Critérios de seleção de textos informativos

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Critérios de seleção de textos informativos
Verbete
Agora, para que você possa conhecer um pouco mais sobre cada um dos gêneros selecionados, realize as atividades a seguir e faça a apreciação de alguns modelos apresentados.
 
Verbete ou definição
 
É um texto que expande o significado de um termo mediante uma trama descritiva, que determina de forma clara e precisa as características genéricas e diferenciais do objeto ao qual se refere.
Fonte: Escola, leitura e produção de textos (Kaufman e Rodríguez, 1995, p. 26)
Leia a resenha e o e-book do livro ABCDINOS, da Editora Peirópolis.
 
Resenha:
 
Este abecedário poético, concebido por um paleontólogo entusiasmado, uma escritora estreante e uma ilustradora convicta, traz 26 poemas e uma pílula informativa sobre dinossauros que habitaram diversas partes do planeta. No final do livro há um mapa que indica os locais onde seus fósseis foram encontrados. Essa valiosa herança, deixada há milhões de anos, conta-nos hoje como eram os dinossauros, onde e como viviam, o que comiam e muito mais.
 
É importante destacar que você encontrará dois tipos de textos em cada página. Isso ocorre porque ele é um livro no qual parte do conteúdo é de função informativa e, outra parte, de função literária.
Os verbetes informativos aparecem dentro de um retângulo colorido, na parte inferior da página.
Nota de enciclopédia
Nota de enciclopédia
 
A nota de enciclopédia é um texto de função informativa que apresenta definições de um determinado tema. Nesse texto, essas informações podem aparecer organizadas em blocos divididos por títulos e subtítulos. 
Por exemplo, no tema República Argentina, podemos encontrar os temas derivados: traços geológicos, relevo, clima, hidrografia, população, cidades, economia, cultura, etc.
O uso dos verbos no presente marca a atemporalidade da descrição. 
onte: Escola, leitura e produção de textos (Kaufman e Rodríguez, 1995, p. 30 e 31)
 
Veja alguns modelos de nota de enciclopédia presentes no site Ciência hoje das crianças e em uma das páginas do livro Grécia-arte na Idade Antiga.
 
1- Dinossauros, os ancestrais das aves
http://chc.org.br/artigo/dinossauros-os-ancestrais-das-aves/
 
2- Plásticos do futuro
http://chc.org.br/plasticos-do-futuro/
 
3- Teatro - A arte imita a vida
3- Teatro - A arte imita a vida
Trecho do livro Grécia - Arte na Idade Antiga
Autoras: Sueli Lemos e Edna Ande
Ilustrador: Lopes Thiago
Editora Callis
Esquema
Esquema
 
O esquema é um resumo de um conteúdo mais amplo e elaborado. 
1. Representação gráfica, resumida e funcional de coisas e processos; esboço, estrutura.
2. Breve relato baseado em pontos essenciais de um planejamento, processo etc.; plano, programa, sinopse.
 
Fonte: http://michaelis.uol.com.br/busca?id=NaX5
 
A palavra esquema provém do grego skhema, que significa figura ou forma. Não existe a maneira certa de fazer um esquema, pois o mesmo pode ser apresentado em forma de desenhos, de traços, em poucas palavras ou através de uma combinação de palavras e traços.
Fonte: https://conceitos.com/esquema/
 
Aprecie alguns modelos de esquemas, presentes no site Ciência hoje das crianças e em uma das páginas do livro Grécia- Arte na Idade Antiga.
 
1- Chega de chororô
http://chc.org.br/chega-de-chororo/
1- Chega de chororô
http://chc.org.br/chega-de-chororo/
 
2- O lugar da representação
Trecho do livro Grécia - Arte na Idade Antiga
Autoras: Sueli Lemos e Edna Ande
Ilustrador: Lopes Thiago
Editora Callis
Legenda
Legenda
 
Inscrição; letreiro. Explicação junto a uma fotografia, desenho, planta, carta geográfica etc. 
 
Fonte: https://www.dicio.com.br/legenda/
 
No livro Férias na Antártica, da Editora Peirópolis, você encontrará muitas legendas emocionantes sobre a primeira viagem que a família de Amyr Klink fez à Antártica.
Leia a resenha, o e-book do livro e procure apreciar com bastante atenção as legendas das páginas 18, 19, 28 e 29.
 
No livro Férias na Antártica, da Editora Peirópolis, você encontrará muitas legendas emocionantes sobre a primeira viagem que a família de Amyr Klink fez à Antártica.
Leia a resenha, o e-book do livro e procure apreciar com bastante atenção as legendas das páginas 18, 19, 28 e 29.
 
Resenha:
 
Três irmãs, duas idades diferentes, três visões de mundo, todas no mesmo barco, de férias na Antártica. Conheça neste livro o 
delicado equilíbrio do planeta e, de quebra, o divertido jeito de encarar o mundo das jovens Laura, Tamara e Marininha, filhas do navegador Amyr Klink e da fotógrafa Marina Bandeira Klink. Nos relatos de viagem, estão as lembranças de cinco expedições em família ao continente antártico, onde focas, pinguins, baleias e muitos outros animais especiais passam o verão. Com ainda pouca vivência, elas já sabem e entendem que nosso planeta precisa de cuidados e que, onde quer que a gente viva, nossas atitudes refletem em lugares muito distantes daqui.
Ficha técnica
Ficha técnica
As fichas são compostas com informações sobre algo ou alguém, respeitando critérios e campos fixos.
 
A seguir, veja a ficha técnica de um animal marinho:
 
Nome: Baleia jubarte
Peso: de 25 a 30 toneladas
Comprimento: 15 metros
Onde vive: Água dos mares
Alimentação: Alimentam-se de krill (pequeno camarão) e de pequenos peixes. Para comer, abrem a boca e engolem toneladas de água junto com os peixes. Depois, empurram a água com a língua em direção as barbatanas, que atuam como grande peneira, retendo o alimento.
Filhotes: A gestação dura aproximadamente 12 meses. Nasce apenas uma cria de cada vez, pesando 1 a 2 toneladas e medindo cerca de 5 metros.
Fonte: http://marciakalel.blogspot.com/2013/07/projeto-animais-do-mar-baleia-jubarte.html
Relato de experiência
Relato de viagem
 
O relato de viagem é um texto que documenta as memórias de ações humanas, por meio de um discurso de experiências vividas, situadas no tempo.
Fonte: Escola, leitura e produção de textos (p. 102) 
 
Chegou a vez de ler os relatos de experiências da família Klink no livro Vamos dar a volta ao mundo?, da editora Companhia das Letrinhas. É importante observar como as informações estão organizadas na página e pensar nos recursos utilizados pelas autoras para informar e relatar.
Ampliando o olhar para os diferentes textos
Agora que você já conheceu um pouco mais sobre textos de função informativa, que tal analisarmos juntos a página a seguir? 
 
Roteiro para a observação:
 
1- Deixe o seu olhar correr solto pela página. Explore cada imagem, letras e detalhes. Vamos lá?
 
2- Como você pode ver, essa página reúne muitos textos e imagens. Uma parte dela pode ser chamada de NOTA DE ENCICLOPÉDIA. Ela apresenta um título em letras maiores e, em seguida, podemos encontrar a definição do animal e outros subtítulos com distintas informações sobre o bicho. Por exemplo: Nascido para deslizar, Mito ou fato, Espécies próximas…
3- Além das informações citadas acima, podemos encontrar outros tipos de texto na mesma página. Vamos encontrar AS LEGENDAS? Uma delas aparece dentro do quadro no canto inferior direito, embaixo do mapa, na parte de localização. A outra, você encontrará embaixo da imagem que está presente no quadro “Mito ou fato”.
 
4- Agora, centralize o seu olhar! Podemos nos deparar com a imagem do golfinho encarando o leitor. Demais, não é mesmo? Nessa imagem, temos um ESQUEMA, apresentando informações curiosas sobre o corpo do animal.
 
5- Lançando o olhar para o canto superior direito, encontramos uma FICHA TÉCNICA com as estatísticas do golfinho-nariz-de-garrafa.
 
6- Também é possível destacar a presença do recurso de lupa, que amplia os dentes e permito ao leitor ver melhor os detalhes.
Fonte: https://megaarquivo.files.wordpress.com/2010/12/golfinho.jpg
 
Como você pode ver depois dessa exploração orientada, é possível encontrar textos distintos numa mesma página. Consegue imaginar quantas situações de leituras interessantes podemos planejar apenas lendo e estudando essa página com os alunos? Siga realizando as novas propostas que, em breve, outras atividades ampliarão o seu olhar para esse trabalho.Indicação de livros com textos informativos
A seguir apresentamos a você alguns livros com textos informativos. Todos eles são muito interessantes, caso os tenha em sua escola, eles podem ser ótimas opções para ler todos os dias no início da aula, por exemplo. São títulos que apresentam uma boa variedade de assuntos e imagens de qualidade.
 
Pequenas e grandes histórias dos animais extintos
Autores: Helene Rajcak e Damien Laverdunt
Tradutora: Monica Stahel
Editora WMF Martins Fontes
 
Há centenas de milhares de anos, animais estranhos viviam na Terra: o castor-gigante, muito maior que uma pessoa; o elefante-anão da Sicília; o pássaro-elefante, com 3 metros de altura; o grande lêmure apelidado "tratratratra", o famoso dodó... Caçadas pelos homens, enfraquecidas pelas mudanças climáticas, aos poucos essas espécies foram desaparecendo do planeta. O que resta delas são pegadas ou vestígios estudados pelos cientistas, relatos de expedições e também lendas surpreendentes. Esta obra nos revela tudo isso de um modo leve e interessante, com texto fluente, belas ilustrações e histórias em quadrinhos inteligentes e engraçadas.
 
 
 
1, 2, 3, estrelas! - Contando na natureza
Autora: Anne-Sophie Baumann 
Ilustradora: Anne-Lise Boutin
Tradutor: André Telles
Uma libélula possui 2 asas?
Não, 4!
Onde se esconde o tatu de 9 cintas?
Atrás da árvore!
E quantas estrelas povoam a imensidão do céu?
Bilhões!
Uma abordagem bem diferente dos números, através de uma viagem lúdica e colorida ao coração da natureza.
O livro fala não somente dos números de 1 a 10, provocando o leitor a encontrar a materialização dos números nas ilustrações, mas também mostra por meio de representações de cardumes e estrelas, por exemplo, quantidades difíceis de visualizar, como centenas, milhares, milhões e bilhões.
 
 
Folia de reis
Autora: Fabiana Ferreira Lopes
Editora SM
 
Os foliões se reúnem vestidos com roupas coloridas e adornadas, alguns usando máscaras ou chapéus. Guiados pelo Mestre, visitam casas dançando, cantando e recolhendo prendas. Os anfitriões os recebem oferecendo comidas e bebidas típicas. Essa é a Folia de Reis, que ocorre por todo o Brasil há tanto tempo que nem dá para contar.
 
 
Enciclopédia maluca
Autora: Adrienne Barman
Tradução: Maria Guimarães
Editora Livros da Raposa Vermelha
 
Muita gente sabe que o cavalo-marinho é considerado o animal mais fiel da Terra. Mas você sabia que as harpias e as raposas-das-estepes são leais aos seus companheiros por toda sua vida?
As respostas a essas e outras perguntas você encontrará em Enciclopédia maluca, a mais original e divertida enciclopédia do reino animal.
As relações que Adrienne Barman estabelece entre as diferentes espécies oferecem aos leitores uma nova visão da fauna, de seres lendários e mitológicos que fazem parte do imaginário popular e também de espécies extintas como o dodô.
 
 
A toda velocidade
Ilustrador: Cruschiform
Tradução: Luciano Loprete
Edições SM
 
O que há em comum entre um pedestre e uma aranha? Ou entre uma baleia e um balão? Ou, ainda, entre uma bola de tênis e um esquiador?
Neste livro surpreendente, comparações como essas revelam as várias ordens de grandeza em termos de velocidade de locomoção. Dos mais lentos aos mais rápidos, página a página vão surgindo insetos, peixes, mamíferos, roedores, embarcações, aviões, carros, tornado, foguete etc. agrupados de acordo com faixas de velocidade (em quilômetro/hora). À diversidade dos agrupamentos, somam-se o projeto gráfico moderno e atraente, de cores vibrantes e imagens compactas, e textos explicativos breves, num conjunto que faz de A toda a velocidade um livro diferenciado no mercado de informativos.
Além de estimular o interesse das crianças pelo meio ambiente e pela história, a obra favorece a observação e instiga a curiosidade científica. No final do livro, um glossário contextualiza os valores e elenca as principais características de cada elemento apresentado.
 
Informativos e seus campos de atuação
Todos os gêneros discutidos ao longo desta aula possuem um contexto sócio-histórico de produção. A finalidade dos textos apresentados é informar ao leitor sobre um tema. Segundo a BNCC, os textos, de acordo com as condições de produção e seu contexto de circulação, ou seja, quem produziu, com qual finalidade e onde circula,  são encaixados em 5 campos de atuação, dentre eles: o campo da vida cotidiana, do artístico-literário, das práticas de estudo e pesquisa e da vida pública. 
 
Esses campos estão presentes nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental de acordo com o quadro que consta na BNCC (p. 82):
 
O texto do documento ainda acentua que a divisão é pedagógica e afirma: “as fronteiras entre eles são tênues, ou seja, reconhece-se que alguns gêneros incluídos em um determinado campo estão também referenciados a outros, existindo trânsito entre esses campos.” (p. 83)
 
Além disso, os diferentes usos que podemos fazer com os textos informativos dependem dos propósitos que movem o leitor a lê-lo e isso é o que devemos considerar na escola. 
Ampliando o olhar para critérios de seleção
Quais critérios você utiliza no momento da seleção dos livros? O que considera fundamental para fazer essas escolhas?
 
Um grupo de professoras estava repensando o trabalho com a leitura dos textos informativos na escola. Elas queriam avançar na qualidade das propostas para que os alunos conhecessem uma variedade maior de textos de função informativa e ampliassem o olhar para os diferentes recursos gráficos que são utilizados pelos autores. Diante desse contexto, precisavam selecionar alguns livros para apresentar na roda de leitura.
Leia os depoimentos e selecione os que mais se aproximam de seus critérios na hora de escolher um livro para ler em voz alta. Considere, também, o objetivo de ampliar o repertório dos alunos para a variedade de textos informativos e para os diferentes recursos gráficos utilizados.
Os livros como importantes aliados!
Segundo Umberto Eco,
“um texto não apenas se apoia numa competência, mas também contribui para criá-la.” (1981, p.80)
 
Partindo da contribuição apresentada pelo autor, temos a possibilidade de inferir que os livros podem se tornar importantes aliados para a formação do leitor. Por essa razão, como selecionar textos que realmente contribuam para o avanço da competência leitora dos alunos? 
 
Quando o assunto é a leitura em voz alta de textos informativos, é preciso refletir sobre algumas questões:
Quais são as possibilidades de leitura que esse material oferece?
Qual é a relevância dos temas selecionados para a leitura? Qual é a sua importância social, cultural e escolar?
Qual é a relação entre os propósitos de leitura e a seleção dos textos? Por que conhecer o perfil dos leitores é importante no momento da seleção?
Todas essas questões serão como fios condutores para importantes reflexões sobre como planejar e preparar potentes situações de leitura em voz alta. Afinal, selecionar é valorizar e priorizar o que precisa ser ensinado!
 
Vamos avançar nessa trilha? 
Para saber mais
Estamos nos referindo aos propósitos de leitura aos motivos pelos quais o leitor busca, seleciona um texto para ler.
 
Sabemos que na vida cotidiana, fora da escola, selecionamos a partir de um propósito, ou seja, buscamos um livro sobre os animais para saber mais sobre ele ou buscar alguma informação específica sobre um determinado bicho. Podemos ler um texto com função informativa por apreciar essa leitura devido as variadas informações que podemos aprender e descobrir.
 
Enfim, os motivos são muitos e precisam ser considerados nas diferentes situações de leitura dentro da escola.
Livro Brasil, 100 palavras
Você já parou para refletir sobre as diferentes possibilidades de leituras que os textos oferecem?
Observe com atenção as páginas 24 e 25 do livro, Brasil, 100 palavras, de Gilles Eduar.
 
 ARA PEDRO ÁLVARES CABRAL E SUA TURMA, QUE ENCONTRARAM O BRASIL HÁ MUITOS ANOS, E PARA MEU PAI E MINHA MÃE, QUE, JOVENS, SAÍRAM DE PARIS, CHEGARAM POR AQUI E POR AQUI FICARAM.
A AMAZÔNIA É A MAIORFLORESTA TROPICAL QUE RESTOU NO MUNDO. LÁ CHOVE TODOS OS DIAS E ESSA ÁGUA ALIMENTA OS RIOS QUE CORREM POR ALI, COMO O AMAZONAS.
AMAZÔNIA
A FLORESTA AMAZÔNICA É MUITO, MUITO GRANDE! QUANDO PASSAMOS POR CIMA DELA DE AVIÃO, VEMOS AQUELE TAPETE VERDE SEM FIM, CORTADO POR RIOS ENORMES QUE SERPENTEIAM DE UM LADO PARA O OUTRO. NAS ÉPOCAS EM QUE CHOVE MAIS, OS RIOS ENCHEM, E PARTE DA FLORESTA FICA ALAGADA. AS ÁRVORES SÃO IMENSAS, E SUAS COPAS FORMAM UM TETO LÁ NO ALTO QUE COBRE TUDO, DEIXANDO A FLORESTA MEIO ESCURA. O CHÃO, COBERTO DE FOLHAS, É MACIO. EXISTE UM NÚMERO INCONTÁVEL DE BICHOS E INSETOS QUE MORAM NA FLORESTA, POR ISSO LÁ DENTRO SE OUVEM MUITOS BARULHOS DIFERENTES. MAS ENXERGAR SEUS HABITANTES NÃO É MUITO FÁCIL!
01 SAPINHOS VENENOSOS
FLECHAS PARA CAÇAR.
02 ARARACANGA • PENSE NUMA ARARA. ELA É VERMELHA E BEM GRANDE? ESSA É A ARARACANGA, QUE TEM AS ASAS AZUIS COM UMA LISTRA AMARELA E MORA NA AMAZÔNIA. ELA APARECE NO PRIMEIRO MAPA DO BRASIL, FEITO EM 1502, POUCO DEPOIS DA CHEGADA DOS PORTUGUESES.
03 VITÓRIA-RÉGIA • A VITÓRIA-RÉGIA É UMA PLANTA QUE NASCE NA ÁGUA. AS FOLHAS FICAM BOIANDO E SE PARECEM COM UM PRATO GRANDE. SE VOCÊ CONSEGUISSE DEITAR SOBRE ESSAS FOLHAS DISTRIBUINDO BEM O SEU PESO, ELAS PODERIAM AGUENTAR. AS FLORES SÃO BRANCAS, ROSA, LILASES OU AMARELAS E SOLTAM UM PERFUME MUITO GOSTOSO.
04 TUCANUÇU • COM ESSE BICO TÃO GRANDE, O 
FRESQUINHO.
05 ONÇA-PINTADA • A ONÇA-PINTADA É O MAIOR GATO DO BRASIL. É ÓTIMA CAÇADORA, É CRAQUE EM SUBIR EM ÁRVORES E SABE NADAR.
06 URUMUTUM • O URUMUTUM PARECE UMA GALINHA BEM GRANDONA QUE GOSTA DE CATAR FRUTINHAS PELO CHÃO. À NOITE, ELE CANTA!
07 JACARÉ-AÇU • O JACARÉ QUE MORA NA AMAZÔNIA É O MAIOR DO BRASIL, POR ISSO SE CHAMA JACARÉ-AÇU (“AÇU” QUER DIZER “GRANDE”, EM TUPI). DEPOIS DE CAÇAR, ELE FICA DE PANÇA CHEIA E GOSTA DE TIRAR UMA SONECA.
08 UACARI-BRANCO • O UACARI-BRANCO É UM 
OMO DEVE SER DIFÍCIL SUBIR NO AÇAIZEIRO, QUE NÃO TEM GALHOS, PARA PEGAR OS AÇAÍS!
10 SOIM-DE-COLEIRA • O SOIM-DE-COLEIRA É PEQUENO E BEM RARO: VIVE PERTO DE MANAUS, ONDE AS FLORESTAS ESTÃO DESAPARECENDO. ISSO É UM PROBLEMA PARA ESSE MACAQUINHO DE CARA PRETA...
11 PIRANHAS • AS PIRANHAS TÊM UM MONTÃO DE DENTES E MORDEM COM VONTADE QUANDO ESTÃO COM FOME. MELHOR NÃO NADAR NOS RIOS ONDE ELAS VIVEM...
12 SAMAÚMA • A ÁRVORE ENORME QUE DÁ ABRIGO A TANTOS BICHOS É A SAMAÚMA. AS RAÍZES, CHAMADAS SAPOPEMBAS, FORMAM PAREDES QUE AJUDAM A PLANTA A FICAR DE PÉ MESMO QUANDO TUDO 
AMAZÔNIA TEM AOS MONTES.
14 PEIXE-BOI • ASSIM COMO AS VACAS, O PEIXE-BOI GOSTA DE PASTAR. ELE COME AS PLANTAS QUE NASCEM DEBAIXO DA ÁGUA E COSTUMA FICAR ESCONDIDO NO MEIO DELAS. É BEM DIFÍCIL ENXERGAR ESSES BICHÕES!
15 JIBOIA • A JIBOIA TAMBÉM GOSTA DE FICAR NA ÁGUA E PODE SER MUITO GRANDE. É UMA COBRA SEM VENENO QUE MATA SUAS PRESAS SE ENROLANDO EM VOLTA DELAS E AS APERTANDO COM MUITA FORÇA. O GUARÁ QUE SE CUIDE!
16 BOTO-COR-DE-ROSA • O BOTO-COR-DE-ROSA É UM GOLFINHO, MAS BEM DIFERENTE DAQUELES SALTITANTES QUE VEMOS NO MAR. ELES SÃO MAIS TRANQUILOS E COSTUMAM NADAR SOZINHOS PELOS RIOS 
BATENDO PAPO COM OS AMIGOS E CATANDO FRUTAS NO ALTO DAS ÁRVORES. COMO OUTRAS ARARAS, PAPAGAIOS E TUCANOS, ELA FAZ NINHO EM TRONCOS OCOS.
18 GUARÁ • ESSE GUARÁ ESTÁ MEIO PERDIDO. ELE GOSTA MESMO É DE FICAR NAS REGIÕES ONDE OS RIOS DESEMBOCAM NO MAR. ALI ENCONTRA OS CARANGUEJINHOS QUE ADORA COMER. SEM ESSA DIETA CAPRICHADA, SUAS PENAS PERDEM O LINDO VERMELHO.
19 TUCUNARÉ • O TUCUNARÉ É UM PEIXE QUE GOSTA DE ÁGUAS TRANQUILAS. POR ISSO, VAI PARA AS MATAS INUNDADAS NAS ÉPOCAS DE CHEIA. QUANDO FICA COM FOME, ELE PERSEGUE PEIXES MENORES ATÉ COM SEU SOLO SECO E SUAS PLANTAS ESPINHUDAS, 
A CAATINGA É TÍPICA DO NORDESTE BRASILEIRO, ONDE FICA O NOSSO SERTÃO. MAS O QUE QUASE NINGUÉM LEMBRA É QUE, QUANDO CHOVE (O QUE ACONTECE RARAMENTE), A CAATINGA SE ENCHE DE VERDE.
CAATINGA
OS BICHOS QUE MORAM NA CAATINGA PRECISAM ESTAR MUITO ACOSTUMADOS A VIVER COM POUCA ÁGUA. CERTOS SAPOS PASSAM QUASE O TEMPO TODO ENTERRADOS NA AREIA, CERTOS MACACOS SABEM USAR VARETAS PARA DESENTOCAR LAGARTOS ESCONDIDOS NAS PEDRAS E AS PLANTAS SE DEFENDEM NÃO SÓ COM ESPINHOS: MUITAS TÊM PELOS CHEIOS DE VENENO, QUE ARDE E COÇA MUITO QUANDO ENTRA EM CONTATO COM A PELE.
COMO TODOS OS TIPOS DE FLORESTA, A CAATINGA É UM 
COMO TODOS OS TIPOS DE FLORESTA, A CAATINGA É UM ESCONDERIJO DE MARAVILHAS. VALE A PENA DESCOBRIR AS COISAS QUE SÓ EXISTEM POR LÁ.
20 XIQUE-XIQUE • O XIQUE-XIQUE É UM CACTO TÍPICO DA CAATINGA. TEM ESPINHOS FORTÍSSIMOS, MAS MESMO ASSIM MUITOS BICHOS COMEM SEUS FRUTOS: É QUE QUANDO PASSA MUITO, MUITO TEMPO SEM CHOVER, ELE É O ÚNICO QUE RESISTE, E ACABA VIRANDO A SALVAÇÃO DE QUEM TEM FOME E SEDE.
21 JOÃO-DE-BARRO • O JOÃO-DE-BARRO É UM PASSARINHO CONSTRUTOR. OS CASAIS USAM TERRA ÚMIDA PARA CONSTRUIR SUAS CAPRICHADAS CASINHAS REDONDAS, QUE TAMBÉM ESTÃO NAS CIDADES DE BOA PARTE DO BRASIL. NA CAATINGA, PRECISAM DE CHUVA, PORQUE SEM ÁGUA NÃO HÁ BARRO!
22 CABRA • A CABRA É UM BICHO DOMÉSTICO QUE VIVE EM MUITOS LUGARES DO MUNDO. NA CAATINGA, ELA É BEM COMUM, PORQUE EXISTE UMA RAÇA ESPECIAL QUE CONSEGUE VIVER NAQUELE CALOR E COM POUCA ÁGUA.
23 TATU-BOLA • O TATU-BOLA VESTE UMA  UMA ARMADURA NAS COSTAS. QUANDO SENTE ALGUM PERIGO, ELE SE ENROLA TODO E VIRA UMA BOLA PERFEITA, MAIS OU MENOS DO TAMANHO DE UMA BOLA DE FUTEBOL, E ASSIM CONSEGUE SE PROTEGER.
24 MOCÓ • O MOCÓ É UM ROEDOR, MAS NÃO TEM UM RABO COMPRIDO COMO OS RATOS. NA VERDADE, ELE É MAIS PARECIDO COM UM PORQUINHO-DA-ÍNDIA, E GOSTA DE MORAR NO MEIO DAS PEDRAS, UE TAMBÉM SERVEM DE ESCONDERIJO. QUE TAMBÉM SERVEM DE ESCONDERIJO.
25 JEGUE • O JEGUE É UM PARENTE DO CAVALO, MAS NÃO EXISTE SÓ NO SERTÃO. ELE FOI LEVADO PARA ESSA REGIÃO PORQUE É FORTE E AJUDA A CARREGAR QUALQUER COISA — ATÉ FILHOTES DE CABRA!
26 COROA-DE-FRADE • A COROA-DE-FRADE É MAIS UM TIPO DE CACTO. É BAIXINHA, TEM FORMATO DE BOLA E NO TOPO TRAZ UM DESENHO VERMELHO QUE PARECE UMA COROA, COMO SE FOSSE A CARECA DE UM FRADE − POR ISSO TEM ESSE NOME! NESSA PARTE VERMELHA NASCEM PEQUENAS FLORES.
27 MANDACARU • O MANDACARU É UMA DAS PLANTAS QUE VIVEM NA CAATINGA: UM CACTO ALTO, QUE ÀS VEZES CHEGA A SER DO TAMANHO DE UMA CASA DE DOIS ANDARES. AS FLORES BRANCAS E ENORMES SÃO MUITO BONITAS, E OS FRUTOS FAZEM A ALEGRIA DOS PASSARINHOS DO SERTÃO.
28 ASA-BRANCA • A ASA-BRANCA É UMA POMBA ESPECIAL, DIFERENTE DAQUELAS QUE SE VEEM NAS CIDADES. ELA EXISTE EM MUITOS LUGARES DO BRASIL, MAS FICOU FAMOSA NO SERTÃO POR CAUSA DA MÚSICA QUE CONTA A HISTÓRIA DE UMA SECA RADICAL QUE FEZ COM QUE ATÉ ELA FOSSE EMBORA. NA VERDADE, ESSA 
AVE É CINZA E MARROM, MAS QUANDO VOA (E PODE VOAR MUITO LONGE) É POSSÍVEL ENXERGAR A COR BRANCA EM UMA PARTE DE SUAS ASAS.
29 ACAUà• O ACAUÃ É UM TIPO DE GAVIÃO QUE GOSTA DE FICAR MUITO TEMPO POUSADO NOS GALHOS EM BUSCA DE UMA BOA REFEIÇÃO. DE MANHà E NO FIM DA TARDE, CANTA MUITO: “ACAUÃ-ÃÃÔ, “ACAUÃ-ÃÃÔ, “ACAUÃ-ÃÃÔ...
30 MACACO-PREGO • O MACACO-PREGO É UM BICHO BEM ESPERTO: SABE USAR PEDRAS PARA QUEBRAR FRUTOS DUROS, VARETAS PARA CATAR BICHINHOS QUE GOSTA DE COMER E MUITO MAIS. OS MAIS JOVENS OLHAM COM ATENÇÃO O QUE OS ADULTOS FAZEM PARA APRENDER TUDINHO!
31 JARATATACA • QUANDO SE ASSUSTA, A JARATATACA SOLTA UM CHEIRO MUITO FEDIDO! É POR ISSO QUE ELA PODE ANDAR POR AÍ SOSSEGADA; QUEM É QUE VAI QUERER SE METER COM ELA?
32 PALMA • A PALMA É OUTRO CACTO. ELA TEM FORMATO ACHATADO, COMO SE FOSSEM VÁRIOS DISCOS OVAIS EMENDADOS UNS NOS OUTROS, E BOTÕES COR-DE-ROSA QUE SE ABREM EM LINDAS FLORES AMARELAS.
33 TAMANDUÁ-MIRIM • O TAMANDUÁ-MIRIM, TAMBÉM CONHECIDO COMO TAMANDUÁ-DE- COLETE, É UM PARENTE MENOR DO TAMANDUÁ-BANDEIRA. ELE FAZ UMA COISA QUE SEU PRIMO GRANDE NÃO FAZ: SOBE NAS ÁRVORES E CONSEGUE SE SEGURAR COM O RABO. ASSIM, AS PATAS DA FRENTE FICAM LIVRES PARA CATAR CUPINS OU TIRAR MEL DAS COLMEIAS.
34 IGUANA • DESCANSANDO À VONTADE EM CIMA DE UMA ÁRVORE, A IGUANA TALVEZ PENSE QUE É PASSARINHO. MAS É UM LAGARTO, E ÀS VEZES É CHAMADA ATÉ DE CAMALEÃO. ELA NÃO MUDA DE COR DE UM MINUTO PARA O OUTRO, PORÉM SUA COR PODE VARIAR DO VERDE AO MARROM. NA CAATINGA QUASE NÃO TEM ÁGUA, MAS SE FOR PRECISO ELA SABE NADAR!
35 CAROÁ •AS FOLHAS DO CAROÁ TÊM FIBRAS RESISTENTES QUE PODEM SER USADAS PARA FAZER UMA SÉRIE DE COISAS, COMO CORDAS, CHAPÉUS, CESTOS E ESTEIRAS. O CAROÁ SÓ EXISTE NA CAATINGA, ONDE AS MULHERES SE ORGANIZAM PARA DESFIAR ESSAS FOLHAS.
36 CASCAVEL • A CASCAVEL É UMA COBRA MUITO VENENOSA, MAS SÓ ATACA AO SE SENTIR AMEAÇADA. QUANDO ELA QUER ESPANTAR ALGUÉM, SACODE O GUIZO NA PONTA DO RABO E FAZ UM BARULHO MUITO CARACTERÍSTICO. ASSIM PODEMOS EVITAR PISAR NELA.
O CERRADO NÃO É TODO IGUAL. A PAISAGEM MAIS TÍPICA SÃO AS ÁRVORES BAIXAS, MAS EM ALGUNS LUGARES HÁ QUASE SÓ CAPIM. PODE NÃO PARECER, MAS ESSE É UM AMBIENTE RIQUÍSSIMO, CHEIO DE PLANTAS E BICHOS ESPECIAIS.
CERRADO
NO CERRADO, AS ÁRVORES SÃO PEQUENAS E RETORCIDAS. PARECEM BOAS DE SUBIR, MAS CUIDADO: AS PRETAS SÃO PURO CARVÃO. É PORQUE DE VEZ EM QUANDO A MATA PEGA FOGO, JÁ QUE EM CERTOS PERÍODOS FICA MUITO TEMPO SEM CHOVER POR LÁ E O MATO FICA SECO.
PORÉM QUANDO CHOVE É UMA FESTA: APARECEM FLORES PRA TODO LADO!
37 URUBU-REI • O URUBU-REI É ESPECIALIZADO EM COMER CARNIÇA, POR ISSO É UM POUCO MALCHEIROSO. MAS, QUANDO VOA, É PURA ELEGÂNCIA: ELE QUASE NÃO BATE AS ASAS, POIS SABE APROVEITAR AS CORRENTES DE AR COM MAESTRIA. OS FILHOTES RECÉM-NASCIDOS PARECEM BOLAS DE ALGODÃO!
38 GAMBÁ • O GAMBÁ MAIS COMUM NO CERRADO TEM AS ORELHAS E A CARA BRANCAS, COM UMA LISTRA PRETA NO MEIO DO ROSTO — PARECE UM RATÃO DE 
ROUPA MAIS CAPRICHADA. AS MÃES TÊM UMA BOLSA NA BARRIGA (COMO OS CANGURUS), ONDE CARREGAM ATÉ CATORZE FILHOTES.
39 LOBO-GUARÁ • COM SUAS PATAS COMPRIDAS, O LOBO-GUARÁ PARECE UMA RAPOSA DE PERNAS DE PAU! COSTUMA ANDAR SOZINHO À NOITE, MAS NÃO É PRECISO TER MEDO DELE. O LOBO-GUARÁ É TRANQUILO E GOSTA MUITO DE COMER FRUTAS, PRINCIPALMENTE AS QUE NASCEM NA LOBEIRA.
40 TAMANDUÁ-BANDEIRA • O TAMANDUÁ-BANDEIRA TERIA MESMO MUITO ASSUNTO COM O TATU, POIS ADORA UMA BOA REFEIÇÃO DE CUPINS E FORMIGAS. ELE TEM PATAS DIANTEIRAS FORTES E GARRAS ENORMES PARA QUEBRAR OS CUPINZEIROS.
41 VEADO-CAMPEIRO • O VEADO-CAMPEIRO PARECE ESTAR SEMPRE DE ÓCULOS: ISSO PORQUE ELE TEM MARCAS BRANCAS EM FORMA DE ANÉIS EM VOLTA DOS OLHOS. OS FILHOTES NASCEM PINTADINHOS DE BRANCO, COMO VERDADEIROS BAMBIS.
42 IPÊ-BRANCO • O IPÊ-BRANCO É UM ESPETÁCULO QUANDO SE ENCHE DE FLORES. PENA 
QUE DURAM POUCO: DE UM DIA PARA O OUTRO, VÃO PARAR TODAS NO CHÃO. QUEM VIU, VIU; QUEM NÃO VIU, SÓ NO ANO QUE VEM.
43 TATU-CANASTRA • O TATU-CANASTRA É O MAIOR DOS TATUS, E PODE PESAR TANTO QUANTO UMA PESSOA ADULTA! TEM GARRAS MUITO FORTES QUE USA PARA CAVAR SUA TOCA E TAMBÉM PARA ARREBENTAR CUPINZEIROS. CUPINS E FORMIGAS SÃO SUA COMIDA PREDILETA.
44 SAPO-CURURU • O SAPO-CURURU É UM SAPÃO. QUANDO CANTA, É PARA CHAMAR A ATENÇÃO DAS SAPAS. É NESSA HORA QUE ELE GOSTA DE FICAR NA BEIRA DO RIO: AS SAPAS PÕEM OVOS DENTRO DA ÁGUA PARA OS GIRINOS PODEREM SAIR NADANDO.
45 TEIÚ • COM SUA LÍNGUA DE DUAS PONTAS, O TEIÚ É UM DOS MAIORES LAGARTOS DO BRASIL. GOSTA DE FICAR ESTICADO AO SOL; ASSIM, ACUMULA ENERGIA PARA SUAS CAÇADAS.
46 BURITI • AS FOLHAS DO BURITI DÃO ÓTIMAS E GRANDES VASSOURAS. MUITAS VEZES, 
ENCONTRAMOS ESSAS PALMEIRAS NAS ZONAS ALAGADAS DO CERRADO CONHECIDAS COMO VEREDAS.
47 SUÇUARANA • A SUÇUARANA É UMA SENHORA GATA. MAIOR QUE ELA, NO BRASIL, SÓ A ONÇA-PINTADA. TODOS OS BICHOS DO DESENHO PROVAVELMENTE TÊM MEDO DELA. POR ISSO ELA OLHA TUDO LÁ DO ALTO.
48 IPÊ-AMARELO • QUANDO SE ENCHE DE FLORES, O IPÊ-AMARELO ESTÁ SEM FOLHAS. O RESULTADO É UM LINDO BUQUÊ GIGANTE, QUE SE VÊ DE LONGE. O CONTRASTE COM O CÉU AZUL DO CERRADO É IMPRESSIONANTE!
9 LOBEIRA • AS FLORES ROXAS DA LOBEIRA SE TRANSFORMAM EM FRUTOS REDONDOS QUE SE PARECEM COM TOMATES. É QUE ELA É MESMO PARENTE DO TOMATEIRO. O LOBO-GUARÁ ACHA UMA DELÍCIA!
50 SEMPRE-VIVA • A SEMPRE-VIVA É UMA PLANTA QUE DÁ FLORES MUITO ESPECIAIS: SÃO BOLOTAS BRANCAS SECAS QUE NÃO ESTRAGAM DEPOIS DE COLHIDAS, E, COMO BEM DIZ SEU NOME, PARECEM ESTAR SEMPRE VIVAS.
51 CALIANDRA • COM SEUS POMPONS VERMELHOS, A CALIANDRA DO CERRADO FAZ O MAIOR SUCESSO ENTRE OS BEIJA-FLORES. ESSE ARBUSTO TAMBÉM É CONHECIDO COMO ESPONJINHA OU FLOR-DE-CABOCLO, ENTRE OUTROS NOMES.
52 SERIEMA • A SERIEMA É UMA AVE MUITO ELEGANTE: TEM ATÉ PESTANAS E UMA CRISTA NA TESTA! QUANDO CANTA, PARECE QUE ESTÁ DANDO RISADA. COM SUAS PERNAS COMPRIDAS, GOSTA MAIS DE ANDAR E CORRER DO QUE DE VOAR.
NO PANTANAL, QUE FICA NO MATO GROSSO E NO MATO GROSSO DO SUL, O PERÍODO QUE VAI DE OUTUBRO A MARÇO É MUITO CHUVOSO. NESSA ÉPOCA DO ANO, A PAISAGEM VAI FICANDO ALAGADA. O MORADOR DA REGIÃO JÁ ESTÁ ACOSTUMADO E SE DESLOCA DE BARCO OU CANOA.
PANTANAL
NO PANTANAL, NA ÉPOCA DAS CHUVAS, ALGUMAS ÁRVORES FICAM SÓ COM A COPA PARA FORA. QUASE TODOS OS BICHOS ESTÃO PREPARADOS PARA O DESAFIO, POIS NADAM MUITO BEM. DEPOIS VÊM MUITOS MESES QUASE SEM ÁGUA. AS LAGOAS VÃO SUMINDO E AS PLANTAS AQUÁTICAS FICAM SECAS, ESPERANDO PARA BROTAR OUTRA VEZ QUANDO A CHUVA VOLTAR. NESSA ÉPOCA, É FÁCIL VER JACARÉS E CAPIVARAS: VÃO TODOS PARA OS POUCOS LAGOS QUE SOBRAM. PARA QUEM GOSTA DE AVES, O PANTANAL É UMA FESTA!
53 CERVO-DO-PANTANAL • O CERVO-DO-PANTANAL É O MAIOR CERVO OU VEADO DO BRASIL. OS MACHOS TÊM GALHADAS DE CINCO PONTAS NA CABEÇA, QUE SERVEM MAIS COMO ENFEITE: ELES NÃO COSTUMAM BRIGAR. GOSTAM MESMO É DE FICAR DENTRO DA ÁGUA, COMENDO FOLHAS DE ARBUSTOS E PLANTAS AQUÁTICAS, COMO O AGUAPÉ. ATÉ SUAS PATAS SÃO ADAPTADAS PARA ISSO: COMPRIDAS E COM UMA MEMBRANA NO MEIO DOS DEDOS, COMO SE FOSSEM PÉS DE PATO!
54 ARIRANHA • É DIFÍCIL VER UMA ARIRANHA, EMBORA ELAS SEJAM BAGUNCEIRAS E GOSTEM DE DAR CAMBALHOTAS E DE GRITAR. É QUE ELAS FICAM DENTRO DA ÁGUA, NADANDO, COM PATAS QUE PARECEM REMOS, COM MEMBRANAS ENTRE OS DEDOS; A CAUDA É TÃO FORTE QUE FUNCIONA COMO UM LEME. QUANDO PEGAM UMA CAÇA, SAEM PARA COMER NA MARGEM, MAS NÃO FICAM ALI LAGARTEANDO COMO OS JACARÉS!
55 AGUAPÉS • SÃO PLANTAS QUE BOIAM NA ÁGUA. ALGUNS TÊM FLORES BRANCAS COM MIOLO ROXO QUE SÃO CHAMADAS DE ORELHA-DE-ONÇA PORQUE AS FOLHAS SÃO REDONDINHAS. OUTROS TÊM FLORES COR-TAMBÉM PODEM SER LILASES. AS RAÍZES DOS AGUAPÉS SE EMARANHAM UMAS NAS OUTRAS FORMANDO ILHAS ONDE ALGUNS ANIMAIS PASSEIAM E ATÉ MORAM.
56 COLHEREIRO • O COLHEREIRO TEM ESSE NOME PORQUE SEU BICO TEM FORMA DE COLHER. COM ELE, PEGA O LODO DEBAIXO DA ÁGUA E O PENEIRA PARA ENCONTRAR BICHINHOS APETITOSOS, COMO 
CARANGUEJOS, QUE DEIXAM AS PENAS DO COLHEREIRO COR-DE-ROSA! ELES PRECISAM DE ÁGUA BEM LIMPA PARA ENCONTRAR AQUILO DE QUE NECESSITAM, POR ISSO SÃO OS PRIMEIROS A IR EMBORA QUANDO TEM POLUIÇÃO.
57 GARÇA-MOURA • NO PANTANAL, A GARÇA-MOURA TAMBÉM SE CHAMA BAGUARI. ELA GOSTA DE FICAR DE PÉ PERTO DA ÁGUA, ONDE CATA RÃS, PEIXES, CARANGUEJOS E OUTROS BICHINHOS. ESSAS GARÇAS PARECEM ESTAR PRONTAS PARA UMA FESTA, VESTIDAS COM CHAPÉU PRETO E CASACO CINZA. QUANDO VOAM, SEU TAMANHO É BEM IMPRESSIONANTE.
58 CAPIVARA • DO TAMANHO DE UM CACHORRO GRANDE, A CAPIVARA É NA VERDADE UM ROEDOR (O MAIOR DO MUNDO), COMO A PACA E O PREÁ. ELA NADA SUPERBEM, GOSTA DE FICAR EM BANDO DENTRO DA ÁGUA E É BEM TRANQUILA: NEM TEM MEDO DE JACARÉ! COME PLANTAS, MAS, SE RESOLVE MORDER, TEM UNS DENTÕES QUE IMPÕEM RESPEITO.
59 JACARÉ • TEM MUITO JACARÉ NO PANTANAL. ELES TÊM O COMPRIMENTO PARECIDO COM A ALTURA DE UMA PESSOA ADULTA E UMA BOCONA CHEIA DE DENTES. MAS NÃO PARECEM INTERESSADOS EM 
COMER PESSOAS: PREFEREM BICHINHOS MENORES. MESMO COM O COURO GROSSO QUE TÊM, ELES NÃO SE METEM COM AS CAPIVARAS. GOSTAM DE FICAR DEITADOS NA BEIRA DA ÁGUA, TOMANDO SOL. QUANDO SE ASSUSTAM, CORREM PARA A ÁGUA.
60 CAMBARÁ • DIZEM QUE O CAMBARÁ É UMA ÁRVORE EGOÍSTA, PORQUE ELA GUARDA ÁGUA BEM GUARDADINHA. DEPOIS DE MUITOS MESES DE SECA, TODAS AS PLANTAS FICAM COM SEDE, MAS O CAMBARÁ CONTINUA VERDINHO. E QUANDO A CHUVA ALAGA TUDO, ELE CONSEGUE FICAR MERGULHADO NA ÁGUA ATÉ ACOPA. E NEM SE INCOMODA.
61 ARAÇARI • COM SEU BICO SERRILHADO, O ARAÇARI É UM TUCANO BEM DIFERENTE. MENORZINHO E COM O PEITO COLORIDO, AMARELO E VERMELHO, É DE UMA ELEGÂNCIA SÓ! GOSTA DE COMER FRUTAS E TOMAR BANHO NAS ÁGUAS ACUMULADAS NAS BROMÉLIAS, LÁ NO ALTO DAS ÁRVORES.
62 FRANGO-D’ÁGUA-AZUL • O FRANGO-D’ÁGUA-AZUL É MUITO BONITO, COM SUAS PENAS AZUIS E ASAS ESVERDEADAS. APESAR DO NOME, ELESÓ FICA NA ÁGUA DE VEZ EM QUANDO. GOSTA DE ANDAR POR CIMA 
DOS AGUAPÉS E OUTRAS PLANTAS, E VOAR PERTO DA ÁGUA.
63 PACA • A PACA É MUITO ELEGANTE COM SUAS PINTINHAS BRANCAS, E DEVE SER POR ISSO QUE ELA GOSTA DE ESTAR SEMPRE LIMPINHA! ELA VIVE PERTO DA ÁGUA E, QUANDO LEVA UM SUSTO, LOGO MERGULHA E SAI NADANDO. ÀS VEZES SÓ APARECE DO OUTRO LADO DO RIO.
64 PINTADO • O PINTADO É UM PEIXÃO TODO MALHADO QUE NADA NOS RIOS DO PANTANAL. GOSTA DE FICAR NO FUNDO, ONDE A ÁGUA É MAIS 
SOSSEGADA. É COMUM ELE TER O PESO DE UMA CRIANÇA DE OITO ANOS! TEM A PELE LISINHA, SEM ESCAMAS. POR ISSO SE DIZ QUE ESSE É UM PEIXE DE COURO.
65 ARARA-AZUL • A ARARA-AZUL É A MAIOR ARARA DO MUNDO! NÃO EXISTEM MUITAS DELAS, POR ISSO ESTÃO EM RISCO DE EXTINÇÃO. MAS NO PANTANAL NÃO É DIFÍCIL VÊ-LAS VOANDO E COMENDO COQUINHOS DE PALMEIRAS, COMO OS DOS BURITIS, DE QUE ELAS TANTO GOSTAM.
66 CÁGADOS • OS CÁGADOS PASSAM UM TEMPÃO MERGULHADOS. DEPOIS SAEM PARA TOMAR SOL NA BEIRA DOS RIOS E DOS LAGOS. COSTUMAM TER MANCHAS AMARELAS NA GARGANTA E NA BARRIGA E SE ESCONDEM DENTRO DA CARAPAÇA QUANDO LEVAM UM SUSTO.
67 PACU • O PACU É UM PEIXE COM FORMATO DE DISCO. TEM DUAS FILEIRAS DE DENTES NA BOCA, QUE SERVEM PARA COMER PLANTAS QUE NASCEM NA ÁGUA E FRUTOS QUE CAEM DAS ÁRVORES, NÃO PARA MORDER OS DEDOS DA GENTE. SÃO MENORES QUE OS PINTADOS, MAS TAMBÉM PODEM FICAR BEM GRANDÕES.
68 TUIUIÚ • O TUIUIÚ É CONSIDERADO O SÍMBOLO DO PANTANAL. SÃO PÁSSAROS BEM GRANDÕES, DO TAMANHO DE UMA CRIANÇA DE DEZ ANOS! ELES TRANÇAM GALHOS E FAZEM NINHOS ENORMES NO ALTO DAS ÁRVORES, ONDE O PAI E A MÃE SE REVEZAM PARA CUIDAR DOS FILHOTES. 
NA MATA ATLÂNTICA TEM MONTANHAS, RIOS E CACHOEIRAS, ÁRVORES ALTAS E BAIXAS, E TAMBÉM MUITO CIPÓ. CHOVE BASTANTE E HÁ BICHOS DE TODOS OS TIPOS. PASSEAR POR ESTA FLORESTA É SEMPRE UMA BELA AVENTURA.
MATA ATLÂNTICA
QUANDO OS PORTUGUESES CHEGARAM NO BRASIL, LOGO VIRAM A MATA ATLÂNTICA. E FICARAM MARAVILHADOS. ERA A FLORESTA QUE OCUPAVA QUASE TODA A COSTA DO PAÍS. AS PLANTINHAS QUE CRESCEM NA AREIA DE ALGUMAS PRAIAS E OS MANGUEZAIS TAMBÉM FAZEM PARTE DELA, MAS A PAISAGEM MAIS TÍPICA É A FLORESTA EXUBERANTE, MUITO VERDE E ÚMIDA, QUE SOBE A SERRA. É A MATA EM VOLTA DO CRISTO REDENTOR NO RIO DE JANEIRO, A DA CANTAREIRA EM SÃO PAULO, A FLORESTA DE ARAUCÁRIAS NA SERRA 
GAÚCHA E MUITO MAIS. MAS COMO AS PRINCIPAIS CIDADES BRASILEIRAS SE INSTALARAM JUSTAMENTE NA MATA ATLÂNTICA, SOBROU MUITO POUCO DELA.
69 PALMITO • QUEM NÃO GOSTA DE PALMITO? É UMA DELÍCIA! MUITA GENTE, EM VEZ DE PLANTAR PARA TER DE MONTÃO, ROUBA O PALMITO DA FLORESTA. O PIOR É QUE A GENTE COME SÓ A PONTINHA VERDE E MACIA DO TRONCO, DE ONDE BROTAM AS FOLHAS, MAS, 
QUANDO SE CORTA ESSA PARTE, A ÁRVORE TODA MORRE. MUITOS PASSARINHOS GOSTAM DAS FRUTINHAS DESSA PALMEIRA E SENTEM FALTA QUANDO ELA DESAPARECE.
70 BUGIO • QUEM FAZ BARULHO NA FLORESTA É O BUGIO. OS MACHOS DÃO GRITOS GRAVES QUE ÀS VEZES PARECEM UM RONCO, ÀS VEZES UM LATIDO. ANDAM PELOS GALHOS USANDO O RABO COMO TERCEIRA MÃO E, QUANDO SE APROXIMAM, OUVIMOS AS FOLHAS BALANÇANDO. SE ESTIVER PERTO DELES, O MELHOR É NÃO IRRITÁ-LOS: QUANDO FICAM BRAVOS, COSTUMAM JOGAR COCÔ PARA ESPANTAR O INTRUSO!
71 MICO-LEÃO-DOURADO • OS BANDOS DE MICO-LEÃO-DOURADO, COM SUA CABELEIRA RUIVA, PARECEM UM INCÊNDIO NO ALTO DAS ÁRVORES. ELES SÓ EXISTEM NA MATA ATLÂNTICA DO RIO DE JANEIRO E DO ESPÍRITO SANTO. EM GERAL, OS FILHOTES NASCEM AOS PARES, COMO IRMÃOS GÊMEOS, E TODOS OS MICOS DO GRUPO AJUDAM A CUIDAR DELES.
72 LONTRA • A LONTRA GOSTA DE FICAR DENTRO DA ÁGUA E NADA MUITO BEM. QUANDO MERGULHA, SUAS NARINAS SE FECHAM SEM QUE ELA PRECISE APERTÁ-LAS COM OS DEDOS. OS DEDOS SÃO UNIDOS POR 
MEMBRANAS, E O RABO ACHATADO SERVE DE LEME. TEM BIGODES COMPRIDOS E DUROS, QUE AJUDAM A ENCONTRAR PRESAS DENTRO DA ÁGUA.
73 BROMÉLIAS • AS BROMÉLIAS SÃO COMO MACACOS DO MUNDO DAS PLANTAS: VIVEM NO ALTO DAS ÁRVORES. MORAM NOS GALHOS E NÃO TIRAM NADA DA PLANTA. SE ALIMENTAM DO QUE VEM DA CHUVA E DAQUILO QUE TRAZEM OS BICHINHOS QUE MORAM DENTRO DELAS, COMO SAPOS E INSETOS. APROVEITAM ATÉ O XIXI DO SAPO!
74 IRARA • NA LÍNGUA TUPI-GUARANI, IRARA SIGNIFICA “DONA DO MEL”. É QUE ELA É MESMO FÃ DE UM BOM MEL. PARA CONSEGUIR ESSE ALIMENTO, ELA PRECISA SUBIR NAS ÁRVORES, COISA QUE FAZ MUITO BEM. TAMBÉM GOSTA DE CORRER E NADAR. E, QUANDO SE CANSA, PROCURA UM ACONCHEGANTE OCO DE ÁRVORE.
75 EMBAÚBA • QUANDO CAI UMA ÁRVORE E SE ABRE UMA CLAREIRA NA FLORESTA, A PRIMEIRA PLANTA A GERMINAR É A EMBAÚBA. É FÁCIL RECONHECÊ-LA PELAS FOLHAS BRANCAS, CHEIAS DE PELINHOS PEQUENOS E DUROS, QUE FAZEM DELA UMA BOA LIXA, USADA PELOS ÍNDIOS EM SEU ARTESANATO. AS 
FOLHAS MAIS NOVINHAS, MENOS DURAS, SÃO A COMIDA PREFERIDA DO BICHO-PREGUIÇA.
76 SAÍRA-SETE-CORES • SE ENXERGAR UMA MISTURA DE CORES VOANDO BEM DEPRESSA, PODE SER A SAÍRA-SETE-CORES, UM PASSARINHO TÍPICO DA MATA ATLÂNTICA QUE ADORA COMER FRUTAS. AS FÊMEAS SÃO UM POUCO MAIS DESBOTADAS QUE OS MACHOS, MAS TAMBÉM SÃO COLORIDAS DE TONS DE VERDE E AZUL.
77 JAGUATIRICA • A JAGUATIRICA É COMO UMA ONÇA EM MINIATURA, UM POUCO MAIOR QUE UM GATO. É UM BICHO DE POUCOS AMIGOS: PREFERE ANDAR SOZINHO PELA FLORESTA, PLANEJANDO SUA PRÓXIMA CAÇADA.
78 HELICÔNIA • A HELICÔNIA É UMA PLANTA DA FAMÍLIA DAS BANANEIRAS. DÁ CACHOS DE FLORES ENFILEIRADAS, VERMELHAS E AMARELAS, QUE FAZEM O MAIOR SUCESSO ENTRE OS BEIJA-FLORES.
79 TAPITI • O TAPITI É UM COELHO MUITO SIMPÁTICO. GOSTA DE FICAR PERTO DA ÁGUA E SE ESCONDE EM TRONCOS CAÍDOS OU EM VÃOS DE RAÍZES. SÓ ACORDA NO FIM DA TARDE. QUANDO ESTÁ COM MEDO 
DE ALGUMA COISA, FICA BEM PARADINHO, DEPOIS DÁ UM PULO BEM LONGE E SAI CORRENDO EM ZIGUE-ZAGUE.
80 MANACÁ-DA-SERRA • A FLORESTA ÀS VEZES SE ENCHE DE FLORES BRANCAS E ROXAS QUE SE MISTURAM NUMA MESMA ÁRVORE: O MANACÁ-DA-SERRA. ELA PARECE MÁGICA, PORQUE AS FLORES NASCEM BRANCAS E AOS POUCOS FICAM ROXAS, PASSANDO PELO ROSA.
81 CACHORRO-VINAGRE • É DIFÍCIL ENXERGAR UM CACHORRO-VINAGRE NA FLORESTA, POIS ELE É BASTANTE RARO. DO TAMANHO DE UM CÃO MÉDIO, GOSTA DE FICAR PERTO DOS RIOS. VIVE EM FAMÍLIAS DE TRÊS A DEZ MEMBROS QUE CONVERSAM BASTANTE, USANDO SONS ESPECÍFICOS PARA CADA SITUAÇÃO.
82 XAXIM • O XAXIM É UMA ÁRVORE QUE LEMBRA UMA PALMEIRA, MAS É DA FAMÍLIA DAS SAMAMBAIAS. O TRONCO É ESQUISITO, PORQUE PARECE SER PELUDO. ESSES PELOS SÃO, NA VERDADE, FIBRAS, E OUTRAS PLANTAS, COMO ORQUÍDEAS, SE INSTALAM NELAS.
83 PREGUIÇA • A PREGUIÇA MORA NOS GALHOS ALTOS DAS ÁRVORES E SÓ DESCE MUITO DE VEZ EM QUANDO, PARA FAZER XIXI E COCÔ. ELA FICA TÃO PARADA, COMENDO FOLHAS, QUE ATÉ NASCEM ALGAS EM SEU PELO, DEIXANDO-A MEIO ESVERDEADA. APESAR DE SE MEXER MUITO DEVAGAR, QUANDO É PRECISO ELA SABE NADAR!
84 MURIQUI • O MURIQUI É O MAIOR MACACO DAS AMÉRICAS. ELES GOSTAM DE DAR ABRAÇOS COLETIVOS ENQUANTO ESTÃO PENDURADOS NAS ÁRVORES, E ASSIM FORMAM UM “CACHO DE MACACOS”! O MURIQUI-DO-SUL, QUE É LOIRO DE CARA PRETA, EXISTE NOS ESTADOS DO PARANÁ, SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO.
83 PREGUIÇA • A PREGUIÇA MORA NOS GALHOS ALTOS DAS ÁRVORES E SÓ DESCE MUITO DE VEZ EM QUANDO, PARA FAZER XIXI E COCÔ. ELA FICA TÃO PARADA, COMENDO FOLHAS, QUE ATÉ NASCEM ALGAS EM SEU PELO, DEIXANDO-A MEIO ESVERDEADA. APESAR DE SE MEXER MUITO DEVAGAR, QUANDO É PRECISO ELA SABE NADAR!
84 MURIQUI • O MURIQUI É O MAIOR MACACO DAS AMÉRICAS. ELES GOSTAM DE DAR ABRAÇOS COLETIVOS ENQUANTO ESTÃO PENDURADOS NAS ÁRVORES, E ASSIM FORMAM UM “CACHO DE MACACOS”! O MURIQUI-DO-SUL, QUE É LOIRO DE CARA PRETA, EXISTE NOS ESTADOS DO PARANÁ, SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO.
OS PAMPAS FICAM NA REGIÃO SUL DO BRASIL. MUITO DIFERENTES DAS FLORESTAS DO RESTO DO PAÍS, SÃO CAMPOS ABERTOS, COM DIVERSOS TIPOS DE CAPIM.
PAMPAS
O PAMPA BRASILEIRO FICA NO RIO GRANDE DO SUL, MAS ESSA PAISAGEM SE ESTENDE PELA ARGENTINA E URUGUAI. ALÉM DOS BICHOS SELVAGENS, LÁ TEM MUITAS VACAS, OVELHAS E CAVALOS. OS CAPINS DÃO UM BOM PASTO, MAS NÃO PENSE QUE CAPIM É TUDO IGUAL! ALGUNS SÓ EXISTEM NOS PAMPAS E SÃO BEM DIFERENTES QUANDO SE OLHA COM CUIDADO.
85 ARAUCÁRIA • A ARAUCÁRIA É UM DOS POUCOS PINHEIROS GENUINAMENTE BRASILEIROS. ELA TAMBÉM VIVE NO PAMPA, MAS O HÁBITAT TÍPICO DAS FLORESTAS DE ARAUCÁRIAS SÃO AS REGIÕES MONTANHOSAS. OS PINHÕES, QUE SE COMEMMUITO NA REGIÃO SUL E QUE TAMBÉM SÃO ALIMENTO DE MUITOS BICHOS, SÃO AS SEMENTES DAS ARAUCÁRIAS.
86 PICA-PAU-VERDE-BARRADO • O PICA-PAU-VERDE-BARRADO É TODO PINTADINHO, TEM UMA MÁSCARA BRANCA E PENAS QUE FORMAM UM 
CHAPÉU PRETO E VERMELHO. PARA COMPLETAR A ELEGÂNCIA, OS MACHOS TÊM UM BIGODE VERMELHO NA BASE DO BICO. ELES BICAM O TRONCO DAS ÁRVORES COM VONTADE PARA CATAR INSETOS DEBAIXO DA CASCA.
87 CORTADEIRA • A CORTADEIRA É UM CAPIM QUE NASCE EM TOUCEIRAS MUITO ALTAS, MAIORES ATÉ DO QUE UMA PESSOA. ELA TEM PENACHOS LINDOS E MUITO SUAVES, ÀS VEZES BRANCOS, AMARELOS OU ARROXEADOS. MAS O NOME JÁ INDICA: CUIDADO! A BORDA DE SUAS FOLHAS CORTA COMO UM SERROTE.
88 CAITITU • O CAITITU, OU CATETO, É UM PARENTE DOS PORCOS QUE PODE VIVER EM QUALQUER TIPO DE AMBIENTE. DIFERENTE DE SEU “PRIMO”, ELE NÃO É COR-DE-ROSA NEM TEM RABO DE SACA-ROLHAS: NA VERDADE TEM UM RABO MINÚSCULO QUE DESAPARECE NO MEIO DOS PELOS...
89 EMA • APESAR DE SER UMA AVE, A EMA NÃO VOA. TAMBÉM, COMO PODERIA VOAR COM ESSE TAMANHO TODO?! AS EMAS SÃO TÃO ALTAS QUANTO UMA PESSOA ADULTA! É SEMPRE A EMA MACHO — O PAPAI — QUEM CONSTRÓI O NINHO DOS FILHOTES, 
CHOCA OS OVOS E ANDA PRA LÁ E PRA CÁ COM SEUS PEQUENOS.
90 QUERO-QUERO • CUIDADO COM OS QUERO-QUEROS! ELES PÕEM OS OVOS NO CHÃO, NO MEIO DO CAPIM, E NÃO GOSTAM QUE NINGUÉM SE APROXIME DE SEUS FUTUROS FILHOTES. POR ISSO, COSTUMAM ATACAR QUEM ANDA PELO CAMPO, SEMPRE FAZENDO UM BARULHO PARECIDO COM “QUERO-QUERO! QUERO-QUERO!”.
91 TUCO-TUCO • OS TUCO-TUCOS PASSAM QUASE O TEMPO TODO CAVANDO DEBAIXO DA TERRA, MAS DE VEZ EM QUANDO APARECEM NA SUPERFÍCIE PARA ARRANCAR CAPIM. ÀS VEZES, DENTRO DE SUAS TOCAS SUBTERRÂNEAS, ELES GRITAM “TUCO-TUCO” TÃO ALTO QUE O CHÃO PARECE VIBRAR. OS QUE MORAM NO PAMPA PODEM TER UMA MANCHA NO PESCOÇO, COMO UM COLAR BRANCO, E ÀS VEZES SÃO MALHADOS DE BRANCO E MARROM!
92 CORUJA-BURAQUEIRA • AS CORUJAS-BURAQUEIRAS FAZEM NINHOS EM TOCAS PELO CAMPO E POR ISSO PRECISAM FICAR DE OLHO NOS INTRUSOS, COMO OS QUERO-QUEROS. ELAS MONTAM GUARDA — MUITAS VEZES EQUILIBRADAS NUM PÉ SÓ! — E ATACAM QUEM CHEGA PERTO, SOLTANDO GUINCHOS ASSUSTADORES.
93 GAVIÃO-ASA-DE-TELHA • O GAVIÃO-ASA-DE-TELHA NEM SEMPRE VAI AOS PAMPAS, MAS PODE APARECER POR LÁ. O CURIOSO É QUE ELE COSTUMA CAÇAR EM GRUPO E USA ESTRATÉGIAS PARA CERCAR AS PRESAS. ASSIM CONSEGUE PEGAR ATÉ BICHOS BEM RÁPIDOS, MAS NUNCA MUITO GRANDES.
94 GRAXAIM • PARECIDO COM UMA RAPOSINHA, O GRAXAIM GOSTA DE DORMIR DE DIA PARA ACORDAR NO FINAL DA TARDE. EM GERAL, PREFERE UMA BOA TOCA, MAS A TOUCEIRONA DE CAPIM TAMBÉM É UMA BOA PROTEÇÃO.
95 CATURRITA • AS CATURRITAS SÃO PERIQUITOS QUE GOSTAM DE VOAR EM BANDO. FAZEM BARULHO, COMO QUALQUER PERIQUITO, E CONSTROEM NINHOS COMUNITÁRIOS PARA O BANDO TODO QUE PARECEM VERDADEIROS CONDOMÍNIOS!
96 ANTA • COM SEU FOCINHO, QUE É QUASE UMA TROMBA, A ANTA É O MAIOR MAMÍFERO TERRESTRE DO 
BRASIL. ELA GOSTA DE FICAR NA ÁGUA PARA SE REFRESCAR E ACABA FAZENDO ALGO QUE NÃO DEVERIA FAZER POR LÁ: COCÔ!
97 TABOA • A TABOA É UMA PLANTA TÍPICA DE LUGARES ALAGADOS. AS ESPIGAS, QUE PARECEM SALSICHAS, SOLTAM MILHÕES DE SEMENTES QUE SE ESPALHAM COM O VENTO.
98 BARBA-DE-BODE • ESPÉCIE DE CAPIM EM TUFOS, A BARBA-DE-BODE FORMA CAMPOS ONDE O SOLO É MAIS SECO — OU FOI SECO EM ALGUM MOMENTO DO PASSADO.
99 GATO-PALHEIRO • O GATO-PALHEIRO GOSTA MESMO É DA NOITE. DURANTE O DIA, ELE DORME, MUITAS VEZES NO ALTO DE UMA ARAUCÁRIA. PARECE UM GATO DOMÉSTICO, MAS NÃO SE ENGANE!
100 JABUTI • O JABUTI QUE ANDA POR ALI TEM UMAS MANCHAS AMARELADAS NO CASCO. COMO CARREGA A PRÓPRIA CASA, QUANDO SE CANSA BASTA SE ENCOLHER PARA DENTRO PARA DESCANSAR.
De olho nas imagens!
Um grupo de alunos estava organizando uma exposição sobre o peixe-borboleta, pois precisava analisar imagens para saber mais sobre as características desse peixe.
A professora encontrou as imagens abaixo e precisava selecionar algumas para apresentar aos alunos. Qual delas você acha que ela deveria selecionar? Por quê? 
 
Imagem 1
Imagem retirada do livro: Pequeno manual de peixes marinhos e outras maravilhas aquáticas.
 
Imagem 2
Fonte: http://www.guiadospeixes.com/peixes-e-aquarios-qual-e-o-aquario-ideal-para-o-peixe-borboleta/peixe-borboleta-amarelo-e-branco-no-aquario/
 
branco-no-aquario/
 
Imagem 3
Fonte: https://br.depositphotos.com/91093224/stock-illustration-tropical-cartoon-butterfly-fish.html
De olho nas imagens!
Um grupo de alunos estava organizando uma exposição sobre o peixe-borboleta, pois precisava analisar imagens para saber mais sobre as características desse peixe.
A professora encontrou as imagens abaixo e precisava selecionar algumas para apresentar aos alunos. Qual delas você acha que ela deveria selecionar? Por quê? 
 
Imagem 1
Imagem retirada do livro: Pequeno manual de peixes marinhos e outras maravilhas aquáticas.
 
Imagem 2
Fonte: http://www.guiadospeixes.com/peixes-e-aquarios-qual-e-o-aquario-ideal-para-o-peixe-borboleta/peixe-borboleta-amarelo-e-branco-no-aquario/
 
Imagem 3
Fonte: https://br.depositphotos.com/91093224/stock-illustration-tropical-cartoon-butterfly-fish.html
 
Imagem 4
Fonte: http://www.ninha.bio.br/biologia/peixe-borboleta.html
 
Veja o que alguns professores responderam e marque as alternativas que considera corretas.
Propósitos da leitura
Qual é a sua intenção com a leitura que pretende realizar? Ter clareza dos propósitos no momento de selecionar títulos é fundamental para realizar uma boa escolha.
 
Um aluno da sala da professora Kátia fazia coleção de baleias de brinquedo. O estudante sempre pesquisava sobre as espécies que ganhava. Por isso, pediu ajuda para a professora. Ela fez uma busca e encontrou informações sobre o mesmo animal em duas fontes diferentes. Veja:
A baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae), também conhecida como baleia-preta, baleia-corcunda, baleia-xibarte, baleia-cantora ou baleia-de-bossa, é um mamífero marinho da ordem dos cetáceos que vive em mares do mundo todo. A cabeça e mandíbula inferior estão recobertas de pequenas protuberâncias características da espécie, chamadas de tubérculos cefálicos ou dérmicos, que na realidade são folículos pilosos.       
Os machos da espécie medem de 15 a 16 metros; as fêmeas, de 16 a 17. O peso médio é de aproximadamente 40 toneladas, sendo que o maior exemplar já visto possuía 19 metros.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Baleia-jubarte
 
TEXTO 2 : Baleia jubarte, baleia corcunda ou baleia cantora?
A baleia jubarte é uma graça. Dócil, ela se diverte com saltos fora da água e acrobacias. Tanta leveza é coisa rara para quem mede até 16 metros e pesa 25 toneladas. Todo esse tamanho a torna fácil de se avistar e é presa preferida dos caçadores. Como é mansa, dá para chegar pertinho e perceber que a nadadeira dorsal é pequena. Quando ela mergulha, o dorso se curva e mais parece uma corcova, daí o apelido corcunda. As nadadeiras peitorais são o contrário: descomunais. 
Fonte: http://www.educacional.com.br/reportagens/fauna/caracteristicas.asp
 
Característica de um ambiente de leitura
Segundo Ana Teberosky, pesquisadora no campo da leitura, as crianças devem viver o acesso à leitura e escrita como uma atividade social. Desse modo, é importante destinar horários e espaços determinados ao longo da organização escolar. 
 
Nesse sentido, pensar a maneira como organizamos a rotina e o espaço para as atividades de leitura é fundamental para garantir um ambiente favorável para as diferentes aprendizagens.