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TÉCNICAS E MATERIAIS EMPREGADOS NA CONSERVAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS Prof. Dr. Luis Miguel Gutiérrez Klinsky Florianópolis, 11 de Maio de 2017 DEMANDAS ATUAIS TRÁFEGO CADA VEZ MAIS PESADO LIMITAÇÃO ECONÔMICA SOLUÇÕES INOVADORAS Os escassos recursos devem ser bem aplicados, caso contrário... O retorno para a sociedade não será apreciado TÉCNICAS E MATERIAIS EMPREGADOS NA CONSERVAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS • Misturas asfálticas especiais • Revestimentos delgados • Asfaltos modificados por polímeros e borracha • Sistemas antirreflexão de trincas • Reciclagem de pavimentos asfálticos MISTURAS ASFÁLTICAS ESPECIAIS WARM MIX ASPHALT - MISTURAS ASFÁLTICAS MORNAS Classificação das misturas asfálticas em função da temperatura de produção MISTURAS ASFÁLTICAS ESPECIAIS WARM MIX ASPHALT - MISTURAS ASFÁLTICAS MORNAS São misturas produzidas e compactadas com temperaturas em torno de 30 a 40oC inferior às misturas asfálticas convencionais MISTURAS ASFÁLTICAS ESPECIAIS WARM MIX ASPHALT - MISTURAS ASFÁLTICAS MORNAS Mistura asfáltica convencional Mistura asfáltica morna MISTURAS ASFÁLTICAS ESPECIAIS WARM MIX ASPHALT - MISTURAS ASFÁLTICAS MORNAS Todos os Estados nos USA utilizam misturas asfálticas mornas de alguma forma MISTURAS ASFÁLTICAS ESPECIAIS WARM MIX ASPHALT - MISTURAS ASFÁLTICAS MORNAS EMPREGO DE ADITIVOS Como é possível conseguir a redução das temperaturas? ESPUMAR O ASFALTO 1 2 • Químicos surfactantes • Ceras orgânicas • Zeólitas • Apenas se adiciona água MISTURAS ASFÁLTICAS ESPECIAIS WARM MIX ASPHALT - MISTURAS ASFÁLTICAS MORNAS BENEFICIOS • Diminuição da emissão de gases e fumos • Redução da exposição dos trabalhadores • Possibilita o emprego de maiores quantidades de material fresado • Menor desgaste da usina de asfalto • Otimização do consumo de combustível • Maior trabalhabilidade da mistura Mistura convencional Mistura Morna MISTURAS ASFÁLTICAS ESPECIAIS WARM MIX ASPHALT - MISTURAS ASFÁLTICAS MORNAS BENEFICIOS • Redução do envelhecimento do ligante asfáltico por oxidação • Incremento da distância do transporte da mistura asfáltica • Facilita a compactação Mezcla asfáltica convencional Mezcla asfáltica morna MISTURAS ASFÁLTICAS ESPECIAIS WARM MIX ASPHALT - MISTURAS ASFÁLTICAS MORNAS PRINCIPAIS APLICAÇÕES Emprego em aeroportos norteamericanos • Qualquer asfalto, com maiores benefícios nos modificados • Qualquer mistura asfáltica, com maior vantagem naquelas de difícil compactação • Regiões frias • Regiões distantes de usinas de asfalto • Áreas urbanas • Áreas que demandam rápida liberação ao tráfego MISTURAS ASFÁLTICAS ESPECIAIS STONE MATRIX ASPHALT (SMA) • Desenvolvida na Alemanha • Granulometria descontínua MISTURAS ASFÁLTICAS ESPECIAIS STONE MATRIX ASPHALT (SMA) • Maior conteúdo de CAP • Seleção cuidadosa dos agregados • Durável – mais resistente à fadiga • Mais resistente à deformação permanente • Rolamento suave MISTURAS ASFÁLTICAS ESPECIAIS STONE MATRIX ASPHALT (SMA) • Melhora o atrito do pneu-pavimento • Melhora o escoamento da água superficial • Reduz o spray produzido pelos pneus dos carros na água da superfície • Reduz o ruído produzido pelo contato dos pneus com o pavimento MISTURAS ASFÁLTICAS ESPECIAIS STONE MATRIX ASPHALT (SMA) • Alto teor – escorrimento no transporte • Necessidade de fibras de celulose • Usinagem cuidadosa • Emprego de asfaltos modificados MISTURAS ASFÁLTICAS ESPECIAIS STONE MATRIX ASPHALT (SMA) MISTURAS ASFÁLTICAS ESPECIAIS MISTURAS ASFÁLTICAS COM FIBRAS REVESTIMENTOS DELGADOS MICROREVESTIMENTO ASFÁLTICO À FRIO – MRAF É um concreto betuminoso usinado e aplicado a frio após usinagem, distribuído por caixas mecânicas acopladas a misturadores REVESTIMENTOS DELGADOS MICROREVESTIMENTO ASFÁLTICO À FRIO – MRAF • Agregado Britado (pedrisco e pó de pedra) • Fíler (cimento Portland ou cal hidratada) • Emulsão asfáltica com polímero • Aditivo controlador de ruptura • Água COMPOSIÇÃO REVESTIMENTOS DELGADOS MICROREVESTIMENTO ASFÁLTICO À FRIO – MRAF Granulometrias possíveis Meio Urbano Rodovias de tráfego leve Rodovias de tráfego pesado REVESTIMENTOS DELGADOS MICROREVESTIMENTO ASFÁLTICO À FRIO – MRAF Permite a liberação ao tráfego no máximo em 2 horas Produto DURÁVEL A qualidade de cada um dos elementos do sistema AGREGADO (X) EMULSÃO (X) APLICAÇÃO REVESTIMENTOS DELGADOS MICROREVESTIMENTO ASFÁLTICO À FRIO – MRAF • Ensaios rotineiros para verificar a qualidade da emulsão asfáltica e dos agregados VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE DOS MATERIAIS VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE DA APLICAÇÃO • Equipe especializada • Caminhão - usina bem calibrada • Dosadores aferidos • Caixas espalhadoras reguladas REVESTIMENTOS DELGADOS MICROREVESTIMENTO ASFÁLTICO À FRIO – MRAF ASFALTOS MODIFICADOS POR POLÍMEROS Os polímeros são adicionados aos ligantes asfálticos ou CAP (cimento asfáltico de petróleo) para melhorar suas características de desempenho ASFALTOS MODIFICADOS POR POLÍMEROS • Melhorar a termo-sensibilidade (penetração e ponto de amolecimento) • Melhorar a resistência à tensões térmicas e mecânicas repetidas • Melhorar a resistência ao envelhecimento (oxidação) • Redução da susceptibilidade ao ataque de solventes de petróleo BENEFÍCIOS GERAIS ASFALTOS MODIFICADOS POR POLÍMEROS NORMATIVA NACIONAL ASFALTOS MODIFICADOS POR BORRACHA MOÍDA DE PNEUS Incorporação de borracha de pneu moída VIA SECA Como agregado na mistura asfáltica VIA ÚMIDA Como modificador do asfalto ASFALTOS MODIFICADOS POR BORRACHA MOÍDA DE PNEUS CAP Convencional CAP com Borracha • Redução da susceptibilidade térmica, com mistura mais resistente às variações de temperatura • Melhor resistência à formação de trilhas de roda • Melhor resistência à propagação de trincas • Melhor adesão aos agregados • Melhor espessura do filme asfáltico • Maior durabilidade BENEFÍCIOS GERAIS ASFALTOS MODIFICADOS POR BORRACHA MOÍDA DE PNEUS NORMATIVA NACIONAL ASFALTOS MODIFICADOS POR BORRACHA MOÍDA DE PNEUS CUIDADOS ESPECIAIS É desejável produzir em Usinas Asfálticas com misturadores modernos Ideal ter tanques verticais com agitadores em três níveis ASFALTOS MODIFICADOS POR BORRACHA MOÍDA DE PNEUS CUIDADOS ESPECIAIS ASFALTOS MODIFICADOS POR BORRACHA MOÍDA DE PNEUS CUIDADOS ESPECIAIS Agitadores ASFALTOS MODIFICADOS POR BORRACHA MOÍDA DE PNEUS Aplicação de Asfalto Borracha MORNO ASFALTOS MODIFICADOS – TENDÊNCIA MUNDIAL 1. Especificação de ligantes asfálticos 2. Dosagem de misturas asfálticas 3. Ensaios e modelos de previsão de desempenho de CAUQ • Congresso americano aprovou 150 milhões de dólares • Participaram a FHWA, AASHTO e TRB • Produziram mais de 100 equipamentos novos, ensaios e especificações SUPERPAVE SUperior PERformance PAVEments Pesquisa do SHRP (Strategic Highway Research Program) 1987 a 1993 ASFALTOS MODIFICADOS – TENDÊNCIA MUNDIAL Limitações dos ensaios convencionais Penetração Anel e Bola (ponto de amolecimento) Pavimentos construídos com ligantes asfálticos de características similares, com mesmas condições de tráfego e temperatura, apresentavam desempenho distinto ASFALTOS MODIFICADOS – TENDÊNCIA MUNDIAL Limitações dos ensaios convencionais Ductilidade – Retorno Elástico Ensaios realizados a temperaturas não representativas das atuantes nos pavimentos em serviço ASFALTOS MODIFICADOS – TENDÊNCIA MUNDIAL Como posso prever a partir de ensaios realizados a 25oC, o desempenho de um ligante asfáltico em condições de serviço??? < -10oC 20oC ∼ 30oC > 50oC Trincamento Térmico Trincamento por Fadiga Deformação Permanente ASFALTOS MODIFICADOS – TENDÊNCIA MUNDIAL Como posso avaliar esse comportamento reológico? DSR Reômetro de Cisalhamento Dinâmico • Temperaturas distintas • Taxas de carregamento variáveis ASFALTOS MODIFICADOS – TENDÊNCIA MUNDIAL DETERMINAÇÃO DO GRAU DE DESEMPENHO Mínima TemperaturaMáximaTemperatura PG 64 -22 PERFORMANCE GRADE (PG) Temperatura Alta (oC) Te m p er at u ra B ai xa ( o C ) Petróleos comuns Petróleos de elevada qualidade Necessidade de modificadores Graus PG são especificados de 6 em 6oC SISTEMAS ANTIREFLEXÃO DE TRINCAS • Tráfego elevado - fadiga • Capacidade de suporte insuficiente da estrutura global • Retração de camadas cimentadas • Variações térmicas CAUSAS POSSÍVEIS DO TRINCAMENTO A simples incorporação de novas camadas asfálticas pode não ser suficiente, já que as trincas podem ser refletidas na nova camada SISTEMAS ANTIREFLEXÃO DE TRINCAS GEOSSINTÉTICOS Posicionamento de geotêxtil em pavimento recapeado SISTEMAS ANTIREFLEXÃO DE TRINCAS GEOSSINTÉTICOS Aplicação do geossintético Aplicação da nova camada asfáltica SISTEMAS ANTIREFLEXÃO DE TRINCAS GEOGRELHAS Aplicação do geosintético Aplicação da nova camada asfáltica SISTEMAS ANTIREFLEXÃO DE TRINCAS CAMADAS INTERMEDIÁRIAS DE ALÍVIO DE TENSÕES São camadas executadas na superfície de um revestimento antigo deteriorado e sobre a qual será executado um recapeamento SAMI Stress Absorbing Membrane Interlayer SISTEMAS ANTIREFLEXÃO DE TRINCAS CAMADAS INTERMEDIÁRIAS DE ALÍVIO DE TENSÕES A SAMI atua dissipando movimentos e tensões em trincas e juntas de severidade baixa a média, devido às características de recuperação elástica do ligante asfáltico empregado • Microrevestimentos asfálticos • Tratamentos superficiais com asfalto modificado por polímero ou borracha • Misturas asfálticas com elevado teor de ligante asfáltico polimerizado SISTEMAS ANTIREFLEXÃO DE TRINCAS CAMADAS INTERMEDIÁRIAS DE ALÍVIO DE TENSÕES SISTEMAS ANTIREFLEXÃO DE TRINCAS CAMADAS INTERMEDIÁRIAS DE ALÍVIO DE TENSÕES Tratamento Superficial Duplo com Borracha SISTEMAS ANTIREFLEXÃO DE TRINCAS CAMADAS INTERMEDIÁRIAS DE ALÍVIO DE TENSÕES Tratamento Superficial Duplo com Borracha ANTES DEPOIS RECICLAGEM DE PAVIMENTOS Tendência mundial para reutilizar os resíduos das atividades de manutenção de pavimentos RECICLAGEM DE PAVIMENTOS MOTIVAÇÃO • Crise do petróleo de 1970 • Preocupação da sociedade em preservar os recursos • Dificuldade de licenciamentos ambientais para novas pedreiras RECICLAGEM DE PAVIMENTOS EM USINAIN SITU Dependendo do local, a reciclagem pode ser RECICLAGEM DE PAVIMENTOS A QUENTE A FRIO Dependendo da temperatura, a reciclagem pode ser RECICLAGEM DE PAVIMENTOS CIMENTO, EMULSÃO OU ESPUMA ASFÁLTICA CIMENTO PORTLAND OU CAL HIDRATADA Dependendo do material, pode-se ter Existe a possibilidade de utilizar um ou mais agentes estabilizadores RECICLAGEM DE PAVIMENTOS Reciclagem de pavimentos para seu emprego no próprio revestimento asfáltico MATERIAL FRESADO AGREGADOS VIRGENS Para atender determinada faixa granulométrica Destorroamento e fracionamento LIGANTE ASFÁLTICO Pode incluir agentes rejuvenescedores Para reduzir o envelhecimento do ligante do fresado ADITIVOS MORNOS OU MODIFICADORES MISTURA ASFÁLTICA Qualidade similar RECICLAGEM DE PAVIMENTOS CIMENTO CIMENTO CIMENTO EMULSÃO EMULSÃO ESPUMA ESPUMA ÁGUA ÁGUA ÁGUA ÁGUA ÁGUA MATERIAL ESTABILIZADO PARA BASE MATERIAL FRESADO Reciclagem de pavimentos para seu emprego em bases estabilizadas para reforço estrutural RECICLAGEM DE PAVIMENTOS O cimento é usado para aumentar a capacidade de suporte das bases rodoviárias RECICLAGEM COM CIMENTO Capa asfáltica deteriorada Base do pavimento deteriorado Agregado novo Cimento Portland Água RECICLAGEM DE PAVIMENTOS Distribuição do cimento e dos agregados novos sobre o pavimento deteriorado RECICLAGEM DE PAVIMENTOS Corte do pavimento atingindo a base do pavimento e homogeneização dos materiais RECICLAGEM DE PAVIMENTOS Aparência do material homogeneizado RECICLAGEM DE PAVIMENTOS Compactação final para posterior aplicação do revestimento asfáltico RECICLAGEM DE PAVIMENTOS RECICLAGEM COM MATERIAIS ASFÁLTICOS Emulsión Asfáltica Espuma de Asfalto RECICLAGEM DE PAVIMENTOS Emulsão Asfáltica RECICLAGEM DE PAVIMENTOS Espuma de Asfalto Concreto asfáltico convencional BSM Bitumen stabilized material RECICLAGEM DE PAVIMENTOS BSM Bitumen stabilized material Espuma de Asfalto RECICLAGEM DE PAVIMENTOS EN USINAIN SITU Espuma de Asfalto RECICLAGEM DE PAVIMENTOS EXPERIÊNCIA NACIONAL Espuma de Asfalto RECICLAGEM DE PAVIMENTOS Espuma de Asfalto EXPERIÊNCIA NACIONAL RECICLAGEM DE PAVIMENTOS Espuma de Asfalto EXPERIÊNCIA NACIONAL RECICLAGEM DE PAVIMENTOS Espuma de Asfalto EXPERIÊNCIA NACIONAL RECICLAGEM DE PAVIMENTOS Espuma de Asfalto EXPERIÊNCIA NACIONAL • Emprego de técnicas adequadas para cada situação • Controle de qualidade rigoroso • Capacitação dos profissionais e técnicos • Atualização das normas nacionais • Flexibilização das agências rodoviárias para incorporação das novas técnicas • Maior retorno para a o investimento da sociedade TÉCNICAS E MATERIAIS EMPREGADOS NA CONSERVAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS Prof. Dr. Luis Miguel Gutiérrez Klinsky Obrigado pela atenção!!! luisgk@outlook.com +5512-99646-2535
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