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Psicopatia (2)

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1.Conceito de Psicopatia
O termo “psicopatia” vem do grego e significa “doença da alma, um conjunto de comportamentos e traços de personalidade específicos e não pode ser considerado um doente mental, pois sua inteligência e sua capacidade de discernir o certo do errado se mantêm preservadas, sendo plenamente consciente dos atos ferem princípios. Diferente dos psicóticos, o psicopata não age sob influência de delírios ou devaneios.
São comportamentos individuais e relacionais de violação às normas sociais no que diz respeito aos direitos individuais das pessoas ao entorno. 
2.Características
-Incapaz de criar vínculos afetivos, 
-Frio, incapaz de sentir culpa pelos seus atos, não sentindo remorso. 
-Calculistas, inescrupulosas e manipuladoras, 
-Faz uso de sua agressividade e de técnicas de sedução para conseguir o que querem, 
-São mentirosos, egocêntricos e manipuladores, 
-Aproximam-se de pessoas vulneráveis para explorá-las, 
-São dissimulados e, apesar de aparentemente não terem qualquer sentimento de empatia e misericórdia, 
-Capazes de emular sentimentos para conseguir o que querem
-Ações são intencionais e meticulosamente planejadas, visando atingir seus objetivos, mesmo que isso implique em trazer sofrimento, prejuízo e morte
-Desinibição- dificuldade de controlar impulsos, ser paciente e antecipar consequências das suas ações
-Intrepidez- capacidades de conseguir lidar bem com situações estressantes ou perigosas, ser, autoconfiante e facilidade para comunicar
3.Psicopatia x Sociopatia
3.1 Psicopatia: quando a origem do transtorno é causada por fatores internos, da própria personalidade do indivíduo. O psicopata “nasce” com essas características e as manifesta na tenra infância.
3.2 Sociopatia: quando o indivíduo adquire este quadro em decorrência da forma como foi criado, se houve negligência parental, abusos e episódios de maus-tratos, bullying na escola, entre outros.
4.Graus de psicopatas segundo o impacto dos seus atos:
4.1 “Leve” – Psicopatas que têm gozo em causar discórdia entre os seus semelhantes, auto-vitimizam-se, são, aparentemente, extremamente conversadores, mentem com frequência.
4.2 “Moderado” – Não olham os meios para atingir os seus fins e os seus atos têm um impacto mais negativo que o anterior, esses preciam a desgraça alheia.
4.3 “Grave” – Quando cometem crimes violentos, como assassinatos em série.
5. Tipos de transtornos de personalidade
São classificados conforme o fator gerador da psicopatia no indivíduo, de acordo com o nível de seu transtorno.
5.1 Psicopata Primário: Huss define como um indivíduo irresponsável, sem empatia, que comete atos antissociais e é superficialmente charmoso, mas que possui um déficit inerente que gera a condição psicopática no indivíduo. Caracterizados por sua extroversão, baixa ansiedade e autoconfiança. Blackburn entende que, neste tipo de psicopata, podem se enquadrar pessoas com transtorno de personalidade antissocial, narcisistas e histriônicas.
5.2 Psicopata Secundário: Para Huss, o psicopata secundário é resultado 
do desarranjo social ao qual se submeteu, bem como baixa inteligência e elevados níveis de ansiedade. Esse age impulsivamente por causa de sua ansiedade. Normalmente são hostis, socialmente agressivos e isolados. Blackburn entende o enquadramento de pessoas com transtorno de personalidade antissocial, esquiva, dependentes e paranoicos.
5.3 Psicopata Criminoso: é o psicopata (geralmente o primário) que apresenta 
o comportamento criminoso. Muitos psicopatas não chegam a este patamar 
comportamental e, por isso, é importante fazer a distinção entre o criminoso e o não criminoso.
5.4 Psicopata Malévolo
Apresentam impulsos destrutivos, sendo vingativos e hostis, pensam que estão sendo continuamente perseguidos ou vigiados, algo que os torna capazes de cometer crimes, antes mesmo que qualquer situação ocorra. 
Possuem repulsa a qualquer sentimento amoroso, pois acreditam que este vem carregados de segundas intenções e podem vir à prejudica-los, logo, são racionais, já que sabe distinguir o certo do errado. Portanto, eles sabem o momento certo para agir. Exercem uma crueldade fria e um intenso desejo de vingança. São seletivos na eleição de suas vítimas, identificando sujeitos mais vulneráveis.
5.5 O Psicopata Dissimulado
Frio, calculista e falso, caracterizando mais ainda um estilo fortemente manipulador. Essa característica pode ser consequência da convicção íntima de que ninguém poderá amá-lo ou protegê-lo, a menos que consiga manipular a todos. Tenta convencer aos outros de que suas intenções são boas ou bem-intencionadas.
Vivem disfarçando seu mau humor e ressentimento com demonstrações de amizade e sociabilidade. Procura atenção e excitação, demonstrando certo sentimento em relação aos outros. Tem um estilo de vida socialmente teatral, com persistente busca de atenção e excitação, permeada por um comportamento muito sedutor. Quando as pessoas com esse tipo de psicopatia são pressionadas ou confrontadas, sentem-se muito encabuladas e suas reações oscilam entre a explosão agressiva e vingança calculista. 
5.6 Psicopata Carentes de Princípios
Os Psicopatas Carentes de Princípios exibem uma total indiferença pela verdade, e se são descobertos ou desmascarados, podem continuar demonstrando total indiferença. Uma de suas maiores habilidades é a facilidade que têm em influenciar pessoas, ora adotando um ar de inocência, ora de vítima, de líder, enfim, assumindo um papel social mais indicado para a circunstância. Podem enganar a outros com encanto e eloquência. 
Quando castigados por seus erros, ao invés de corrigirem-se, podem avaliar a situação e melhorar suas técnicas em continuar a conduta exploradora.  
5.7 Psicopatas Ambiciosos
Acreditam ser vítimas da sociedade, já que os outros parecem ter uma vida melhor com mais oportunidades. Consideram-se morais, pois acreditam que
suas atitudes visam apenas reconstituir o equilibro que os fora negado. 
Nunca se sentem satisfeitos, querendo sempre possuir mais, e sentindo-se cada vez mais enciumados e com raiva das posses dos outros.
5.8 Psicopatas Explosivos
Se enfurecem constantemente com o menor dos motivos. Não fingem ser sociáveis, são sensíveis a traição, sendo capazes de cometerem crimes nestas ocasiões e fantasiarem deslealdades o tempo todo. Caracterizados por fúria incontrolável e ataque a outros, frequentemente descarregado sobre membros da própria família. Além exibirem com arrogância um forte sentimento de autovalorização, indiferença para com o bem-estar.
 A explosão agressiva se precipita abruptamente, sem dar tempo de prevenir ou conter.Pelo contrário, seus ataques explodem incontrolavelmente, quase sempre, sem nenhuma provocação aparente. Esta qualidade de beligerância súbita, tanto quanto sua fúria desenfreada distingue estes psicopatas dos outros subtipos.

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