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Cinesiologia e biomecânica

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Cinesiologia
e
Biomecânica
Planos e eixos
· Plano frontal (ou coronal): passa pelo corpo de lado a lado, dividindo-o entre posterior e anterior. Movimentos: adução e abdução; tornozelo: inversão e eversão; coluna: flexão lateral direita e esquerda; cintura escapular: elevação e depressão; punho: desvio radial e ulnar. Eixo: ântero-posterior.
· Plano sagital: passa pelo corpo de frente para trás, dividindo-o em direita e esquerda. Movimentos: flexão e extensão, flexão plantar e dorsiflexão. Eixo: látero-lateral.
· Plano transverso: passa horizontalmente pelo corpo, dividindo-o em superior e inferior. Movimentos: rotação. Eixo: crânio-caudal.
· Planos de ação são linhas fixas de referência, ao longo das quais o corpo se divide.
· Os eixos são pontos que atravessam o centro de uma articulação, em torno da qual uma parte gira. 
Tipos de movimentos
· Passivo: Movimento realizado inteiramente por força externa, onde não há contração muscular voluntária, dentro do alcance da ADM. São exercícios realizados pelo fisioterapeuta.
· Ativo: Movimento realizado inteiramente pelo próprio indivíduo, onde há contração muscular voluntária, dentro do alcance da ADM. O paciente realiza o movimento por conta própria, sem ajuda e com o aumento da força, podendo ou não usar resistências.
· Assistido: Movimento ativo-assistido, onde há a contração muscular que necessita de auxílio de uma força externa para completar o movimento, dentro do alcance da ADM. O paciente necessita do auxílio do fisioterapeuta para realizar o movimento inteiramente.
· Resistido: Exercício realizado de forma ativa, com uma contração mecânica ou estática, sendo resistida por uma força externa. Esta resistência pode ser feita manualmente ou mecanicamente, visando a melhora da função física. Objetivos: aumento da força, aumento da resistência à fadiga e aumento da potência.
· Pliométrico (reativo): Definido como um movimento rápido e vigoroso, ativando o ciclo alongar-encurtar para aumentar a potência muscular, onde há a passagem do trabalho muscular excêntrico para o concêntrico. Eleva a excitabilidade do sistema nervoso para melhorar a capacidade reativa do sistema neuromuscular.
· Estiramento/alongamento: Exercícios para reestabelecer a ADM normal das articulações, utilizando movimentos ativos ou passivos quando há uma perda de elasticidade dos tecidos moles da articulação.
· Coordenação: Exercícios destinados a melhorar a precisão dos movimentos musculares, adequando a utilização do movimento no momento apropriado, e com a exata quantidade de força para executar o movimento. 
Tipos de contração muscular
· Isotônica: A contração isotônica, também conhecida por contração dinâmica, é a contração muscular que provoca um movimento articular. Há alteração do comprimento do músculo sem alterar sua tensão máxima. Possui alto consumo calórico e geralmente é de rápida duração.
· Concêntrica: Ocorre quando ao realizar um movimento o músculo aproxima suas inserções, com encurtamento dos seus sarcômeros.
· Excêntrica: Ocorre quando ao realizar o movimento o músculo alonga-se, ou seja, as inserções se afastam, com aumento do comprimento dos seus sarcômeros.
· Isométrica: também conhecida por contração estática, é a contração muscular que não desencadeia movimento articular. O momento motor é igual ao momento de resistência, portanto não há movimento.
· Isocinética: é aquela em a tensão desenvolvida pelo músculo é máxima em todos os ângulos articulares durante toda a amplitude de movimento porque ela é realizada em uma velocidade constante. 
Concêntrica/excêntrica					Isocinética
 
		Isométrica
Torque
Torque é definido na biomecânica como uma força rotacional sobre uma articulação. Para se identificar a intensidade do torque é necessário multiplicarmos a distância em que a resistência (peso) encontra-se da articulação ou eixo, ou seja, qual o tamanho do braço de alavanca em centímetros + força gravitacional(9,81ms²). Um ponto importante a salientar é que o valor do torque é obtido através de newtons. Entretanto, seguidores existem dois tipos de torque, sendo eles, o torque resistivo e o torque potente ou muscular. Um ponto importante a salientar é que um agirá contra o outro.
· O que é torque resistivo?
O torque resistivo é definido como a resistência gerada contra força muscular. Para entender melhor o que é, e qual a intensidade do torque resistivo utilizaremos o exemplo do exercício de rosca direta. Neste exercício teremos novamente uma alavanca interpotente ou de terceira classe. Pois a força/potência muscular estará entre o eixo (articulação do cotovelo) e resistência peso da barra, anilhas e antebraço.
O torque resistivo será formado pela multiplicação da distância perpendicular da resistência (peso da barra e anilha) para o eixo (articulação do cotovelo) vezes o peso (Kg) dessa resistência. Dessa forma, podemos entender que quando o indivíduo está com os cotovelos totalmente estendidos a distância perpendicular entre a resistência e o eixo é mínimo. Dessa forma, o torque resistivo será mínimo. Entretanto, a partir do momento em que o indivíduo começar a flexionar os cotovelos a distância perpendicular entre a resistência e o eixo começará a aumentar. Dessa forma, o torque resistivo passará a ser maior contra a ação muscular. Ou seja, no momento em que o indivíduo começar a flexionar o cotovelo ele estará aumentando o braço de alavanca de resistência. Nesse exercício o maior braço de alavanca é produzido quando o indivíduo chega a 90° de flexão de cotovelo. Como a magnitude do torque dependerá do tamanho braço de alavanca, o maior torque nesse exercício encontra-se a 90° de flexão de cotovelo.
Porém, caso o indivíduo prossiga com a flexão dos cotovelos a distância perpendicular entre a resistência e eixo começar a diminuir, consequentemente reduzindo o braço de alavanca e com isso o torque resistivo.
· O que é torque potente ou muscular?
O torque potente ou muscular é definido com o a distância perpendicular entre o tendão de inserção de um músculo até o eixo ou articulação em movimento. Por exemplo, analisando o músculo bíceps braquial existirá uma distância entre o tendão de inserção até o eixo. Essa distância é o braço de alavanca da potencia muscular. Diante disso, podemos entender que o torque potente ou muscular é definido como a distância perpendicular entre o ponto de fixação do tendão até o eixo ou articulação.
Durante a realização do exercício de rosca direta com barra livre a intensidade do torque potente e muscular irá variar em virtude da intensidade do torque resistivo. Ou seja, por exemplo durante o ângulo de 90° de flexão de cotovelo, onde será produzido o maior braço de alavanca da resistência e consequentemente o maior torque resistivo, o torque potente muscular também irá ser o maior, para que o indivíduo lute contra a tendência de movimento de extensão dos cotovelos.
Um ponto importante a salientar é que durante a realização do exercício de rosca direta o troque potente muscular também se modificar em decorrência da variação do braço de alavanca da potência. Isto é, no graus iniciais de flexão do cotovelo o braço de alavanca da potência é pequeno, diante disso podemos entender que o torque potente ou muscular também será menor. Porém, quando o indivíduo começar a flexionar o cotovelo a distância perpendicular entre o ponto de inserção do bíceps braquial e eixo começará a aumentar. Com isso, ocorrerá um aumento do braço de alavanca da potência e consequentemente um aumento do torque potente ou muscular.
Portanto, durante o exercício de rosca direta com barra livre a uma situação interessante. Pois enquanto se aumenta o torque resistivo também ocorrerá um aumento do torque potente ou muscular em virtude das variações do braço de alavanca da resistência e potência, respectivamente.
· Como se pode aumentar a intensidade de um exercício de musculação sem aumentar o peso?
Como foi citado acima no texto utilizando o exemplo do exercício de rosca direta com barra livre, uma forma de aumentar o torquepotente/muscular e consequentemente a tensão sobre os músculos acionados é manipular os braços de alavanca da resistência e com isso o torque resistivo.
Ou seja, para aumentar a intensidade do trabalho muscular não necessariamente precisa-se elevar as quilagens de treino. Para ilustrar melhor essa situação vamos utilizar o exemplo do exercício de elevação frontal. Imaginemos que um indivíduo esteja executando esse exercício realizando a fase concêntrica (flexão do ombros) até mais ou menos um ângulo de 100 a 110° e a fase excêntrica até a barra tocar suas coxas. Entretanto, com o passar do tempo o indivíduo relata ao seu professor que o exercício está tornando-se leve, pois o mesmo consegue realize 15 repetições máximas e a orientação era pra que realizasse 12 repetições máximas. Diante disso, o professor para aumentar a intensidade do exercício, e recolar o número de repetições dentro da margem de prescrição, irá manipular a amplitude de movimento colocando o indivíduo executar o exercício entre os ângulos onde se produz os maiores braços de alavanca da resistência e consequentemente o torque resistivo.
No exercício de elevação frontal esses ângulos representam aproximadamente realizar a fase concêntrica até 90° de flexão do ombro e a fase excêntrica até aproximadamente 80 a 75° de flexão, ou seja, não “encostar” a barra nas coxas. Assim o indivíduo aumentará o torque resistivo durante o exercício e consequentemente conseguirá elevar a tensão muscular através da manipulação dos braços de alavanca.
Sistema de alavancas
Classificação das alavancas:
· Interfixa: o ponto fixo ocupa um lugar qualquer entre a força potente e a força resistente.
· Interpotente: a força potente está localizada em algum lugar entre a força resistente e o ponto fixo. 
· Interresistente: a força resistente se encontra em algum lugar entre a força potente e o ponto fixo. 
Côncavo e convexo
· Quando a superfície côncava é estacionária e a superfície convexa é móvel, acontece um deslizamento para o lado oposto ao movimento;
· Quando a superfície côncava é móvel e a convexa é estacionária, acontece um deslizamento para o mesmo lado.
Alongamentos
	É o termo geral usado para descrever qualquer manobra fisioterapêutica elaborada para aumentar a mobilidade dos tecidos moles e conseqüentemente melhorar a ADM por meio do alongamento (aumento do comprimento) de estruturas que sofreram encurtamento adaptativo e tornaram-se imóveis com o tempo (hipomóveis). Aumenta o número de sarcômeros em série.
Tipos de alongamentos:
	Dinâmico: os exercícios são realizados com movimento. É indicado para melhorar a flexibilidade necessária em uma atividade e deve ser realizado após aquecimento.
	Estático: a posição estática deve ser mantida por, aproximadamente, de 20 a 30 segundos, fazendo-se controle da respiração. À medida que a pessoa sente a musculatura reduzindo a tensão, aumenta-se o alongamento.
	
	
	Isométrico: associa alongamento com força muscular.
	Passivo: o movimento é realizado com o auxílio de força externa (outra pessoa ou aparelhos).
	
	
Mobilização articular
A mobilização articular refere-se às técnicas de terapia manual usadas para modular a dor e tratar as disfunções articulares que limitam a amplitude de movimento, abordando especificamente alterações na mecânica articular. A mecânica articular pode estar alterada em razão de dor, mecanismo de defesa muscular, derrame articular, contraturas ou aderências nas cápsulas articulares ou ligamentos de suporte, ou desalinhamento e subluxação das superfícies ósseas. Para que a mobilização articular seja usada efetivamente como tratamento, o profissional precisa conhecer e ser capaz de examinar a anatomia, a artrocinemática, a osteocinemática e os mecanismos neurofisiológicos musculoesqueléticos.
Quando se observa a mobilidade articular, os termos artrocinemática e osteocinemática devem ser diferenciados. A movimentação artrocinemática refere-se aos movimentos das superfícies articulares de rolamento, rotação, giro e deslizamento. Este é um componente necessário da movimentação osteocinemática, que se refere ao movimento do osso descrito em planos como a flexão e extensão que ocorrem no plano sagital, abdução e adução no plano coronal, entre outros. A mobilidade pode ser afetada por alterações na movimentação artrocinemática, na movimentação osteocinemática, ou em ambas.
Com a realização da mobilização articular, o movimento estimula a atividade biológica do líquido sinovial, trazendo nutrientes para a cartilagem articular avascular das superfícies articulares e para a fibrocartilagem intra-articular dos meniscos. A extensibilidade e a força tensiva dos tecidos articulares e periarticulares são mantidas com o movimento articular. Impulsos nervosos aferentes dos receptores articulares transmitem informações para o sistema nervoso central e, portanto, fornecem a percepção de posição e movimento. Os movimentos de oscilação e separação de pequena amplitude são usados para estimular os mecanorreceptores que podem inibir a transmissão de estímulos nociceptivos no nível de medula espinhal ou tronco encefálico.

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