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NULIDADES PROCESSO PENAL RESUMO

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AULA DE PROCESSO PENAL 06/08/2020
NULIDADES
ler na apostila os conceitos:
quando falamos de nulidades estamos diante de um vicio legal por inobservância de uma norma legal
enquanto a nulidade não for declarada, o ato continua produzindo efeitos, então é necessário que se declare a nulidade.
Dentro da classificação das nulidades temos a IRREGULARIDADE que é uma mera exigência legaldada numa norma infra constitucional que não acarreta nenhum prejuízo.
Exemplo uma folha que não está numerada (no cartório por exemplo) esquecer de numerar uma folha do processo que passou despercebido.
Exemplos de atos meramente irregulares:Quando vai formar o conselho de sentença, onde todo mundo fica em é, se não ficar de pé também será mera irregularidade
não autuação em apartado de interceptação telefônica informativo 811 STF.
NULIDADE RELATIVA é um pouco mais grave do que a mera irregularidade: aqui se resguarda o interesse privado de uma das partes, o juiz não pode conhecer de ofício como na absoluta. Art 109 CPP é uma exceção. O juiz não pode olhar o processo e reconhecer a nulidade relativa. A parte deve alegar na primeira oportunidade sob pena de preclusão.
COMO TODA REGRA TEM UMA EXCEÇÃO:…. 
Têm um exemplo de nulidade relativa que pode ser conhecida de oficio pelo juiz que é a incompetência relativa. 
Como saber quando é nulidade absoluta e quando é relativa MACETE… CPP ART.
564 c/c572 ( INDICA AS NULIDADES SANÁVEIS;E SE NÃO SANÁVEIS SÃO RELATIVAS)
COMPETÊNCIA POR PREVENÇÃO:caso não observada é caso de nulidade relativa;
inobservância de competência em razão do lugar, também é caso de nulidade relativa;
defesa deficiente do réu no processo é diferente de falta de defesa que é nulidade absoluta.
Já a defesa deficiente é nulidade relativa.
A nulidade absoluta desrespeito a uma regra constitucional. Ex ofensa a uma garantia ou princípio constitucional. Ofensa ao juiz natural, imparcialidade do juiz, inércia, contraditório
	Tem por caract o interesse público; o interesse é presumido; o problema é : o stf vem cada dia mais relativizando a força de uma nulidade absoluta. 
	o juiz pode conhecer de ofício. É a regra!!!!
Mas temos 3 grandes exceções:
OBS: Existem situações excepcionais em que o tribunal mesmo diante de uma nulidade absoluta, não a conhecerá de ofício:
	Súmula 160 STF- Se a nulidade não foi ventilada pelo recurso da acusação seu reconhecimento implicar em prejuízo ao réu, o tribunal não poderá conhecê-la de ofício.
É nula a decisão do tribunal que acolhe contra o réu uma nulidade que a acusação não pediu.
Acusação e defesa estão recorrendo, em tese a situação do réu pode piorar, mas a acusação não pede nenhuma nulidade e o tribunal verificando que existe a nulidade, que ninguém pediu, olha para aquela nulidade absoluta, sabe que pode conhecer de ofício mas de acordo com a súmula , se a nulidade prejudica o réu, ao ser reconhecida e se a acusação não pediu essa nulidade , não poderá reconhecer.
	Se o Réu foi absolvido e o órgão da acusação não recorreu da decisão, não se declarará nulidade absoluta, pois não há revisão criminal pro societate.
Essa nulidade anularia o processo inteiro , pois transitou em julgado para a acusação e não houve interposição de recurso. Se transita em julgado para a acusação a situação do réu não pode piorar mesmo que se verifique uma nulidade depois , não existe revisão criminal em favor da sociedade. Teoria tiririca : pior do que tá não fica. Kkkk se apenas a defesa recorre a situação do réu não pode piorar, quando a defesa e a acusação recorrem , aí sim pode piorar. É conhecido como princípio da não reformatio in pejus no recurso exclusico da defesa. Não reformatio in pejus indireta: quando apenas a defesa reccore, transita em julgado para a acusação e a defesa consegue a anulação de uma decisão, vai voltar p o juiz que deu a decisão para que ele dê uma nova, mas ele ficará limitado a decisão ou seja à quantidade de pena imposta tendo em vista a decisão anterior, isso significa não reformatio in pejus indireta no recurso exclusivo da defesa. 
O TRIBUNAL RECONHECE A NULIDADE E VOLTA PARA O JUIZ QUE DEU A DECISÃO ,por isso que é indireta!!!
	Se a decisão de mérito puder ser favorável ao réu, ainda que a defesa tenha suscitado a nulidade , ela não será reconhecida no julgamento do recurso; o tribunal julga o mérito porque verifica que este é favorável ao réu . É a chamada “teoria da causa madura”.
Exemplo : defesa está recorrendo, o tribunal julgando o recurso percebe que tem uma nulidade mas verifica que o mérito é favorável ao réu ( ou seja pode absolver o réu). Verifica que não houve citação do réu que é causa de nulidade absoluta, percebe então que a causa já está madura, para o julgamento,
 o que é feito é: ignora a nulidade e julga o mérito pois o mérito é mais favorável ao réu.
ATO INEXISTENTE: é um nada jurídico exemplo: sentença sem a assinatura do juiz; não tem efeitos. Nem chega a ingressar no mundo jurídico. Não é a mera existência material do ato é a inexistência jurídica o ato é praticado mas é tão desconforme com a lei que é como se ele não tivesse sio praticado. Ele é inexistente por si só não precisa que seja declarado isso por um órgão superior.
 
sentença proferida por juiz impedido: exemplo se o juiz julga o próprio filho
ver outros exemplos na apostila...
sumula 423 do STF. Nos indica que uma decisão sujeita a recurso de ofício sem recurso de ofício é um nada jurídico pela lei é nulidade absoluta mas pela súmula 423, se n transita em julgado consequentemente não surte efeitos.
Sentença proferida por juiz constitucionalmente incompetente, ou seja a competência constitucionalmente estabelecida não foi respeitada.
DICA: competência em razão da matéria e de foro por prerrogativa de função (não previsto na CRFB/88) = nulidade absoluta
exemplo tribunal do juri a competência tem sede constitucional se um juiz comum julgar caso de competência de tribunal do juri é ato inexistente. 
Se for um foro que não esta na crfb mas não foi obedecido a hipótese é de nulidade absoluta.
PRINCÍPIO DAS NULIDADES:
princípio do prejuizo/ principio da conservação: pás de nullite sans grief
para que alguma nulidade seja declarada deve se demonstrar o prejuízo completo.
É da essência da nulidade absoluta o prejuízo ser presumido e se ele é presumido para que comprovar?? mas é o posicionamento do STF é majoritário mas é necessário mostrar essa controvérsia. ( no concurso público é super cobrado.

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