Buscar

Introdução à Patologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 49 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 49 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 49 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Introdução à Patologia
MSc. Igor Santana de Melo
Igor_melo777@hotmail.com
Universidade Estácio de Sá
Cursos da Saúde
Patologia
Fonte: coachrenatorossi.wordpress.com
Introdução
Conceitos Gerais – História
Pato logia+
❑ Estudo❑ Dor
❑ Sofrimento
É a ciência que estuda as alterações biológicas 
anormais das células que causam a doença. 
Introdução
História da Patologia
A.C
As doenças 
eram 
diagnosticadas 
pelo 
desequilíbrio do 
fluido vital. 
Sec. V - XV
❑ Época sombria da 
Humanidade, quem 
dominava era o Clero. 
❑ Houve uma 
estagnação científica 
geral. 
❑ Quem resolvesse ir 
contra os princípios 
impostos pelo clero, 
era morto e açoitado. 
Sec. XV - XVI
❑ Inicia os estudos 
das estruturas 
do corpo 
❑ Feitas através de 
necrópsias
(Estudo de 
cadáveres) e 
autópsias
(estudo de si 
mesmo). 
A FASE ORGÂNICA
Sec. XVI - XVIII
❑ A análise já era feita 
por Lupas. 
❑ Investigação mais a 
fundo os tecidos
(morfologia) de 
cada órgão e a 
relação que havia 
com os 
desequilíbrios. 
❑ Dissecação!! 
A FASE TECIDUAL
Introdução
História da Patologia
❑ Rudolf Virchow, 
Pai da Patologia 
Moderna.
❑ Propõe a teoria 
que todas as 
doenças tem 
origem celular
Sec. XX
❑ É a fase atual do pensamento 
conceitual sobre Patologia, 
envolvendo conceitos sobre 
biologia molecular e sobre as 
organelas celulares. 
❑ Os avanços bioquímicos e a 
microscopia eletrônica 
facilitam o desenvolvimento 
dessa linha de estudo
Sec. XiXA FASE CELULAR A FASE ULTRACELULAR 
Saúde e doença
Saúde
Um estado de adaptação do organismo ao ambiente 
físico, psíquico ou social em que vive em que o indivíduo 
sente-se bem (saúde subjetiva) e não apresenta sinais ou 
alterações orgânicas evidentes (saúde objetiva)
"Saúde é a manutenção da morfostase e homeostase". 
❑Equilíbrio da forma e da função respectivamente!!
DEFINIÇÃO da OMS
Fonte: soumaissus.blogspot.coms
Fonte: autossustentavel.com
❖ A percepção de saúde varia muito entre as diferentes culturas, assim quanto as crenças
sobre o que traz ou retira a saúde.
Não apenas como a ausência de doença.
❖ O conceito de saúde envolve o ambiente em que o indivíduo vive, tanto no seu aspecto 
físico como também no psíquico e no social. 
❖ Por essa razão, os diversos parâmetros orgânicos precisam ser avaliados dentro do 
CONTEXTO do indivíduo.
✓ Para pessoas que vivem ao nível do mar
❖ Número elevado de hemácias pode ser 
sinal de policitemia;
✓ Para pessoas que vivem em grandes altitudes
❖ Representa apenas um estado de 
adaptação.
❑ A palavra saúde é utilizada em relação ao indivíduo;
❑ O termo normalidade (normal) é utilizado em relação a parâmetros de parte 
estrutural ou funcional do organismo. 
Saúde e normalidade não têm o mesmo significado. 
Estabelecido pela média de várias 
observações (parâmetro, cálculo, 
métodos estatísticos)
Os valores normais para descrever 
parâmetros do organismo são 
estabelecidos a partir de 
populações homogêneas
de mesma etnia, que vivem em 
ambientes semelhantes e cujos 
indivíduos são saudáveis.
NORMAL (OU NORMALIDADE) 
(peso de órgãos, n de batimentos 
cardíacos, pressão arterial sistólica 
ou diastólica) 
Doença
Doença é o mal estar causado por distúrbio físico, 
social, mental ou espiritual. 
É um estado de falta de adaptação ao ambiente físico, psíquico ou 
social, no qual o indivíduo se sente mal (tem sintomas) e/ou apresenta 
alterações orgânicas evidenciáveis objetivamente (sinais clínicos).
DEFINIÇÃO da OMS
Fonte: edicaodobrasil.com
❖Conjunto de sinais e/ou sintomas que tem 
uma etiologia; 
❖O dano patológico pode ser estrutural ou 
funcional.
Fonte: edicaodobrasil.com
alteração não compensada da homeostase e da morfostase
Doença
Fonte: edicaodobrasil.com
Fonte: edicaodobrasil.com
A palavra doença vem do termo em latim dolentia que 
significa “sentir ou causar dor, afligir-se, amargurar-se”. 
Várias são as definições para esse termo, mas 
considera-se doenças as manifestações patológicas que 
se apresentam em nosso organismo. 
Elas estão sempre associadas a sintomas específicos, 
levando o indivíduo que as apresenta a se privar muitas 
vezes de prazeres físicos, emocionais, mentais e 
espirituais.
Elementos de uma doença | Divisões da patologia
Patologia
Ciência que estuda as causas das doenças, os mecanismos que as 
produzem, os locais e as alterações morfológicas e funcionais que 
apresentam. Toda doença em uma origem, uma etiologia.
Patologia Geral 
Estuda as alterações patológicas 
gerais que ocorrem nas células
As doenças apresentam o mesmo 
padrão de alteração celular
Patologia Sistêmica 
Estuda as alterações patológicas que 
ocorrem nos tecidos e órgãos
específicos do corpo humano. 
Ex: Sistema circulatório – Coração
Sistema digestivo – Estômago
Fonte: istockphoto.com
❖ Compreensão global das doenças, pois fornece as bases para o 
entendimento de outros elementos essenciais, como prevenção, 
manifestações clínicas, diagnóstico, tratamento, evolução e prognóstico. 
Conceitos gerais 
Órgão
Normal
Funções 
fisiológicas 
Doente
Funções 
alteradas 
O que causou a alteração? 
Quais eventos vão ocorrer? 
Quais alterações morfológicas? 
Quais as consequências disto?
ASPECTOS 
DA 
DOENÇA
O
s 
q
u
at
ro
 a
sp
ec
to
s 
d
a 
d
o
en
ça
Etiologia 
Patogenia 
Alterações Morfológicas 
Significado clínico
Etiologia
É o conceito que verifica o motivo pelo qual determinada 
doença foi causada.
DUAS CLASSES ETIOLÓGICAS: 
Genética, endógena ou 
intrínseca
Alteração no nosso DNA que 
futuramente pode apresentar 
algum problema, perda da 
função. 
Ex: Síndrome de Down, 
alteração na Tireóide, câncer 
Adquirida, exógena ou 
Secundária
Do meio Externo
Ex: Nutricional, Infecciosa, 
Tuberculose
AGENTES 
ETIOLÓGICOS 
BIOLÓGICOS 
É a denominação dada 
ao agente causador de 
uma doença. 
Vírus
Bactérias
Fungos
Estuda a causa das doenças. 
❖Qualquer 
estímulo da 
natureza, 
dependendo da 
sua intensidade, 
do tempo de ação
e da constituição
do organismo 
(capacidade de 
reagir) pode 
produzir lesão. 
❖Em geral as 
LESÕES resultam 
da interação do:
Segmento 
celular 
atacado
Mecanismos de 
defesa
Agente 
lesivo 
Nem todas as 
doenças ou 
lesões tem 
causa 
conhecida: 
idiopática.
Patogênese ou Patogenia
Refere-se ao modo como um agente causador 
de doença agride o nosso organismo e como 
nosso sistema de defesa vai reagir. 
Ex: Tuberculose (Patógeno Bacteriano)
Inicio se dá pela multiplicação do Bacilo nos 
alvéolos.
Fonte: g1.globo.com
❖ Especialidade da patologia analisa a causa e o 
desenvolvimento através dos quais uma doença 
evoluí;
❖ Pode surgir mesmo assim, lesões e disfunções das 
células e tecidos agredidos, produzindo-se a doença;
https://slideplayer.com.br/slide/3277266/
Fonte: anatpat.unicamp.br
Alterações morfológicas 
Refere-se às alterações estruturais 
nas células e tecidos. 
Ex: Necrose (Tubérculos). 
Paciente Tuberculose 
RX em PA revela 
opacidade do 
parênquima 
comprometendo o lobo 
superior direito
Notem as faixas densas em direção ao hilo que 
representam disseminação linfática da doença. Fonte: anatpat.unicamp.br
Significado clínico da doença
São as características de sinais e sintomas apresentados pelo indivíduo 
no decorrer da doença. 
Ex: Tuberculose: 
Tosse com secreção, febre ao 
entardecer, sudorese noturna, perda de 
apetite e etc.. 
Observação: 
Muitas doenças apresentam significados 
clínicos semelhantes e outras 
apresentam em condições já avançadas 
da doença.
SEMIOLOGIA
Ciência que estuda o meio e 
modo de se examinar um 
doente. 
Estudo e descrição dos sinais 
e sintomas de uma doença.
PROPEDÊUTICA
Conjunto de indagações 
orais e de técnicas de 
exame físico que serve
como base a partir da qual 
o profissional se orienta, 
por investigações mais 
extensas, se necessário, 
para chegar a diagnóstico
DIAGNÓSTICO
Conhecimento ou 
determinação duma doença 
pelo(s) sintoma(s), sinal ou 
sinais e/ou mediante exames 
diversos (anamnese,inspeção, 
palpação, radiológicos, 
laboratoriais, etc.). 
Conhecimento (efetivo ou em 
confirmação) sobre algo, ao 
momento do seu exame; ou 
descrição minuciosa de algo, 
feita pelo examinador, 
classificador ou pesquisador
SINAIS
São as alterações no 
metabolismo de uma 
pessoa, em sua 
conformação física, que 
podem ser indicadoras 
de adoecimento e 
podem ser percebidas 
ou medidas pelo 
profissional de saúde.
SINTOMAS
Qualquer alteração da 
percepção normal que 
uma pessoa tem de seu 
próprio corpo, do seu 
metabolismo, de suas 
sensações, podendo ou 
não consistir-se em um 
indício de doença.
PROGNÓSTICO
Aquilo que pode indicar 
um acontecimento 
futuro. É previsão de 
acerto de um dado 
evento considerado no 
contexto de 
possibilidades. Pode ser 
estatisticamente 
calculado ou inferido
Agressão, defesa, adaptação, lesão
❑Qualquer estímulo da natureza – dependendo da sua intensidade, do 
tempo de atuação e da capacidade de reação do organismo (que 
envolve também o patrimônio genético) – pode constituir uma agressão. 
❑Contra esta, o organismo monta respostas variadas, procurando defender-
se ou adaptar-se. 
❑Muitas vezes, o indivíduo adapta-se a essa situação, com pouco ou nenhum
dano. 
❑Em muitos casos, porém, surgem lesões variadas, agudas ou crônicas, 
responsáveis pelas doenças.
Agressões
Podem se originar no ambiente externo ou a partir 
do próprio organismo.
Agressões podem ser provocadas por:
❑ Agentes físicos, químicos e biológicos;
❑ Alterações na expressão gênica;
❑Modificações nutricionais ou dos próprios 
mecanismos defensivos do organismo. 
Defesa
Os mecanismos de defesa contra agentes externos são muito numerosos. 
Ao lado de barreiras mecânicas e químicas existentes no revestimento externo e interno 
(pele e mucosas), o organismo conta com diversos mecanismos defensivos: 
(1) contra agentes infecciosos (genericamente denominados patógenos), atuam a 
fagocitose, o sistema complemento e, sobretudo, a reação inflamatória (a expressão 
morfológica da resposta imunitária); esta tem dois componentes: (a) resposta inata, que 
surge imediatamente após agressões; (b) resposta adaptativa; 
(2)contra agentes genotóxicos (que agridem o genoma), existe o sistema de reparo do DNA; 
(3)contra compostos químicos tóxicos, incluindo radicais livres, as células dispõem de 
sistemas enzimáticos de detoxificação e antioxidantes. 
É importante salientar que, com certa frequência, os 
próprios mecanismos defensivos podem se tornar 
agressores. 
A desregulação da reação imunitária, por exemplo, para 
mais ou para menos, está na base de muitas doenças 
prevalentes.
Adaptação
Refere-se à capacidade das células, dos tecidos ou do próprio indivíduo de, frente a um 
estímulo, modificar suas funções dentro de certos limites (faixa da normalidade), para 
ajustar-se às modificações induzidas pelo estímulo. 
(1) pré-condicionamento das células à hipóxia, que permite a sobrevivência delas em 
condições de baixa disponibilidade de O2; 
(2) hipertrofia do retículo endoplasmático liso (REL) por substâncias nele metabolizadas (p. 
ex., a administração de fenobarbital provoca hipertrofia do REL em hepatócitos); 
(3) hipertrofia muscular por sobrecarga de trabalho (do miocárdio do ventrículo esquerdo 
na hipertensão arterial, da musculatura esquelética em atletas ou em pessoas que fazem 
trabalho físico vigoroso etc.). 
A adaptação pode envolver apenas células (ou suas organelas) ou o indivíduo como um todo.
A resposta adaptativa geral, inespecífica e sistêmica que o 
organismo monta frente a diferentes agressões por agentes 
físicos, químicos, biológicos ou emocionais é conhecida 
como estresse. 
Lesão ou processo patológico
É o conjunto de alterações morfológicas, moleculares e/ou funcionais que surgem nas 
células e tecidos após agressões. 
As alterações morfológicas que caracterizam as lesões podem ser observadas a 
olho nu (alterações macroscópicas) ou ao microscópio de luz ou eletrônico 
(alterações microscópicas e submicroscópicas). 
As alterações moleculares, que muitas vezes se traduzem rapidamente em 
modificações morfológicas, podem ser detectadas por métodos bioquímicos e de 
biologia molecular. 
Os distúrbios funcionais manifestam-se por alterações da função de células, 
tecidos, órgãos ou sistemas e representam os fenômenos fisiopatológicos.
Como as doenças surgem e evoluem de maneiras 
muito variadas, as lesões são dinâmicas: 
❖ Começam 
❖ Evoluem 
❖ Tendem para a cura ou para a cronicidade. 
PROCESSOS PATOLÓGICOS
Palavra “processo” uma 
sucessão de eventos 
Uma lesão varia de acordo com o momento em 
que ela é examinada.
❑ O alvo dos agentes agressores são 
as moléculas, sobretudo as 
macromoléculas de cuja ação 
dependem as funções vitais.
❑ Portanto, toda lesão se inicia no 
nível molecular.
As alterações morfológicas celulares 
surgem em consequência de modificações: 
Acúmulo de substâncias nos espaços intracelulares
A
çã
o
 d
o
s 
ag
en
te
s 
ag
re
ss
o
re
s 
se
 f
az
 p
o
r 
d
o
is
 m
ec
an
is
m
o
s
(1) ação direta, por meio de alterações 
moleculares que se traduzem em modificações 
morfológicas; 
(2) ação indireta, por intermédio de mecanismos 
de adaptação que, ao serem acionados para 
neutralizar ou eliminar a agressão,
induzem alterações moleculares que resultam em 
modificações morfológicas.
❖ Os mecanismos de defesa, quando acionados, podem também causar 
lesão no organismo;
❖ Isso é compreensível, uma vez que os mecanismos defensivos em geral 
são destinados a destruir invasores vivos, os quais são formados por 
células semelhantes às dos tecidos; o mesmo mecanismo que lesa um 
invasor vivo (p. ex., um microrganismo) é potencialmente capaz de lesar 
também as células do organismo invadido. 
A variedade de lesões encontradas nas doenças não é muito grande. 
❑Redução do fluxo sanguíneo
❑Redução da síntese de ATP 
❑Agressões que aumentam as exigências de ATP sem induzir aumento proporcional do 
fornecimento de oxigênio.
A deficiência de ATP 
interfere nas bombas 
eletrolíticas
Nas sínteses celulares, no 
pH intracelular e em 
acúmulo de água no 
espaço intracelular
Uma série de alterações 
ultraestruturais
DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA
RESPOSTA INFLAMATÓRIA
A própria resposta 
defensiva (adaptativa) 
que o agente agressor 
estimula no organismo 
pode também 
contribuir para o 
aparecimento de 
lesões. 
Os mecanismos de defesa, inatos ou 
adaptativos, são até mesmo os principais 
responsáveis por lesões
A ação direta do 
agente e a ação 
indireta por meio 
de danos à 
microcirculação e 
pelos mecanismos 
defensivos. 
Classificação das lesões, nomenclatura
A
o
 a
ti
n
gi
re
m
 o
 o
rg
an
is
m
o
, a
s 
ag
re
ss
õ
e
s
co
m
p
ro
m
et
em
 u
m
 
te
ci
d
o
(o
u
 u
m
 ó
rg
ão
) 
n
o
 q
u
al
 
ex
is
te
m
:
Células (parenquimatosas e do estroma); 
Componentes intercelulares (interstício 
ou matriz extracelular); 
Circulação sanguínea e linfática; 
Inervação. 
Após agressões, um ou mais 
desses componentes podem ser 
afetados, simultaneamente ou 
não. Podem surgir:
❖Lesões celulares
❖Danos ao interstício
❖Distúrbios locais da circulação e 
da inervação 
❖Alterações complexas que 
envolvem muitos dos 
componentes teciduais ou 
todos eles
1. Lesões celulares
Ex.: degenerações, hipotrofias, hipertrofias, 
hiperplasias, hipoplasias, metaplasias, displasias
e neoplasias
❖ Letais - necrose (morte celular seguida de 
autólise), apoptose (morte celular não seguida de 
autólise) e outros tipos de morte celular 
reconhecidos recentemente.
❖ Não letais – são aquelas em que as 
células continuam vivas, podendo ocorrer 
retorno ao estado de normalidade depois 
de cessada a agressão; 
A letalidade ou não letalidade está ligada à qualidade, 
à intensidade e à duração da agressão, bem como ao 
estado funcional ou ao tipo de célula atingida
2. Alterações do interstício (matriz extracelular MCE)
Constituição:
- Proteínas fibrosas:Colágeno, elastina;
- Proteínas de aderência: fibronectina, laminina;
- Glicosaminosglicanos; 
- Proteoclicanos
Função:
- Preencher espaços não ocupado por células
- Conferir resistência aos tecidos
- Constituir meio pelo qual aportam nutrientes e se 
eliminam dejetos;
- Fixação celular;
- Migração celular
Fonte: pt.khanacademy.org
Os depósitos de cálcio e a formação de 
concreções e cálculos no meio extracelular 
3. Distúrbios da circulação
❖ Aumento, diminuição ou cessação do fluxo 
sanguíneo para os tecidos (Hiperemia, oligoemia
e isquemia)
❖ Coagulação do sangue no leito vascular 
(Trombose)
❖ Aparecimento na circulação do sangue 
substâncias que não se misturam ao sangue e 
causam oclusão vascular (Embolia)
❖ Saída do sangue do leito vascular (Hemorragia)
❖ Alteração das trocas de líquidos entre o plasma e 
o interstício (Edema)
4. Inflamação
❖ É a lesão mais complexa que envolve todos 
os componentes teciduais.
❖ É a reação que acompanha a maioria das 
lesões iniciais produzidas por diferentes 
agentes lesivos.
5. Alterações da inervação
❖ O sistema nervoso periférico (nervos) e o 
central (medula) são geralmente lesionados 
por compressão pelas estruturas adjacentes 
ou estiramento.
Obrigado!

Outros materiais