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INSTITUTO DE BELAS ARTES DA VINCI Sexualidade e anticoncepção na adolescência Gabrielle Moraes de Deus Araújo e Marília de Araújo Alves 1 O que é sexualidade? Aspecto central do ser humano, que o acompanha a vida toda Fatores biológicos + emocionais + sociocuturais Problemas: gravidez não planejada, interrupção voluntária da gravidez, ISTs Conhecimento do funcionamento do corpo Liberdade de escolha Sexo Autoconhecimento Importância da sexualidade Compreensão de emoções Orientação sexual Identidade de gênero Autoestima Tabus em torno da sexualidade Apresentações são ferramentas de comunicação que podem ser usadas como palestras. "EDUCAÇÃO SEXUAL É ENSINAR A FAZER SEXO" "SEXO É PECADO" "SÓ O HOMEM DEVE USAR PRESERVATIVO" "DEVO TER RELAÇÕES SEXUAIS SEMPRE QUE MEU PARCEIRO QUISER " O que é sexo seguro? A dupla proteção garante prevenção simultânea contra gravidez e ISTs + Associação do preservativo a outro método anticoncepcional Conhecer e ter acesso à anticoncepção e concepção Métodos contraceptivos Comportamentais Barreira Hormonais Intrauterinos Cirúrgicos Comportamentais Pouco recomendados para adolescentes O método contraceptivo mais adequado para a mulher deve ser indicado por um médico ginecologista. Tabelinha Temperatura basal Muco cervical Barreira DiafragmaPreservativos Protegem os parceiros contra o risco de gravidez e ISTs, incluindo o HIV. Recomendados em todas as relações sexuais Ótimo para adolescentes Requer instruções claras e motivadas e bem orientadas treinamento adequado Preservativo masculino Ao retira-lo da embalagem: cuidado em não danificar o produto com unhas, dentes ou anéis Em caso de rotura: adotar a anticoncepção de emergência Devem ser mantidos em lugar fresco Observar o tamanho e tipo adequado, integridade da embalagem e validade Deve ser colocado com o pênis ereto e seco, antes da penetração vaginal Preservativo feminino Podem ser inseridos previamente à relação sexual Não se desloca quando ocorre a ereção peniana Não precisa ser retirado imeadiatamente após a ejaculação Anticoncepcionais hormonais Não há restrições de uso na adolescência Evitar os anticoncepcionais só de progestágeno (injetável trimestral e minipílula) em < 18 anos 1. 2. Orais combinados Injetável mensal Adesivo intradérmico Anel vaginal Progestágeno ou progestágeno + estrogênio = impedir concepção QUANDO USAR? Somente em situações emergenciais Não usar como método anticoncepcional regular QUE SITUAÇÕES SÃO ESSAS? Percepção de falha do método em uso Casos de violência sexual 1. 2. Atenção: anticoncepcional de emergência ''Pílula do dia seguinte'' DIU de cobre: Livre de hormônios Duração média: 10 anos Libera constantemente baixos níveis de hormônios Duração média: 5 anos 1. 2.DIU hormonal (Mirena): Vasectomia Esterilização do homem Esterilização de mulheres 1. 2. Laqueadura tubária Nos casos em que há condições clínicas/genéticas que façam com que seja imperativo evitar a gravidez permanentemente DIU Cirúrgicos O DIU possui risco de expulsão e infecções em mulheres muito jovens Infecções Sexualmente Transmissíveis Causadas por mais de 30 agentes etiológicos Alta prevalência em adolescentes Transmissão: Contato sexual Clínica: Maioria assintomáticas Síndromes: Úlceras genitais, verruga genital, corrimento uretral/vaginal e DIP Fatores de risco Idade 15-24 anos Solteiros Múltiplos parceiros sexuais Uso incorreto/não uso do preservativo Infecções Sexualmente Transmissíveis HIV HERPES Doença viral Pode ser genital ou labial Bolhas e feridas contagiosas SÍFILIS Doença viral que pode ser assintomática ou causar verrugas Alguns tipos de HPV podem causar ca de colo de útero HPV Vírus que causa a imunodeficiência adquirida (AIDS) Não há cura e nem vacina Doença bacteriana Divide-se em estágios Tratada com antibióticos Na presença de qualquer sintoma suspeito, procure o serviço de saúde mais próximo Considerações finais A CAMISINHA DEVE SER USADA EM TODAS AS RELAÇÕES SEXUAIS EM CASO DE DÚVIDAS, NÃO DEIXE PARA DEPOIS, SE INFORME! NENHUM MÉTODO CONTRACEPTIVO ISOLADO É 100% SEGURO É PRECISO TER AMOR PRÓPRIO E AUTONOMIA SOBRE NOSSO CORPO Referências: MAROLA, Caroline Andreia Garrido; SANCHES, Carolina Silva Munhoz; CARDOSO, Lucila Moraes. Formação de conceitos em sexualidade na adolescência e suas influências. Psicologia da Educação. Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: Psicologia da Educação. ISSN 2175-3520, n. 33, 2011. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de vigilância em saúde. Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para atenção integral às pessoas com infecções sexualmente transmissíveis. 2015. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cadernos de Atenção Básica - Saúde sexual e saúde reprodutiva. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2013. NOTHAFT, Simone Cristine dos Santos et al. Sexualidade do adolescente no discurso de educadores: possibilidades para práticas educativas. Revista Mineira de Enfermagem, v. 18, n. 2, p. 284-294, 2014. RAMIRO, Lúcia Isabel da Silva. A educação sexual na mudança de conhecimentos, atitudes e comportamentos sexuais dos adolescentes. 2013. SÁ, Marcos; FERNANDES, César. Tratado de ginecologia Febrasgo. Ed 1. Rio de Janeiro. Elsevier, 2019