. Estudos de literatura brasileira contemporânea, n. 46, p. 231-253, jul./dez. 2015. PIMENTEL,C. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica (Coleção Leitura e Escrita na Educação Infantil), Caderno 7. 1- ed. Brasília: MEC/SEB, 2016 http://www.ricardoazevedo.com.br/wp/wp-content/uploads/Diferentes-graus-de-relacao-entre-textos-e-imagens-dentro-do-livro.pdf http://www.ricardoazevedo.com.br/wp/wp-content/uploads/Diferentes-graus-de-relacao-entre-textos-e-imagens-dentro-do-livro.pdf
Compartilhar