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ATIVIDADE AV2 CC CONCLUÍDA PDF

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Centro Universitário Estácio do Ceará 
Graduação em Enfermagem 
Disciplina: Ensino Clinico em Cirurgia 
Teórico Profª Débora Moreira Varela 
 
 
ATIVIDADE 
Tema: Tipos de Ferida Operatória 
Dupla: Camila de Brito Soares; 201602822981 
Maria Bianca de Oliveira; 201602260133 
 
1.Caracterize os tipos de feridas operatórias: 
 
Limpas: tecidos estéreis, sem infecção e inflamação; não traumáticas eletivas, 
sem penetração de tratos respiratório, digestório e urinário; fechamento por 1ª 
intenção; sem quebra da técnica asséptica e sem drenos. 
Ex.: cirurgia vascular. 
 
Potencialmente contaminadas: tecidos colonizados por flora residente, abertura 
dos tratos respiratório, digestório e urinário sem contaminação significativa. Ex.: 
histerectomia abdominal. 
 
Contaminadas: tecidos colonizados por flora abundante, inflamação não 
purulenta, quebra da técnica asséptica, feridas abertas e trauma penetrante há 
menos de 4 horas. Ex.: Cirurgias de vias biliares, estômago e duodeno, jejuno, 
íleo, cólon e reto. 
 
Infectadas: tecidos com presença de pus, necrose; perfuração de víscera; trauma 
penetrante há mais de 4 horas, ferida traumática. Ex.: Cirurgias Ortopédicas: 
Fraturas expostas. 
 
2. Principais complicações da ferida cirúrgica: 
 
Geralmente a FO quando infectada têm aspecto avermelhado, bordas 
endurecidas e doloridas, febre local, edema e drenagem de secreções. 
Hipertermia também é um sintoma de infecção, por isso deve ser considerado 
quaisquer sinais e sintomas que o paciente venha a apresentar. E se necessário, 
comunicar a equipe sobre a complicação do paciente. 
Outra complicação é a presença de secreção e/ou sangramento da FO, tendo em 
vista que isso não deve acontecer em uma boa cicatrização sem complicações. 
 
Também, em casos extremos pode haver deiscência da ferida operatória, que é o 
rompimento ou desligamento total ou parcial dos bordos da ferida, e evoluir ainda 
para a evisceração, principalmente no abdômen, onde grande quantidade de 
líquido e secreção flui pela ferida operatória. O controle da infecção pode ser 
 
 
dificultado pelo grau de debilidade do paciente, por isso observar tais sinais e 
estar atento a qualquer mudança no quadro de saúde é de extrema importância. 
Não podemos esquecer também de fatores como a nutrição do paciente, pois no 
caso de problemas nutricionais deve- se traçar um plano de cuidado antes do 
procedimento cirúrgico, pois isso interfere diretamente em sua recuperação. A 
oxigenação correta do local onde será realizado o procedimento é de 
fundamental importância pois o tecido precisa de oxigênio para a produção de 
colágeno e consequente uma boa cicatrização. E por fim, mas não menos 
importante, saber de doenças preexistentes como diabetes que retarda na 
cicatrização ou quaisquer outros problemas que o paciente tem para realizar um 
cuidado de acordo com as necessidades do paciente. 
 
3. Tipo de coberturas usadas para feridas: 
 
Papaína; AGE (ácidos graxos essenciais); Gaze não aderente; Alginato de cálcio; 
Alginato com prata; Carvão ativado e prata; Hidrocolóide; Hidropolímeros com e 
sem prata; Hidrofibra com prata; Hidrogel; Filme transparente; Sulfatiazina de 
prata a 1%; Colagenase; Espumas de poliuretano. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária-ANVISA. Medidas de Prevenção de 
Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: ANVISA; 2017[cited 2018 
Jan 20]. 122 p. 
 
OLIVEIRA, Mariana Gonçalves de. Ensino Clínico em cirurgia. Rio de Janeiro: 
Seses, 2018. 121 p.

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