Trabalho - Estágio II

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POLO OSASCO – SP
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
ALUNA: JULIANA FERNANDES DA CRUZ SAMUEL RA: 2381695707
 
 
DISCIPLINA: ESTÁGIO II
TUTOR (A): VALDICEIA NOGUEIRA DA SILVA GAMBA.
TUTOR (A) PRESENCIAL: IZABEL CRISTINA R. DE FRANÇA.
OSASCO- SP
2020
JULIANA FERNANDES DA CRUZ SAMUEL RA: 2381695707
DISCIPLINA: ESTÁGIO II
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera, para a disciplina Estágio II. 
Tutor (a): Valdiceia Nogueira Da Silva Gamba.
Tutor (a) Presencial: Izabel Cristina R. De França.
OSASCO- SP
2020
SUMÁRIO
	
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	APRESENTAÇÃO	5
3.	JUSTIFICATIVA	6
4.	FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS	7
4.1 Objetivo Geral	7
4.2 Objetivos específicos	7
5.	PUBLICO ALVO	8
6.	METAS A ATINGIR E METODOLOGIA	8
7.	CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO	8
8.	RECURSOS HUMANOS	9
9.	PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS	9
10.	AVALIAÇÃO	9
11.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	11
12.	BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA	12
1. INTRODUÇÃO
Este relatório está embasado na vivência do estágio supervisionado I, pois com esta Pandemia do Covid-19 não foi possível a realização em campo do estágio supervisionado II. 
Hoje o objetivo da Instituição é prestar serviços e executar programas e projetos socioassistenciais, de forma continuada, permanente e planejada, para pessoas com deficiência e suas famílias, conforme a Lei 8.742, de 07 de dezembro de 1993, Lei Orgânica da Assistência Social, alterada pela Lei 12.435, de 06 de julho de 2011, Lei do SUAS, e a Resolução Normativa CNAS 109, de 11 de novembro de 2009, que tipifica os serviços socioassistenciais. 
Ao realizar o estágio no Pestalozzi, foi possível verificar algumas vulnerabilidades, porém escolhi a falta de capacitação dos profissionais para a realização do meu projeto. O intuito da Associação é prestar serviços para pessoas com deficiência e suas famílias, e por mais que a maioria dos profissionais que atuam na instituição já tenham um o ensino superior, vejo que ainda existe grande dificuldade na abordagem, atendimento e relacionamento com estes indivíduos. 
Diante deste cenário, a proposta deste projeto é mudar este contexto e capacitar estes profissionais consigam prestar seu serviço de forma adequada a este público.
2. APRESENTAÇÃO
A associação Pestalozzi tem 35 anos de história e está ligada a história da Sra. Agatha Maria D. Agnelo, com formação em serviço social e muita experiência em atendimento em criança com deficiência intelectual Dona Agatha como ficou conhecida em 09 de agosto de 1982, como apoio de um grupo de senhoras do município fundou a Sociedade Pestalozzi de Osasco. Na ocasião de sua fundação, a comunidade necessitava de oficinas especializadas no atendimento de adolescentes, jovens e adultos. Por isso, a Pestalozzi de Osasco criou um Centro de Reabilitação para atender a pessoa com deficiência a partir dos 14 anos de idade. O Centro de Reabilitação funcionava, no início, em uma única sala cedida pelo presidente do grupo dos escoteiros. Logo, se tornou grande a demanda para o atendimento desta população e o governo municipal passou a auxiliar, em parte, no estabelecimento e na manutenção da Pestalozzi de Osasco. 
Em janeiro de 2004, em adequação ao novo as Sociedades Pestalozzi passaram à denominação de Associações Pestalozzi. Com a eleição da diretoria e conselhos para o biênio 2003/2005, a Associação deu início a um processo de profissionalização da sua gestão. Desde então, foi implantada uma política de mais investimentos em áreas como comunicação e marketing, captação de recursos e na formação continuada dos profissionais. Ao mesmo tempo, foram realizados esforços no sentido de ampliar a capacidade de atendimento, diversificar e melhorar a qualidade dos serviços e implantar processos de avaliação de resultados. 
Em agosto de 2007, quando completou 25 anos de atividades no município, a Pestalozzi de Osasco apresentou à comunidade um Projeto de Construção de sua futura sede e lançou a pedra fundamental em terreno localizado no Jardim Ester, cedido em regime de comodato pela Prefeitura do Município. A construção foi finalizada e, em 09 de agosto de 2011, data em que a instituição completou 29 anos, a Pestalozzi de Osasco inaugurou o Centro de Educação para o Trabalho “Ágatha Maria D. Angelo. Hoje. Portanto, a instituição possui instalações adequadas e planejadas para ofertar serviço de proteção social especial de média complexidade para pessoas com deficiência intelectual e suas famílias.
A Associação Pestalozzi de Osasco é uma entidade certificada como Entidade Beneficente de Assistência Social que, em conformidade com a Política Nacional de Assistência Social – PNAS, oferta programas, projetos e serviços de proteção social especial, de média complexidade, para pessoas com deficiência intelectual, a partir de 14 anos de idade, e suas famílias. A instituição, ainda, tem forte atuação na defesa de direitos estabelecidos para a pessoa com deficiência intelectual e no assessoramento, com projetos voltados à sensibilização de profissionais da rede pública e privada de ensino e de colaboradores de empresas, com vistas a promover a convivência com a diversidade.
3. JUSTIFICATIVA
No cenário atual, a instituição se propõe a desenvolver a autonomia, promover a convivência social e estimular a auto gestão de pessoas com deficiência intelectual. Durante todos estes anos a Pestalozzi vem sendo pioneira em desenvolver a autonomia desses jovens que muitas das vezes são desvalorizados pela sociedade e até mesmo pela família. 
A educação profissional e a inclusão no mercado de trabalho, se dá em parceria com o projeto PONTE, onde eles também disponibilizam palestras conscientizadoras, oficinas de aprendizagem e treinamentos direcionados a profissionalização destes jovens.
Ao saber um pouco mais sobre a instituição, é nítido ver que é necessário a interação constante dos profissionais com os beneficiários deste serviço. Vale ressaltar que o publico é muito grande, pois atende pessoas portadoras de diversos tipos deficiência. 
Contudo, é extremamente necessário que os profissionais que estão atuando diretamente com estas pessoas, tenham conhecimentos sobre como atender, como lidar, o que falar, caso o jovem necessite de algum tipo de ajuda, como ajudar da maneira certa. É preciso que os trabalhadores saibam como agir deste situações simples, como também em situações críticas. 
A proposta é realizar cursos de capacitação, preparando estes profissionais para atuarem de forma adequada no meio que estão inseridos, fazendo com que estes tenham um melhor preparo no momento da prestação do serviço. Como a instituição não pode parar enquanto os cursos são aplicados, o intuito é que sejam vários cursos curtos e rápidos, realizados no próprio serviço e com turmas pequenas.
No escopo dos cursos: 
· Tipos de deficiência
· Como abordar/atender as dificuldades da pessoa com deficiência 
· Como não agir com este público 
· Cuidados e necessidades para cada tipo de deficiência 
O escopo foi escolhido com base nos tópicos mais importantes com base na atuação dos profissionais. 
4. FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS 
4.1 Objetivo Geral 
O objetivo geral é realizar cursos de capacitação aos profissionais que já atuam nesta instituição. Pois, por mais que a maioria já tenha um ensino superior completo, o modo de lidar com este público é algo muito específico. 
Além da necessidade de prudência e cautela com este público, é necessário entender e aprender que cada deficiência tem necessidades diferentes e quando o profissional é inserido neste meio de atuação, é necessário que ele saiba destas informações para conseguir proporcionar um atendimento sadio a estas pessoas. 
 Os cursos são direcionados tanto para os profissionais com ensino superior, quanto aos que tem ensino de nível médio. O importante é que todos que estão neste meio e que prestam qualquer tipo de atendimento a estas pessoas com deficiência sejam devidamentequalificados.
Além dos assuntos já abortados, é importante ressaltar que estes cursos terão um diferencial, pois estes serão preparados diretamente para as pessoas em que já atuam na área. Ou seja, além do conteúdo passado, já terão a vivência em campo, facilitando assim a aprendizagem. 
4.2 Objetivos específicos
Os objetivos específicos são: 
· Capacitar e qualificar os profissionais para a entrega de um trabalho digno;
· Minimizar erros e tratamentos inadequados aos adolescentes;
· Mostrar a relevância e importância desta capacitação direcionada de como lidar com este público.
5. PUBLICO ALVO
Profissionais que já trabalhem ou tem interesse de trabalhar no Pestalozzi, e que já possuem uma formação, como Psicólogos, Assistente Sociais, Professores, como também profissionais de nível de ensino médio. 
6. METAS A ATINGIR E METODOLOGIA 
	Metas
	Descrição
	Metodologia 
	1
	Ter a porcentagem das pessoas interessadas nos cursos com base nos profissionais atuais da instituição. 
	Realizar uma pesquisa de campo, disponibilizando questionários adequados para os atuais profissionais. 
	2
	Contratar profissionais adequados para dar os cursos de capacitação. 
	Divulgar o projeto e realizar entrevistas com os profissionais que realmente se interessem. 
	3
	Inscrições. 
	Com base na pesquisa realizada sobre a porcentagem dos interessados, começar a fase de inscrições destas pessoas. 
	4
	Início dos cursos. 
	Dar início a primeira leva dos cursos. 
	5
	Melhorar o atendimento e relacionamento entre profissionais e beneficiários portadores de deficiência. 
	Realizar uma pesquisa mensalmente a partir da primeira leva de cursos, para obter informações tanto dos profissionais que trabalham na instituição, quanto dos adolescentes.
7. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 
	Etapas
	Mês 1
	Mês 2
	Mês 3
	Mês 4
	Mês 5
	Mês 6
	Mês 7
	Mês 8
	Mês 9
	Mês 10
	Mês 11
	Mês 12
	1
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	3
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	4
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	
	
	
	5
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
8. RECURSOS HUMANOS
Neste projeto, será necessário a contratação temporária dos profissionais que serão responsáveis para realização dos cursos de capacitação, como também os materiais que serão utilizados durante as aulas. 
9. PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS
Abaixo está listado os atuais parceiros deste projeto.
· Prefeitura Municipal do Osasco;
· Secretaria de Assistência Social;
· Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD);
· ISSO – Instituto Social Sotreq.
10. AVALIAÇÃO
O modo de avalição deste projeto acontecerá de duas formas, durante o processo e após o encerramento da primeira leva de cursos. 
Durante o processo de cursos iremos disponibilizar questionários perguntando se o processo de aprendizado esta adequado, se o conteúdo ensinado esta sendo absorvido, se a eles acreditam que irão utilizar o que aprenderam e se estes tem algum ponto a melhorar ou alguma observação que ache relevante ressaltar para que o processo de ensino/aprendizagem melhore. Iremos também disponibilizar 15 minutos no final de 2 aulas especificas para que os alunos falem sobre o que estão achando dos cursos. 
Já no final da primeira leva de cursos, iremos elaborar um questionário mais estruturado sobre diversos assuntos, como: nível de contudo absorvido, engajamento dos alunos, didática e linguagem dos profissionais, nota para o espaço utilizado para os cursos, aproveitamento do conteúdo ensinado na pratica profissional e se houve uma melhora no atendimento e relacionamento com o beneficiários ou não. Com o resultado desta pesquisa, saberemos avaliar todos os âmbitos deste projeto e será possível a correção do processo na segunda leva de cursos se necessário. 
É importante ressaltar que pesquisas serão realizadas com as pessoas que já terminaram os cursos, para sabermos a porcentagem de efetivação deste projeto.
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Diante do exposto, é evidente que este projeto elaborado é muito relevante, pois este alcançará o profissional em sua atuação e o beneficiário portador de deficiência, dado que terá o tratamento adequado.
Pode-se dizer que o processo de elaboração este projeto foi de enorme valia para um aluno de Serviço Social, pois auxilia este no seu senso crítico e estimula o mesmo aos desafios que sua futura profissão o aguarda. 
12. BIBLIOGRAFIA REFERENCIADA
ALBONOZ, S. O que é trabalho? Coleção primeiros passos. São Paulo: Brasiliense, 1994.
BRASIL. Direito Educacional e o Processo de Inclusão. Lumen Juris; 1ª Edição, 22 Outubro 2018.
BRASIL. Educação Inclusiva. Quem Se Responsabiliza?. Appris; 1ª Edição. 17 Outubro 2018.
IAMAMOTO, M. V. O serviço na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2012.