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Negociação e Arbitragem

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Universidade do Estado da Bahia – UNEB
Curso de Administração Pública
Disciplina: Negociação e Arbitragem
Docente: Dilson Ferreira
Discente: Alessandro Martins Ribeiro, Dines Juliane da Silva, Jadson Gonçalves Viana, Juenilda Rodrigues da Silva e Priscila Silva Sousa Oliveira.
Polo: Itanhém - Bahia.
 RESENHA
VARGAS, H. C. A Arte da Negociação. In: Vargas, Helliana Comin; Ribeiro, Helena. (Org.). Novos Instrumentos de Gestão Ambiental Urbana. 3ed.São Paulo: Edusp, 2014, v. , p. 107-124. 
Heliana Comin Vargas, possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (1974), graduação em economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1982), mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (1986) e doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (1993). Pós-doc na Academia Internacional do Meio Ambiente em Genebra (1996). É professora Titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, departamento de projeto, junto ao grupo de disciplinas de planejamento urbano e regional, tendo atuado como chefe de departamento entre 2004 e 2008 e 2012-2014. Professora da Pós graduação do Curso de Turismo e Lazer na EACH-USP. 
Atualmente é especialista em estudos de dinâmica e economia urbanas, com foco no setor terciário e com ênfase nas atividades de comércio e serviços varejistas adentrando o campo das atividades de recreação e lazer, cultura e turismo. É coordenadora do LabCom. Laboratório de Comério e Cidade. www.labcom.fau.usp.br . Entre outras publicações, é autora dos Livros: "Novos instrumentos de Gestão Ambiental Urbana" publicado pela EDUSP, 2001/2004/2013; "Espaço Terciário: o lugar, a arquitetura e a imagem do comércio" pela editora SENAC, 2001/Manole 2018; Intervenções em Centros Urbanos. Objetivos, estratégias e resultados, pela Editora Manole, 2006/2009/2015. Arquitetura e Mercado Imobiliário pela Manole, 2014; Fundamentos de Projeto. Arquitetura e Urbanismo, pela EDUSP, 2014. Turismo, Arquitetura e Cidade, pela Manole , 2016. É coordenadora da Série Intervenções Urbanas, pela Manole. Professora credenciada para o Curso de Doutorado em Turismo PPTUR, da EACH/USP. 
Atua principalmente nos seguintes temas: comércio e cidade, desenvolvimento urbano, planos diretores, meio ambiente urbano, requalificação de áreas centrais, espaços comerciais, ruas comerciais, shopping centers, turismo urbano e turismo de compraO artigo produzido pelo IPEA, conduzido sob autoria de Cardoso Jr. realizado por meio de pesquisa de campo com questionário com perguntas semi estruturada de caráter qualitativo, de cunho sistemático aos gestores públicos de órgãos colegiados federais buscou definir o papel do Estado brasileiro frente ao histórico de sua atuação desde a década de 30 até os dias atuais e com isso enfatizar que existe uma lacuna nesse processo que necessita de planejamento e gestão e que a junção desses dois fenômenos permite criar políticas públicas de maior abrangência e a sua exatidão acerta diretamente o povo, o “coração” das mazelas sociais. 
O artigo inicialmente foi produzido como parte de uma obra, para compor um acervo bibliográfico da área ambiental da qual a autora faz parte. Contudo, devido a diminuta de páginas a serem concluídas por propositura buscou divulgar o conhecimento por capítulo de livro. A principal característica de seus textos é a dialética na escrita, busca basear num português raiz, em que os leitores reúnam em poucas linhas lidas a ideia central do texto. 
A obra “A Arte da Negociação” tem inicialmente a necessidade em relatar as fases pela qual a palavra (negociação) advinda do termo negócio foi transformada ao longo dos séculos, sendo difundida pela era medieval como base para iniciar um projeto futuro. Este, projeto nada mais seria que uma fonte de renda, onde as famílias conseguiriam se subsistir por décadas e séculos.
A negociação passou a ser na era moderna, no período da industrialização um momento de dissolução de conflitos entre dois agentes: o negociador que delega e o negociador que cria o conflito. Foi neste momento da história da humanidade que as empresas, com personalidade jurídica criaram os fatores necessários para se negociar um problema ou objeto, dos quais são: a interdependência, a condição voluntária, divergência, a negociação projeto e a negociação conflito. 
Os elementos citados acima, apresentados no texto, tem uma única e exclusiva razão, criar um ambiente favorável a tomada de decisão em que essa decisão seja equânime para os dois lados, tanto a empresa quanto o negociador. Sabendo que existe etapas para se negociar, autora busca apontar o caminho, sendo ele: a preparação do campo de negociação, sendo a fase chave para que não se chegue no momento de dialogar trazendo abordagem negativa que em nada contribuirá para o resultados final. Aqui, o intermediador deverá conhecer os ideais da empresa ou pessoa. Segundamente é a fase de negociar, apontar o fato, suas causas, seus pontos negativos e positivos e seu desfecho para ambos, apresentar os benefícios e solicitar do outro (se pessoa) ou da outra (se empresa) se os ganhos futuros está de acordo com a sua política interna de negociação.
 
Por fim, por meio do aperto de mão, finalizar a negociação, tornando público toda a conversa, registrando o que foi ocorrido em documentos oficiais, apresentando os acontecimentos relatados, preferencialmente narrados por escrito e com assinaturas de ambos os acordantes. Portanto, o ato de negociar, só é bem realizado quando todos os acordantes estão cientes da cláusulas do contrato, dos ganhos e perdas da validação do mesmo, de falhas jurídicas e físicas e ambos conhecem os parceiros a ponto de firmar um contrato, negociando um adjeto em comum. 
O manuscrito está claro, uma vez que usa a norma padrão da língua portuguesa e busca evitar silogizas que dificultem o entendimento, apresenta no seu enredo a definição do problema que foi pesquisado, explora fatos históricos e busca criar elos com a contemporaneidade.

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