ATIVIDADE 1(A1) - Pscicologia da Educação

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
EAD
ARTES VISUAIS
ANTONIO LEONARDO RUFINO RODRIGUES
OS COMPONENTES DA TEORIA TOPOGRÁFICA RELACIONADOS COM O
DESENVOLVIMENTO HUMANO.
Atividade 1(A1)
São Paulo
2021
ANTONIO LEONARDO RUFINO RODRIGUES
OS COMPONENTES DA TEORIA TOPOGRÁFICA RELACIONADOS COM O
DESENVOLVIMENTO HUMANO.
Atividade 1(A1)
Atividade 1(A1) de Psicologia de Educação
apresentada ao curso de Artes Visuais da
Universidade Anhembi Morumbi, como requisito
parcial para a obtenção do grau de Licenciatura
em Artes Visuais.
Tutores: André Dolencsko e Miriam Márcia de Souza Santos
São Paulo
2021
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SUMÁRIO
O COMEÇO, FREUD. 3
TEORIA TOPOGRÁFICA. 3
CONSCIENTE, PRÉ-CONSCIENTE E INCONSCIENTE. 4
Os três elementos do aparelho psíquico, Segunda Tópica. 4
RELAÇÃO DA TEORIA TOPOGRÁFICA COM O DESENVOLVIMENTO
HUMANO. 5
REFERÊNCIAS 7
1 O COMEÇO, FREUD.
Nascido no século XIX no ano de 1856 em Freiberg, região localizada na
atual Tchecoslováquia, Sigmund Schlomo Freud ingressou em sua formação médica
aos dezessete anos na cidade de Viena, na qual distinguindo-se dos demais ganhou
certa visibilidade enquanto aluno e estagiário. 
O pai de Freud era um indivíduo de posturas rígidas no tocante ao trato com
os filhos. Elemento este que contribuirá como fomento para que Freud
busque entender a relação entre a figura paterna e a dinâmica do
inconsciente1.
No ano de 1885, já graduado, trabalhando na área e aprofundando-se em
estudos cerebrais, Freud conhece Charcot, neurologista com quem estuda o método
de hipnose voltado para pacientes que apresentavam histeria, "doença nervosa que,
supostamente, se originava no útero, caracterizada por convulsões". 
"A partir desse período, o jovem Freud veio a se dedicar arduamente ao
estudo dos elementos envolvidos nos fenômenos psíquicos, mais especificamente
ao processo catártico, resultante das recordações traumáticas que eram
exteriorizadas pela fala do analisado."
Porém, ainda muito cedo, Freud deu-se conta de que era um mau
hipnotizador e resolve experimentar a possibilidade de que a “livre
associação de ideias”, conseguida pelo hipnotismo, também pudesse ser
obtida com as pacientes despertas. Graças à paciente Elisabeth Von R. que
repreendeu Freud para que deixasse de importuná-la porque segundo ela,
sem pressão associaria melhor, é que ele ficou convencido de que as
barreiras contra o recordar e associar provinham de forças mais profundas,
inconscientes, e que funcionavam como verdadeiras resistências
involuntárias. Isto se constituiu como uma marcante ruptura da ciência, visto
que Freud começou a cogitar que essas resistências correspondiam a
repressões daquilo que era proibido de ser lembrado, não só dos traumas
sexuais realmente acontecidos, mas também daqueles que foram fruto de
fantasias reprimidas2.
Após esse período, Freud aperfeiçoa-se e concebe a teoria do trauma "a
manifestação psicológica do instinto sexual, recebendo sua origem na tentativa de
explicar fenômenos, tais como os da histeria, com a a descoberta das resistências
inconscientes e o uso das interpretações por parte do psicanalista."
2 TEORIA TOPOGRÁFICA. 
A teoria do trauma, citada anteriormente, prolongou-se até meados de 1897,
1 Citação sobre a figura paterna de Freud retirada do estudo "A teoria topográfica de Freud" de
Renato Borges apresentado nas Referências.
2 Citação sobre a livre associação de ideias de Freud retirada do estudo "Teoria topográfica"
apresentado nas Referências.
3
quando Freud identificou que a mesma era falha, pois as descrições de suas
pacientes podiam apresentar alterações involuntárias causadas por suas vontades e
tentações secretas. 
A partir dessa descoberta, Sigmund iniciou o estudo da mente a estruturando,
fragmentando-a em três lugares. 
Freud chegou a declarar que “a razão não governa o comportamento, mas,
o inconsciente”. Neste intento, ele traz em sua primeira tópica uma série de
estudos que compreendem a concepção de Inconsciente e sua dinâmica,
para “tornar consciente o que estiver no inconsciente”.
Tal como indica Zimerman(1999, p. 23), a etimologia do termo “Tópica” vem
da concepção “topos”, “a divisão da mente em três “lugares”. A estes
diferentes lugares ele denominou: Consciente, Pré-Consciente e
Inconsciente.” (FREUD, 1900)3.
2.1 CONSCIENTE, PRÉ-CONSCIENTE E INCONSCIENTE.
CONSCIENTE: possui a função de receber informações provenientes das
excitações do exterior e interior, registradas de acordo com o prazer e/ou
desprazer que causam. Porém, esse sistema não é um sistema que registra
e retém arquivos. Nesse local processam a maior parte das funções
perceptivo-cognitivas-motoras do ego (percepção, pensamento, juízo crítico,
etc.). Vale lembrar que esse sistema está intimamente interligado ao
Inconsciente, sistema este quase sempre em oposição ao primeiro.
PRÉ-CONSCIENTE: esse sistema funciona como uma espécie de peneira,
selecionando o que pode ou não passar para o Consciente vindo do
Inconsciente. Além disso, ele armazena pequenos registros, que o faz
essencial por alocar as “representações palavra”, em que a pessoa pode
recuperar seus conteúdos pelo ato voluntário de esforço.
INCONSCIENTE: parte mais arcaica do aparelho psíquico, onde existem
pulsões, suas respectivas energias e fantasias primárias. Além disso, ele
funciona como um depósito de repressões secundárias, que emergem ao
Consciente através de Sonhos ou Sintomas4.
2.1.1 Os três elementos do aparelho psíquico, Segunda Tópica. 
Esse modelo é ativo e dinâmico, pois suas partes, mesmo que específicas,
articulam entre si de forma permanente, com influências recíprocas.
ID: considerado o polo psicobiológico da personalidade, constituído pelas
pulsões, coincide, pelo prisma topográfico, com o inconsciente. Ele é regido
pelo princípio do prazer e interage com as funções do Ego, no que diz
respeito à realidade exterior, e com o Superego, em relação aos aspectos
introjetados. Vale lembrar que o Id frequentemente entra em conflito com o
Superego, porém, eles conseguem entrar em algum acordo.
EGO: desenvolvido pelo ID por causa da forte influência do mundo externo
e da necessidade de adaptação a ele. Vale ressaltar que o Ego não é
sinônimo de Consciente, pois possui raízes no Inconsciente, além de ser
considerado a fonte e sede dos mecanismos de defesa. Assim, ela é
mediadora, harmonizadora e integradora entre as pulsões do Id, as
exigências e ameaças do Superego e as demandas da realidade exterior.
3 Citação sobre a origem do termo Tópica retirada do estudo "A teoria topográfica de Freud" de
Renato Borges apresentado nas Referências.
4 Citação sobre os três sistemas do aparelho psíquico retirada do estudo "Freud - Teoria Psicanalista
Segundo Freud" da Saúde Mental da Universidade Federal de Ouro Preto apresentado nas
Referências.
4
Nela contém as funções essenciais do Consciente e as funções mais
complexas, maioria inconscientes, como as angústias, mecanismos de
defesa, formação de símbolos e outros. Além disso, ele é responsável pela
estruturação da autoestima e autoimagem do sujeito.
SUPEREGO: segundo Freud, o Superego é “o herdeiro do complexo de
Édipo”, constituído de introjeções e identificações que a criança faz com os
pais, tais como proibições, exigências, ameaças, mandamentos,
preconceitos, valores morais, éticos, ideais, entreoutros. Ele é necessário
para normatizar e delimitar a conduta das pessoas5.
2.2 RELAÇÃO DA TEORIA TOPOGRÁFICA COM O DESENVOLVIMENTO
HUMANO. 
Dado o momento em que a Teoria Topográfica de Freud aborda a busca para
entender a mentalidade humana além da superfície, chegando no inconsciente e o
que este diz sobre nós, podemos relaciona-la a respeito do desenvolvimento da
humanidade.
Conforme o Programa das Nações Unidas o desenvolvimento humano "é
aquele que situa as pessoas no centro do desenvolvimento, promovendo a
realização do seu potencial, o aumento de suas possibilidades e o desfrute da
liberdade de viver a vida que elas desejam", trazendo três dimensões básicas,
renda, educação e longevidade. 
VIDA LONGA E SAUDÁVEL (longevidade)
Ter uma vida longa e saudável é fundamental para a vida plena. A
promoção do desenvolvimento humano requer que sejam ampliadas as
oportunidades que as pessoas têm de evitar a morte prematura, e de
garantir a elas um ambiente saudável, com acesso à saúde de qualidade,
para que possam atingir o padrão mais elevado possível de saúde física e
mental.
ACESSO AO CONHECIMENTO (educação)
O acesso ao conhecimento é um determinante crítico para o bem-estar e é
essencial para o exercício das liberdades individuais, da autonomia e
autoestima. A educação é fundamental para expandir as habilidades das
pessoas para que elas possam decidir sobre seu futuro. Educação constrói
confiança, confere dignidade, e amplia os horizontes e as perspectivas de
vida.
PADRÃO DE VIDA (renda)
A renda é essencial para acessarmos necessidades básicas como água,
comida e abrigo, mas também para podermos transcender essas
necessidades rumo a uma vida de escolhas genuínas e exercício de
liberdades. A renda é um meio para uma série de fins, possibilita nossa
opção por alternativas disponíveis e sua ausência pode limitar as
oportunidades de vida6.
Tendo em vista a teoria topográfica de Freud com as dimensões básicas para
o desenvolvimento da humanidade, percebemos que somos seres movidos por
5 Citação sobre o modelo estrutural da segunda tópica retirada do estudo "Freud - Teoria Psicanalista
Segundo Freud" da Saúde Mental da Universidade Federal de Ouro Preto apresentado nas
Referências.
6 Citação sobre as três dimensões do IDH retirada do estudo "Entenda o conceito de
Desenvolvimento Humano e a variável Índice de Desenvolvimento Humano" da Redação do Jornal
Grande Bahia apresentado nas Referências.
5
nossos desejos, anseios, informações recebidas, repressões, necessidades,
habilidades e pela busca incessante de nos conhecermos, já que segundo Freud o
homem não conhece a si mesmo. 
Posto isto, o progresso humano é construído através do nosso consciente,
pré-consciente e inconsciente atuando com o ID, ego e superego. 
6
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Tiago. O que Freud aprendeu com Charcot?: Saiba o que Freud
aprendeu com Charcot. Psico Ativo. Disponível em:
https://psicoativo.com/2016/04/o-que-freud-aprendeu-com-charcot.html. Acesso em:
25 mar. 2021.
BORGES, Renato. A teoria topográfica de Freud. Psicanálise Clínica . Disponível
em: https://www.psicanaliseclinica.com/a-teoria-topografica-de-freud/. Acesso em: 25
mar. 2021.
CARVALHO, Wendell. Subconsciente e inconsciente: qual é a influência deles
na sua vida?. Wendell Carvalho. Disponível em:
https://wendellcarvalho.com.br/subconsciente-e-inconsciente/. Acesso em: 25 mar.
2021.
GRANDE BAHIA, Redação do Jornal. Entenda o conceito de Desenvolvimento
Humano e a variável Índice de Desenvolvimento Humano. Jornal Grande Bahia.
Disponível em: https://www.jornalgrandebahia.com.br/2014/06/conceito-de-
desenvolvimento-humano-e-sobre-a-medida-indice-de-desenvolvimento-humano-
idh/. Acesso em: 25 mar. 2021.
MARQUÊS, José Roberto. MENTE INCONSCIENTE, CONSCIENTE E
SUBCONSCIENTE. IBC - Instituto Brasileiro de Coaching. Disponível em:
https://www.ibccoaching.com.br/portal/coaching-e-psicologia/mente-inconsciente-
consciente-e-subconsciente/. Acesso em: 25 mar. 2021.
NÃO IDENTIFICADO, Autor. Desenvolvimento humano. Wikipedia - A
Enciclopédia Livre. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_humano#:~:text=O%20desenvolviment
o%20humano%2C%20de%20acordo,a%20vida%20que%20elas%20desejam..
Acesso em: 25 mar. 2021.
NÃO IDENTIFICADO, Autor. Freud: TEORIA PSICANALÍTICA SEGUNDO FREUD.
Saúde Mental - UFOP. Disponível em: https://saudemental.ufop.br/freud. Acesso
em: 25 mar. 2021.
NÃO IDENTIFICADO, Autor. Sigmund Freud. Wikipedia - A Enciclopédia Livre.
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sigmund_Freud. Acesso em: 25 mar.
2021.
NÃO IDENTIFICADO, Autor. Teoria Topográfica: Consciente, Pré Consciente e
Inconsciente. Disponível em:
https://artigosdepsicanalise.wordpress.com/2016/07/08/teori-topografica/. Acesso
em: 25 mar. 2021.
VENTURA, Ricardo. O Que É Consciente E Inconsciente? E Subconsciente?.
Ser Palestrante. Disponível em: https://serpalestrante.com.br/o-que-e-consciente-e-
inconsciente/. Acesso em: 25 mar. 2021.
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