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TCC LEI SECA

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UNIVERSIDADE PAULISTA
LEI SECA 
OSVALDO LUIS HANNICKEL
SOROCABA
2021
45
OSVALDO LUIS HANNICKEL
LEI SECA 
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de bacharel no curso de Direito da Universidade Paulista-UNIP. Orientador: 
Profª: Cássio 
SOROCABA
2021
AGRADECIMENTO
Agradeço a Deus por permitir e me dar forças e saúde para viver essa vitória!
Agradeço a Deus por mim, mesmo com tantas falhas e dificuldades só me fez fortalecer e não desistir. 
Agradeço a toda minha família que me apoiaram e também aos que me desafiaram afirmando: ``só começaria e não terminaria o curso´´
Agradeço a todos os professores que nesses anos contribuíram com o meu crescimento profissional e pessoal.
Agradeço a meu orientador, Doutor Cássio por sua atenção e auxilio no presente trabalho.
EPÍGRAFE 
“A justiça é o vínculo das sociedades humanas; as leis emanadas da justiça são a alma de um povo”. Juan Vives
“A justiça e a temperança são preferíveis à coragem, pois as duas primeiras sempre são úteis, ao passo que a coragem só o é em certos momentos”. desconhecido
RESUMO
O presente trabalho tem como finalidade analisar os fundamentos que permeiam a Lei Seca e aborda a mudanças que foram ocorrendo no decorrer dos anos, possui como ponto relevante geral mostrar que apesar da boa a intenção do legislador ordinário e do Governo Federal não é possível em nome da proteção à incolumidade pública e da segurança viária, ferir ou violar as garantias constitucionais dos indivíduos. É adequado e necessário garantir a liberdade das pessoas, assegurando a observância de seus direitos fundamentais constitucionalmente determinados e o direito de ir e vir, pois, nesse cenário iniciaremos nosso estudo, observando a conformidade da nomenclatura “Lei Seca” adotada no Brasil, com seu conceito originário norte-americano, além de analisarmos os índices antes e depois da edição dessa lei. Em sequência, verificamos as inovações trazidas pela Lei nº 11.705/08, buscando comparar as antigas e novas redações. Em seus capítulos abordaremos a mudanças ocorridas e também à constitucionalidade da Lei Seca, procura-se analisar os direitos e princípios constitucionais envolvidos, além da adoção de perigo abstrato no crime de embriaguez ao volante. Propõe-se, então, uma reflexão, à luz do texto constitucional, de natureza técnico-científica, notadamente sob a perspectiva dos princípios constitucionais e dos direitos fundamentais. Outro ponto relevante a aplicabilidade e sua efetivação e o investimento de políticas públicas na área educacional e na Saúde para tratamento do dependente, e não visando apenas punição. 
Palavras-chave: Lei Seca Lei nº 11.705/08; Politicas Públicas; Constitucionalidade; Direitos Fundamentais.
ABSTRACT
SUMARIO
INTRODUÇÃO..................................................................................................................
1 CONCEITO DE "LEI SECA.............................................................................................
1.1 A Constitucionalidade da Chamada "Lei Seca.......................................................
2 A EFICÁCIA PRÁTICA DA CHAMADA "LEI SECA".................................................
3 LEI N° 11.705 NO BRASIL: HISTÓRICO, LEGISLAÇÃO E PRINCIPAIS ATUALIZAÇÕES....................................................................................................................
3 .1 - Atualizações Relevantes na Legislação de Trânsito.............................................. 
4.1 Conselho Nacional de Trânsito o Contran................................................................
CONCLUSÃO.....................................................................................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................
 
INTRODUÇÃO 
Com o incremento da criminalidade em nosso país, surgiram sugestões de medidas para reduzir os índices de violência e práticas ilícitas. Dentre essas medidas sugeridas, encontra-se a restrição à venda de bebidas alcoólicas em determinados locais e horários, com o propósito de prevenir ocorrências policiais. Nesta ocasião, faremos um estudo inicial sobre os aspectos jurídicos de referido ato restritivo por parte do Estado, principalmente levando-se em conta sua adequação aos comandos constitucionais.
Em seguida, abordaremos a própria viabilidade prática da medida, inclusive sua eficácia e eventuais danos à economia, provocados pelas restrições à venda de bebidas alcoólicas em certos locais e horários. A Lei nº 11.705, de 19 de junho de 2008, também chamada de Lei Seca, é conhecida pelo seu rigor no que diz respeito ao consumo de álcool por motoristas. ... Além de proibir qualquer consumo de álcool, essa lei também proíbe a venda de bebidas alcoólicas ao longo de rodovias federais.
A Lei 11.705, aprovada em 2008, ficou mais conhecida como Lei Seca por reduzir a tolerância no nível de álcool no sangue de quem dirige. Com a sanção da nova lei, o Código de Trânsito Brasileiro foi alterado e provocou grandes mudanças nos hábitos da população brasileira. A antiga legislação permitia a ingestão de até 6 decigramas de álcool por litro de sangue (o equivalente a dois copos de cerveja). Quando foi sancionada, a Lei Seca tolerava 0,1 mg de álcool por litro de sangue. Atualmente, o nível máximo é de 0,05 mg/l.
Diversas campanhas de conscientização expõem os riscos de dirigir depois de ter tomado bebidas alcoólicas, e há um grande empenho do poder público em realizar blitz e autuar aqueles que descumprirem a legislação. Na fiscalização, os condutores são orientados a soprarem no bafômetro para verificar a quantidade de álcool no ar que é expelido.
Entre tantas polêmicas que envolvem a Lei Seca, o uso do bafômetro talvez seja a principal, pois algumas pessoas consideram o equipamento inconstitucional. Segundo alguns juristas, o cidadão não é obrigado a produzir provas contra si mesmo. 
Apesar de ser lícita a recusa em fazer o exame, o motorista estará sujeito às mesmas sanções que sofreria se tivesse feito o exame com resultado positivo.
Além da investigação feita com o bafômetro, também são consideradas provas o testemunho dos agentes policiais ou de outras pessoas que estiverem próximas e o exame clínico, geralmente realizado no Instituto Médio Legal (IML). 
Como a quantidade de álcool permitida é próxima de zero, qualquer deslize do motorista pode significar infração. No entanto, há detalhes que precisam ser esclarecidos. Por exemplo, o enxaguante bucal e um bombom com recheio de licor podem constar no teste do bafômetro, mas no prazo máximo de 10 ou 15 minutos. Já as bebidas com um alto teor alcoólico gastam mais tempo para ser metabolizadas pelo organismo, e quantidades pequenas podem ser identificadas pelos equipamentos de fiscalização. Uma taça de vinho ou uma tulipa de chope são o suficiente para injetarem 0,05 mg de álcool por litro de sangue.
Vale lembrar que as bebidas fermentadas, geralmente, possuem menos álcool que as destiladas. As fermentadas, como cerveja e vinho têm no máximo 18% de álcool, já as destiladas podem totalizar 70%. Quando for sair e beber, o ideal seria usar outros métodos de locomoção, como transporte público, táxi ou escolher um amigo que não bebeu para ser o motorista. Entretanto, caso beba e precise conduzir um veículo, espere até que a bebida seja metabolizada pelo organismo.
Segundo os especialistas, as técnicas usadas para acelerar a eliminação do álcool, como ingerir café, tomar aspirina ou um banho gelado, não funcionam. O ideal é esperar o tempo necessário para que a bebida seja eliminada naturalmente.
1 CONCEITO DE "LEI SECA
A denominação "Lei seca" nome popular do uso e proibição oficial para o fabricar tanto para o varejo por meio de transporte, ou seja, por meio de importação e/ou exportação de bebidas alcoólicas, pois, tais meios de atividadespassam a ser proibidas e ilegais. Pois temos como exemplo a experiência que os Estados Unidos no ano de 1919, determinou com a 18ª Emenda à Constituição de 1787, ficando rigorosamente proibido a venda de qualquer fabricação ou comercialização de produtos relacionado a bebidas alcoólicas em território todo norte-americano. 
Tal proibição genérica e considerada absoluta, ficou determinada pela 18ª Emenda Constitucional Norte-Americana e denominada universalmente por "Lei Seca". Pois uma forma de repressão ao consumo ou comercialização de bebida alcoólica estava findada nesse exemplo Americano de inibir a fabricação ou/o comercializar qualquer tipo de bebida alcoólica. Ainda qualquer maneira de restrição estatal seja ela pontual ou mínima, determinante à comercialização de bebida alcoólica, foi denominado em caráter pejorativo, de "lei seca". Mas podemos destacar que no Brasil não possui e não persiste qualquer intenção imitar o Estados Unidos d América em uma "lei seca" nos moldes que existiu entre os anos de 1919 a 1933 no solo americano.
Atualmente a discussão no Brasil são as determinações oriunda dos municípios ou centros urbanos que através do executivo delibera resolução favorável ao consumo de bebidas alcoólicas em determinado horário por decisão do poder público que delibera autorizando a comercialização de qualquer tipo de bebidas alcoólicas em determinados locais e horários. Tendo como base tais procedimentos e que se deve analisar a pertinência jurídica, e a eficácia na prática, e as restrições acima mencionadas em nível nacional.
1.1 A Constitucionalidade da Chamada "Lei Seca"
É fundamental compreender acerca da constitucionalidade e juridicidade com relação as proibições e venda de bebidas alcoólicas em determinados estabelecimentos, com o objetivo de fixar horário para colocar em prática essa comercialização.
A intencionalidade e discernimento está focado nessas proibições é colocada em prática atualmente em solo Brasileiro, para conter o avanço dos índices de violência, sendo denominadas "lei seca". No meio jurídico essas proibições mencionadas se definem no âmbito do chamado "poder de polícia administrativa", que é autorizado e determinado ente estatal para determinar a regularização de certas atividades particulares, sempre em consonância findado no interesse público. O ensinamento do nosso mestre, o saudoso Hely Lopes Meireles:
"O poder de polícia administrativa consiste na faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado" (Direito Administrativo Brasileiro, Ed. Revista dos Tribunais, 16ª edição, p. 110).
No Brasil a venda de bebida alcoólica faz parte de uma atividade econômica particular absolutamente lícita. Mas, contudo, deve respeitar a regulamentação estatal existente, regulamento esses como qualquer outro setor privado, pois o único proposito e visar interesses de toda a coletividade.
A popularmente conhecida "lei seca", através da normatização e efetivação para a realidade brasileira, coma intervenção das medidas restritivas, mas não de proibição absoluta e total, como aconteceu nos Estados Unidos no período durante os anos de 1919 e 1933, pois não possui qualquer impedimento material, quando a analisamos e nos defrontamos com a nossa Constituição Federal de 1988.
Mas ainda estamos amparados em outros diplomas legais, que determinam e estabelecem a aplicabilidade do poder de polícia (administrativo), inclusive permitindo e sendo definindo como é o caso do artigo 78 do Código Tributário Nacional, cabe ressaltar que com relação a esse dispositivo legal não poderá jamais ser apontado como inconstitucional.
Portanto a Constituição Federal, no seu artigo 170 e seguintes, que trata da ordem econômica e financeira, assegurando o princípio da livre iniciativa, não deixa de mencionar que o Estado poderá exercer de forma legal na função de agente normativo e regulador da atividade econômica poderá exercer o poder de polícia administrativa e tal incumbência inclusive nas atividades exercidas por particulares.
O papel regulador do Estado, não deve deixar de observar a possibilidade do interesse coletivo, sendo disciplinada a atividade econômica de venda de bebidas alcoólicas, mas observando e limitando os locais e horários de comercializar o referido produto.
Pois essa regulamentação e determinada pela opção política do ente estatal sem proibir totalmente a comercialização, passa a regular a atividade econômica, sem coibir o princípio da livre iniciativa na atividade econômica, determinada no texto prescrito em Constituição Federal.
Abordada a questão da constitucionalidade material, pode-se analisar quem devera expedir tal regulamentação genérica, proibindo comercialização e a venda de bebida alcoólica em determinados locais e horários, e qual instrumento normativo poderá ser utilizado.
Pouco se sabe sobre o poder de polícia, mas todas as esferas da Administração Pública, ou seja, é dividida entre União, Estados e Municípios, de maneira comum, concorrente e exclusiva, claro que dependendo do assunto a ser abordado.
Quando se tratar de município a comercialização de bebidas alcoólicas trata-se de assunto de interesse local, podendo apenas ao município ter o poder de discipliná-lo, nos termos do artigo 30, inciso I, da Constituição Federal.
Por tanto em um dos julgamentos realizados pelo Supremo Tribunal Federal, já determinou que o município é competente para fixar um horário de funcionamento comercial para a venda de bebidas alcoólicas, sendo assim regular a atividade econômica local e beneficiar toda coletividade.
"Os Municípios têm autonomia para regular o horário do comércio local, desde que não estaduais ou federais válidas, pois a Constituição lhes confere competência para legislar sobre interesse local" (AI 622.405-AgR, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 22-5-07, DJ de 16-6-07). Competência do Município para estabelecer horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais. Art. 30, I. Inocorrência de ofensa aos artigos 5º, caput, XIII e XXXII, art. 170, IV, V e VIII, da CF" (AI 182.976, Rel. Min. Carlos Velloso, julgamento em 12-12-97, DJ de 27-2-98). No mesmo sentido: AgR, Rel. Min. Carlos Velloso, julgamento em 15-2-05, DJ de 1º-4-05. Após consolidar esse entendimento, o Supremo Tribunal Federal publicou a Súmula 645: "É competente o município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial".
Segundo o julgado acima, que só o município por ser um ente estatal, tem competência para determinar qualquer restrição à venda de bebidas alcoólicas, no trato de à local e horários. 
No Brasil alguns nos meados da década de noventa, como Pará, Piauí e Maranhão, disciplinaram o tema de comércio de bebidas alcoólicas com as portarias e resoluções administrativas. Então a inconstitucionalidade ficou clara que estados não podem disciplinar o tema e ficou assim declarada, sendo a iniciativa dos estados-membros absolutamente inconstitucional em sua totalidade, pois atinge o artigo 3º, inciso I, da Constituição Federal, e o Enunciado Sumular nº 645 do Supremo Tribunal Federal. Já o artigo 174 da Constituição Federal é cristalino em indicar que o ente estatal funcionara como agente normativo e regulador das atividades econômica, na forma da lei. 
Como no direito é um dos primeiros assuntos que tomamos conhecimento e aprendemos que o conjugado que aborda o princípio da legalidade genérica, que está no texto constitucional e previsto em seu no artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal, descrito “que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei’, se trata de um instrumento normativo disciplinado para o comércio de bebidas alcoólicas e de responsabilidade do município, observando que será uma lei em sentido estrito, tendo percurso de todo o processo  legislativo pertinente, com iniciativa, votação, promulgação, sanção e publicação, em atos de que participem os Poderes Legislativo e ExecutivoMunicipal. 
Então tal circunstância deve-se ser afastada pela sua inconstitucionalidade, qualquer meio de se estabelecer mecanismos de restrição à venda de bebidas alcoólicas por atos normativos infralegais, como portarias e resoluções, atos exclusivos do Poder Executivo local. Utilizando os parâmetros acima mencionado, ou seja, desde que sejam cumpridas todas as exigências de competência constitucional e do instrumento normativo, o estabelecimento de restrição à comercialização de bebidas alcoólicas em determinados locais e horários é consonante com a Constituição Federal.
Veja o tempo de metabolização de algumas bebidas:
2 A EFICÁCIA PRÁTICA DA CHAMADA "LEI SECA"
Analisando juridicamente a chamada "lei seca", refletimos sobre sua aplicabilidade, principalmente sua eficácia no combate à criminalidade. Foram veiculadas pelo jornal Zero Hora uma pesquisa do Departamento de Medicina Legal o Rio Grande do Sul, na metrópole de Porto Alegre, 36 % (trinta e seis por cento) das vítimas de homicídio fizeram uso de bebida alcoólica antes de vir óbito. 
Cerca de 55% (cinquenta e cinco por cento) envolvidos em acidentes de trânsito entre feridos e mortos, bem como 80% (oitenta por cento) ou agressão de violência contra a mulher, em Porto Alegre, faz uso de bebida alcoólica. 
O efeito do álcool é determinante nos casos de violência de todos os tipos, independente das menções acima relatadas, é notório saber que basta uma visita aos hospitais de emergência e às delegacias de polícia, para se verificar o grau de responsabilidade dos condutores que ingerem bebidas alcoólicas. 
Diante dessa análise unânime, persistem discussões bem acaloradas da necessidade ou conveniência de se restringir através de leis municipais a comercialização de bebida alcoólica em determinados locais e horários. Pois aqueles que analisam como abusivas e que afronta à liberdade individual, que não entende a importância da eficácia a prática no combate à violência. 
Os que advogam ser a medida restritiva necessária para ajudar na diminuição dos índices de violência. Aqueles que buscam apenas o lucro o interesse financeiro sem se preocupar com a venda e consumo de álcool em excesso, deixando de analisar o risco que está colocando a própria pessoa que consome e outros que podem ser atingidos por falta de sensatez do homem e suas ações, pois cada ação tem uma reação. 
Então os indivíduos que rechaçam as chamadas "leis secas" comentam e opinam que as restrições municipais não são eficazes, e são elas as comentada: 
a) não resolverá o problema da violência; 
b) causará prejuízos econômicos e 
c) afronta à liberdade individual, criando uma cultura segregacionista
Contudo nenhuma medida isolada como a aquisição de equipamentos policiais, a contratação de novos agentes de polícia, o monitoramento por câmeras em vias públicas ou políticas sociais em geral, quando aplicadas de forma individualizada, resolverá esse complexo e intrincado problema que é a violência urbana; 
Pior, geralmente as vítimas de violências provocadas pelo álcool são pessoas jovens, entre 15 e 35 anos, em pleno período de atividade produtiva, que veem sua vida ceifada ou arruinada em razão, direta ou indiretamente, da bebida alcoólica.
Desta maneira, restringir a venda de bebida alcoólica, além de preservar a vida e a saúde humanas, é uma medida que reduzirá sensivelmente os prejuízos econômicos advindos com tragédias e atos criminosos provocados pelo álcool.
Ademais, além da violência em si, o consumo exagerado de álcool, em especial aquele oriundo da venda em determinados horários, provoca rixas e perturbações de sossego, atingindo em cheio o interesse coletivo.
Quanto à eventual afronta à liberdade individual provocada pela chamada "lei seca", igualmente tal afirmativa não pode ser considerada. De fato, é cediço que nenhuma liberdade ou direito é absoluto, somente podendo persistir até o momento em que não conflite com o interesse social. Desde que aplicada de forma genérica, sem privilégios ou atitudes discriminatórias, a "lei seca" não afronta qualquer liberdade constitucional. Ao contrário, harmoniza a livre iniciativa econômica aos ditames do bem comum.
Conforme dito acima, a partir do final da década de noventa do século passado, alguns municípios brasileiros passaram a adotar a chamada "lei seca" para auxiliar na contenção dos altos índices de criminalidade violenta.
Neste sentido, deve ser ressaltada a experiência adotada a partir de junho de 2002, pelo município de Diadema, na grande São Paulo.
Até o mês em que a medida foi adotada, Diadema, que contava 376.000 habitantes, registrava uma das mais altas taxas de assassinatos do mundo – 141 em cada grupo de 100.000,00 habitantes, número que resultava em 40 homicídios por mês. Já em 2004, sob o pálio da "lei seca", a média mensal de crimes de morte em Diadema foi de menos de 11 pessoas. Deve ser ressaltado que no município de Diadema, visando à diminuição dos índices de violência, a "lei seca" não foi uma medida isolada, tendo sido acompanhada por incrementos no aparelho policial, bem como por uma maior intensidade nas políticas sociais de inclusão de marginalizados.
Todavia, não se pode negar que, ainda em Diadema, onde os índices de violência eram elevados, a restrição à venda de bebidas alcoólicas teve um papel fundamental na drástica redução da criminalidade, conforme foi bastante noticiado pela mídia.
Desta forma, no que tange à eficácia prática da chamada "lei seca", devemos constatar que a mesma, isoladamente, não causará uma redução significativa da criminalidade. Porém, associada a outras medidas, certamente é um importante instrumento da contenção da violência no meio urbano.
3 LEI N° 11.705 NO BRASIL: HISTÓRICO, LEGISLAÇÃO E PRINCIPAIS ATUALIZAÇÕES. 
Independentemente dos esforços ao combate da ingestão de álcool no trânsito no Brasil, é a Lei nº 11.705, de 19 de junho de 2008 que alterou o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), compreendendo o tema de maneira mais intensificada, arquitetada pelo poder público e associações e entidades da sociedade civil. 
Conhecida popularmente de Lei Seca, sua eficaz e punibilidade no que se refere à ao limite e tolerância ingerida de álcool no organismo. 
A preocupação e fundamentação do legislador na elaboração da lei seca era que a punibilidade para o condutor que estivesse dirigindo alcoolizado e provocasse acidentes levando as pessoas a ficarem invalidas ou irem a óbito por irresponsabilidade do condutor. 
Tem como objetivo a diminuição dos graves acidentes automobilísticos, ou seja, a redução no número de mortes no trânsito a nível nacional, causado por condutores alcoolizados, essa é a finalidade e aplicabilidade da Lei em vigor. 
De acordo com analises realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) a conduta adota no Brasil inversa de outros países, é visto como um dos mais severos em relação ao requisito da combinação de álcool e direção. 
Após um estudo realizado no ano de 2015 pela ONU mostra que a legislação brasileira é a única dentre os países mais populosos que tem normas efetivas sobre à direção sob efeito da bebida alcoólica, como normas que vão desde ao uso de cintos de segurança, uso de capacetes, cadeiras específicas para crianças, sinalizações e fiscalizações. 
Os condutores que acabam infringindo a Lei Seca ficam ao alcance de ser punido com multa e pontuações altíssimas na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), e as vezes levando até suspensão, ocorrendo a multas e levando em muitos casos chegar à detenção. 
Como observa-se no Brasil a punição é realizada com excelência, em todos os estados membros, uma das ações da policia rodoviária militar civil e federal e ver grau de nível alcoólico no organismo. 
Na primeira versão da lei o limite era de 0,1 mg de álcool no bafômetro, usualmente conhecido como bafômetro, ou 0,2 de álcool por litro no sangue.
 Portanto houve uma severa mudança com o passar do tempo, novas atualizações na legislação se fizeram necessário: o condutor que estiver com domínio do álcool passa a responder criminalmentee os indivíduos que rejeitarem realizar o teste do bafômetro poderão ser enquadrados e serem disciplinados com depoimentos e declaração de testemunhas, vídeos e imagens. 
Conforme o estudo realizado pela Polícia Rodoviária Federal houve um resultado crescente de 137% nas infrações que implicam a Lei nº 11.705 que está em vigor e completa dez anos. Entre janeiro a maio de 2008 e no mesmo período de 2018, o número de infrações elevaram o total de 3.065, passando de 4.131 em um número elevado de 7.196 novas infrações devido ingestão de álcool. 
Apesar do empenho do governo com implementação de políticas públicas e com investimentos de sistemas de conscientização e educação preventiva nas escolas, ainda o homem não deixou o hábito de conduzir seu automóvel após a ingestão de bebidas alcoólicas. 
Uma das mudanças iniciais foi a implantação no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) o limite do grau de álcool com o auxílio do bafômetro que foi definido em 0,06 gramas de álcool por decilitro de sangue 13 (mg/L) e 0,34 mg/L no ar exalando, aproximadamente a quantidade encontrada numa taça de vinho. 
Algumas mudanças e atualizações na legislação foram ocorrendo na sucessão dos anos. Segundo fontes que foram exibidos pelo portal oficial de notícias da Policia Rodoviária Federal, principais alterações ocorreram com as Leis 11.705/08, 12.275/06, na Resolução CONTRAN nº 206/06, 12.760/12 e o Decreto 6.488/08.
.3 .1 - Atualizações Relevantes na Legislação de Trânsito
 
Com a lei 11.705/08 em vigor a partir de 19 de junho de 2008 determinou o limite ero e determinou punições mais severas para os condutores que estiverem embriagados. Denominada e conhecida vulgarmente como Lei Seca por proibi o o nível de álcool no sangue de quem dirige. Sua aplicabilidade é de grande impacto, pois, ou seja, foi o grande passo para fortalecer a luta e prevenir os acidentes ocasionados por motoristas embriagados. 
Por isso os condutores que não submeterem ao bafômetro o legislador foi determinante nas alterações, pois foi um ponto crucial que por si só ficou fortalecida, ou seja, todos os condutores que tentavam-se esquivar-se do teste estão sujeitos a penalização. 
As atitudes do condutor de dirigir sob efeito de álcool acima do limite de 6dg/l está enquadrado no delito mencionado no Art. 306 do CTB. 
A alteração na Lei 12.275/06, de 7 de fevereiro de 2006 ficou determinada pelas suspeitas de motoristas que não respeitaram a legislação e permaneciam dirigindo sob a influência de álcool. 
Portanto essa foi a primeira alteração fundamental do CTB para fiscalizar o consumo indevido de álcool no trânsito, pois, passaram a ficar submetidos a fiscalizações. 
Com a normalização em §2º no Art. 277 possibilitou que o Governo Federal conseguisse penalizar os condutores que negavam-se a realizar o teste do bafômetro e os exames necessários, só sendo preciso ter vestígios e confirmados sinais de embriaguez. 
Alterada em 20 de outubro de 2006 logo após a primeira mudança do CTB, a Resolução do CONTRAN nº 206/06 as adequações foram realizadas novas estratégias à nova Lei foi aperfeiçoada, estabelecendo exigências fundamentais para a investigar o consumo indevido de substâncias tóxicas, entorpecente, ingestão de álcool e análogos. 
Essa alteração definiu para as autoridades de trânsito técnicas e procedimentos que foram adotadas, também regimentou a verificação dos sinais de embriaguez e as técnicas de coleta, que se tornou conhecido como Termo de Constatação de Embriaguez.
 O decreto n° 6.488/08 de 19 de junho de 2008 instituiu a margem de tolerância de 2 decigramas de álcool por litro de sangue e a equidade entre o teste realizado pelo etilômetro (bafômetro) e o exame de sangue. O questionamento sobre a legitimidade do etilômetro1 (bafômetro) e sua juridicidade sempre foram assuntos debatidos. 
_______________________
¹Etilômetro é um aparelho formado por um tubo transparente, um bocal e uma bolsa plástica inflável. Para o bafômetro ser utilizado, se deve assoprar o bocal descartável. Quando o indivíduo ingere uma bebida alcoólica, o álcool é absorvido pela sua boca, garganta, estômago e seu intestino, chegando à corrente sanguínea. Quando o sangue passa pelos pulmões, passa as membranas pulmonares até o ar. Desta forma, é possível medir o grau de álcool no organismo de uma pessoa por meio da análise de seu hálito.
 Portanto à alteração que a Lei 12.760/12 de 20 de dezembro de 2012, permitiu que todos obtivesse de forma cristalina que a aplicabilidade da lei fosse um marco histórico para diminuir os acidentes nas rodovias a nível nacional e deixou cristalina quanto sua eficaz.
 		Já com a publicação em pleno vigor todos os condutores ficam condicionado aos testes, fotos, vídeos e imagens, assim, e tais procedimentos e requisitos passaram a ser acolhidas como provas no estado de embriaguez do condutor. 
Portanto o gráfico abaixo aborda a quantidade ingerida entre homens e mulheres entre 2006 a 2012.
Entretanto a punição e a violação de trânsito determinaram como repressão uma multa de R$1.915,40, e em caso de reincidência podendo esse valor dobrar para R$3.830,80. Na área penal, o crime passa ter como alicerce pela mudança da capacidade psicomotora por ingestão de álcool e o recurso do Etilômetro, é um aparelho formado por um tubo transparente, um bocal e uma bolsa plástica inflável. 
Esse novo recurso para testagem denominado bafômetro deve ser utilizado soprando o bocal que é descartável. Pois o indivíduo que ingere bebida alcoólica, apresentam características cristalinas, pois o percurso do álcool segue pela boca, garganta, estômago e intestino, chegando a vias de fato a corrente sanguínea. 
A trajetória do sangue tem o seguinte seguimento, passa pelos pulmões, pelas membranas pulmonares até o ar. Diante da evidência é possível analisar e quantidade e o grau de álcool no organismo de indivíduo por análise de seu hálito, tais substâncias psicoativas estão de acordo com os requisitos de constatação disciplinadas pelo § 1º do Art. 306 do CTB. 2.2 – LEGISLAÇÃO Em seu art. 2°, a Lei nº 11.705, de 19 de junho de 2008 aborda uma questão interessante, se não curiosa e nos remete a uma dúvida?
A questão é se realmente a venda de bebidas alcoólicas nas rodovias Federais ou faixas que permitem acesso as rodovias não são comercializadas. 
Mas isso não é verídico e ocorre sim, 
as vendas são realizadas aos caminhoneiros e viajantes, possibilitando assim a maioria dos acidentes com óbitos nas estradas federais. 
“Art. 2o São vedados, na faixa de domínio de rodovia federal ou em terrenos contíguos à faixa de domínio com acesso direto à rodovia, a venda varejista ou o oferecimento de bebidas alcoólicas para consumo no local.” 
“§ 1o A violação do disposto no caput deste artigo implica multa de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais).” “§ 2º Em caso de reincidência, dentro do prazo de 12 (doze) meses, a multa será aplicada em dobro, e suspensa à autorização de acesso à rodovia, pelo prazo de até 1 (um) ano.” 
“§ 3º Não se aplica o disposto neste artigo em área urbana, de acordo com a delimitação dada pela legislação de cada município ou do Distrito Federal.” (BRASIL, Lei nº 11.705, 2008). 
Conforme traz em seu dispositivo legal abaixo o art. 4º em seu 1° inciso integraliza o dispositivo descrito anteriormente, permite que o Distrito Federal, os Estados e os Municípios tenham permissão e acesso livres para realizar parcerias e assegurando através de sua fiscalização e aplicabilidade, com multas na venda de bebidas alcoólicas nas rodovias federais. 
“§ 1º A União poderá firmar convênios com Estados, Municípios e com o Distrito Federal, a fim de que estes também possam exercer a fiscalização e aplicar as multas de que tratam os arts. 2° e 3° desta Lei” (BRASIL, lei 11.705, 2008). 
Segundo o texto no artigo 165 aborda que dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência se enquadra como infração – gravíssima, podendo de imediato reter o veículo, e determinar a apresentaçãode condutor habilitado e recolhimento do documento de habilitação, até sua defesa prévia.
 “Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência: Infração – gravíssima.” (BRASIL, Lei 11.705, 2008).
 
Todas as provas que tenham imagens, vídeos e sinais evidentes de condutores embriagados poderão ser provas fundamentais. Tal mudança está descrita no artigo 277, 
“§ 2º. A infração prevista no art. 165 deste Código poderá ser caracterizada pelo agente de trânsito mediante a obtenção de outras provas em direito admitidas, acerca dos notórios sinais de embriaguez, excitação ou torpor apresentados pelo condutor.” 
§ “3o Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas estabelecidas no art. 165 deste Código ao condutor que se recusar a se submeter a qualquer dos procedimentos previstos no caput deste artigo.” (BRASIL, Lei 11.705, 2008). 
As mudanças ocorridas no artigo 291 é significativa, pois a prática de condutores que ingeriram álcool na direção é um requisito que leva o condutor a responder por lesão corporal culposa. Entretanto o efeito do álcool em nosso organismo inclui vários fatores, como a ingestão de bebidas alcoólicas, também o porte físico e o peso e altura da pessoa, e a quantidade de alimentos consumidos antes da ingestão alcoólica, entre outros. Efeitos do álcool representado na imagem abaixo:
Tabela 1 
Fonte: https://prezi.com/p/yzg27kzu3f2h/alcool/.
Mas, na tabela abaixo fica cristalino como o organismo reage com a inserção de bebida alcoólica. 
Tabela 2 
O álcool afeta um inibidor do Sistema Nervoso Central e promove ações maléficas em diversos órgãos, tais como o fígado, o coração, vasos e na parede do estômago....
Efeitos do álcool.
	CAS (g/100ml)
	Efeitos sobre o corpo
	Cérebro
	Coração
	0,01-0,05
	Diminuição da capacidade de discernimento e perda da inibição.
	Ansiedade; Perda da coordenação motora; Problemas de memória; Falta de reflexo; Sonolência.
	Batimentos irregulares; Aumento da pressão sanguínea; parada cardíaca
	
	Leve sensação de euforia, relaxamento e prazer
	
	
Fonte: Dados primários
“§ 1o Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos arts. 74, 76 e 88 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, exceto se o agente estiver:” “I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência;” 
“II - Participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente;” 
“III - transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h (cinquenta quilômetros por hora).” 
“§ 2o Nas hipóteses previstas no § 1o deste artigo, deverá ser instaurado inquérito policial para a investigação da infração penal.” (BRASIL, CTB, 2008). 
Muitos indivíduos não tem conhecimento que as bebidas alcoólicas contêm etanol na sua composição, isso acontece pela fermentação de açúcares contidos em grãos, frutas ou caules como a cana de açúcar. 
Box 1 – 
Crime Culposo e Crime Doloso? Conforme o Direito Penal, crimes dolosos e crimes culposos são classificados como crimes cometidos com ou sem intenção do autor, respectivamente. O dolo corresponde à intenção consciente do agente, que pode ter desejado o resultado atingido com sua conduta criminosa ou simplesmente ter assumido os riscos produzidos. Segundo o Código Penal os crimes são: Art. 18 – Diz-se o crime: I – doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; II – culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
Nesse artigo 6° abaixo se compreende de como a legislação mede e trabalha nessa relação ao conceito da bebida alcoólica. 
“Art. 6° Consideram-se bebidas alcoólicas, para efeitos desta Lei, as bebidas potáveis que contenham álcool em sua composição, com grau de concentração igual ou superior a meio grau Gay-Lussac.” (BRASIL, Lei 11.705, 2008). 
Com relação ao art. 7° a Lei no 9.294, de 15 de julho de 1996, passou a ser introduzida e vigorar acrescida ao seguinte art. 4° que determina que todo estabelecimento comercial como lanchonetes, restaurantes, bares onde há propagação de venda e consumo de bebida alcoólica, ficam submetidos a afixarem avisos sobre a proibição de dirigir sob a influência de álcool. 
“Art. 4º – A. Na parte interna dos locais em que se vende bebida alcoólica, deverá ser afixado advertência escrita de forma legível e ostensiva de que é crime dirigir sob a influência de álcool, punível com detenção.” (BRASIL, lei 11.705, 2008).
 Tal comunicado deve ser afixado de forma visível, que estejam em destaque e de fácil leitura, podendo ser em placas e cartazes ou faixas, sendo a mensagem explícita sobre a proibição de vender ou oferecer qualquer tipo de bebida para quem for dirigir, “Se beber, não dirija. Dirigir alcoolizado é crime”. 
_______________________
² Louis Joseph Gay-Lussac foi um químico e físico francês iluminista nascido no dia 6 de dezembro de 1778. Gay-Lussac também formulou a Lei Volumétrica. Sua tese foi publicada em 1808 e envolvia a reação entre oxigênio e hidrogênio. Foi a partir desta experiência que seu nome passou a ser usado como unidade de medida de volume de álcool. Esta unidade mede o volume de teor alcoólico das bebidas. É geralmente expressa em graus, assim usa-se graus Gay-Lussac.
4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DE TRÂNSITO BRASILEIRA 
O Sistema Nacional de Trânsito (STN) foi criado pelo CTB, ele é o agrupamento de entidades das esferas do poder executivo (Federal, Estadual e Municipal) que tem como finalidade controlar e regulamentar o trânsito no Brasileiro. 
“Art. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exercício das atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades.” 
“Art. 6º São objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito:” “I - estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, com vistas à segurança, à fluidez, ao conforto, à defesa ambiental e à educação para o trânsito, e fiscalizar seu cumprimento;” 
“II - fixar, mediante normas e procedimentos, a padronização de critérios técnicos, financeiros e administrativos para a execução das atividades de trânsito;” III - estabelecer a sistemática de fluxos permanentes de informações entre os seus diversos órgãos e entidades, a fim de facilitar o processo decisório e a integração do Sistema. (BRASIL, CTB, 2014).” 
STN - ÓRGÃOS, CIRCUNCRIÇÕES E COMPETÊNCIAS
 FEDERAL
ESTADUAL
MUNICIPAL
Normativa
CONTRAN
Conselho Municipal
CETRAN CONTRANDIFE
Executivos
DENATRAN
Exe. Rodoviários
DETRAN
DNIT/ ANTT
Departamento
Fiscalizadores
DER
 PRF 
Municipal
Recursais
PM
Prefeitura Municipal
JARI
JARI
JARI
Toda estruturação é executada pelo planejamento e criação de políticas e diretrizes de trânsito, registro de veículos, instrução de condutores, o poder de polícia, policiamento e inspeção de trânsito, podendo chegar à execução de penalidades e punições administrativas. Cabe ao Presidente da República determinar qual Ministério é o responsável por coordenar o SNT. 
4.1 Conselho Nacional de Trânsito o Contran
 O CNTC é órgão superior do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), organizado por nove gestores, presidido pelo dirigente do DENATRAN e juntamente tendo sua formação em dez representantes, tendo como representante do: Ministério da Justiça, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Saúde, Ministério que coordena o SNT, Ministério da Ciência e Tecnologia, Ministério da Educação, Ministériodos Transportes e Ministério da Defesa. 
Compete ao CONTRAN através do art. 12 as competências do conselho definida em abaixo: 
a. Estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e as diretrizes da Política Nacional de Trânsito; b. Coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, objetivando a integração de suas atividades; c. Estabelecer seu regimento interno e as diretrizes para o funcionamento dos CETRAN e CONTRANDIFE; d. Estabelecer as diretrizes do regimento das JARI; e. Zelar pela uniformidade e cumprimento das normas contidas neste Código e nas resoluções complementares; f. Estabelecer e normatizar os procedimentos para a aplicação das multas por infrações, a arrecadação e o repasse dos valores arrecadados; g. Responder às consultas que lhe forem formuladas, relativas à aplicação da legislação de trânsito; h. Aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalização e os dispositivos e equipamentos de trânsito; i. Dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito da União, dos Estados e do Distrito Federal; j. Normatizar o processo de formação do candidato à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação, estabelecendo seu conteúdo didático-pedagógico, carga horária, avaliações, exames, execução e fiscalização. 
· Conselhos Estaduais de Trânsito e Conselho de Trânsito do Distrito Federal em relação ao CENTRAM e ao C0ONTRANDIFE 
Ambos são entidades normativas e consultivas, em nível estadual e distrital. Os dirigentes são indicados pelo governador do poder executivo estadual, que definem e conduzem ao cargo especifico. Todos eles são alocados em seu espaço físico próprio, que fazem parte do departamento das dependências dos DETRANS (Departamento Estadual de Trânsito) de em seus respectivos Estados. 
Esses dirigentes elaboram normas complementares, e resolvem conflitos no âmbito municipal, passam a nortear e inspecionar as ações administrativas. O órgão responsável do poder executivo da União Departamento Nacional de Trânsito o Denatran é determinando para exercer a Política Nacional de Trânsito e pôr em prática normas delegadas pelo CONTRAN. Essencialmente o DENATRAN é encarregado pela: 
a.Criação de procedimentos para a aprendizagem e habilitação de condutores; b. Registro e licenciamento de veículos; c. Organização e manutenção do Registro Nacional de Carteiras de Habilitação (RENACH); d. Organização e manutenção o Registro Nacional de Veículos Automotores (RENAVAM); e. Analise de casos onde houver omissão da lei; f. Sugerir soluções ao ministério que coordena o SNT; g. Prestar apoio logístico e financeiro ao CONTRAN; h. Administração do Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (FUNSET).
· DEPARTAMENTOS ESTADUAIS DE TRÂNSITO 
O Departamento Estadual De Trânsito (DETRAN) tem incumbências no âmbito estadual parecidas com as do DENATRAN. 
Detran estão presentes nos estados e Distrito Federal é um órgão responsável por: 
a. Realizar a formação e aperfeiçoamento dos condutores; b. Executar a reciclagem e a suspensão dos mesmos; c. Realizar vistorias de segurança em veículos; d. Emplacar; e. Registrar e licenciar veículos; f. Fazer a fiscalização de trânsito; g. Autuar e aplicar as medidas administrativas e penalidades previstas no CTB.
· Juntas Administrativas de Recursos de Infrações 
Conhecida como ser responsável pelos recursos enviados de condutores para recorrer multas e penalidades, as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações (JARI) são órgãos que adotam regulamento particular, pois operam com entidades executivas de trânsito ou executivas rodoviárias. A função essencial da JARI é dar andamento e ajuizar todos os recursos que são interpostos por indivíduos que foram atuados ilegalmente (infrações de trânsito). 
· Órgãos Executivos de Trânsito dos Municípios 
Como o próprio nome já propõe, são órgãos executivos municipais do país, mantidas por suas respectivas prefeituras e tem funções administrativas. É importante salientar que os agentes municipais de trânsito são diferentes dos guardas municipais, visto que são destinados na preservação de bens, serviços e instalações municipais, não tendo responsabilidades na área do trânsito e sim no suporte da segurança pública nas cidades. 
No estado Paraíba a capital as fiscalizações são realizadas por agentes mais conhecidos como os “Amarelinhos ou guardas de trânsito” tem como responsabilidade: 
a.Instalar e operar o sistema de sinalização; b. Implantar dispositivos de controle viário; c. Realizar a fiscalização de trânsito; d. Autuar e aplicar as medidas administrativas cabíveis; e. Aplicar as penalidades de multa e repreensão por escrito para as infrações de circulação, parada e estacionamento; f. Autuar e aplicar as medidas administrativas e as penalidades cabíveis às infrações por excesso de peso, dimensões e lotação dos veículos. 
· Órgãos Executivos Rodoviários 
Os denominados Órgãos Executivos Rodoviários persistem tanto na esfera federal, estadual e municipal. Portanto são órgãos que atuam fiscalizando o trânsito nas rodovias, e cada indivíduo responsável deve atender as obrigações que estão descritas no art. 21 do Código Nacional de Trânsito Brasileiro. Entre suas atribuições descrita abaixo: 
a .A execução de fiscalizações de infrações de excesso da pesagem, lotação dos automóveis e dimensões; b. Notificar os infratores; c. A instalação e operação dos sistemas de sinalizações; d. Impor as penalidades e medidas administrativas; e. A realização de vistoria em automóveis especiais; f. A arrecadação de valores vindas das escoltas de automóveis de cargas especiais ou de risco. 
· POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL 
“§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.” (BRASIL, CF, Art. 144). 
Com relação a Polícia Rodoviária Federal (PRF) destaca-se que é um dos mais importantes órgãos e colaboradores da Lei Seca, e sua aplicabilidade de forma concreta determinam o cumprimento das regras do Código de Trânsito Brasileiro.
Porem além de ser considerado um órgão crucial para atender as necessidades da sociedade em geral e sua criação e sua criação se deu para esse fim, pois a PRF não alcança apenas o trânsito, atua em acontecimento e casos de acidentes, escolta de veículos e o combate ao crime como o tráfico de arma, drogas, pessoas e animais. 
· POLÍCIAS MILITARES 
“Art. 23 - Compete às Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal:” “III - executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme convênio firmado, como agente do órgão ou entidade executivos de trânsito ou executivos rodoviários, concomitantemente com os demais agentes credenciados.” (BRASIL, CTB, 1988).
 A Polícia Militar (PM) atua como órgão que auxilia na fiscalização do trânsito, agindo com a terceirização de convênios, podendo ser fixados com órgãos executivos de trânsito ou órgãos executivos rodoviários, de acordo com o inciso III do artigo 23 da Lei 9503/97 CTB.
· Registros Nacionais de Acidentes e Fatalidades nas Rodovias Federais 
Durante o policiamento e fiscalização, a Polícia Rodoviária Federal também realiza atividades de orientação educacional para o trânsito, desenvolvendo para educar o cidadão de como agir em situações complexa, e também com o objetivo de sensibilizar motoristas e passageiros de suas condutas e papéis na composição de um trânsito seguro. 
Pensando na parte educacional alguns pontos estratégicos como postos de combustíveis, os indivíduos são convidados a assistir a vídeos que demostram hábitos incorretos praticada no trânsito e as quais são as consequências que isso acarretam. 
Na implementação de cursos educativos a intenção é que as pessoas passam a refletir sobre o tema e suas consequências, mediando suas atitudes e absorvendo novos comportamentos. 
Nessa estatística realizada os dados relatam a inserção de bebida alcoólica entre homens e mulheres com autos de infrações, de acidentes, de mortos e feridos causados por embriaguez nas rodovias Federais Brasileiras.Gráfico 1 
 Fonte: CISA-Centro de Informações sobre Saúde e Álcool
 
Os hospitais enfrentam esse problema na saúde pública, ou seja, os acidentes ocorridos por ingerirem álcool fica em um patamar, entre levar o indivíduo a óbito ou ficar invalido ou tendo que viver em uma cadeira de roda. 
Segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) que os ferimentos causados por acidentes de trânsito que hoje ocupa a nona posição como a maior causa de mortalidade do mundo. Pois tais peculiaridade sempre serão em caráter de emergências, ou seja, a maioria dos acidentes de trânsito está sob influência de álcool. 
O legislador se preocupou de que forma poderia penalizar o indivíduo que ingeriu bebida alcoólica, ou seja, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), criaram vários métodos de averiguação de que o condutor possa estar infringindo a lei. Hoje um dos métodos conhecidos é bafômetro, caso o índice se apresente alto, ou/o condutor tenha sofrido acidente. Por muitas avezes a policia rodoviária apenas por evidencias visuais consegue perceber que o indivíduo está alcoolizado. Aparecem por dedução dos sinais apresentado com indícios e traços de embriaguez e o temido teste do bafômetro. 
É impossível não haver atuações diárias no Sistema Nacional de Trânsito no cotidiano as abordagens a condutores alcoolizados e esses policiais atuam constantemente nas rodovias federais e estaduais. E passam a exercer suas funções para garantir a segurança nas rodovias. A Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Polícias Civis e Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, pois sua funcionalidade e atuar na preservação da ordem pública. A (PRF), especificamente, realiza todos os dias fiscalizações de embriaguez ao volante.
“Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:” I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. “§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.” (BRASIL, CF, 1988).
A PRF realiza e supervisiona por barreiras e definido como pontos estratégicos, investigados e analisados previamente onde ocorre registros com condutores que ingerem bebidas alcoólicas e dirigem. Os condutores são abordados e requisitados que realizem o teste no bafômetro, que determina o teor de álcool no sangue. 
Essa abordagem possibilidade que em caso de o condutor estiver alcoolizado se abre ocorrências que o dispositivo acusar o consumo de álcool, e o condutor é retirado de circulação no trânsito e adotados as medidas legais. 
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece que qual seja a fração de álcool no organismo e rigorosamente proíbe a condução do veículo, podendo apenas aplicar sanção administrativa com multa e suspensão da CNH por 12 meses e aplicado as penalidades penais se for enquadrado em crime de trânsito.
CONCLUSÃO
Consideramos que acidentes causados pelo uso indevido de álcool no trânsito ainda aparecem como uma das principais causas de óbito no mundo. Portanto quando a cisão indevida de álcool o condutor e a direção ainda é um fator que tem influência nos acidentes nas rodovias de modo geral. O brasil é considerado um dos países mais rígido nas regras de trânsito com relação ao condutor e o consumo indevido de álcool na defensiva, colocando em risco os condutores das rodovias. 
Como abordado um estudo realizado pela Organização das Nações Unidas em 2015, demonstra claramente que a legislação normativa brasileira é a única entre os países mais populosos que endurece a punição na linha de frente quanto ao condutor e o consumo de álcool. E considera-se ainda que possui regras relacionadas à direção sob efeitos do álcool, e exige o uso de cintos de segurança, uso de capacetes, cadeiras especificas para crianças, sinalizações e fiscalizações. 
Contudo apesar dos ininterruptos esforços dos legisladores brasileiros com as políticas públicas investidas na prevenção, conscientização, educacionais, o país é uma das nações que tem os maiores números de mortes no trânsito, isso porque no Brasil é um habito dirigir após a ingestão de bebidas alcoólicas, ou seja, as famosas reuniões de churrasco onde bebem em demasia, mas por que isso acontece? 
Será por falta de mais políticas públicas voltadas educacionais e conscientização? 
Na verdade, não temos uma resposta definida, pois entraria na área da psicanalise, já que tal pergunta requer um estudo detalhado e realizado por profissionais especializado mais minucioso, mas é possível orientar a reduzir as principais causas que são determinantes nos acidentes com pessoas alcoolizadas.
Diante deste contexto fica cristalino pensar em investimento ou/o programas educacionais, que visem colaborar para que o indivíduo possa ser tratado e venha a se abdicar da ingestão de álcool, mas os investimentos de políticas públicas deveriam ir além pois não é somente na direção que a bebida pode trazer alguma consequência, envolve inúmeros fatores e seria necessário um projeto que envolva cursos, e vídeo em todas as estradas, nos postos de gasolina e atendimento psicológico, ou seja, as vezes até com procedimento de internação para tratar a dependência. 
Consideramos que é há necessidade de que os nossos governantes entendam que não e só a punição que irá resolver esse quadro de acidentes nas rodovias brasileiras, ou seja, consiste em investimento em políticas públicas, tanto na área da saúde, educação, para que para um futuro promissor as pessoas que são consideradas dependentes tenham o direito de se tratar e viver uma nova vida, e também que possam se aceitar o tratamento e se ajustar à nova realidade. 
Um dos problemas enfrentado pelas políticas públicas, envolve a conscientização e a orientação educacional que teria que ser continua, pois, a falta de manutenção nesse setor leva ao aumento de óbitos nas estradas brasileiras. Podemos salientar que políticas públicas geralmente estão associadas a momentos de transtorno emocional, algum fato que levou o indivíduo a chegar nesse patamar e não de prevenção. 
A restrição à venda de bebidas alcoólicas a determinados horários, conhecida popularmente por "lei seca", é plenamente constitucional, pois decorre do poder de polícia administrativa e da intervenção estatal na ordem econômica, postulados inseridos na Constituição Federal; somente lei em sentido estrito e formal, com a participação dos Poderes Legislativo e Executivo, poderá instituir a chamada "lei seca", não sendo possível tal restrição ser fixada por portarias ou resoluções do Poder Executivo isoladamente; a competência para instituir a chamada "lei seca", por ser assunto de interesse local, é dos Municípios, nos termos do artigo 30, inciso I, da Constituição Federal e da Súmula 645 do Supremo Tribunal Federal e a chamada "lei seca", juntamente com outras medidas pertinentes, é importante instrumento no combate à criminalidade violenta, devendo a sua aplicação ser uma opção política de cada comunidade local.
É necessário que a educação das políticas de trânsito no Brasil tenha uma desenvoltura continua, porque os investimentos nos programas necessitam se manter úteis e íntegros e atender a sociedade sem interrupções nesse processo, assim, os condutores estariam sempre informados sobre as orientações e os cuidados que necessitam manter nas estradas e as consequências de atos imprudentes acarretam em suas próprias vidas.
"Deve ser uma educação permanente e informal para, dessa maneira, reforçar o que sabemosou deveríamos saber sobre educação. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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GOMES, Luiz Flávio. Reforma do Código de Trânsito (Lei 11.705 /2008): novo delito de embriaguez ao volante, 25 junho. 2008. Disponível em Acesso em: 20 out. 2011.
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