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1 AVC – AVALIAÇÃO CONTÍNUA FOLHA DE RESPOSTA Disci INFORMAÇÕES IMPORTANTES! LEIA ANTES DE INICIAR! A Avaliação Contínua (AVC) é uma atividade que compreende a elaboração de uma produção dissertativa. Esta avaliação vale até 10,0 pontos. Atenção1: Serão consideradas para avaliação somente as atividades com status “enviado”. As atividades com status na forma de “rascunho” não serão corrigidas. Lembre-se de clicar no botão “enviar”. Atenção2: A atividade deve ser postada somente neste modelo de Folha de Respostas, preferencialmente, na versão Pdf. Importante: Sempre desenvolva textos com a sua própria argumentação. Nunca copie e cole informações da internet, de outro colega ou qualquer outra fonte, como sendo sua produção, já que essas situações caracterizam plágio e invalidam sua atividade. Se for pedido na atividade, coloque as referências bibliográficas para não perder ponto. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES - DISSERTATIVAS Conteúdo: as respostas não possuem erros conceituais e reúnem todos os elementos pedidos. Linguagem e clareza: o texto deve estar correto quanto à ortografia, ao vocabulário e às terminologias, e as ideias devem ser apresentadas de forma clara, sem incoerências. Raciocínio: o trabalho deve seguir uma linha de raciocínio que se relacione com o material didático. Coerência: o trabalho deve responder às questões propostas pela atividade. Embasamento: a argumentação deve ser sustentada por ideias presentes no conteúdo da disciplina. A AVC que atender a todos os critérios, sem nenhum erro conceitual, de ortografia ou concordância, bem como reunir todos os elementos necessários para uma resposta completa, receberá nota 10. Cada erro será descontado de acordo com sua relevância. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES - CÁLCULO Caminho de Resolução: O trabalho deve seguir uma linha de raciocínio e coerência do início ao fim. O aluno deve colocar todo o desenvolvimento da atividade até chegar ao resultado final. Resultado Final: A resolução do exercício deve levar ao resultado final correto. A AVC que possui detalhamento do cálculo realizado, sem pular nenhuma etapa, e apresentar resultado final correto receberá nota 10. A atividade que apresentar apenas resultado final, mesmo que correto, sem inserir as etapas do cálculo receberá nota zero. Os erros serão descontados de acordo com a sua relevância. Disciplina: Prática Pedagógica em Filosofia II 2 Resolução / Resposta Deleuze é um historiador da filosofia, ou melhor dizendo, um filósofo- historiador e afirma que a filosofia é a teoria das multiplicidades. A partir do estudo de filósofos importantes na história das mentalidades, desenha novos mapas conceituais, pois de acordo com suas teses é impossível fazer filosofia sem repensar o que já foi pensado. Considera-se um roubo a repetição que Deleuze faz dos filósofos, mas um roubo necessário, visto que, esses encontros de pensamentos e demais experiências com o cinema e obras literárias, propõem recursos para a produção conceitual. Nesse sentido, repensando conceitos anteriores é possível gerar novos conceitos, dessa forma, a filosofia de Deleuze é tida como um desvio. Contudo, a intuição em Deleuze é um trabalho de pensamento que alinhando multiplicidades de conceitos, intui novos conceitos. Ele situa-se no tempo presente e tem atenção ao mundo atendo-se a pequenos detalhes. Inspirado em Nietzsche, pensa em uma filosofia do múltiplo e do concreto, e também criticou a filosofia dominante em toda a história, uma vez que, ela se produziu por divisões do ser, segundo sua concepção, deve-se buscar a multiplicidade, as diferenças, as variações, que apesar de ser as expressões do mesmo não deverão ser unificadas. Juntamente com Guattari, Deleuze publicou sua última obra no ano de 1991, sob o tema: O que é filosofia? Já nas primeiras páginas há-se a resposta: “a filosofia é a arte de formar, de inventar, de fabricar conceitos” (DELEUZE E GUATTARI, 1992, p. 10). Nele, relatam que o filosofo é o “amigo do conceito” aceitando a filosofia como necessariamente criativa e a partir desse pressuposto tem-se que a filosofia é uma ação criadora (de conceitos) e não algo passivo ao mundo. Nessa perspectiva, a filosofia não pode ser vista como contemplação, reflexão ou comunicação, pois nenhuma delas é especifica da filosofia, contudo, é próprio da filosofia criar conceitos que possibilitam a contemplação, e reflexão e a comunicação. Partindo da importância da criação de conceitos, é necessário entender o que é conceito, tendo em vista que ele provém do pensamento que institui um ou vários acontecimentos, possibilitando uma opinião sobre o mundo, sobre a experiência vivida, logo, conclui-se que a ação do conceito é uma releitura do 3 vivido, uma redefinição do mundo. Dessa forma, o trabalho filosófico dá-se através da delimitação de um plano de imanência, sobre o qual os conceitos são gerados. Basicamente, a filosofia é correlacionada pelo plano de imanência que ela precisa traçar, os personagens filosóficos que ela precisa inventar e os conceitos que deve criar. Estabelece o caos com a multiplicidade de possibilidades e a opinião não gosta da multiplicidade, nesse sentido, ela luta contra esse caos, tentando impor um pensamento único em nome da ordem, tentam nos proteger e fugir do caos, contudo, a arte, a ciência e a filosofia traçam planos sobre o caos e conviver com ele e tirar possibilidades criativas passa a ser a opção mais viável e afirmam que ele não é o real inimigo e sim a opinião, “pois é da opinião que vem a desgraça dos homens.” (Ibid., p. 267) Deleuze não entende a filosofia da educação como uma reflexão sobre a educação, embora a reflexão seja um instrumento da filosofia, ela é muito mais do que isso. Outra posição assumida pela filosofia da educação é que ela é um dos fundamentos da educação fornecendo a base pelas quais o processo educativo devera se sustentar. Para que haja o encontro da filosofia com a educação é preciso buscar uma nova filosofia da educação e resgatar o filosofo criador, permitindo que a filosofia da educação seja o resulta de dupla instauração: o rasgo no caos operado pela filosofia e o rasgo no caos operado pela educação, dessa forma, seria possível cruzar planos e atravessar transversalmente o campo da educacional. Conclui-se que, que a filosofia não é apenas a reflexão sobre determinados temas e acontecimentos, ou seja, cabendo aos filósofos a criação de conceitos novos e criativos que auxiliem a ressignificação da vida. Para que haja a multiplicidade de possibilidades, inclusive na filosofia e na educação, é preciso romper com a tradição da opinião a qual encontrou-se estática séculos. Referências bibliográficas: GALLO, S. O que é Filosofia da Educação: Anotações a partir de Deleuze e Guattari. In: Revista Perspectiva. Florianópolis. V. 18. nº 34, jul/dez. 2000. Disponível em: <https://digital.unisa.br/mod/assign/view.php?id=660179> Acesso em: 04 de mar. de 2021 https://digital.unisa.br/mod/assign/view.php?id=660179