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ESTÁGIO IV - ESTUDO DE CASO AV1 - PROPOSTA DE INTERVENÇÃO (1)

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ESTUDO DE CASO – PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
	DISCIPLINA
	Estágio Supervisionado IV
	PROFESSOR(A) EXECUTOR(A)
	Camila Galindo 
Francisco Oliveira
Madson Francisco
Flávio Benites
	ENUNCIADO
	ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV – AV1
ESTUDO DE CASO / PROJETO DE INTERVENÇÃO
 A CLASSE HOSPITALAR E A DINÂMICA DO TRABALHO DO PEDAGOGO EM EQUIPE MULTIPROFISSIONAL 
Segundo o (MEC/SEESP, 2002), caracteriza-se por classe hospitalar o atendimento pedagógico-educacional que ocorre em ambientes de tratamento de saúde, seja na circunstância de internação, como tradicionalmente conhecida, seja na circunstância do atendimento hospitalar diário ou semanal ou em serviços de atenção integral à saúde mental.
A criação dessas classes hospitalares em instituições públicas, deve se dar segundo o próprio Ministério da Educação (MEC/SEESP, 2002), através da ação das Secretarias de Educação dos Estados e Municípios que quando acionadas pelos hospitais devem providenciar o imediato atendimento pedagógico hospitalar, devendo ter a sua disposição professores capacitados e provisão de recursos financeiros no sentido de garantir a oferta do devido serviço educacional seja em classe, leito, enfermaria ou mesmo em quarto de isolamento. 
O estabelecimento de classes hospitalares em hospitais se deu devido à importância reconhecida de que crianças e adolescentes hospitalizados, mesmo que por curtos períodos de tempo demandam necessidades educativas essenciais, além de que essa atividade acaba por garantir o próprio direito fundamental a educação e cidadania que é estabelecido através do processo de escolarização.
A Constituição Federal em seu Art. 214, indica que é dever do poder público conduzir o processo de universalização do atendimento escolar. Já a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, em seu Art.5 afirma que cabe ao poder público desenvolver formas alternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino, podendo este criar organizações diversas para garantir o processo de aprendizagem (como é o caso das classes hospitalares).
Oficialmente o serviço de atendimento em classe hospitalar foi instituído através da Política Nacional de Educação Especial (MEC/SEESP, 1994;1995), muito embora atualmente esse serviço não seja restrito a crianças hospitalizadas que apresentam algum tipo de deficiência, tendo sido estendido para todas as crianças, adolescentes, jovens e adultos de características biopsicossocial diversas. 
A escola é o espaço e lugar fundamental para o encontro e aprendizagem dos saberes sistematizados culturalmente. Quando este vínculo com a escola é interrompido devido a questões de saúde cabe as classes hospitalares buscarem restabelecer o acompanhamento pedagógico e educacional garantindo a continuidade do processo de aprendizagem de crianças, adolescentes, jovens e adultos matriculados na educação básica, disponibilizando a estes um currículo flexível e adaptado e sempre em parceria com a escola de origem, a equipe hospitalar e fundamentalmente com a família. 
O estudante público alvo das classes hospitalares é aquele formado por educandos crianças, adolescentes, jovens ou adultos pertencentes a educação básica cuja condição clínica ou cujas exigências de cuidado em saúde interferiram em sua permanência escolar ou na sua condição de construção do conhecimento ou, ainda, que estas condições impeçam a sua frequência escolar, de forma temporária ou permanente.
É importante compreendermos que a dinâmica de aprendizagem numa classe hospitalar é diferenciada pois deve considerar o fluxo da internação do estudante/paciente que ora pode está desenvolvendo exames médicos, laboratoriais ou mesmo realizando atividades de acompanhamento terapêutico ou ainda recebendo visitas. Desta forma, é importante que todas as atividades possam ser pensadas e planejadas pelo pedagogo com início, meio e fim no mesmo dia, isso irá garantir a conclusão das atividades sem interferência no fluxo de internação do estudante/paciente.
A efetivação da classe hospitalar pressupõe o estabelecimento de uma relação multiprofissional que deve ser construída entre o pedagogo e a equipe de profissionais do hospital. Essa equipe geralmente é formada por profissionais tais como: médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, psicólogos e assistentes sociais. Essa equipe multiprofissional deve se relacionar entre si de forma harmônica e ética buscando sempre a integração de seus saberes para o benefício do paciente/estudante atendido.
PROBLEMÁTICA:
 Compreendendo que a classe hospitalar é um espaço de aprendizagem formal que não substitui a escola, mas a auxilia no momento em que o estudante/paciente está impossibilitado de frequentá-la independente do período de tempo necessário e que este espaço é caracterizado pelo trabalho integrado e multiprofissional, como deve se estabelecer a relação entre o profissional da pedagogia com a equipe hospitalar? De que forma o pedagogo deve se comportar no sentido de disponibilizar os sabres da ciência pedagógica como instrumentos auxiliares ao completo restabelecimento biopsicossocial do estudante/paciente acompanhado na classe hospitalar? 
 A partir das informações deste estudo de caso, desenvolva uma proposta de intervenção buscando apresentar uma solução para a problemática identificada. Esta proposta deve seguir as orientações do template e deve deixar claro a atuação do/a pedagogo/a no contexto do caso em questão. 
OBS: A proposta de intervenção deve ser construída com base no template disponibilizado e deve ser apresentada em formato de um texto único/corrido, sem tópicos e em no máximo trinta linhas.
	CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO – AV1
	
· Capa, Normas ABNT e Ortografia: 1,0 (Se apresenta capa, formatação e ortografia adequada)
· Introdução: 2,0 (Se caracteriza/apresenta o espaço, identifica, analisa e discute o problema)
· Desenvolvimento (Proposta de Intervenção): 3,5 (Se apresenta uma proposta de intervenção baseada no problema identificado e fundamenta teoricamente)
· Conclusão: 2,5 (Se indica uma conclusão a partir das reflexões e práticas apresentadas)
Referências: 1,0 (Se apresenta referências normatizadas dos textos utilizados para construção da proposta)

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