Buscar

ed doenças do estomago

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

1) A gastrite atrófica, que resulta na atrofia das células parietais do estômago, caracteriza-se por: *
1/1
Inalterabilidade do fator intrínseco;
Má absorção de B12;
 
Aumento da secreção de ácido clorídrico.
Deficiência de zinco;
Feedback
As células parietais do estômago secretam ácido clorídrico e o fator intrínseco (FI). Como a gastrite atrófica leva a atrofia dessas células, a liberação desses conteúdos fica prejudicada(diminuída) e o paciente tem má absorção de B12 (visto que para ser absorvida, a mesma precisa do FI).
 
2) Gastrite e úlceras pépticas ocorrem quando anormalidades químicas, infecciosas ou neurais perturbam a integridade da mucosa do estômago. Avalie as afirmativas sobre as diversas formas de gastrite, classificando-as em verdadeiro (V) ou falso (F). *
1/1
F, F, V e V.
V, V, V e V.
F, V, V e F.
V, F, F e V.
V, V, F e V.
 
Feedback
A infecção por H. pylori é uma das principais causas de gastrite crônica e úlceras pépticas. A infecção aguda tem a característica de ser rápida e curta.
Atrofia e perda de células parietais, acloridria e diminuição de fator intrínseco está associada a GASTRITE CRÔNICA.
Acloridria e diminuição de fator intrínseco acarreta em diminuição de B12, que deve ser monitorado.
 
3) Nos casos de gastrite crônica, devido ao papel do ácido gástrico no aumento da disponibilidade de alguns nutrientes, é comum a deficiência de: *
1/1
Alfa-tocoferol, magnésio e cálcio.
Zinco, ferro e folato.
Folato, manganês e iodo.
Cobalamina, piridoxina e selênio.
Vitamina B12, ferro e cálcio.
 
Feedback
Devido a redução da produção de ácido clorídrico a absorção de ferro, cálcio (que é melhor absorvido em pH ácido) e B12 são prejudicadas, entretanto a B12 também tem sua absorção prejudicada em função da diminuição na secreção do FI.
 
4) Rosa, 63 anos, vai a consulta no ambulatório de nutrição, encaminhada pelo gastroenterologista, com diagnóstico de úlcera gástrica e infecção pela Helicobacter pylori. A erradicação da Helicobacter pylori faz parte do tratamento. Ela será orientada quanto às alterações dietéticas e mudanças comportamentais que vão auxiliar no tratamento e na melhoria dos sintomas da úlcera. Rosa é fumante e será aconselhada a interromper este hábito, porque o fumo: *
1/1
Aumenta a pressão do esfíncter esofágico inferior;
Retarda o esvaziamento gástrico;
Aumenta o pH duodenal;
Diminui o fluxo da bile.
Reduz a secreção de bicarbonato pancreático;
 
Feedback
O fumo:
- ACELERA o esvaziamento gástrico;
- AUMENTA refluxo da bile;
-INIBE a produção de bicarbonato pancreático;
- DIMINUI o pH duodenal;
- DIMINUI fatores de crescimento salivar, e prostaglandinas;
 
5) No tratamento da úlcera péptica é recomendado: *
1/1
Eliminar o café devido ao seu efeito no aumento da secreção ácido gástrica;
 
Fracionar a dieta com no máximo 3 refeições por dia;
Evitar o consumo de álcool por diminuir a absorção de vitaminas do complexo B;
Restringir ou abolir o fumo dado o seu efeito no relaxamento do EEI.
Feedback
- O álcool deve ser evitado, pois aumenta a secreção gástrica e é irritante da mucosa GI. O Consumo de quantidades elevadas pode causar, no mínimo, lesões superficiais de mucosa e piorar doenças existentes ou interferir no tratamento da úlcera.
- A dieta deve ser fracionada em 5 – 6 refeições por dia (evitando longos períodos de jejum).
- O café faz com que ocorra um aumento na produção de ácido gástrico, resultando na irritação da mucosa, por isso precisa ser evitado.
- O fumo: acelera esvaziamento gástrico, aumenta refluxo da bile, inibe a produção de bicarbonato pancreático, diminuição do pH duodenal, diminuição de fatores de crescimento salivar, diminuição de prostaglandinas. Ele precisa ser evitado, porém não causa relaxamento do EEI.
 
6) Assinale a alternativa correta. Paciente do sexo masculino, eutrófica, vem para consulta nutricional com diagnóstico de gastrite, sem presença de Hellcobacter pylori e sem apresentar sangramento. Fará parte das orientações nutricionais: *
1/1
Beber leite sempre que apresentar dor ou queimação, pois esse alimento neutraliza o ácido estomacal, aliviando os sintomas.
Consumir 30% do valor energético total da dieta na forma de proteínas, favorecendo dessa forma a recuperação da mucosa gástrica.
Evitar consumir café e pimenta vermelha, por serem irritantes da mucosa gástrica.
 
Excluir frutas do cardápio, devido à sua acidez elevada que resulta em irritação da mucosa gástrica.
Evitar o consumo de fibras, as quais levam a maior distensão do estômago e piora da dor.
Feedback
- INCORRETA. O leite não é indicado para aliviar a dor ou queimação.
- INCORRETA. O ideal é que o consumo de proteína seja entre 10 – 15% do valor energético total da dieta, favorecendo a recuperação da mucosa.
- CORRETA. O café deve ser evitado, pois aumenta a produção de ácido gástrico, causando irritação da mucosa. E a pimenta vermelha (possui capsaicina) é irritante da mucosa GI, por isso precisa ser evitada.
INCORRETA. Apenas as frutas ácidas precisam ser evitadas, não todas as frutas.
INCORRETA. As fibras não precisam ser restringidas, inclusive é recomendada uma dieta rica em fibra, pois elas agem como tampão, reduzem a concentração de ácidos biliares no estômago e diminuem o tempo de trânsito intestinal, o que leva a menor distensão.
 
7) Paciente submetido à gastrectomia parcial a Billroth II (BII) pode ter déficit na absorção das seguintes substâncias: *
1/1
Vitamina C e vitamina B12.
Lipídios e ferro;
 
Potássio e alumínio;
Cálcio e vitamina B6;
Sódio e selênio;
Feedback
Uma das consequências da cirurgia gástrica é a esteatorreia, principalmente em pacientes submetidos à ressecção gástrica de Billroth II com gastrojejunostomia. Nesta operação, o antro e uma porção variável do corpo do estômago são retirados, o estômago é fechado com suturas, e uma gastrojejunostomia é criada. Desta forma, os alimentos desviam do duodeno e da porção mais proximal do jejuno, que são os sítios de concentração máxima de células secretoras de secretina e CCK, bem como de absorção ativa de FOLATO (B9), CÁLCIO E FERRO. Esta condição é considerada resultante da entrada dos alimentos no jejuno, na ausência de sítios hormônio-sensíveis no duodeno, que continua recebendo sinais apropriados para liberação de hormônio. Assim, a contração da vesícula biliar é fraca, e há diminuição da liberação de enzimas pancreáticas no intestino, com consequente mistura precária do quimo às enzimas pancreáticas e sais biliares, e com isso a emulsificação das gorduras fica prejudicada.
Em consequência do estômago reduzido, os pacientes afetados não conseguem comer tanto quanto comiam no passado. Esta diminuição do consumo de alimentos, combinada à esteatorreia, faz que muitos pacientes submetidos ao procedimento de Billroth II mantenham um peso estável abaixo do que tinham antes da cirurgia. A osteopenia e a anemia ferropriva também são observadas. Pequenas perdas de sangue constantes a partir do sítio de osteotomia gástrica combinadas ao comprometimento da absorção de ferro e diminuição da ingestão contribuem para a condição de deficiência de ferro, que é a forma mais comum de anemia.
O paciente pode ainda apresentar deficiência de vitamina B12 decorrente de hipocloridria e ressecção das células parietais gástricas contendo fator intrínseco.
 
8) A Síndrome de “Dumping” é uma resposta fisiológica complexa à presença de alimento não digerido no jejuno, ocorre frequentemente após vagotomia e gastrojejunostomia. Você NÃO prescreveria para esses pacientes: *
1/1
Dieta moderada em gordura;
Dieta rica em proteínas;
Pectina;
Dieta rica em carboidratos simples;
 
Líquidos entre as refeições.
Feedback
- A dieta rica em proteína é recomendada, pois lentifica a digestão de carboidratos.
- A ingestão de alimentos ricos em fibra solúvel (pectina e gomas) diminui a velocidade do trânsito gástrico, diminui a absorção de glicose e diminui a resposta insulinêmica. Porém a dieta precisa ser pobre em fibras insolúveis.
- Faz parte da recomendação que a dieta seja moderada em lipídios e caso o paciente apresente esteatorréiaé indicado o uso de TCM.
-É preciso EVITAR carboidratos simples (lactose, sacarose e dextrose – são hidrolisados rapidamente)
- O ideal é que sejam ingeridos líquidos em pequenas quantidades ao longo do dia entre as refeições e não junto às refeições.
 
9) Os pacientes submetidos a ressecções gástricas apresentam risco de desenvolver síndrome de “dumping”. Uma das orientações para reduzir os episódios desta síndrome é: *
1/1
Consumir dieta rica em carboidratos simples;
Consumir três refeições diárias;
Deitar-se logo após as refeições;
 
Ingerir pequena quantidade de proteína.
Beber líquidos às refeições;
Feedback
- Uma das recomendações para os pacientes com síndrome de “dumping” é NÃO consumir líquido junto às refeições. O ideal é ingerir pequenas quantidades de líquidos durante o dia entre as refeições.
- O recomendado é ingerir pequenas refeições ao longo do dia (entre 6-8 refeições), pois evita refeições muito concentradas (principalmente em CHO simples) que levam ao aparecimento dos episódios da síndrome.
- Deitar-se após as refeições faz com que o esvaziamento gástrico ocorra de forma mais lenta, e desta forma a chegada abrupta de alimentos no intestino delgado é evitada.
- É recomendado EVITAR carboidratos simples, pois são de rápida absorção e com isso elevam a glicemia e aos sintomas relacionados esta síndrome.
- A dieta deve ser RICA em proteínas. É aconselhável associar alimentos fontes de proteína no consumo dos carboidratos (por ex: torrada com queijo branco), para lentificar o tempo de digestão dos mesmos.
 
10) Com relação aos cuidados nutricionais no pós-operatório de cirurgia gástrica analise as afirmativas e assinale a alternativa correta: *
1/1
Apenas as afirmativas 2 e 3 estão corretas
 
Apenas as afirmativas 3 e 4 estão corretas
Todas as afirmativas estão corretas
Apenas as afirmativas 1, 3 e 4 estão corretas
Apenas as afirmativas 2 e 4 estão corretas
Feedback
1) INCORRETA. A nutrição parenteral NÃO é indicada para todos os pacientes, apenas para os que apresentam complicações no pós-operatório.
2) CORRETA. O paciente fica em dieta zero até que a peristalse retorne (geralmente entre 24 – 72 h de pós-operatório).
3) CORRETA. A dieta via oral se inicia com a consistência líquida restrita, evolui para líquida completa, semilíquida, pastosa, branda e normal, de acordo com a tolerância do paciente. O volume também é evoluído de acordo com a tolerância, se iniciando com pequenas quantidades e aumentando conforme o paciente evolui.
4) INCORRETA. A dieta não precisa ser hipocalórica, porém precisamos nos atentar para a osmolalidade, visto que dietas hiperosmolares não são adequadas devido ao grau de hidrólise dos nutrientes (favorecendo o surgimento dos sintomas da síndrome de “dumping”).

Continue navegando