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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE FÍSICA LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL PARA ENGENHARIA SEMESTRE 2020.1 PRÁTICA 7 – LEI DE HOOKE (VIRTUAL) ALUNO: KEVYN OLIVEIRA WENZEL MATRÍCULA: 494042 CURSO: ENGENHARIA ELÉTRICA TURMA: 32A PROFESSOR: FRANCISCO DANIEL DE CARVALHO ROSA DATA E HORA DA REALIZAÇÃO DA PRÁTICA: 06/10/2020 ÀS 10:00 2 1. OBJETIVOS Verificar a lei de Hooke; Determinar a constante elástica de uma mola helicoidal; Determinar o valor de uma massa desconhecida; e Determinar a aceleração da gravidade. 2. MATERIAL VIRTUAL Molas cilíndricas em helicoide (Mola 1, Mola 2 e Mola 3); Massas aferidas (100 g, 150 g, 200 g, 250 g e 300 g); Três massas desconhecidas (menor, média e maior); e Régua. Nesta prática em específico, foi utilizado um simulador online para a realização dos experimentos. Esse software se encontra no seguinte endereço eletrônico: https://phet.colorado.edu/sims/html/masses-and-springs-basics/latest/masses-and-springs- basics_pt_BR.html. 3. PRINCÍPIOS 3.1 Lei de Hooke O cientista inglês Robert Hooke (1635-1705), em seus estudos sobre deformações elásticas, chegou à conclusão de que existe uma relação entre a força aplicada à extremidade de uma mola e a deformação sofrida por ela nesse processo. Para se entender sua conclusão, seja a Figura 1, na qual um mola pendurada por uma das extremidades sofre uma força F na extremidade oposta (BISCUOLA; BÔAS; DOCA, 2012). Na primeira situação, à esquerda, a mola encontra-se em seu estado natural, com comprimento igual a x0. Em seguida, uma força F⃗ , com sentido de cima para baixo, gera uma deformação (alongamento) na mola, de tamanho igual a Δx. Observa-se ainda que, logo após a interrupção da força F⃗ (à direita), a mola Figura 1 – Mola em deformação Fonte: CJT/Zapt (2012, com adaptações). 3 retorna ao seu comprimento natural x0, e isso indica que essa peça experimentou uma deformação do tipo elástica (BISCUOLA; BÔAS; DOCA, 2012). Dessa maneira, para Hooke fazia sentido afirmar que existe uma relação entre F⃗ e Δx, e é essa relação que está contida na expressão matemática que leva o seu nome (Lei de Hooke) (BISCUOLA; BÔAS; DOCA, 2012): F = K ∆x F: módulo da força deformadora K: constante de proporcionalidade Δx: deformação Sendo assim, a lei de Hooke afirma que a força deformadora F⃗ (podendo aqui ser chamada de força elástica) é diretamente proporcional à deformação Δx sofrida pela mola, que é um encurtamento ou alongamento do seu estado natural. A constante de proporcionalidade K da relação entre força e deformação, também conhecida como constante elástica, é um fator que depende do material que constitui a mola, suas dimensões, bem como outras características. Já que F é dado em newtons (N) e Δx é medido em metros (m), no SI (Sistema Internacional de Unidades), a unidade de medida da constante elástica é o newton por metro (N/m) (BISCUOLA; BÔAS; DOCA, 2012). A equação 3.1, sob o ponto de vista gráfico (onde o eixo y é F e o eixo x é Δx), é uma reta de inclinação θ que possui começo na origem dos eixos (Figura 2). Esse comportamento linear é observado em quanto a mola preservar sua capacidade elástica. Portanto, ultrapassado esse limite, o aspecto do gráfico de F por Δx é diferente (BISCUOLA; BÔAS; DOCA, 2012). (3.1) Figura 2 – Gráfico de F versus Δx Fonte: Biscuola, Bôas e Doca (2012). 4 Conforme ilustra a Figura 2, o coeficiente angular α da reta pode ser calculado pela razão entre F e Δx, e, como mostra a equação 3.1, ele representa a constante elástica K da mola. Assim, pode-se escrever (BISCUOLA; BÔAS; DOCA, 2012): α = tg θ = F ∆x = K (3.2) É importante salientar que, embora a lei de Hooke tenha sido exibida aqui para as molas, ela também é válida para qualquer sistema que esteja em regime elástico. Assim, por exemplo, se tiras de borracha ou ligas de elástico sofrerem alguma força deformadora, enquanto respeitadas a capacidade elástica de cada um, elas obedecerão ao enunciado proposto por Hooke (BISCUOLA; BÔAS; DOCA, 2012). 3.2 Associação de molas Para uma dada finalidade, é bastante comum se utilizar em sistemas elásticos um conjunto de molas, e não somente uma única. Com isso, elas precisam ser associadas de tal forma que seja possível atingir a aplicação desejada. Assim, é necessário saber a constante elástica equivalente ke do sistema, dependendo do modo pela qual as molas estão associadas: em série ou em paralelo (BISCUOLA; BÔAS; DOCA, 2012). Associação em série Considerando-se duas molas de constantes elásticas k1 e k2, deseja-se montar um sistema em que ambas estão em série, isto é, uma conectada à extremidade da outra (Figura 3). Como a deformação total causada pela força F⃗ é a soma das deformações individuais Δx1 e Δx2 das molas de constantes elásticas k1 e k2, respectivamente, pode-se escrever (BISCUOLA; BÔAS; DOCA, 2012): Δx = Δx1 + Δx2 (A) Da lei de Hooke, sabe-se que: F = K Δx ∴ Δx = F K Fazendo esse procedimento para todas as deformações e substituindo na equação A, tem-se: Figura 3 – Molas em série 5 F ke = F k1 + F k2 ∴ 1 ke = 1 k1 + 1 k2 (3.3) Na equação 3.3, ke é a constante elástica equivalente do sistema constituído por duas molas em série. Se fossem n molas em série, percebe-se que, por analogia, a equação para o cálculo da constante elástica equivalente ke do sistema seria (BISCUOLA; BÔAS; DOCA, 2012): 1 ke = 1 k1 + 1 k2 + ⋯+ 1 kn (3.4) Associação em paralelo Para a associação em paralelo, considera-se agora que as molas de constantes k1 e k2 estejam penduradas de tal modo que a extremidade livre de cada uma encontra-se fixa a uma barra rígida e móvel, de massa desprezível, tal como mostra a Figura 4. Se uma força F⃗ for aplicada na barra em um ponto específico, cada mola deformará igualmente o comprimento de Δx, já que ambas se movem por distâncias iguais. No entanto, como as constantes de proporcionalidade são distintas, a intensidade da força elástica provocada por cada uma será diferente (BISCUOLA; BÔAS; DOCA, 2012): F1 = k1 Δx2 e F2 = k2 Δx2 Nota-se que a intensidade da força aplicada na barra é igual a soma das intensidades de cada força deformadora de cada mola. Dessa maneira, sucede (BISCUOLA; BÔAS; DOCA, 2012): F = F1 + F2 Fonte: CJT/Zapt (2012). Figura 4 – Molas em paralelo Fonte: CJT/Zapt (2012). 6 Aplicando-se a lei de Hooke para cada força e tomando ke como a constante elástica equivalente do sistema, tem-se (BISCUOLA; BÔAS; DOCA, 2012): ke Δx = k1 Δx + k2 Δx ∴ ke = k1 + k2 (3.5) Assim, obtém-se a constante elástica ke equivalente de um sistema composto por duas molas em paralelo. Para um caso geral em que se tem n molas associadas em paralelo, a equação 3.5 fica da seguinte maneira (BISCUOLA; BÔAS; DOCA, 2012): ke = k1 + k2 + ⋯+ kn (3.6) 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 4.1 O simulador Nesta prática virtual, foi utilizado o simulador online chamado “Massas e Molas: Básico”, cuja tela inicial mostra três janelas que indicam as opções de experimento (“Esticar”, “Oscilar” e “Lab”). O endereço eletrônico para ter acesso ao simulador é: https://phet.colorado.edu/sims/html/masses-and-springs-basics/latest/masses-and-springs- basics_pt_BR.html. Todos os procedimentos que seguem foram realizados na janela “Lab”. 4.2 Determinação das constantes elásticas das molas Acessando o endereço mencionado e escolhendo a janela “Lab”, é possível visualizar um painel que possui uma mola pendurada na parte superior, algumas massas no canto inferior esquerdo, além de cursores e outras janelas com campos de seleção, tal como mostra a Figura 5:Figura 5 – O simulador Fonte: Captura de tela realizada pelo autor no dia 05 de outubro de 2020. 7 É importante esclarecer inicialmente que a janela chamada “Comprimento da Mola 1” (à direita da mola pendurada), na verdade, oferece opções de molas de espessuras diferentes – constantes elásticas diferentes –, e não de comprimentos diferentes. Dessa forma, defini (Figura 6) como sendo Mola 1 aquela em que o cursor dessa janela encontra-se no terceiro tracinho, Mola 2 aquela em que o cursor permanece no quinto tracinho e Mola 3 a mola na qual o cursor está no sexto tracinho. Com as opções “Comprimento da Mola” e “Posição de Repouso” da janela superior direita selecionadas, pendurei a massa conhecida de 100 g na Mola 1 (cursor no terceiro tracinho da janela “Comprimento da Mola 1”), o que fez com que esta começasse a oscilar. Para fazer o sistema permanecer em equilíbrio estático, acionei o botão vermelho ao lado da mola. Dessa forma, utilizei a régua que está na lateral direita para medir a variação do comprimento da mola nessa condição. Ressalta-se que a régua do simulador está graduada em centímetros, no entanto, para as medições do presente trabalho, considerei a graduação em MILÍMETROS – e não como está indicado na régua. Assim, a medição da variação do comprimento da Mola 1 foi realizada também com outras massas (150 g, 200 g, 250 g e 300 g), todas selecionadas por meio do cursor à esquerda da mola pendurada. Os resultados dessas medições, bem como os pesos das massas e o valor da constante elástica média da Mola 1 (k1), encontram-se registrados na Tabela 1. Para os cálculos, utilizei a aceleração da gravidade terrestre como sendo g = 9,8 m/s2. Figura 6 – Mola 1, Mola 2 e Mola 3 Fonte: Captura de tela realizada pelo autor no dia 05 de outubro de 2020. 8 MASSA (g) P (N) Δx (mm) k1 (N/cm) 100 0,981 17 0,58 150 1,47 25 0,59 200 1,96 33 0,59 250 2,45 41 0,60 300 2,94 49 0,60 Constante elástica média 0,59 Os procedimentos realizados com a Mola 1 (k1) para a construção da Tabela 1 também foram repetidos para as Molas 2 (k2) e Mola 3 (k3), e os resultados obtidos constam nas Tabelas 2 e 3, respectivamente. É notável relatar ainda que, ao mudar o cursor da janela “Comprimento da Mola 1”, esta continua com o mesmo nome, contudo, a mola que está pendurada é de fato alterada para a opção desejada, e isso pode ser constatado com a variação da espessura do arame do qual a mola é feito. MASSA (g) P (N) Δx (mm) k2 (N/cm) 100 0,981 12 0,82 150 1,47 18 0,82 200 1,96 24 0,82 250 2,45 31 0,80 300 2,94 37 0,79 Constante elástica média 0,81 MASSA (g) P (N) Δx (mm) k3 (N/cm) 100 0,981 11 0,89 150 1,47 16 0,92 200 1,96 22 0,89 Tabela 1 – Medições para a Mola 1 Fonte: Autor. Tabela 2 – Medições para a Mola 2 Fonte: Autor. Tabela 3 – Medições para a Mola 3 9 250 2,45 27 0,91 300 2,94 33 0,89 Constante elástica média 0,90 4.3 “Medidas” para determinação das massas desconhecidas Esta etapa do procedimento visou aferir o valor das massas desconhecidas que se encontram no canto inferior esquerdo da tela do “Lab”. Primeiramente, escolhendo a Mola 1 – assim como na etapa anterior –, pendurei cada uma das três massas desconhecidas (Menor, Média e Maior), uma a uma, e medi com a régua o valor da deformação da mola em cada caso. Esse processo foi efetuado não somente com a Mola 1, mas também com as Molas 2 e 3, e os resultados das medições encontram-se na Tabela 4. Massa desconhecida Δx Mola 1 (mm) Δx Mola 2 (mm) Δx Mola 3 (mm) Menor 9,8 7,3 6,5 Média 20 15 13 Maior 29 22 19 Com as medidas das deformações de cada mola, bem como o valor das respectivas constantes elásticas (encontradas nas Tabela 1, 2 e 3), é possível calcular o valor de cada massa desconhecida. Para isso, utilizei a lei de Hooke (equação 3.1), a fim de determinar o peso da massa em questão (pois a força elástica é igual ao peso da massa pendurada), e depois dividi esse valor pela gravidade local (g = 9,81 m/s2). A equação a seguir resume todos os cálculos citados neste parágrafo: m = k ∆x 9,81 10 2 k em N/cm ∆x em mm Fonte: Autor. Tabela 4 – Deformações das molas em cada massa desconhecida Fonte: Autor. 10 Massa desconhecida Massa desconhecida determinada com a Mola 1 (g) Massa desconhecida determinada com a Mola 2 (g) Massa desconhecida determinada com a Mola 3 (g) Massa desconhecida média (g) Menor 59 60 60 60 Média 1,2x102 1,2x102 1,2 x102 1,2x102 Maior 1,7x102 1,8x102 1,7x102 1,7x102 4.3 “Medidas” para determinação da aceleração da gravidade Nesta última etapa do procedimento, determinei a aceleração da gravidade de um planeta desconhecido (Planeta X). Para isso, selecionei no simulador a opção “Planeta X”, localizada na janela “Gravidade”, a qual está à direita da tela inicial do “Lab”. Em seguida, utilizando a Mola 2, assim como realizado nas etapas anteriores, pendurei a massa conhecida de 100 g e mensurei a deformação sofrida pela mola (com o sistema em equilíbrio estático). Essa ação foi executada também com outras massas (150 g, 200 g, 250 g, 300 g), e para cada valor de deformação encontrado, calculei o valor da aceleração da gravidade. Todos os valores medidos e calculados estão registrados na Tabela 6. Para o cálculo da aceleração gravitacional do Planeta X, usei a equação obtida a partir da condição de equilíbrio estático entre a força elástica e a força peso no Planeta X, isto é: P' = F ∴ mg' = k ∆x ∴ g' = k ∆x m k em N/m ∆x em m m em kg Tabela 5 – Determinação das massas desconhecidas Fonte: Autor. 11 MASSA (g) Δx Mola 2 (mm) g' Planeta X (m/s²) 100 18 15 150 26 14 200 35 14 250 44 14 300 53 14 Valor médio da aceleração da gravidade 14 5. QUESTIONÁRIO 1) Represente em uma mesma folha, os gráficos de F versus x (para as 3 molas) colocando as forças nas ordenadas e os alongamentos nas abscissas. Utilize os dados das Tabelas 1, 2 e 3. Resposta: 0 1 2 3 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 F (N) Δx (mm) Gráfico 1 – Força elástica em função da deformação da mola Mola 3 Mola 2 Mola 1 Linear (Mola 3) Linear (Mola 2) Linear (Mola 1) Tabela 6 – Determinação da gravidade do Planeta X Fonte: Autor. Fonte: Autor. 12 2) Determine, pelo gráfico da questão 1), a constante elástica de cada mola (1, 2 e 3). Resposta: Utilizando os dados do Gráfico 1 e a equação 3.2, podemos calcular o valor das constantes elásticas k1, k2 e k3. Para a Mola 1, utilizaremos F = 2,94 N e Δx = 4,9x10 -2 m (49 mm): k1 = F ∆x ∴ k1 = 2,94 4,9x10 -2 ∴ k1 = 60 N/m Para a Mola 2, utilizaremos F = 2,94 N e Δx = 3,7x10-2 m (37 mm): k2 = F ∆x ∴ k2 = 2,94 3,7x10 -2 ∴ k2 = 79 N/m Por fim, para a Mola 3, utilizaremos F = 2,94 N e Δx = 3,3x10-2 m (33 mm): k3 = F ∆x ∴ k3 = 2,94 3,3x10 -2 ∴ k3 = 89 N/m 3) Qual das molas (1, 2 ou 3) é a mais elástica? Justifique. Resposta: A Mola 1 é a mais elástica, pois, das três molas apresentadas, ela é aquela cuja constante elástica é a de menor valor, assim, quando as três molas forem submetidas a uma força de mesma intensidade, Mola 1 é a que sofrerá maior deformação. Observando-se as Tabelas 1, 2 e 3, é possível constatar que para uma mesma força deformadora (2,94 N, por exemplo), a Mola 1 foi a que sofreu maior deformação (49 mm) em relação às outras que também foram submetidas a essa mesma força. 13 4) Construa o gráfico de x (elongação) versus m (massa), colocando as elongações nas ordenadas e as massas nas abscissas. Utilize os dados das Tabelas 1, 2 e 3. Resposta: 5) O que representa o coeficiente angular do gráfico da questão anterior? Justifique.Resposta: Por meio da equação 3.2, pode-se encontrar a relação existente entre a elongação da mola e a massa pendurada nela. Com a equação 3.1 e considerando F = mg, tem-se: F = k ∆x ∴ ∆x = F k ∴ ∆x = m g k ∴ ∆x = ( g k ) m (A) Pela equação A, nota-se que o coeficiente angular do gráfico de elongação versus massa representa a razão entre a aceleração da gravidade local e a constante elástica da mola ( g k ). 6) Um astronauta colheu uma pedra na Lua e a suspendeu por uma mola. Observou que a mola distendeu de X1. Ao retornar para a Terra, suspendeu novamente a pedra na mesma mola e observou que a mola distendeu X2. Mostre como determinar a aceleração 0 10 20 30 40 50 0 50 100 150 200 250 300 Δx (mm) m (g) Gráfico 2 – Deformação da mola em função da massa Mola 3 Mola 2 Mola 1 Linear (Mola 3) Linear (Mola 2) Linear (Mola 1) Fonte: Autor. 14 da gravidade da Lua a partir desses dados e da aceleração da gravidade na Terra, sem conhecer a constante elástica da mola. Resposta: Em ambos os experimentos, foi utilizado a mesma mola, portanto, vale a seguinte relação: PL xL = PT xT Onde PL e PT são os pesos da pedra na Lua e na Terra, respectivamente, e xL e xT são as deformações também na Lua e na Terra, respetivamente. São conhecidos os valores de xL, xT e da gravidade gT na Terra, portanto, para encontrar o valor da gravidade gL na Lua, pode-se escrever: PL xL = PT xT ∴ m g L x1 = m g T x2 ∴ g L x1 = g T x2 ∴ g L = x1 gT x2 7) Considerando que você dispõe de duas Molas 2 (como definida na seção 4.2). Calcule a constante elástica equivalente resultante da associação dessas duas molas associadas em série. Utilize a constante elástica média obtida na Tabela 2. Resposta: Para calcular a constante equivalente da associação em série de duas molas de constante elástica k2 (de valor igual a 0,81 N/cm), usaremos a equação 3.3: 1 ke = 1 k2 + 1 k2 ∴ 1 ke = 2 k2 ∴ ke= k2 2 ∴ ke= 0,81 2 ∴ ke= 0,41 N/cm 8) Considerando que você dispõe de duas Molas 3 (como definida na seção 4.2). Calcule a constante elástica equivalente resultante da associação dessas duas molas associadas em paralelo. Utilize a constante elástica média obtida na Tabela 3. 15 Resposta: Para calcular a constante equivalente da associação em paralelo de duas molas de constante elástica k3 (de valor igual a 0,90 N/cm), usaremos a equação 3.5: ke = k3 + k3 ∴ ke = 2 k3 ∴ ke = 2 ∙ 0,90 ∴ ke = 1,8 N/cm 6. CONCLUSÃO Neste trabalho, foi possível determinar a veracidade da lei de Hooke, a qual afirma que a força deformadora é diretamente proporcional à deformação sofrida pela mola, e isso pôde ser constatado por meio do Gráfico 1, no qual, para cada mola, notou-se que existe de fato uma proporção direta entre força e deformação. Em posse de diferentes massas, ainda foi possível determinar a constante elástica média de três molas diferentes (Tabelas 1, 2 e 3), nas quais verificou-se deformações diferentes para cada massa pendurada. Os valores das deformações dessas molas em três massas desconhecidas e as constantes elásticas encontrados anteriormente possibilitaram achar os valores até então desconhecidos dessas três massas (Tabela 5). Por fim, com as deformações da Mola 2 submetida a diferentes massas conhecidas, foi possível determinar a aceleração da gravidade no Planeta X (Tabela 6). Ademais, é importante ressaltar que podem ter sido cometidas algumas inconsistências relativas aos valores medidos, e isso ocorreu em razão das dificuldades enfrentadas no momento de realizar as medições com a régua do simulador, pois a resolução da tela do monitor utilizado nesta prática virtual não era satisfatória para se fazer boas aproximações das deformações das molas. 16 REFERÊNCIAS DIAS, N. L. (Coord.). Roteiro da Prática 07 adaptada (Virtual). Fortaleza, 2020. Apostila do Curso de Engenharia Elétrica da UFC, 2020. Disponível em: <https://www.facebook.com/LabFisicaUfc/>. Acesso em: 02 out. 2020. ROUINFAR, A. et al. Massas e Molas: Básico. PhET Interative Simulations. Estados Unidos da América, 2019. Disponível em: <https://phet.colorado.edu/sims/html/masses-and-springs- basics/latest/masses-and-springs-basics_pt_BR.html>. Tradução de: Alexandre Soares. Acesso em: 05 out. 2020. BISCUOLA, G. J.; BÔAS, N. V.; DOCA, R. H.. Tópicos de Física 1. 21. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2012. E-book.
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