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APX3 Geografia Agrária

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CONSÓRCIO CEDERJ / CECIERJ 
 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
 CURSOS DE LICENCIATURA - GEOGRAFIA 
 
GEOGRAFIA AGRÁRIA 
APX3 – 2020.2 
Prof. Dr. Marcelo Antonio Sotratti 
 
 
CURSO: GEOGRAFIA 
POLO: Barra do Piraí 
ALUNO: Christian Leandro Machado 
MATRÍCULA: 15112140180 DATA: 20/12/2020 
 
 
Prezado estudante, solicitamos que copie este texto e ateste sua ciência na prova a ser 
entregue. 
Assumo o compromisso de confidencialidade e de sigilo escrito, fotográfico e verbal sobre as questões 
do exame ou avaliação pessoais que me serão apresentadas, durante o curso desta disciplina. 
Comprometo-me a não revelar, reproduzir, utilizar ou dar conhecimento, em hipótese alguma, a 
terceiros e a não utilizar tais informações para gerar benefício próprio ou de terceiros. 
Reitero minha ciência de que não poderei fazer cópia manuscrita, registro fotográfico, filmar ou mesmo 
gravar os enunciados que me são apresentados. 
Declaro, ainda, estar ciente de que o não cumprimento de tais normas caracterizará infração ética 
podendo acarretar punição nas esferas penal, civil e administrativa de acordo com a legislação vigente. 
Nome completo e número de matrícula: Christian Leandro Machado 
OBSERVAÇÃO: É OBRIGATÓRIO A INCLUSÃO DESSE TERMO DE COMPROMISSO 
NO INÍCIO DE SUA APX3. PROVAS SEM A PRESENÇA DESSE TERMO NÃO SERÃO 
ACEITAS. 
 
1) Os grandes fazendeiros e proprietários de terra tem a condição de condicionar e 
proporcionar grandes produções e únicas, como uma produção de soja, uma construção de grandes 
campos para apenas um tipo de alimentos. O que ocorre de uma outra forma quando se trata de 
pequenos proprietários, estes têm que se condicionar a ter maior diversidade para suprir a 
necessidade de terras e de espaço, colocando assim o termo pluriatividade que se condiciona aos 
pequenos proprietários. Este termo traz uma triste realidade, a divisão de multitarefas para os 
membros familiares, isso não se restringe apenas a produção agrícola, visto que há necessidade de 
adiquirir cada vez mais renda para sobrevivência, tais membros devem se dividir para fazerem 
tarefas dentro e fora da propriedade e trazer renda para casa. Isso forma uma nova estrutura 
econômica e social, permitindo manter-se no meio rural e fazer outras tarefas para compor sua 
renda. É muito caracterizado nas regiões periurbanas em que se torna mais fácil a locomoção do 
meio rural para o urbano, permitindo fazer suas multitarefas. Uma região que utiliza muito disso é o 
sul, a pluriatividade se torna uma estratégia de reprodução social da agricultura familiar, é de suma 
importância isso visto que é um novo método de vida, já que cada vez mais será necessário 
fazermos mais que necessário para conquistarmos algo, “nós” a classe pobre, ou melhor, os 
pequenos proprietários de terra, 
 
2) 
 
 
 
 
 
 
As regiões escolhidas, como se vê no mapa, são as Centro-Oeste e a Sudeste, o motivo se deu 
pela grande representação que elas têm com o que foi proposto no enunciado da prova. A Região 
Centro-Oeste pela grande produção focada no agronegócio, a maior exportadora do Brasil em que o 
PIB cresce muito quando se trata de agropecuária, além disso a região Sudeste foi a segunda 
escolhida devido ao histórico, com grandes produções nos ciclos do café ela se mantém, e hoje é 
uma grande representante da produção agrofamiliar, com diversos tipos de produção, desde a de 
subsistência até a venda indireta. 
A região Centro-Oeste é bem caracterizada pelo relevo, com depressões e chapadas, o que 
indica uma grande condição para plantios em massa, grandes plantações como a de soja, um dos 
pontos fortes da região. Sociedade urbana pouco desenvolvida quando se compara com a região 
sudeste, essa região é a que mais exporta justamente pelo solo e pelo relevo, além disso, a região em 
questão traz um método bastante conservador de plantio e em massa, com pouquíssima venda 
direta, o grande foco da região é a exportação. Além disso, fatores como muita disponibilidade dos 
recursos hídricos, terras despovoadas e regime de chuva no verão serem intensos, são outros fatores 
que vão propiciar a grande produção, importante participação no PIB e a grande importância da 
região para o Brasil. 
Pontos como soja, produção de milho e criação de gado de corte são fundamentais para a 
região e a relação com o mercado consumidor, como cita o portal do agronegócio “Mesmo com o 
fim da alta das commodities, a soja segue em ascensão: a safra 2016/2017 cresceu 19,4% frente à 
anterior. A área plantada foi de 33,91 milhões de hectares, um aumento de 2% em comparação com 
a safra anterior.”. O milho tem grande utilização na produção de Etanol, com recursos nacional e 
estrangeiros, isso impulsiona e muito as vendas e a produção do milho. Por fim a produção de gado 
de corte tem grande base com a produção de alimentos citados acima, a soja e o milho, além de 
grandes campos de pastos, que servem como alimentos para a produção em massa de gado. Com 
isso conseguimos ver o motivo pelo qual a região Centro-Oeste é tão forte quando se trata de 
produção em massa de produtos agrícolas. 
Já a região sudeste é bem forte na produção familiar, vindo de um histórico social de 
produções de grandes ciclos do brasil, fazendas e pequenos proprietários mantiveram suas logísticas 
de produção, hoje a região Sudeste é responsável por 16% do total de estabelecimentos 
agropecuários familiares. Com isso começamos a perceber a tendência de produção familiar, o 
grande fator que impulsiona e a grande relação que estes têm com o meio urbano e o mercado 
consumidor é a venda direta, os pequenos proprietários são os que mais abastecem os super 
mercados nacionais, deixando os alimentos mais baratos visto que estes se enquadram no meio 
nacional, livre de grandes taxas de importações. Além disso, grande parte destes proprietários 
trabalham em feiras livres e geram alimentos para a subsistência de sua família, diferenciando um 
pouco a produção, mas mantendo o método e a contribuição nacional. 
Levanto em consideração os fatos mencionados, a região Centro-Oeste tem grande 
importância para o Brasil quando se trata de alavancagem de PIB e contribuição nacional, a região 
Sudeste tem grandes envolvimentos na relação Rural-Urbano visto que as feiras livres e muitas 
urbanidades no meio rural é mais fácil ocorrer quando percebe-se que estes estão mais próximos 
uns dos outros nesta região, o meio rural do urbano. Apesar de a região Sudeste não contribuir 
muito para o PIB nacional, ela fornece muitos alimentos para os mercados e auxilia na manutenção 
dos valores dos alimentos, mesmo nesta região prevalecer a produção familiar. 
 
Referências 
 
A agropecuária na região Centro-Oeste: limitações e desafios futuros. Rio de Janeiro: Ipea, 
2013b. Mimeografado. CASTRO, N de. Infraestrutura de transporte e expansão da agricultura 
brasileira. Planejamento e políticas públicas, Brasília, n. 25, p. 105-138, 2002.

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