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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL PARA ENGENHARIA SEMESTRE 2020.1 PRÁTICA 07 – LEI DE HOOKE ALUNO: Gerson de Pontes Costa MATRÍCULA: 496415 CURSO: Engenharia Química TURMA: 19 PROFESSOR: Leidy Milena DATA E HORA DA REALIZAÇÃO DA PRÁTICA: 05/10/2020 ÀS 14:00 h OBETIVOS - Verificar a lei de Hooke - Determinar a constante elástica de uma mola helicoidal - Determinar o valor de uma massa desconhecida - Determinar a aceleração da gravidade MATERIAL - Molas cilíndricas em espiral (Mola 1, Mola 2 e Mola 3); - Massas aferidas (100 g, 150 g, 200 g, 250 g e 300 g); - Três Massas desconhecidas (menor, média e maior); - Régua. - Simulador virtual “PHET Colorado” Link: https://phet.colorado.edu/sims/html/masses-and-springs-basics/latest/masses-and- springs-basics_pt_BR.html INTRODUÇÃO A atividade prática realizada possui como principal objetivo a compreensão acerca da Lei de Hooke, utilizando-a como uma forma de descobrir diversas informações sobre o corpo estudado, tais como sua constante elástica, sua massa e o valor de sua aceleração da gravidade através de um movimento de deformação sofrido por uma mola. Os corpos materiais, quando submetidos à ação de forças, são suscetíveis de deformações. Uma mola, por exemplo, que esteja fixa por uma de suas extremidades, poderá sofrer uma distensão ou uma compressão, conforme o sentido da força que lhe aplique na outra extremidade(LOIOLA,2020). Tal relação pode ser descrita através da fórmula: F = k . ∆x F = Força elástica (N) k = Constante elástica (N/m) x = deformação sofrida pela mola (m) TodaMatéria, 2018 (Lei de Hooke), acesso em 01/10/2020. Associação em série de duas molas: Caso duas molas que possuem constantes elásticas sejam colocadas em série, é possível obter as seguintes relações : ∆xt = ∆x1 + ∆x2 Se ∆x = F/k, então: 𝐹1 𝑘𝐸 = 𝐹1 𝑘1 + 𝐹1 𝑘2 Dessa forma, a constante elástica equivalente pode ser obtida através da fórmula: 𝟏 𝒌𝑬 = 𝟏 𝒌𝟏 + 𝟏 𝒌𝟐 Associação em paralelo de duas molas: Partindo novamente da Lei de Hooke, quando duas molas apresentam dispostas paralelamente, é possível chegar às seguintes relações: Se Fe = F1 + F1 e a deformação é a mesma para ambas as molas, então: ke∆x1 = k1∆x1 + k2∆x1 ke = k1 + k2 Determinação da aceleração da gravidade: Aplicando-se a segunda lei de Newton, é possível observar que a força peso equivale à força elástica exercida na mola (P = F), a partir disso: g = k∆x / m g = aceleração da gravidade (m/s²) k = constante elástica (N/m) x = deformação (m) m = massa (Kg) PROCEDIMENTO 1. Parte 1 (Determinação da constante elástica) 1.1 – Abri o programa na opção “Lab” e determinei as molas 1,2 e 3. 1.2 – Desloquei a massa de 100g até a mola 1, após isso parei a simulação e utilizei a régua para medir a variação do comprimento em mm. 1.3 – Repeti o procedimento para as demais massas indicadas na tabela 7.1. e anotei-os. Tabela 7.1. Resultados “experimentais” para a mola 1. Massa (g) P (N) ∆x (mm) k1 (N/cm) 100 0,981 16 0,61 150 1,472 25 0,59 200 1,962 33 0,59 250 2,453 41 0,60 300 2,943 49 0,60 XXXXXX XXXXXX C. elástica média : 0,60 Fonte: elaborada pelo autor 1.4 – Repeti os procedimentos anteriores para as molas 2 e 3, preenchendo assim as tabelas 7.2. e 7.3. Tabela 7.2. Resultados “experimentais” para a mola 2. Massa (g) P (N) ∆x (mm) k2 (N/cm) 100 0,981 12 0,82 150 1,472 18 0,82 200 1,962 24 0,82 250 2,453 31 0,80 300 2,943 37 0,80 XXXXXX XXXXXX C. elástica média : 0,81 Fonte: elaborada pelo autor Tabela 7.3. Resultados “experimentais” para a mola 3. Massa (g) P (N) ∆x (mm) k3 (N/cm) 100 0,981 11 0,89 150 1,472 16 0,92 200 1,962 21 0,93 250 2,453 27 0,91 300 2,943 33 0,89 XXXXXX XXXXXX C. elástica média : 0,91 Fonte: elaborada pelo autor 2. Parte 2 (Determinação das massas desconhecidas) 2.1 – Escolhi a mola 1 e suspendi cada uma das massas desconhecidas, anotando a variação do comprimento da mola na tabela 7.4. 2.2 – Repeti o procedimento anterior para as molas 2 e 3, anotando os valores na tabela 7.4. Tabela 7.4. Resultados “experimentais” para determinação das massas desconhecidas. Massa desconhecida ∆x Mola 1 (mm) ∆x Mola 2 (mm) ∆x Mola 3 (mm) Menor 10 7,3 6,8 Média 20 15 13 Maior 30 22 20 Fonte: elaborada pelo autor 2.3 – Calculei para cada mola as massas desconhecidas e anote na tabela 7.5., calculei também o valor médio de cada massa. Tabela 7.5. Determinação das massas desconhecidas. Massa desconhecida Massa desconhecida com a mola 1 (g) Massa desconhecida com a mola 2 (g) Massa desconhecida com a mola 3 (g) Massa desconhecida média (g) Menor 61,2 60,3 63,1 61,5 Média 122 124 121 122 Maior 182 182 186 183 Fonte: elaborada pelo autor 3. Parte 3 (Determinação da aceleração da gravidade) 3.1 – Selecionei o “planeta X “ no simulador e a mola 2. 3.2 – Suspendi a massa de 100g na mola 2 e medi com a régua a variação de comprimento da mola, após isso repeti os procedimentos para os demais valores de massa indicados na tabela 7.6. e anotei-os. Tabela 7.6. Resultados “experimentais” para o planeta “X”. Massa (g) ∆x Mola 2 (mm) g’PLANETA X (m/s²) 100 18 14,6 150 27 14,6 200 36 14,6 250 45 14,6 300 53 14,3 Valor médio calculado da aceleração da gravidade 14,5 Fonte: elaborada pelo autor QUESTIONÁRIO 01- Represente os gráficos de F versus x (para as 3 molas) colocando as forças nas ordenadas e os alongamentos nas abcissas. Tabelas 7.1., 7.2. e 7.3. Resposta: Fonte: elaborada pelo autor 02 - Determine, pelo gráfico da questão 1, a constante elástica de cada mola (1, 2 e 3). Resposta: A constante elástica das molas pode ser obtida através do gráfico na forma de k = ΔF / Δx, chegando-se a um valor bem próximo do esperado. Mola 1: k1 = (2,943 - 0,981) N / (4,90 - 1,60) cm k1 = 0,60 N/cm Mola 2: k2 = (2,943 - 0,981) N / (3,70 - 1,20) cm k2 = 0,79 N/cm Mola 3: k3 = (2,943 - 0,981) N / (3,30 - 1,10) cm k3 = 0,89 N/cm 03 - Qual das molas (1, 2 ou 3) é a mais elástica? Justifique. Resposta: A mola mais elástica é a primeira, pois ela é a que apresenta menor constante elástica, podendo atingir assim um maior alongamento durante o movimento, dado que a força aplicada sob todas as molas é constante. 04 - Construa o gráfico de x versus m, colocando as elongações nas ordenadas e as massas nas abcissas. Tabelas 7.1. 7.2. e 7.3. 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 F (N ) Δx (mm) Gráfico Força x elongação mola 1 mola 2 mola 3 Linear (mola 1 ) Linear (mola 2) Linear (mola 3) Resposta: Fonte: elaborada pelo autor 05 - O que representa o coeficiente angular do gráfico da questão anterior? Justifique. Resposta: Através do gráfico da questão anterior é possível encontrar o valor da constante elástica da mola, pois na equação m = k∆x/g, sabendo que a gravidade é constante no local onde foi realizado o experimento, a constante elástica apresenta-se como o coeficiente angular da equação. 06 – Um astronauta colheu uma pedra na Lua e a suspendeu por uma mola. Observou que a mola distendeu de X1. Ao retornar para a Terra, suspendeu novamente a pedra na mesma mola e observou que a mola distendeu X2. Mostre como determinar a aceleração da gravidade da Lua a partir desses dados e da aceleração da gravidade na Terra, sem conhecer a constante elástica da mola. Resposta: Glua = (k. ∆x1) / m1 → m1 = (k. ∆x1) / Glua Gterra = (k.∆x2) / m2 → m2 = (k. ∆x2) / Gterra dado que m1 = m2, então: (k. ∆x1) / Glua = (k. ∆x2) / Gterra → Glua.k∆x2 = Gterra.k∆x1 Glua = Gterra * ∆x1 / ∆x2 10 15 20 25 30 35 40 45 50 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 Δ x (m m ) m (g) Gráfico elongação x massa mola 1 mola 2 mola 3 Linear (mola 1) Linear (mola 2) Linear (mola 3) 07 - Considerando que você dispõe de duas Molas 2 (como definida no procedimento 1.7). Calcule a constante elástica equivalente resultante da associação dessas duas molas associadas em série. Utilize a constante elástica média obtida na Tabela 7.2. Resposta: k1 = k2 = 0,81 N/cm 1 𝑘𝐸 = 1 𝑘1 + 1 𝑘2 → 1 𝑘𝐸 = 1 0,81 + 1 0,81 1/kE = 2/0,81 → kE = 0,81/2 = 0,41 kE = 0,41 N/cm 08 - Considerando que você dispõe de duas Molas 3 (como definida no procedimento 1.7). Calcule a constante elástica equivalente resultante da associação dessas duas molas associadas em paralelo. Utilize a constante elástica média obtida na Tabela 7.3. Resposta: k1 = k2 = 0,91 N/cm kE = k1 + k2 → kE = 0,91 + 0,91 = 1,82 kE = 1,82 N/cm CONCLUSÃO Ao fim da atividade experimental, houve uma grande absorção de conhecimentos acerca não só da lei de Hooke, como da força elástica em si, pois por meio da atividade de medição, construção de gráficos e tabelas que correlacionavam as variáveis contidas nesse movimento, foi possível conciliar os conhecimentos teóricos com uma noção prática do que estava sendo trabalhado. A principal fonte de erro presente nessa prática estava relacionada possivelmente ao equívoco durante o processo de medição, haja vista que o instrumento não possuía uma boa precisão, porém no geral não houveram grandes impecílios. Com relação ao procedimento, foi possível chegar a uma gama de conclusões, entre elas pode-se citar que massas diferentes são capazes de gerar deformações diferentes na mola, de maneira diretamente proporcional, além disso, observou-se que a alteração na gravidade interfere diretamente na deformação sofrida pela mola, mesmo sendo colocada a mesma massa. REFERÊNCIAS DIAS, Nildo Loiola. Roteiros de aulas práticas de física. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2020. TodaMatéria, 2018, disponível em: https://www.todamateria.com.br/lei-de-hooke/. Acesso em 01 de outubro de 2020. HELERBROCK, Rafael. "Lei de Hooke"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/lei-de-hooke.htm. Acesso em 03 de outubro de 2020.
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